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    Nicolas Cage vai estrelar comédia produzida pelo diretor de “Hereditário”

    31 de agosto de 2022 /

    O ator Nicolas Cage (“O Peso do Talento”) vai estrelar a comédia indie “Dream Scenario”, que será produzida pelo cineasta Ari Aster (de “Hereditário” e “Midsommar: O Mal Não Espera a Noite”). Detalhes sobre a trama ainda não foram divulgados. Sabe-se apenas que o filme será escrito e dirigido por Kristoffer Borgli (“Sick of Myself”) e o estúdio indie A24 (também de “Hereditário” e “Midsommar”) vai financiar o projeto. “Dream Scenario” ainda não tem cronograma de filmagem e nem data de estreia prevista. Nicolas Cage está envolvido em diversos projetos, entre eles “Butcher’s Crossing”, um western sobre a caça de búfalos que terá a sua première no Festival de Toronto, e “Renfield”, comédia passada no universo de “Drácula”, que chega aos cinemas americanos em 14 de abril de 2023. Ari Aster, por sua vez, está trabalhando na pós-produção do seu novo filme, “Disappointment Blvd.”, estrelado por Joaquin Phoenix (“Coringa”) e ainda sem previsão de estreia.

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    Alex Wolff teve problemas psicológicos após “Hereditário”

    29 de julho de 2021 /

    O ator Alex Wolff está de volta ao terror em “Tempo”, filme de M. Night Shyamalan que estreou nesta quinta (29/7) nos cinemas brasileiros. Mas diz que ainda não se recuperou totalmente de sua última incursão ao gênero. Em entrevista ao site Looper, o ator contou que passou a enfrentar problemas psicológicos após filmar “Hereditário”, lançado em 2018. “Esse filme causou o máximo de dano em mim que um filme poderia causar. Ele realmente me afetou. É difícil porque, como um ator, não quero soar pretensioso ou autocentrado, porque temos um trabalho privilegiado de várias maneiras. Mas esse filme, emocionalmente, foi um dos difíceis. Foi um daqueles em que realmente me esforcei para manter meu bem-estar emocional”, afirmou Wolff. De acordo com o ator, os efeitos foram desde perda de sono até “outros efeitos psicológicos” que ele preferiu não detalhar. No longa que marcou a estreia do diretor Ari Aster, Wolff interpretou Peter Graham, um jovem que acaba no centro de uma terrível e brutal tragédia familiar, refletindo a deterioração de tudo à sua volta. O elenco também contou com Toni Colette e seus gritos perturbadores. Elogiadíssimo pela crítica, “Hereditário” chegou a ser indicado ao Gotham e ao Spirit Awards, principais premiações do cinema independente dos EUA. E impulsionou a carreira do diretor, que depois fez “Midsommar”, outro sucesso que deu muito o que falar em 2019. Ari Aster atualmente desenvolver seu terceiro longa, “Disappointment Blvd.”, que será estrelado por Joaquin Phoenix (“Coringa”). Lembre abaixo o trailer perturbador de “Hereditário”.

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    Próximo filme do diretor de Hereditário e Midsommar será comédia de terror de quatro horas

    5 de junho de 2020 /

    O diretor Ari Aster adiantou detalhes de seu próximo filme durante uma transmissão ao vivo para os estudantes da universidade de Santa Barbara (EUA). Após aterrorizar espectadores com “Hereditário” e “Midsommar”, ele vai investir em um “pesadelo cômico” no seu próximo longa. A mistura de terror e comédia ainda não tem título e está em fase de roteirização. “Por enquanto, eu só sei que o filme terá mais de quatro horas, e será indicado para maiores de 17 anos”, comentou.

