Peter Mayhew (1944 – 2019)
O ator britânico Peter Mayhew, que ficou conhecido por interpretar Chewbacca nos filmes de “Star Wars”, morreu na terça-feira (30/4) aos 74 anos. Segundo publicação em sua conta no Twitter, ele estava em sua casa no Texas, nos Estados Unidos, acompanhado pela família. Mayhew vinha enfrentando problemas de saúde e chegou a passar por uma cirurgia na espinha em julho passado para aumentar sua mobilidade. O ator foi descoberto enquanto trabalhava como atendente de um hospital em Londres. Ao chamar atenção do produtor Charles H. Schneer por seus 2,18 metros de altura, ele fez uma participação sem crédito no filme “Sinbad e o Olho do Tigre” (1977), sua primeira aparição no cinema. Seu trabalho seguinte como ator foi justamente no primeiro “Star Wars”, quando o filme de George Lucas ainda se chamava “Guerra nas Estrelas”, em 1977. Mesmo aparecendo apenas sob a aparência peluda de Chewbacca, um wookie (raça alienígena inventada por Lucas), ele roubou cenas do então galã Harrison Ford, ao acompanhar o personagem do ator, o contrabandista Han Solo, em suas aventuras a bordo da nave Millennium Falcon. Mayhew repetiu a atuação nos outros dois filmes da trilogia original, “O Império Contra-Ataca” (1980) e “O Retorno de Jedi” (1983), e voltou no final da segunda trilogia, “A Vingança dos Sith” (2003). A partir daí, continuou dublando Chewie, como o personagem é carinhosamente chamado, em videogames e séries animadas, até se despedir durante as filmagens de “Star Wars: O Despertar da Força” (2016), quando compartilhou o papel com seu sucessor, o dublê Joonas Suotamo. “Ele lutou contra a sua condição em uma cadeira de rodas para ficar em pé e interpretar Chewbacca mais uma vez em ‘Star Wars: O Despertar da Força'”, diz o comunicado da família, sobre sua última atuação como o personagem.
Evento Star Wars in Concert vai acontecer no Brasil pela primeira vez
O “Star Wars in Concert” ganhará uma versão brasileira pela primeira vez. O evento exibe o famoso filme de George Lucas, lançado nos cinemas como “Guerra nas Estrelas” em 1977 (e rebatizado “Star Wars: Uma Nova Esperança” em 1981), com a presença de uma orquestra sinfônica ao vivo. A apresentação acontecerá no mês de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em SP, a exibição está marcada para o dia 20, no Allianz Parque, com preços que variam de R$ 125 a R$ 460. No Rio, ela será no dia 27, na Jeunesse Arena, com valores entre R$ 120 e R$ 420. Os ingressos podem ser comprados pelos sites Ingresso Rápido e Guichê Web. O detalhe é que as orquestras responsáveis por executar a icônica trilha de John Williams são brasileira. A trilha paulista será fornecida pela Orquestra Sinfônica Villa Lobos, formada por músicos da OSESP (Orquestra Sinfônica de São Paulo) e OSMSP (Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo). Já no Rio, o concerto será realizado pela OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira). Ambas as apresentações serão regidas pelo maestro brasileiro Thiago Tibério, que rege apresentações dos filmes da Disney em todo o mundo.
