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    Jafar Panahi é libertado da prisão após iniciar greve de fome

    3 de fevereiro de 2023 /

    O premiado diretor de cinema iraniano Jafar Panahi foi libertado nessa sexta-feira (3/2) depois de passar meses preso. A libertação de Panahi, relatada primeiro pelo jornalista iraniano independente Mansour Jahani, aconteceu pouco tempo depois que o diretor iniciou uma greve de fome na prisão. “Eu irei resistir até meu corpo sair da prisão”, relatou o diretor na ocasião. A intenção do artista era chamar atenção da imprensa e de festivais de cinema internacionais para a repressão à artistas em seu país e às contínuas agressões aos direitos da mulher. O cineasta ainda não se manifestou desde que saiu da prisão. Porém, o Festival de Cinema de Berlim, que já o premiou com o Urso de Ouro pelo filme “Táxi Teerã” (2015), emitiu um comunicado falando sobre sua libertação. “Estávamos muito preocupados com a saúde de Jafar Panahi e agora estamos muito felizes por ele finalmente ter sido libertado”, disseram os diretores do festival, Mariëtte Rissenbeek e Carlo Chatrian. Panahi foi considerado culpado de “propaganda contra o governo” por apoiar os protestos de 2009 contra a reeleição do ultraconservador Mahmud Ahmadinejad como presidente da República Islâmica. Detido por dois meses em 2010, ele foi colocado em prisão domiciliar e proibido de filmar por 25 anos. Mas Panahi resistiu. Continuou fazendo filmes de forma ilegal. O documentário “Isto Não É um Filme” (2011), que retratou seu cotidiano sob as restrições do governo, foi levado para o Festival de Cannes em 2011 dentro de um bolo de aniversário. “Cortinas Fechadas” também teve que ser contrabandeado para fora do país. Em ambos os casos, ele filmou dentro dos limites de sua prisão domiciliar. Mas, em enfrentamento declarado, foi às ruas disfarçado para rodar “Táxi Teerã”, vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim de 2015. Após o final do período previsto de prisão domiciliar, esteve ainda mais à vontade para filmar “3 Faces”, que venceu o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Cannes de 2018. A decisão de envia-lo para uma prisão, porém, deu-se por um motivo sem relação aos filmes que rodou. Em julho do ano passado, Panahi decidiu acompanhar o caso de outro vencedor do Urso de Ouro, Mohammad Rasulof (“Não Há Mal Algum”), também preso pelo regime. Ao chegar ao tribunal de Teerã, foi preso em flagrante. Embora tivesse cumprido toda sua pena em prisão domiciliar, o tribunal resolveu que ele deveria ser enviado a uma prisão para reiniciar toda a sentença. Panahi disse, na época, que era vítima de uma grande injustiça e classificou as acusações contra ele como “uma piada”. “Essa prisão foi mais um banditismo e uma tomada de reféns do que a execução de uma sentença judicial”, disse Panahi em uma declaração de 1º de fevereiro, revelada por sua esposa.

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    Premiado diretor Jafar Panahi inicia greve de fome em prisão do Irã