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    Gotham Awards premia Domando o Destino como Melhor Filme, além de Toni Collette e Ethan Hawke

    27 de novembro de 2018 /

    A primeira grande premiação americana da temporada, o Gotham Awards 2018, anunciou seus vencedores na noite de segunda-feira (26/11), em Nova York. E os resultados trouxeram muitas surpresas, a começar pelo drama “Domando o Destino”, da cineasta chinesa Chloé Zhao, eleito o Melhor Filme. O troféu, dedicado aos melhores do cinema independente, tradicionalmente abre a temporada de premiações da indústria cinematográfica americana e serve para apontar os primeiros favoritos aos prêmios mais cobiçados, entre eles o Oscar. Nos últimos anos, os vencedores do Gotham foram “Birdman” (2014), “Spotlight” (2015), “Moonlight” (2016) e “Me Chame pelo Seu Nome” (2017) – três deles também venceram o Oscar de Melhor Filme. Curiosamente, “Domando o Destino” foi lançado em 2017 e disputou o Spirits Award do ano passado – a premiação rival do Gotham – , de onde saiu sem reconhecimento, mas rendeu a contratação da sua diretora pela Marvel – Chloé Zhao vai dirigir o filme dos Eternos. O drama indie acompanha um jovem cowboy que sofre um ferimento na cabeça quase fatal e é proibido de disputar rodeios, o que o leva a uma jornada em busca de uma nova identidade e o que significa ser um homem no coração da América. Elogiadíssimo pela crítica, tem 97% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mas o público brasileiro não o verá nos cinemas. Ele -saiu direto em VOD por aqui e está disponível em várias plataformas digitais. O Gotham Awards também reservou surpresas em sua premiação de intérpretes, com a consagração de Toni Collette como Melhor Atriz pelo terror “Hereditário”. Já o Melhor Ator era o favorito, Ethan Hawke, por sua performance em “First Reformed”. “First Reformed”, inédito no Brasil, e “A Favorita”, exibido pela primeira vez no país durante a abertura da Mostra de São Paulo, eram os filmes com mais indicações. Além de premiar Hawke pelo desempenho como um padre que perdeu a fé, “First Reformed” também deu ao veterano cineasta Paul Schrader o troféu de Melhor Roteiro. Já “A Favorita” ficou um troféu especial, em reconhecimento à interpretação de suas três atrizes principais, Emma Stone, Rachel Weisz e Olivia Colman. Entre os trabalhos de estreantes, o grande destaque acabou sendo “Oitava Série”, que venceu os prêmios de Revelação do ano, nas categorias de Direção (Bo Burnham) e Atuação (Elsie Fisher). As demais categorias destacaram o documentário “Won’t You Be My Neighbor?”, sobre o célebre apresentador infantil Fred Rogers, e “Killing Eve” como a Melhor Série que estreou este ano. Confira abaixo a lista completa dos premiados. Melhor Filme “Domando o Destino” Melhor Documentário “Won’t You Be My Neighbor?” Melhor Ator Ethan Hawke, por “First Reformed” Melhor Atriz Toni Collette, por “Hereditário” Ator/Atriz Revelação Elsie Fisher, por “Oitava Série” Diretor Revelação Bo Burnham, por “Oitava Série” Melhor Roteiro “First Reformed”, de Paul Schrader Melhor Série Estreante “Killing Eve” (BBC America) Prêmio Especial de Melhor Elenco Olivia Colman, Emma Stone e Rachel Weisz, por “A Favorita”.

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    Hereditário é um dos grandes filmes de terror deste século

