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    Penny Dreadful: 3ª temporada ganha 47 fotos e novo comercial macabro

    10 de abril de 2016 /

    O canal americano AMC divulgou 47 fotos e um novo comercial da 3ª temporada da série “Penny Dreadful”. A prévia volta a investir num clima macabro, mas desta vez promove momentos inéditos de desespero e derrota, com a valorização de sombras e figurinos de tons escuros, até culminar na imagem de um cortejo fúnebre. Entre os novos intérpretes revelados na prévia, há bastante destaque para Wes Studi (série “The Read Road”), que viverá Kaetenay, um intenso e enigmático nativo-americano com uma profunda ligação com Ethan (Josh Hartnett) e que se tornará um aliado de Sir. Malcolm (Timothy Dalton), além de Jessica Barden (“Hanna”) como Justine, que se envolverá com Dorian Grey (Reeve Carney). Além destes, as fotos trazem Shazad Latif (“O Exótico Hotel Marigold 2”) como o Dr. Jeckyll, de “O Médico e o Monstro”, compartilhando cenas com o Dr. Frankenstein (Harry Treadaway); Patti LuPone (que fez participação especial na 2ª temporada como a bruxa Joan Clayton) como a Dra. Seward, versão feminina do psiquiatra visto em “Drácula”, cuidando de Vanessa Ives (Eva Green) num hospício; Samuel Barnett (“O Destino de Júpiter”) como o jovem e misterioso secretário da Dra. Seward; e Christian Camargo (série “Dexter”) como o Dr. Alexander Sweet, zoólogo que forma uma amizade improvável com Vanessa. “Penny Dreadful” só retorna à TV americana em 1 de maio, com nove episódios no canal pago Showtime. No Brasil, a nova temporada também será exibida em maio, mas pelo HBO.

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    Penny Dreadful ganha novo comercial macabro de sua 3ª temporada

    14 de março de 2016 /

    O canal americano AMC divulgou um novo comercial da 3ª temporada da série “Penny Dreadful”. A prévia volta a investir num clima macabro, ecoando o destino dos protagonistas, em especial o encarceramento de Vanessa Ives (Eva Green, em performance arrepiante) num hospício, a perda de controle do lobisomem Ethan (Josh Hartnett) e o baile sangrento promovido por Lily (Billie Piper) e Dorian Gray (Reeve Carney), enquanto uma versão distorcida de “You Don’t Own Me”, de Leslie Gore, fornece uma marcha fúnebre em tom de vingança. A nova temporada deve incluir novos personagens da literatura gótica britânica, como o Dr. Jeckyll, de “O Médico e o Monstro”, vivido por Shazad Latif (“O Exótico Hotel Marigold 2”), e a Dra. Seward, versão feminina do psiquiatra visto em “Drácula”, interpretada por Patti LuPone – que fez participação especial na 2ª temporada como a bruxa Joan Clayton. Na trama, ela estará novamente envolvida com Vanessa Ives, buscando tratar seus distúrbios de uma forma não convencional. O elenco também terá Christian Camargo (série “Dexter”) como o Dr. Alexander Sweet, zoólogo que forma uma amizade improvável com Vanessa, Samuel Barnett (“O Destino de Júpiter”) como o jovem e misterioso secretário da Dra. Seward, Wes Studi (série “The Read Road”) como Kaetenay, um intenso e enigmático nativo-americano com uma profunda ligação com Ethan (Josh Hartnett) e que se tornará um aliado de Sir. Malcolm (Timothy Dalton), e Jessica Barden (“Hanna”) como Justine, que se envolverá com Dorian Grey. “Penny Dreadful” só retorna à TV americana em 1 de maio, com nove episódios no canal pago Showtime. No Brasil, a nova temporada também será exibida em maio pelo HBO.

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    Penny Dreadful: Veja os comerciais legendados da 3ª temporada