Shane Rimmer (1929 – 2019)
O ator e dublador Shane Rimmer, que deu voz ao piloto Scott Tracy na série de marionetes “Thunderbirds”, morreu em sua casa na madrugada desta sexta (29/3). Ele tinha 89 anos. Canadense, nascido em Toronto em 1929, Rimmer se mudou para o Reino Unido na década de 1950, onde trabalhou em várias séries (incluindo “Doctor Who”) e iniciou uma carreira repleta de figurações no cinema, iniciada pelo clássico “Dr. Fantástico” (1964), de Stanley Kubrick, e com direito a três filmes de 007 nos anos 1970 – “007 – Os Diamantes São Eternos” (1971), “Com 007 Viva e Deixe Morrer” (1973) e “007: O Espião que me Amava” (1977), sempre como personagens diferentes. Rimmer também tinha uma relação afetiva com as adaptações da DC Comics. Após aparecer nos três primeiros filmes de “Superman” estrelados por Christopher Reeve, ainda figurou em “Batman Begins” (2005). Sua ficha no IMDb cita 165 créditos, incluindo “Guerra nas Estrelas” (1977) e o vencedor do Oscar “Gandhi” (1982), mas a maioria de seus papéis de cinema foi tão pequena que nem sequer tinha nome – em vez disso, eram identificados como o “técnico mais velho”, o “treinador”, o “coronel”, o “comentarista”. Seu trabalho mais consistente se deu nas séries do produtor Gerry Anderson. Além de dar voz ao líder da tripulação dos Thunderbirds entre 1964 e 1966, ele também dublou personagens de outras duas atrações famosas de bonecos, “Capitão Escarlate” (1967-68) e “Joe 90” (1968-69). Para completar, apareceu em carne e osso nas séries live-action de ficção científica do produtor, “Projeto UFO” (1970-71) e “Espaço: 1999” (1975–1977). Um de seus últimos trabalhos foi uma minissérie em que voltou a dublar o líder dos Thunderbirds. Foram três episódios lançados em 2015. Entretanto, quando a série original foi refeita no mesmo ano, os novos produtores não o chamaram de volta, encerrando sua longa ligação com o legado de Gerry Anderson (1929–2012).
Ronnie Taylor (1924 – 2018)
Morreu Ronnie Taylor, veterano diretor de fotografia britânico que venceu o Oscar por “Gandhi” (1982). Ele tinha 93 anos e faleceu em sua casa na ilha de Ibiza, na Espanha, na sexta passada (3/8), após sofrer um AVC. O anúncio do falecimento só foi feito hoje pela Sociedade Britânica de Diretores de Fotografia. Taylor começou sua carreira como operador de câmera, trabalhando em clássicos como “Os Inocentes” (1961), “Barry Lyndon” (1975) e até no primeiro “Guerra nas Estrelas” (1977). E foi assim também que iniciou seu relacionamento profissional com o cineasta Richard Attenborough. Ator famoso do cinema britânico (até hoje lembrado como o Professor Hammond de “Jurassic Park”), Attenborough virou diretor com “Oh! Que Bela Guerra!” (1969) e “As Garras do Leão” (1972), e quando se viu em apuros devido a uma emergência na produção de “Gandhi”, lembrou-se do cameraman desses filmes e chamou Ronnie Taylor para fazer História. Ainda novato na função, o currículo de Ronnie Taylor como diretor de fotografia tinha apenas quatro filmes – entre eles o musical “Tommy” (1977) – , quando se viu convocado por Attenborough para salvar as filmagens de “Gandhi”. É que o cinematógrafo original, Billy Williams (de “Num Lago Dourado”), tinha sofrido uma fratura na coluna e precisou se afastar das filmagens. A superprodução caríssima correu risco de interrupção. Mas Attenborough encontrou um aliado precioso em Taylor, que aceitou o desafio e já na sua primeira cena imprimiu o tom grandioso que transformou a cinebiografia num épico. Seu primeiro dia de trabalho foi justamente a recriação do funeral de Gandhi, que usou mais de 300 mil figurantes, um recorde de atores até hoje inigualado, de acordo com o Livro Guinness dos Recordes. Billy Williams acabou voltando posteriormente para a produção, mas Attenborough considerou que ambos tiveram contribuições importantes para as filmagens e decidiu que eles compartilhariam os créditos da direção fotográfica. Acabaram compartilhando também o Oscar de Melhor Fotografia. “Gandhi” também venceu os Oscars de Melhor Filme, Diretor, Ator (Ben Kingsley), Roteiro, Direção de Arte, Figurino e Edição. Depois de vencer o Oscar, Taylor voltou a trabalhar com Attenborough em “Chorus Line: Em Busca da Fama” (1985) e “Um Grito de Liberdade” (1987). Também firmou nova parceria, ao filmar “Terror na Ópera” (1987), “Um Vulto na Escuridão” (1998) e “Insônia” (2001) para o mestre do terror italiano Dario Argento. Outros trabalhos notáveis de sua filmografia ainda incluem “O Cão dos Baskervilles” (1983), aventura de Sherlock Holmes, “Vítimas de uma Paixão” (1989), com Al Pacino, e o drama “O Ladrão do Arco-Íris” (1990), de Alejandro Jodorowsky.