    29 de junho de 2018 /

    O cineasta estreante Ari Aster inicia “Hereditário” como um filme sobre luto, sobre como qualquer família jamais será a mesma após a morte de um ente querido. Com esse clima de dor no ar, ele adiciona mais um tema na trama: como herdamos os demônios de nossos pais e não conseguimos fugir disso. Mas o que parece um drama, aos poucos revela suas entranhas de filme de terror. Toda a primeira metade de “Hereditário” trata esse horror de forma metafórica, abordando cada ponto que despedaça uma família após o falecimento de sua matriarca (fato explicado no primeiro frame na forma de obituário), incluindo uma tragédia, que é a melhor cena do filme, e que você jamais esquecerá. A linha tênue entre os gêneros faz com que ambos se complementem e é muito bem conduzida pelo jovem diretor, de apenas 31 anos. Ele aposta 100% no talento de Toni Collette como Annie, que entrega provavelmente sua melhor performance desde “O Sexto Sentido”. Aliás, pode-se até fazer um paralelo entre os dois filmes, imaginando Collette como a mesma mãe quase duas décadas após o longa que tirou da obscuridade o cineasta M. Night Shyamalan. Há uma cena especialmente dramática durante um jantar, em que a protagonista desabafa contra o filho adolescente, Peter (Alex Wolff), que é mais assustadora que qualquer cena de horror do filme e serve muito bem para ilustrar qualquer indicação de Collette a prêmios de Melhor Atriz. Ela só é menos assustadora que a cena trágica já mencionada, mas a atriz se converte num terror em forma de mulher nesse momento. Vale esmiuçar a tal cena trágica, ainda que sem revelar muito, para destacar sua construção. Há uma morte inesperada. Ari Aster corta o violento fragmento de segundo e foca imediatamente no rosto de Alex Wolff, que reage com espanto ao mesmo tempo em que a ficha insiste em não cair. A câmera não sai de seu rosto nem mesmo quando a personagem vivida por Collette encontra o corpo e grita com todo o horror do mundo nas costas. Tudo isso ocorre num ambiente escuro e, de repente, Aster corta sem dó para a luz do dia com a câmera grudada numa parte do corpo que jamais imaginamos que seria mostrada. É horrível (no bom sentido) e um exemplo perfeito de como o explícito pode tomar conta do filme após uma antecipação muito bem construída pelo implícito. Sinal de surgimento de um novo grande diretor. Aster ainda reafirma que veio para ficar com outras transições impecáveis. Há uma cena elegante em que o rosto da filha mais nova, Charlie (a incrível Milly Shapiro, com seu tique clássico desde já), é substituído pela face da mãe quando uma luz estoura na tela. Também há outra parte em que Peter está sentado na cama e, num piscar de olhos, Aster corta a situação para o rapaz sentado na cadeira da sala de aula. Perspectiva é mais uma parte do show. Por exemplo, o detalhe da maquete da casa onde se passa 90% do filme, que faz alusão a uma força externa que manipula quem está lá dentro. Enquadramentos geniais também, como a cena em que Peter acorda no meio da madrugada e fica sentado em sua cama. Do lado de cá da tela, nossos olhos se esforçam para identificar um vulto ao fundo e, quando confirmamos que realmente algo está ali, a reação é de gelar a alma. Não se pode esquecer que nada disso seria ressaltado se Aster não dominasse a habilidade de contar bem uma história. Sucesso que passa pelo espectador disposto a embarcar numa viagem sem volta rumo ao inferno, pois uma vez que o diretor admite o sobrenatural na trama, ele pede para que a lógica seja desligada na hora em que tentamos ligar os pontos da trama. Claro que podemos entender o sobrenatural como o clímax sem esperança para a inevitável desestruturação de uma família traumatizada. Mas não ignore o que seus olhos finalmente estão vendo: as pistas estão todas em seus devidos lugares e ajuda muito fazer uma segunda sessão de “Hereditário”, um terror que se inspira mais no medo do desconhecido do que nos sustos fáceis. Por isso mesmo, jamais será um filme popular, mas tem tudo para figurar entre os grandes do gênero neste século, como um sucessor direto de clássicos como “O Bebê de Rosemary”, “O Exorcista”, “A Profecia” e “O Iluminado”.

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    Jurassic World estreia com US$ 150 milhões nos EUA e vira 3ª maior bilheteria mundial de 2018

