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    Boi Neon vai representar o Brasil na disputa do Oscar… espanhol

    13 de setembro de 2016 /

    O filme “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, foi selecionado para representar o Brasil na disputa de uma indicação ao prêmio Goya (o Oscar espanhol). O longa do cineasta pernambucano tentará chegar entre os quatro finalistas na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano na 31ª edição do prêmio espanhol. Na seleção, ele acabou superando “Pequeno Segredo”, de David Schurmann, escolhido como representante brasileiro para tentar uma vaga no Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira. Mascaro, porém, não quis submeter “Boi Neon” à análise da comissão que definiu o candidato nacional ao Oscar 2017 e perdeu a chance de se igualar a seus colegas Kleber Mendonça Filho e Anna Muylaert, que já possuem em seus currículos o apoio do Ministério da Cultura para disputar o Oscar, respectivamente em 2014 e 2016. A politização alimentada pelo marketing de confronto do novo filme de Filho, “Aquarius”, acabou contaminando o processo de seleção do Oscar, levando Mascaro a afirmar não reconhecer a imparcialidade e a legitimidade da comissão que definiu o candidato brasileiro e optando por não participar do processo. Ao mesmo tempo, Mascaro não teve problemas para candidatar “Boi Neon” ao “Oscar espanhol” junto à Ancine (Agência Nacional de Cinema). Um detalhe curioso: “Aquarius” não concorreu nesta disputa. Produção brasileira mais premiada do ano, “Boi Neon” já foi exibido em cerca 75 festivais, conquistando duas dezenas de troféus, com destaque para o Prêmio Especial do Júri da mostra Horizontes, no Festival de Veneza, além dos prêmios de Melhor Filme nos festivais do Rio, Cartagena, Adelaide e Varsóvia.

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    Um Dia Perfeito denuncia a burocracia que aumenta o absurdo da guerra

    30 de julho de 2016 /

    “Um Dia Perfeito” é um filme espanhol, falado em inglês e nas línguas locais do conflito que aborda, baseado no romance “Dejarse Llover”, de Paula Farias, escritora, médica humanitária e ex-presidente da ONG Médicos Sem Fronteiras. O argumento enfoca agentes de resgate humanitário, atuando na guerra dos Bálcãs, em 1995. Esses agentes têm por missão salvar vidas e resolver questões sensíveis em meio aos conflitos da guerra. São pessoas dedicadas, persistentes, que têm de enfrentar burocracias paralisantes, assistir à inoperância da ONU e manter o humor, em meio a circunstâncias trágicas. Como diz o diretor Fernando León de Aranoa, “Salvar vidas não é um ato heróico em si. O heroísmo vem da persistência”. O que explica que os personagens retratados no filme sejam figuras absolutamente corriqueiras, mas colocadas num contexto exasperante e que assim se aguentam e sobrevivem de ajudar os outros. No filme, a região conflagrada já está em procedimentos de paz, mas tudo está muito confuso por lá. Um defunto foi arremessado no único poço que abastece uma região, para contaminar a água que serve à população local. Para tirar esse corpo de lá, será preciso obter uma corda, o que pode não ser uma tarefa simples. Há as minas colocadas nas estradas, ao lado de vacas que bloqueiam a passagem. E há, é claro, uma burocracia ilógica e incompreensível. Como é toda burocracia, diga-se de passagem. Um bom assunto para uma comédia ácida, que se vale da ironia e da farsa para revelar, uma vez mais, os absurdos das guerras e dos mecanismos internacionais de controle a elas associados. Um elenco de atores e atrizes de peso consegue dar o tom apropriado a essa história, que é cômica porque também é trágica. Benício Del Toro (“Sicário”) e Tim Robbins (“Laterna Verde”), em ótimos desempenhos, nos colocam no fulcro da questão, olhando para o poço contaminado, levando um menino em busca de uma bola, percebendo que as cordas muitas vezes estão ocupadas pelos enforcados. A atriz ucraniana Olga Kurylenko (“Oblivion”) e a francesa Mélanie Thierry (“O Teorema Zero”) são os destaques femininos. Muito convincentes. O filme foi exibido na Quinzena dos Realizadores, em Cannes 2015, e venceu o Prêmio Goya, o Oscar espanhol, de Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Aranoa.