    2 de março de 2016 /

    O canal pago brasileiro HBO divulgou os comerciais legendados da 3ª temporada da série “Penny Dreadful”. As prévias têm clima macabro, acompanhando o destino trágico dos protagonistas, em especial o encarceramento de Vanessa Ives (Eva Green, em performance arrepiante) num hospício, a perda de controle do lobisomem Ethan (Josh Hartnett) e o baile sangrento promovido por Lily (Billie Piper) e Dorian Gray (Reeve Carney). A nova temporada deve incluir novos personagens da literatura gótica britânica, como o Dr. Jeckyll, de “O Médico e o Monstro”, vivido por Shazad Latif (“O Exótico Hotel Marigold 2”), e a Dra. Seward, versão feminina do psiquiatra visto em “Drácula”, interpretada por Patti LuPone – que fez participação especial na 2ª temporada como a bruxa Joan Clayton. Na trama, ela estará novamente envolvida com Vanessa Ives, buscando tratar seus distúrbios de uma forma não convencional. O elenco também terá Christian Camargo (série “Dexter”) como o Dr. Alexander Sweet, zoólogo que forma uma amizade improvável com Vanessa, Samuel Barnett (“O Destino de Júpite”) como o jovem e misterioso secretário da Dra. Seward, Wes Studi (série “The Read Road”) como Kaetenay, um intenso e enigmático nativo-americano com uma profunda ligação com Ethan (Josh Hartnett) e que se tornará um aliado de Sir. Malcolm (Timothy Dalton), e Jessica Barden (“Hanna”) como Justine, que se envolverá com Dorian Grey. “Penny Dreadful” só retorna à TV americana em 1 de maio, com nove episódios no canal pago Showtime. No Brasil, a nova temporada também será exibida em maio pelo HBO.

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    Penny Dreadful: Veja o pôster e novos comerciais macabros da 3ª temporada

    1 de março de 2016 /

    O canal pago americano Showtime divulgou o pôster novos comerciais da 3ª temporada da série “Penny Dreadful”. A prévia tem clima macabro, acompanhando o destino trágico dos protagonistas, em especial o encarceramento de Vanessa Ives (Eva Green, em performance arrepiante) num hospício, a perda de controle do lobisomem Ethan (Josh Hartnett) e o baile sangrento promovido por Lily (Billie Piper) e Dorian Gray (Reeve Carney). A nova temporada deve incluir novos personagens da literatura gótica britânica, como o Dr. Jeckyll, de “O Médico e o Monstro”, vivido por Shazad Latif (“O Exótico Hotel Marigold 2”), e a Dra. Seward, versão feminina do psiquiatra visto em “Drácula”, interpretada por Patti LuPone – que fez participação especial na 2ª temporada como a bruxa Joan Clayton. Na trama, ela estará novamente envolvida com Vanessa Ives, buscando tratar seus distúrbios de uma forma não convencional. O elenco também terá Christian Camargo (série “Dexter”) como o Dr. Alexander Sweet, zoólogo que forma uma amizade improvável com Vanessa, Samuel Barnett (“O Destino de Júpite”) como o jovem e misterioso secretário da Dra. Seward, Wes Studi (série “The Read Road”) como Kaetenay, um intenso e enigmático nativo-americano com uma profunda ligação com Ethan e que se tornará um aliado de Sir. Malcolm (Timothy Dalton), e Jessica Barden (“Hanna”) como Justine, que se envolverá com Dorian Grey. “Penny Dreadful” só retorna à TV americana em 1 de maio, com nove episódios no canal pago Showtime. No Brasil, a série é exibida pelo HBO.

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    Johnny Depp vai estrelar remake de O Homem Invisível

    10 de fevereiro de 2016 /

    O ator Johnny Depp (“Aliança do Crime”) foi contratado pela Universal Pictures para estrelar o remake/reboot da franquia de terror “O Homem Invisível”, informou o site The Hollywood Reporter. Adaptação do romance homônimo, escrito por H.G. Wells em 1897, a trama clássica gira em torno de um cientista que descobre uma fórmula para ficar invisível, mas isso o torna paranoico e acaba transformando-o num assassino procurado. A obra já ganhou inúmeras versões cinematográficas, sendo a mais famosa justamente a realizada pela própria Universal em 1933, estrelada pelo inglês Claude Rains (“As Aventuras de Robin Hood”) e dirigida pelo mestre do terror James Whale (“Frankenstein”). Ainda não há um diretor definido e nem uma data para o início das filmagens, mas o roteiro estaria sendo escrito por Ed Solomon, responsável por blockbusters como “Homens de Preto” (1997), “As Panteras” (2000) e “Truque de Mestre” (2013). O reboot faz parte de uma estratégia da Universal, que pretende revisitar seus monstros clássicos com grandes astros e posteriormente produzir crossovers, juntando vários monstros num mesmo filme, num tratamento semelhante ao dos super-heróis da Marvel. Os produtores-roteiristas Robert Kurtzman (“Star Trek”) e Chris Morgan (franquia “Velozes & Furiosos”) estão à frente do projeto, encarregados de promover uma reinvenção do catálogo de monstros da Universal, que inclui também Drácula, Lobisomem, o monstro de Frankenstein, o Fantasma da Ópera, a Múmia, o Monstro da Lagoa Negra e Mr. Hyde (de “O Médico e o Monstro”). O estúdio está apostando alto nesse Universo de Monstros, a ponto de já ter anunciado Tom Cruise (“Missão Impossível”) no reboot de “A Múmia” e negociar com Angelina Jolie para o remake de “A Noiva de Frankenstein” (1935).