    24 de junho de 2018 /

    Única estreia ampla da América do Norte, “Jurassic World: Reino Ameaçado” abriu em 1º lugar nas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá, com uma arrecadação de blockbuster: US$ 150m (milhões). Como a estratégia da Universal foi priorizar o lançamento internacional, o filme chegou ao mercado doméstico com sucesso consolidado no exterior, após faturar US$ 561m em duas semanas. Assim, somado ao impacto norte-americano, a continuação de “Jurassic World” já contabiliza US$ 711,5m nos cinemas de todo o mundo. E, com isso, virou a 3ª maior bilheteria mundial de 2018, ultrapassando “Deadpool 2”, que atingiu os US$ 700 milhões neste fim de semana. À sua frente, estão apenas mais dois filmes de super-heróis: “Pantera Negra” (USS 1,3b) e “Vingadores: Guerra Infinita” (US$ 2b). Entretanto, apesar do desempenho grandioso, o novo “Jurassic World” não superou seu antecessor, que abriu com US$ 208,8m na América do Norte. Nem conseguiu agradar à crítica, sendo considerado medíocre, com 50% de aprovação no site Rotten Tomatoes – contra 71% do primeiro filme. Leia a crítica da Pipoca Moderna aqui. Em sua segunda semana em cartaz, “Os Incríveis 2” caiu para o 2º lugar, mas manteve uma boa procura, conquistando US$ 80 milhões, após quebrar o recorde de melhor estreia de um filme de animação. Ao longo de 10 dias, a produção da Pixar somou US$ 350,3m nos Estados Unidos e Canadá e já superou a bilheteria total do original, que fez US$ 261,4m no mercado doméstico em 2004. O 3º lugar ficou com “Oito Mulheres e Um Segredo”, com US$ 11,6 milhões, valor que o levou a ultrapassar a barreira dos US$ 100 milhões na América do Norte. Confira abaixo os rendimentos dos demais filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique nos títulos para ler sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Jurassic World: Reino Ameaçado Fim de semana: US$ 150m Total EUA e Canadá: US$ 150m Total Mundo: US$ 711,5m 2. Os Incríveis 2 Fim de semana: US$ 80,9m Total EUA e Canadá: US$ 350,3m Total Mundo: US$ 485m 3. Oito Mulheres e um Segredo Fim de semana: US$ 11,6m Total EUA e Canadá: 100,3m Total Mundo: 170,9m 4. Te Peguei! Fim de semana: US$ 8,2m Total EUA e Canadá: US$ 30,3m Total Mundo: US$ 31,8m 5. Deadpool 2 Fim de semana: US$ 5,2m Total EUA e Canadá: US$ 304,1m Total Mundo: US$ 707,1m 6. Han Solo: Uma História Star Wars Fim de semana: US$ 4m Total EUA e Canadá: US$ 202,1m Total Mundo: US$ 353,4m 7. Hereditário Fim de semana: US$ 3,8m Total EUA e Canadá: US$ 35m Total Mundo: US$ 48,2m 8. Superfly Fim de semana: US$ 3,3m Total EUA e Canadá: US$ 15,2m Total Mundo: US$ 15,2m 9. Vingadores: Guerra Infinita Fim de semana: US$ 2,4m Total EUA e Canadá: US$ 669,4m Total Mundo: US$ 2b 10. Won’t You Be My Neighbor? Fim de semana: US$ 1,8m Total EUA e Canadá: US$ 4,1m Total Mundo: US$ 4,1m

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    Com destaque para Hereditário, filmes da semana dão o que falar