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    Filme espanhol mais premiado do ano, Truman mescla humor e drama com o talento de Ricardo Darín

    13 de abril de 2016 /

    Dois amigos de infância, separados geograficamente e pelo tempo decorrido, reencontram-se por alguns dias, quando um deles aparece para uma visita surpresa. Tomás (Javier Cámara) vive no Canadá, com sua família, e vem encontrar-se com Julian (Ricardo Darín), que vive na Espanha, separado da mulher, com um filho em outra cidade, em um momento decisivo da vida. O encontro será marcado por muito afeto, estranhezas, cobranças, disputas e também muita solidariedade. É um filme que celebra a diversidade de pessoas e situações, buscando entender, não julgar. E como isso pode ser difícil nos relacionamentos humanos! O foco da narrativa está numa questão basilar: podemos manejar e controlar a nossa própria vida, mantendo as rédeas até seu último instante e garantindo até mesmo situações posteriores a ela mesma? Que domínio podemos ter sobre a própria morte? Qual a melhor maneira de se despedir da vida? E como nossas decisões podem afetar os outros? Que direito temos de levá-los a compartilhar de nossos desejos fúnebres? Quais são esses limites? Essa pode ser uma discussão de caráter filosófico, mas comporta também coisas bem prosaicas. Uma delas: com quem ficaria meu cachorro, velho e grande amigo, que vai sentir muito a minha falta? Isso exige uma cuidadosa seleção de a quem caberiam esses cuidados na minha ausência, na falta de um sucessor, digamos, natural. Não escolhi esse exemplo à toa. “Truman”, o título do filme, é o nome do cachorro em questão, o que mostra sua importância para a trama. O papel cabe ao cão Troilo, que tem o privilégio de ter como parceiros de desempenho dois atores magníficos. Ricardo Darín (“O Segredo dos Seus Olhos”, “Um Conto Chinês”) é um dos mais talentosos atores de cinema na atualidade. Não só do cinema argentino, mas do mundial. O espanhol Javier Cámara (“Fale com Ela”, “Viver é Fácil Com os Olhos Fechados”) tem uma expressividade e um senso de humor que lhe permitem construir personagens cheios de humanidade e sutileza. O convívio de ambos na telona é impactante. O diretor Cesc Gay tem especial interesse em mostrar questões humanas num nível mais complexo, inesperado, surpreendente, algumas vezes constrangedor. E o faz mesclando drama e humor de forma muito eficiente. Em 2012, ele dirigiu “O Que os Homens Falam”, ótimo filme, concebido como antologia de várias histórias, que também contou com a participação de Ricardo Darín e Javier Cámara no elenco. Mas eles não contracenavam no mesmo episódio. Também naquele filme, o roteiro original coube ao diretor e seu parceiro Tomás Aragay. Parcerias bem sucedidas que voltam a se repetir. “Truman” foi o grande vencedor do prêmio Goya 2016 (O Oscar espanhol). Levou nada menos que os prêmios de Melhor Filme, Direção, Roteiro Original e para os Atores, protagonista e coadjuvante. Além de prêmios em outros festivais, como o de San Sebastian, pela atuação de Ricardo Darín. Tudo merecido.

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    Truman: Novo filme estrelado por Ricardo Darín é o grande vencedor do Goya 2016, o “Oscar espanhol”

    8 de fevereiro de 2016 /

    O filme “Truman”, de Cesc Gay, foi o grande vencedor do prêmio Goya 2016, o Oscar espanhol. Indicado em seis categorias, o filme estralado pelo argentino Ricardo Darín (“Relatos Selvagens”) levou cinco prêmios: Melhor Filme, Diretor, Roteiro Original, Ator e Coadjuvante. “Foi um trabalho formidável”, disse um emocionado Darín ao receber o prêmio, em sua terceira indicação ao Goya. Em seu discurso, ele ainda pediu apoio da política para a cultura. “Aos políticos, peço para que ajudem a cultura. É tudo que vocês precisam fazer”, declarou, sendo bastante aplaudido. Equilibrando momentos dramáticos e cômicos, o filme de Cesc Gay (“O Que os Homens Falam”) conta a história de um ator argentino (Darín) instalado em Madri, que sofre de câncer em fase terminal. Durante quatro dias intensos dias, ele recebe a visita inesperada de um amigo (Javier Cámara, de “Os Amantes Passageiros”) procedente do Canadá, que o acompanha na difícil decisão de abandonar o tratamento e morrer. Mas antes, terá que encontrar um novo dono para Truman, seu cãozinho. A premiação também premiou o longa argentino “O Clã”, de Pablo Trapero, como Melhor Filme Latino-Americano, e o francês “Cinco Graças”, de Deniz Gamze Ergüven, como Melhor Filme Europeu. Vencedores do Prêmio Goya 2016 Melhor filme “Truman”, de Cesc Gay Melhor direção Cesc Gay, por “Truman” Melhor filme latino-americano “O Clã” (Argentina), de Pablo Trapero Melhor filme europeu “Cinco Graças” (França), de Deniz Gamze Ergüven Melhor interpretação masculina Ricardo Darín, por “Truman” Melhor interpretação feminina Natalia de Molina, por “Techo y Comida” Melhor ator coadjuvante Javier Cámara, por “Truman” Mejor atriz coadjuvante Luisa Gavasa por “La Novia” Melhor ator revelação Miguel Herrán, por “A Cambio de Nada” Melhor atriz revelação Irene Escolar por “Un Otoño sin Berlín” Melhor canção original “Palmeras en la Nieve”, de Lucas Vidal e Pablo Alborán Melhor roteiro original Cesc Gay e Tomàs Aragay, por “Truman” Melhor roteiro adaptado Fernando León de Aranoa, por “Um Dia Perfeito” Goya de honra Mariano Ozores