    2 de fevereiro de 2023 /

    O premiado diretor de cinema iraniano Jafar Panahi começou uma greve de fome na prisão. O ato, relatado no Instagram de sua esposa Tahereh Saeidi, é um protesto contra uma pena de 6 anos de prisão aplicada por um tribunal de Teerã em 2010. O cineasta foi considerado culpado de “propaganda contra o governo” por apoiar os protestos de 2009 contra a reeleição do ultraconservador Mahmud Ahmadinejad como presidente da República Islâmica. Detido por dois meses em 2010, ele foi colocado em prisão domiciliar e proibido de filmar por 25 anos. Mas Panahi resistiu. Continuou fazendo filmes de forma ilegal. O documentário “Isto Não É um Filme” (2011), que retratou seu cotidiano sob as restrições do governo, foi levado para o Festival de Cannes em 2011 dentro de um bolo de aniversário. “Cortinas Fechadas” também teve que ser contrabandeado para fora do país. Em ambos os casos, ele filmou dentro dos limites de sua prisão domiciliar. Mas, em enfrentamento declarado, foi às ruas disfarçado para rodar “Táxi Teerã”, vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim de 2015. Após o final do período previsto de prisão domiciliar, esteve ainda mais à vontade para filmar “3 Faces”, que venceu o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Cannes de 2018. A decisão de envia-lo para uma prisão, porém, deu-se por um motivo sem relação aos filmes que rodou. Em julho do ano passado, Panahi decidiu acompanhar o caso de outro vencedor do Urso de Ouro, Mohammad Rasulof (“Não Há Mal Algum”), preso pelo regime. Ao chegar ao tribunal de Teerã, foi preso em flagrante. Embora tenha sido colocado em prisão domiciliar, o tribunal resolveu que o diretor não havia cumprido a pena até então. Panahi disse, na época, que era vítima de uma grande injustiça e classificou as acusações contra ele como “uma piada”. Agora, detido na Prisão de Evin, o diretor emitiu comunicado para a imprensa afirmando que “não irá comer , beber nem tomar qualquer medicamento” até ser liberto. “Eu irei resistir até meu corpo sair da prisão”, relatou o diretor. A intenção do artista é chamar atenção da imprensa e de festivais de cinema internacionais sobre a repressão no cinema de seu país e das contínuas agressões aos direitos da mulher. Panahi venceu vários prêmios internacionais, incluindo a Câmera de Ouro do Festival de Cannes por “O Balão Branco”, de 1995, e o Urso de Ouro do Festival de Cinema de Berlim em 2015 por seu filme “Táxi Teerã”. Os filmes do diretor não são exibidos em seu país de origem.

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    Cineasta ucraniano preso na Rússia completa 38 dias de greve de fome

    20 de junho de 2018 /

    A Copa do Mundo na Rússia tem desviado atenções dos problemas do país, mas o cineasta ucraniano Oleg Sentsov já passou de um mês de greve de fome, de acordo com o jornal Los Angeles Times, após ser preso em 2014 por protestar contra o regime russo. Graças ao Mundial, porém, o caso pode ter resolução, já que a imprensa internacional está presente no país. Diretor de Gámer, exibido na Mostra de São Paulo em 2012, Sentsov foi preso após acusar a Rússia de realizar ataques terroristas na Crimeia, onde morava. Ele acabou sendo preso em sua casa, em maio de 2014, e foi acusado de ter coordenado um grupo de ativistas filiados ao movimento paramilitar ucraniano Pravy Sektor (Setor de Direita), que planejaria atingir as organizações pró-russas e as infraestruturas da península. Quando o Mundial começou, na quinta-feira, Sentsov já tinha 32 dias de greve de fome, iniciada em 14 de maio. Nesta quarta (20/6), completou 38 dias sem comer comidas sólidas, em uma prisão no norte da Sibéria. Com sua saúde debilitada e mais três presos também em greve de fome, o caso volta a chamar atenção de entidades internacionais. Sentsov se diz inocente e acusa o Kremlin de puni-lo por um protesto pacífico contra a Rússia. Ele ainda alerta que há mais 64 presos políticos na sua prisão, que foram detidos sem nada terem feito além de protestar contra a Rússia. Durante a invasão da Crimeia pela Rússia, Sentsov estava entre os voluntários que levavam comida e mantimentos aos soldados ucranianos. Ele ajudou a organizar protestos. Em maio, o Departamento de Defesa dos EUA e o Parlamento Europeu condenaram a prisão de Sentsov. Na segunda-feira, os Estados Unidos voltaram a ligar para a Rússia, pedindo pela soltura imediata, assim como a de 150 prisioneiros políticos ou religiosos. Artistas russos e de outros lugares do mundo vêm fazendo coro para defender o diretor ucraniano. Em uma carta ao presidente Vladimir Putin, fez-se um apelo: “Caro Sr. Putin. Um homem está morrendo. Não acreditamos que ele tenha culpa para ficar 20 anos preso. Sua sinceridade e verdade em suas convicções e a greve de fome demonstram isso. Agora, é necessário mostrar piedade para salvar a vida deste homem”. Putin tem afirmado que o Kremlin não vai intervir em um problema da Justiça russa e disse que ele segue preso por acusações de terrorismo. Resta saber se a pressão da imprensa, reunida na Rússia para a Copa do Mundo, poderá fazer diferença.

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