    21 de junho de 2018 /

    Com “Jurassic World: Reino Ameaçado” repetindo sua “estreia” nesta quinta (21/6) nas mesmas 1,5 mil salas da semana passada, os lançamentos inéditos ficaram com um circuito bem mais restrito. São seis filmes e praticamente todos dão o que falar. O mais divisivo é o terror “Hereditário”, que rachou público e crítica da mesma forma que “Mãe!” no ano passado. O longa tem 90% de aprovação dos críticos relacionados pelo Rotten Tomatoes, mas apenas 56% na votação do público. A pesquisa do CinemaScore, que avalia opiniões de espectadores após as sessões, resultou numa nota D+, muito baixa, especialmente quando se leva em conta que o público costuma gostar de quase tudo. Para contrastar ainda mais, foi o filme mais elogiado do Festival de Sundance 2018, e na época atingiu impressionantes 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, num impacto comparado ao de outro longa que eletrificou o festival no passado: “A Bruxa” (2013). A reação extrema se deve à presença de cenas muito perturbadoras e gritos extremamente incômodos de Toni Collette (“xXx: Reativado”), além de um final daqueles que rendem múltiplas interpretações e discussões, a ponto de gerar uma profusão de artigos que tentam explicá-lo. Escrito e dirigido pelo estreante em longa-metragens Ari Aster, o filme aborda a história de uma família que, após perder sua matriarca, começa a descobrir segredos inquietantes sobre sua origem. E quanto mais eles descobrem, mais tentam fugir do destino sinistro que podem ter herdado. “O Amante Duplo”, novo trabalho do diretor francês François Ozon (“Uma Nova Amiga”), evoca os suspenses eróticos do final do século passado, com muita nudez e cenas de tensão. A trama reflete a manipulação sofrida pela jovem e bela Marine Vacth (de “Jovem e Bela”) como uma mulher frágil que se apaixona por seu psicanalista, vivido por Jérémie Renier (“Potiche”). Mas ela não demora a perceber que o seu amante está escondendo parte de sua identidade. Comparado às melhores obras de Brian de Palma e David Cronenberg, o filme teve sua avant-premiére mundial no Festival de Cannes do ano passado e ficou com 71% de aprovação no Rotten Tomatoes. Ainda melhor, o drama britânico “Disobedience” narra uma história de amor proibido entre Rachel Weisz (“A Luz Entre Oceanos”) e Rachel McAdams (“Doutor Estranho”), com direção do premiado chileno Sebastián Lélio (do filme vencedor do Oscar “Uma Mulher Fantástica”). Na história, adaptada do romance homônimo da escritora Naomi Alderman, Weisz vive a ovelha negra da família, que volta a encontrar seus parentes judeus ortodoxos depois de muitos anos, no enterro do pai, o rabino da comunidade, chocando sensibilidades ao decidir reviver o que a levou a sair de casa: seu amor reprimido pela melhor amiga (McAdams), que agora é casada com seu primo profundamente religioso (Alessandro Nivola, de “Ginger & Rosa”). Além de dirigir, Lélio trabalhou no roteiro com a inglesa Rebecca Lenkiewicz (do premiado drama polonês “Ida”), e o resultado tem 84% no Rotten Tomatoes. Outro longa que a crítica amou, mas não agrada tanto ao público, “Rei” tem 100% no Rotten Tomatoes. Dirigido pelo também chileno Niles Atallah (“Lucia”), parte de uma trama típica de épico histórico, sobre um aventureiro francês que se declarou rei da Patagônia. Mas sua abordagem é extremamente experimental, valorizando o baixo orçamento com imagens delirantes, de dar orgulho em outro mestre chileno, o surrealista psicodélico Alejandro Jodorowsky. O resultado é a opção mais cinéfila da