Ron Howard revela visita surpresa e contribuição de George Lucas em Han Solo
George Lucas tenta, mas não consegue ficar longe de “Star Wars”. O criador da franquia tinha se afastado das produções dos filmes quando vendeu sua empresa, Lucasfilm, para a Disney. Mas é grande amigo de Ron Howard, que dirigiu “Han Solo: Uma História Star Wars”. Assim, acabou fazendo uma visita surpresa ao set de filmagens. E não se conteve. Afinal, ele criou Han Solo. Howard contou, em entrevista no programa “The Late Show” com Stephen Colbert, que Lucas se virou para ele, durante a filmagem, e sugeriu uma piada. E ela acabou entrando no filme. “Estávamos filmando uma cena e ele estava tentando não atrapalhar, mas uma hora inclinou-se e disse ‘Você sabe o que Han realmente ia fazer ali?'”, contou Howard. “Eu disse ‘o quê?’ e ele descreveu a piada. Ele me deu uma pequena piada e me virei para à equipe e falei: ‘Adivinhem. Isso é o que vamos fazer na próxima tomada’. Eu sei quando escuto uma boa ideia.” Howard não deu detalhes sobre a piada, mas ela entrou na edição final. De acordo com o diretor, foi uma surpresa agradável ver Lucas no set e poder incluir uma contribuição dele no filme. “Somos amigos, continuamos amigos por muitos anos, e, para mim, significou muito que ele tenha aparecido para me dar apoio”, comentou Howard, que estrelou, na época em que ainda era ator, o melhor filme de George Lucas, “Loucuras de Verão” (1973), quatro anos antes da estreia de “Guerra nas Estrelas” (1977). Veja a íntegra da entrevista abaixo. “Han Solo: Uma História Star Wars” estreia em 24 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Homenagem a Mark Hamill na Calçada da Fama de Hollywood vira evento de Star Wars
O ator Mark Hamill finalmente recebeu sua estrela na Calçada da Fama na tarde de quinta (8/3) no Hollywood Boulevard. Realizada pela Câmara do Comércio de Hollywood, a homenagem acabou virando uma mini convenção de “Star Wars”, com discursos de seu colega Harrison Ford (o eterno Han Solo) e do cineasta George Lucas, criador da franquia, roteirista e diretor do filme que começou tudo em 1977. Além deles, também marcaram presença duas atrizes da nova trilogia da Disney, Kelly Marie Tran (Rose Tico) e Billie Lourd (Tenente Connix), filha de Carrie Fisher (a eterna Princesa Leia), falecida em dezembro de 2016. Sem esquecer do robô R2-D2, uma escolta de stormtroppers e, claro, uma multidão de fãs, que se aglomerou para ver seus ídolos. Bem-humorado, Hamill agradeceu a homenagem com um discurso breve, “porque me faltam palavras”, disse. “E não tinha ficado sem fala desta maneira desde ‘O Despertar da Força'”, brincou ele, em alusão à sua aparição em “O Despertar da Força” (2015), na última cena do minuto final, sem dizer uma única palavra. Hamill ainda agradeceu a George Lucas, criador do universo da franquia, a Harrison Ford, a sua família e aos fãs, por estarem junto nos bons e maus momentos da carreira. Em seu momento mais emotivo, também aconteceu uma singela homenagem de Harrison Ford à atriz Carrie Fisher. “Pensando sobre hoje, eu realmente lamento que nós não estejamos com o outro membro do nosso trio para comemorar, mas eu consigo sentir a presença dela”, disse o ator sob aplausos, lembrando a parceria entre os personagens Luke Skywalker, Han Solo e a princesa Leia na primeira trilogia da saga. Famoso pelo papel de Luke Skywalker, o protagonista da primeira trilogia de “Star Wars”, Mark Hamill tem mais de 40 anos de carreira, com diversas participações em séries, filmes e animações. Seu segundo papel mais duradouro é o de dublador do Coringa em diversas séries e longas animados da DC Comics, de 1992 até os dias de hoje, com uma risada e voz inimitáveis.