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    Suspense de Pecados Antigos, Longas Sombras penetra além da epiderme

    10 de dezembro de 2015 /

    Espanha, 1980. Dois investigadores de Madri são enviados para uma pequena península da Andaluzia, um território inóspito que parece ter sua própria lei, seus próprios lideres e seus próprios segredos. Eles estão na ilha para averiguar o sumiço de duas jovens irmãs, que desapareceram misteriosamente após pegar carona numa estrada no meio da noite, e “partiram” sem avisar ninguém nem deixar bilhetes de despedida ou algo do tipo. Esse é o resumo mais simplista de “La Isla Minima”, filme espanhol que fez a rapa nos Prêmios Goya deste ano, levando pra casa nada menos que 10 estatuetas (entre elas as concorridas Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Ator), chegando aos cinemas brasileiros com o (exageradamente alto explicativo) titulo de “Pecados Antigos, Longas Sombras”. Os investigadores são Pedro (Raúl Arévalo) e Juan (Javier Gutiérrez), que formam o arquétipo típico de dupla policial, mas a leitura vai além de um representar o bonzinho e do outro fazer o serviço sujo. Pedro representa a nova Espanha, nascida após as eleições democráticas de 1977. Juan simboliza a antiga Espanha fascista de Francisco Franco, ditador que comandou o país com bala, sangue e mortes por quase 40 anos, saindo de cena em 1975. Desta forma, “Pecados Antigos, Longas Sombras” conta duas histórias: a resolução de um caso misterioso e a dura convivência entre passado e presente. A investigação irá fazer com que muitos comparem o filme com a 1ª temporada de “True Detective”, série de sucesso assinada por Nic Pizzolatto, e antes que alguém se aventure a insinuar algo (é impossível não conectar as duas obras), a produção espanhola terminou de ser filmada antes da série estrear. De uma maneira positiva, o fã de “True Detective” pode imaginar que o filme é tudo o que a 2ª temporada da série não foi, e um pouco mais. O desaparecimento das irmãs é a ponta do iceberg de uma história de aliciamento, abuso sexual e desespero: todas as jovens querem fugir da ilha, mas seus sonhos frágeis são destruídos por sua própria inocência, um ato de entrega que se correlaciona com as pessoas que tentaram fugir de Francisco Franco. “Pecados Antigos, Longas Sombras” flutua entre dois vértices de forma admirável: de um lado, na epiderme, cria um suspense tradicional que revela uma sociedade podre, repleta de aproveitadores e pessoas dispostas a tudo por dinheiro e poder; do outro, um pouco mais profundo, sugere voltar ao amago de um sentimento doloroso, que necessita de enfrentamento, e, talvez, de perdão – embora seja possível encaixar a “Banalidade do Mal”, de Hannah Arendt, na história. Com pleno domínio sobre esses dois núcleos, o diretor Alberto Rodriguez (que assina o ótimo roteiro ao lado de Rafael Cobos) fez um pequeno grande filme – de fotografia cuidadosa (com belas cenas aéreas, recriadas através da digitalização de fotografias feitas por Hector Garrido na região da Andaluzia), que recomenda uma sessão em sala de cinema, e de olhar delicado sobre a história recente da Espanha – que entrega muito mais do que aparenta.

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