semana. Dois dramas brasileiros também se destacam na programação. O cineasta Heitor Dhalia (“Serra Pelada”) dirige “Tungstênio”, adaptação da graphic novel de Marcello Quintanilha, premiada no festival francês de quadrinhos de Angoulême (o Cannes dos quadrinhos), que tem roteiro de uma dupla de peso, Marçal Aquino (“Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”) e Fernando Bonassi (“Carandiru”). A trama é centrada nos conflitos de quatro personagens tipicamente brasileiros que se cruzam. São eles um policial movido por instintos, sua mulher, que está decidida a se separar, um traficante, cujo principal interesse é apenas sobreviver, e um ex-sargento do exército saudoso da vida no quartel. Para completar, o que acaba movendo os protagonistas é um crime ambiental. E Caio Sóh (“Por Trás do Céu”) assina “Canastra Suja”, um retrato de família mergulhada na violência e sordidez, estrelado por Marco Ricca (“Chatô, o Rei do Brasil”) e Adriana Esteves (“Real Beleza”). Confira abaixo mais detalhes de todos os filmes, com sinopses oficiais e trailers. Hereditário | EUA | Terror Após a morte da reclusa avó, a família Graham começa a desvendar algumas coisas. Mesmo após a partida da matriarca, ela permanece como se fosse um sombra sobre a família, especialmente sobre a solitária neta adolescente, Charlie, por quem ela sempre manteve uma fascinação não usual. Com um crescente terror tomando conta da casa, a família explora lugares mais escuros para escapar do infeliz destino que herdaram. O Amante Duplo | França | Suspense Chloé (Marina Vacht) é uma mulher reprimida sexualmente que, constantemente, sente dores na altura do estômago. Acreditando que seu problema seja psicológico, ela busca a ajuda de Paul (Jérémie Renier), um psicólogo. Só que, com o andar as sessões de terapia, eles acabam se apaixonando. Diante da situação, Paul encerra a terapia e indica uma colega para tratá-la. Chloé, no entanto, decide ir a outro profissional, o irmão gêmeo de Paul, que ela nunca tinha ouvido falar até então. Desobediência | Reino Unido, EUA | Drama A fotógrafa Ronit (Rachel Weisz) retorna para a cidade natal pela primeira vez em muitos anos em virtude da morte do pai, um respeitado rabino. Seu afastamento foi bastante abrupto e o reaparecimento é visto com desconfiança na comunidade, mas ela acaba acolhida por um amigo de infância (Alessandro Nivola), para sua surpresa atualmente casado sua paixão de juventude, Esti (Rachel McAdams). Tungstênio | Brasil | Drama Quando pessoas começam a utilizar explosivos para pescar na orla de Salvador, na Bahia, um sargento do exército aposentado, um policial e sua esposa e um traficante vão se unir e farão de tudo para acabar com esse crime ambiental. Canastra Suja | Brasil | Drama Batista (Marco Ricca) e Maria (Adriana Esteves) formam um casal que, aparentemente, é muito feliz em seu casamento. No entanto, a verdade é que as aparências enganam e muito. Batista, um alcoólatra inveterado, e Maria, que tem um caso com o namorado de sua filha mais velha, Emília (Bianca Bin), representam uma família que está à beira das ruínas. Rei | Chile | Drama Antoine de Tounens (Rodrigo Lisboa) foi um aventureiro francês corajoso, que decidiu viajar pelo continente sul-americano em 1860 e fundar sua própria monarquia. Com o aval dos índios do sul do Chile, criou o Reino da Araucania e da Patagônia, declarando-se rei do local. Mas o governo chileno decide tomar as devidas providências para impedir o reinado deste estrangeiro em suas terras. Baseado numa história real.