John Williams volta à Star Wars para compôr o tema do filme de Han Solo
O filme solo de, hmm, Han Solo terá seu tema musical composto por John Williams, o veterano compositor de inúmeros clássicos do cinema, inclusive da trilha sonora de “Guerra nas Estrelas”, que introduziu o personagem em 1977. Mas Williams não fará a trilha completa da produção. As demais músicas estarão a cargo de John Powell, mais conhecido por trilhas de animação, como “Rio”, “A Era do Gelo” e “Como Treinar Seu Dragão” – pela qual foi indicado ao Oscar em 2011. A informação foi revelada em entrevista de Williams à revista Variety. “O plano atual é o seguinte: eu vou compôr um tema para Han Solo e John Powell ficará com a trilha sonora, que ele fará brilhantemente”, disse o músico e maestro. Williams trabalhou em todos os filmes de “Star Wars”, menos o spin-off anterior, “Rogue One” (2016). Ele não é o único veterano da franquia envolvido na nova produção. O roteiro de “Han Solo: Uma História Star Wars” foi escrito por Lawrence Kasdan, de “O Império Contra-Ataca” (1980) e “O Retorno de Jedi” (1983), em parceria com seu filho Jon Kasdan. Originalmente interpretado por Harrison Ford na franquia “Star Wars”, Han Solo será agora vivido por Alden Ehrenreich (“Ave César!”), numa produção que começou a ser dirigida por Phil Lord e Chris Miller (“Anjos da Lei”) e acabou finalizada por Ron Howard (“O Código Da Vinci”). “Han Solo: Uma História Star Wars” tem estreia marcada para o dia 24 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Obi-Wan Kenobi vai ganhar filme solo da franquia Star Wars
A Lucasfim está desenvolvendo um filme solo da franquia “Star Wars” baseado no personagem Obi-Wan Kenobi, o sábio e nobre mestre Jedi assassinado por Darth Vader no clássico de 1977. O estúdio não confirma, mas as revistas Variety e The Hollywood Reporter citam fontes não identificadas para revelar que o projeto está em estágio inicial de desenvolvimento. Isto é, ainda não possui sequer roteiro. Mesmo assim, o cineasta britânico Stephen Daldry (que filmou “Trash” no Brasil) já estaria negociando dirigir o longa. Os rumores sobre um filme de Obi-Wan Kenobi são antigos. Mas chama atenção o timing deste projeto, que seria realizado após dois prólogos de “Star Wars”, passados cronologicamente entre os filmes “A Vingança dos Sith” e “Guerra nas Estrelas” (ou “Uma Nova Esperança”, a versão em que Greedo atira primeiro). A coincidência cronológica de “Rogue One” , o filme ainda sem título de Han Solo e o longa sobre Obi-Wan Kenobi parece apontar para o planejamento de um reboot do universo de “Star Wars”, com atores mais jovens nos papéis icônicos dos personagens originais. Na verdade, não está claro se o filme de Kenobi se passaria no mesmo período. Mas este é o grande hiato da história do personagem, já que sua juventude foi explorada na segunda trilogia, iniciada em “A Ameaça Fantasma”. Por sinal, Ewan McGregor não precisaria ser substituído se o filme continuar a história de “A Vingança dos Sith”, pois, com 46 anos, o ator ainda é muito mais jovem que Alec Guinnes, que tinha 63 quando deu vido a Obi-Wan “Ben” Kenobi em “Guerra nas Estrelas”, em 1977. O próximo filme da saga original, “Star Wars: Os Últimos Jedi”, tem estreia marcada para dezembro deste ano.