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    Os Incríveis 2 quebra recordes com estreia de US$ 180 milhões na América do Norte

    17 de junho de 2018 /

    “Os Incríveis 2” estreou quebrando todos os recordes de lançamentos de animação na América do Norte. Com a arrecadação de US$ 180m (milhões) no seu primeiro fim de semana, deixou muito para trás a marca do antigo campeão da categoria, “Procurando Dolly”, outro desenho da Disney-Pixar, que faturou 135m em 2016. A bilheteria foi tão impressionante, acima de todas as previsões, que superou até estreias badaladas de uma outra categoria em que a produção se enquadra: a dos filmes de super-heróis. A continuação de “Os Incríveis” deixou para trás a abertura de blockbusters da Marvel como “Homem de Ferro 3”, “Guardiões da Galáxia 2” e “Capitão América: Guerra Civil”. Para se ter noção, a estreia deste fim de semana só perde para quatro filmes de super-heróis: os três “Vingadores” e “Pantera Negra”. Considerando todos os filmes já lançados nos Estados Unidos e Canadá, o desempenho se posiciona como o 8º maior lançamento de todos os tempos. O público adorou e deu nota máxima, A+, no CinemaScore, a pesquisa de satisfação feita após as projeções de estreia nos Estados Unidos, e a exaltação foi acompanhada pela crítica norte-americana, que aplaudiu de pé, com 94% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A animação ainda faturou US$ 51,5m no mercado internacional, para atingir um total mundial de US$ 231,5m. Com lançamento em 25 países, incluindo México, Austrália e Rússia, registrou as melhores aberturas da história da Pixar em cada um deles. A estreia no Brasil, porém, só vai acontecer na próxima semana, no dia 28 de junho. Com o desempenho do arrasa-quarteirões, os demais lançamentos da semana quase não causaram impacto nas bilheterias. A comédia “Te Peguei!” (Tag), com Jeremy Renner e Jon Hamm, abriu em 3º lugar com 8% do que fez “Os Incríveis 2”. E ainda foi considerado medíocre pela crítica, com 56% no Rotten Tomatoes. Pior ainda se deu o remake de “Superfly”. A nova versão do clássico da blaxploitation dos anos 1970 fez apenas US$ 6,3m para estrear em 7º lugar. E também foi taxado de medíocre pela crítica, com 54% de aprovação. Para completar, é preciso enaltecer a façanha de “Gotti”, que fez história em seu lançamento limitado em 500 salas. Não pelos 1,6m arrecadados (12º lugar), mas pela unanimidade com que foi rejeitado pela crítica, com 0% de aprovação. O longa mafioso estrelado por John Travolta, ao lado de sua mulher e sua filha, já é franco favorito ao Framboesa de Ouro como pior filme do ano. Entre os filmes que já estavam em cartaz, saiba mais sobre o marco atingido por “Vingadores: Guerra Infinita” no próximo post. Enquanto isso, confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique nos títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Os Incríveis 2 Fim de semana: US$ 180m Total EUA e Canadá: US$ 180m Total Mundo: US$ 231,5m 2. Oito Mulheres e um Segredo Fim de semana: US$ 19,5m Total EUA e Canadá: US$ 79,1m Total Mundo: US$ 116,2m 3. Te Peguei! Fim de semana: US$ 14,6m Total EUA e Canadá: 14,6m Total Mundo: 16m 4. Han Solo: Uma História Star Wars Fim de semana: US$ 9m Total EUA e Canadá: US$ 192,8m Total Mundo: US$ 339,5m 5. Deadpool 2 Fim de semana: US$ 8,8m Total EUA e Canadá: US$ 294,6m Total Mundo: US$ 689,5m 6. Hereditário Fim de semana: US$ 7m Total EUA e Canadá: US$ 27,1m Total Mundo: US$ 27,1m 7. Superfly Fim de semana: US$ 6,3m Total EUA e Canadá: US$ 8,4m Total Mundo: US$ 8,4m 8. Vingadores: Guerra Infinita Fim de semana: US$ 5,2m Total EUA e Canadá: US$ 664,1m Total Mundo: US$ 2b 9. Vidas à Deriva Fim de semana: US$ 2,1m Total EUA e Canadá: US$ 26,8m Total Mundo: US$ 28,3m 10. Do Jeito que Elas Querem Fim de semana: US$ 1,8m Total EUA e Canadá: US$ 62m Total Mundo: US$ 62m