Pôster especial celebra 40 anos de Star Wars
A Lucasfilm e a Disney divulgaram um pôster especial para o evento de comemoração dos 40 anos anos da franquia “Star Wars”, iniciada em 1977 com o lançamento do então chamado “Guerra nas Estrelas”, escrito e dirigido por George Lucas. A arte do ilustrador Paul Shipper reúne imagens das três trilogias, com Luke Skywalker ao centro. A comemoração oficial vai acontecer no evento Star Wars Celebration, que já virou uma tradição anual da franquia. Neste ano, a celebração será em Orlando, na Flórida, entre os dias 13 e 16 de abril. A ocasião será marcada pela participação do elenco e da equipe de produção dos filmes e séries da franquia, com direito a muitas revelações. O próximo filme a ser lançado será “Star Wars: Os Últimos Jedi”, em 14 de dezembro, seguido pelo spin-off centrado no jovem Han Solo, ainda sem título oficial, em maio de 2018.
Novo intérprete de R2-D2 é oficializado pela Disney
A LucasFilm e a Disney anunciaram o substituto de Kenny Baker no icônico papel do robô R2-D2 nos próximos filmes de “Star Wars”. O papel vai ficar definitivamente com o escocês Jimmy Vee, que já havia vestido a couraça do pequeno personagem em “Star Wars: O Despertar da Força” (2016), embora não-creditado. Baker faleceu em agosto de 2016, aos 81 anos, e foi o homem responsável por dar vida ao simpático dróide desde “Guerra nas Estrelas” (1977). Pela idade avançada e problemas de saúde, ele não atuou diretamente em “O Despertar da Força”, mas seu nome permaneceu nos créditos como uma homenagem. Vee será creditado como R2-D2 oficialmente em “Star Wars: Os Últimos Jedi”. O ator de 57 anos e 1,12 metro de altura tem no currículo participações na série “Doctor Who” e em filmes como “Peter Pan” (2015) e “Harry Potter e a Pedra Filosofal” (2001), como o personagem Goblin. Novo R2-D2
Richard Hatch (1945 – 2017)
Morreu o ator Richard Hatch, que se tornou conhecido como o Capitão Apollo da série clássica “Galactica: Astronave de Combate” (Battlestar galactica), grande sucesso do fim da década de 1970. Ele lutava contra um câncer avançado no pâncreas e faleceu na terça-feira (7/2), aos 71 anos. “Richard Hatch era um bom homem, amável, e um profissional perfeito. Sua morte é um duro golpe para toda a família ‘BSG’, escreveu Ronald D. Moore, criador da nova versão televisiva da história, em seu Twitter — o reboot ficou no ar entre 2004 e 2009 e também contava com Hatch no elenco. O ator nasceu em 1945, em Santa Monica, na Califórnia, e iniciou a carreira televisiva com uma participação na novela “All My Children” em 1971. Logo se tornou bastante requisitado, aparecendo em inúmeras séries clássicas dos anos 1970, de “Kung Fu” a “Havaí 5-0”, e até teve participação recorrente como um integrante da família de “Os Waltons”, antes de conquistar seu primeiro papel fixo, como o inspetor Dan Robbins, substituindo Michael Douglas na 5ª e última temporada de “San Francisco Urgente”, em 1978. Mas foi por “Battlestar Galactica” que ganhou legiões de fãs. A série foi a primeira tentativa televisiva de realizar uma produção com nível cinematográfico. Tanto que os primeiros episódios foram exibidos nos cinemas em diversos países. A série foi criada por Glen A. Larson, que depois faria “Buck Rogers”, “A Supermáquina”, “Duro na Queda” e “Magnum”, entre outras. Mas tão importante quanto o roteirista foram os efeitos visuais empregados na atração. Um dos produtores era John Dykstra, supervisor de efeitos de “Guerra nas Estrelas” (1977), que trouxe para o projeto um virtuosismo visual até então inédito na TV. A premissa era uma espécie de “Eram os Deuses Astronautas?” misturado à “batalhas navais” que aconteciam no espaço. Combinando mitologias de antigas civilizações, dos egípcios aos gregos, a trama acompanhava um grande êxodo espacial, após um ataque alienígena destruir 12 planetas, com os últimos sobreviventes buscando um novo lar na 13ª colônia, que tinha se tornado perdida há muitos anos. O problema é que os inimigos, chamados de cylons, vinham atrás para destruir as naves que escaparam. E a única nave de combate que restara era a Galactica, uma espécie de porta-aviões espacial, que abrigava pequenos caças capazes de enfrentar as forças alienígenas. O Capitão Apollo, personagem de Hatch, era o líder do esquadrão de caças e filho do Comandante Adama (o veterano Lorne Greene, patriarca de “Bonanza”), principal oficial da Galactica. A série era caríssima e durou só uma temporada de 21 episódios. Graças à sua popularidade, porém, a rede ABC retomou a produção em 1980 com novo título, “Galactica: Batalha nas Estrelas” (1980), e menos efeitos visuais. A redução de custos foi obtida com a chegada da nave à colônia perdida: o planeta Terra. Infelizmente, vários personagens não sobreviveram à transição, entre eles os dois favoritos do público, Apollo e seu parceiro Starbuck. De todo modo, a série voltou a ser cancelada após o novo ciclo e nunca mais voltou ao ar na TV aberta. O ator foi reaparecer na 5ª temporada da série “Dinastia”, além de acumular passagens por atrações da época, de “Ilha da Fantasia” a “SOS Malibu” (Baywatch). Mas jamais superou o reconhecimento obtido por “Galactica”. Diante dos inúmeros convites para participar de convenções de fãs, ele chegou a escrever, produzir e estrelar um curta-metragem em forma de trailer em 1999, intitulado “Battlestar Galactica: The Second Coming”, com vários integrantes do elenco original, para tentar convencer a rede ABC a retomar a série. “The Second Coming” nunca virou realidade. Mas o sucesso do trailer nas convenções mostrou que a franquia tinha potencial para ser revivida. Isto acabou acontecendo em 2003, pelas mãos do produtor e roteirista Donald D. Moore, no canal pago Sci-Fi (atualmente, renomeado SyFy). O revival aconteceu como uma minissérie de dois episódios, que aproveitou a maior liberdade da TV paga para deixar a premissa mais sexy, violenta, política e realista. O sucesso foi tanto que o canal encomendou a produção de uma série semanal. E “Battlestar Galactica” virou a franquia mais importante do Sci-Fi, acumulando picos de audiência, prêmios, telefilmes, quadrinhos e spin-offs. Ciente da importância de Hatch para a série, Moore o trouxe à bordo da nova versão como um novo personagem, um líder rebelde e oportunista, chamado Tom Zarek, que ajudou a movimentar a trama. Ao fim do reboot de “Battlestar Galactica”, o ator voltou ao cotidiano de participações em convenções. Mas não reclamava. “‘Battlestar Galactica’ foi um marco histórico. Ela me permitiu viver meus sonhos e fantasias de infância”, disse, em seu site oficial.
Novo trailer de Star Wars: Rebels destaca participação de Obi Wan Kenobi
O canal pago americano Disney XD divulgou um novo trailer da segunda metade da 3ª temporada de “Star Wars Rebels”. E além de incluir diversos personagens vistos no recente filme “Rogue One: Uma História Star Wars” (2016), a prévia destaca a participação de Obi-Wan Kenobi, que aparece tanto com o visual jovem de Ewan McGregor na segunda trilogia quanto no clássico de Alec Guinness, com a barba branca eternizada em “Guerra nas Estrelas” (1977). Entre os personagens de “Rogue One”, por sua vez, é possível ver Mon Mothma (Genevieve O’Reilly) e especialmente Saw Gerrera, cuja participação inclui dublagem de seu intérprete no cinema, o ator Forest Whitaker. “Rebels” se passa logo após os eventos de “Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith” (2005) e antes de “Rogue One”. E seu retorno à televisão acontece neste sábado (7/1) com um episódio especial, chamado de “Ghosts of Geonosis”, que faz referência ao planeta Geonosis, onde Anakin Skywalker virou Darth Vader.