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    Oito Mulheres e um Segredo bate recorde da franquia nas bilheterias da América do Norte

    10 de junho de 2018 /

    A união das mulheres fez a verdadeira Força nas bilheterias do fim de semana na América do Norte. “Oito Mulheres e um Segredo” abriu em 1º lugar nos Estados Unidos e Canadá com uma arrecadação de US$ 41,5m (milhões), segundo estimativa do mercado, jogando para 2º lugar “Han Solo: Uma História Star Wars” em sua terceira semana em cartaz. A Disney esperava que o filme “Solo” segurasse o topo até a estreia de “Os Incríveis 2”, mas não deu. A reunião de estrelas como Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway e Rihanna se provou um atrativo muito maior que a exibição de uma “História Star Wars” que até os fãs conheciam de cor antes mesmo de entrar nos cinemas. Mas “Oito Mulheres e um Segredo” saiu-se muito melhor que o esperado por seu próprio estúdio. A produção da Warner abriu com a maior bilheteria da franquia, inaugurada com “Onze Homens e um Segredo” em 2001. O novo lançamento é o quarto filme passado no mesmo universo, mas o primeiro estrelado apenas por mulheres. E deixou para trás, em sua largada, os três longas que reuniam astros como George Clooney, Brad Pitt e Matt Damon, todos com faturamento de estreia entre US$ 36 e 39m. O filme não deve se manter na liderança na disputa com “Os Incríveis 2” na próxima semana, mas deve continuar entre os mais vistos, já que foi bem aceito por crítica e público, com avaliação de 67% no Rotten Tomatoes e B+ no CinemaScore. O Top 5 ainda inclui “Deadpool 2”, consolidado como a terceira maior bilheteria tanto da semana quanto do ano, e “Vingadores: Guerra Infinita”, que avançou mais alguns passos em seu inexorável avanço rumo aos US$ 2 bilhões de arrecadação. Agora, faltam menos de US$ 2m, o que já deve ter feito a Disney encomendar fogos de artifício para comemorar nos próximos dias. Entre os dois filmes, aparece o paradoxo da semana, o terror “Hereditário”, que abriu em 4º lugar com modestos US$ 13m. Lançado com estardalhaço após construir fama de assustador no Festival de Sundance deste ano e arrancar 93% de aprovação da crítica, a obra não agradou ao público. “Hereditário” foi rejeitado com nota D+ (que não significa “demais”, mas o contrário). Sem ser uma reação tão extrema quanto a despertada por “Mãe” (nota F) no ano passado, ainda assim chama atenção, diante da tendência de avaliação positiva do público até para coisas chamadas “Transformers”. E isto deve dificultar a permanência do longa no ranking. A estreia no Brasil está marcada para 21 de junho. Terceira e última estreia ampla do fim de semana na América do Norte, “Hotel Artemis” decepcionou ao fazer apenas US$ 3,1m em 8º lugar. Mas público e crítica concordaram que o longa estrelado por Jodi Foster entrega exatamente aquilo que os trailers prometiam: uma sci-fi medíocre de tiroteios genéricos, com 55% de aprovação no Rotten Tomatoes e C+ no CinemaScore. Uma cotação de lançamento típico de sci-fi de ação da Netflix – que, por sinal, não deve mesmo chegar aos cinemas do Brasil. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique nos títulos para saber mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Oito Mulheres e um Segredo Fim de semana: US$ 41,5m Total EUA e Canadá: US$ 41,5m Total Mundo: US$ 53,7m 2. Han Solo: Uma História Star Wars Fim de semana: US$ 15,1m Total EUA e Canadá: US$ 176,1m Total Mundo: US$ 312,2m 3. Deadpool 2 Fim de semana: US$ 13,6m Total EUA e Canadá: 278,6m Total Mundo: 655,2m 4. Hereditário Fim de semana: US$ 13m Total EUA e Canadá: US$ 13m Total Mundo: US$ 13m 5. Vingadores: Guerra Infinita Fim de semana: US$ 6,8m Total EUA e Canadá: US$ 654,7m Total Mundo: US$ 1,9b 6. Vidas à Deriva Fim de semana: US$ 5m Total EUA e Canadá: US$ 21,7m Total Mundo: US$ 22,5m 7. Do Jeito que Elas Querem Fim de semana: US$ 4,2m Total EUA e Canadá: US$ 50,2m Total Mundo: US$ 58,9m 8. Hotel Artemis Fim de semana: US$ 3,1m Total EUA e Canadá: US$ 3,1m Total Mundo: US$ 3,1m 9. Upgrade Fim de semana: US$ 2,2m Total EUA e Canadá: US$ 9,2m Total Mundo: US$ 9,2m 10. Alma da Festa Fim de semana: US$ 2,1m Total EUA e Canadá: US$ 50,2m Total Mundo: US$ 58,9m

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    Hereditário: Terror mais elogiado do Festival de Sundance ganha trailer legendado

    11 de abril de 2018 /

    A Diamond Films divulgou a versão legendada do trailer de “Hereditário” (Hereditary), o terror mais elogiado do Festival de Sundance 2018, com impressionantes 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A prévia também é impressionante, em sua capacidade de gerar cenas perturbadoras. Entre as imagens de rituais, enterros e casa de bonecas macabra, sobram elogios da crítica, como uma ousada comparação da Time Out New York, que chama o filme de “‘O Exorcista’ da atual geração”. Aumentando a expectativa, o jornal USA Today o classificou como o “filme de terror mais insano em anos”. O filme é escrito e dirigido pelo estreante em longa-metragens Ari Aster, e seu impacto tem sido comparado a outro longa que eletrificou Sundance: “A Bruxa” (2013). Aquele também foi um terror de diretor iniciante, que acompanhava uma família amaldiçoada. A maior diferença é que “Hereditary” se passa nos dias atuais. A trama aborda a história de uma família que, após perder sua matriarca, começa a descobrir segredos inquietantes sobre sua origem. E quanto mais eles descobrem, mais tentam fugir do destino sinistro que podem ter herdado. Também foi divulgado um novo pôster americano, que reúne o elenco, formado por Toni Collette (“xXx: Reativado”), Gabriel Byrne (“Mais Forte que Bombas”), Alex Wolff (“O Dia do Atentado”) e a menina Milly Shapiro (a “Matilda” da Broadway, em sua estreia no cinema). A atriz Ann Dowd (série “The Handmaid’s Tale”) também participa da produção. A estreia está marcada para 21 de junho no Brasil, duas semanas após o lançamento nos Estados Unidos.

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