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    Penny Dreadful: Trailer da 3ª temporada traz clima macabro

    17 de janeiro de 2016 /

    O canal pago americano Showtime divulgou o primeiro trailer da 3ª temporada da série “Penny Dreadful”. A prévia tem clima macabro, acompanhando o destino trágico dos protagonistas, em especial o encarceramento de Vanessa Ives (Eva Green, em performance arrepiante) num hospício e o banho de sangue promovido por Lily (Billie Piper) e Dorian Gray (Reeve Carney). A nova temporada deve incluir novos personagens da literatura gótica britânica, como o Dr. Jeckyll, de “O Médico e o Monstro”, vivido por Shazad Latif (“O Exótico Hotel Marigold 2”), e a Dra. Seward, versão feminina do psiquiatra visto em “Drácula”, interpretada por Patti LuPone – que fez participação especial na 2ª temporada como a bruxa Joan Clayton. Na trama, ela estará novamente envolvida com Vanessa Ives, buscando tratar seus distúrbios de uma forma não convencional. O elenco também terá Christian Camargo (série “Dexter”) como o Dr. Alexander Sweet, zoólogo que forma uma amizade improvável com Vanessa, Samuel Barnett (“O Destino de Júpite”) como o jovem e misterioso secretário da Dra. Seward, Wes Studi (série “The Read Road”) como Kaetenay, um intenso e enigmático nativo-americano com uma profunda ligação com Ethan (Josh Hartnett) e que se tornará um aliado de Sir. Malcolm (Timothy Dalton), e Jessica Barden (“Hanna”) como Justine, que se envolverá com Dorian Grey. “Penny Dreadful” só retorna à TV americana em 1 de maio, com nove episódios no canal pago Showtime. No Brasil, a série é exibida pelo HBO.

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    Roteirista de Jurassic Park vai escrever remake de A Noiva de Frankenstein

    21 de dezembro de 2015 /

    A Universal contratou o roteirista David Koepp (“Operação Sombra – Jack Ryan”) para escrever o remake de “A Noiva de Frankenstein”. Segundo o site Variety, o estúdio buscou alguém com experiência em franquias para fortalecer seu projeto de criar um universo compartilhado de monstros. Koepp assinou as histórias que lançaram as franquias “Missão Impossível”, “Jurassic Park” e “Homem-Aranha”. Ainda de acordo com o Variety, a contratação também serviria de chamariz para Angelina Jolie, que o estúdio quer convencer a estrelar e até dirigir o longa, após ter amargado um prejuízo de US$ 40 milhões ao aceitar produzir “À Beira-Mar”. Os planos do remake estão em desenvolvimento desde 2009. Na época, Neil Burger (“Divergente”) foi cotado para a direção, mas não há informações sobre se ele continua envolvido no projeto, que fará parte do universo de monstros da Universal, supervisionado pelos roteiristas Alex Kurtzman (“Além da Escuridão – Star Trek”) e Chris Morgan (“Velozes & Furiosos 7”). O filme original, dirigido por James Whale, mostrava a tentativa do Dr. Frankenstein para dar a seu monstro uma companheira. O resultado marcou época, assim como o penteado da atriz Elsa Lancaster. Considerado o melhor de todos os filmes góticos da Universal, “A Noiva de Frankenstein” acabou inspirando várias refilmagens, sendo a mais famosa “A Prometida” (1985) em que o cantor Sting deu vida a Jennifer Beals. Mais recentemente, a 2ª temporada da série “Penny Dreadful” referenciou a mesma trama.

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    As Memórias de Marnie emociona com sensibilidade sobrenatural

    30 de novembro de 2015 /

    Não fosse a marca forte e de qualidade dos estúdios Ghibli, “As Memórias de Marnie” talvez não tivesse a boa recepção internacional que merecidamente teve. Afinal, não é assinado por Hayao Miyazaki e Isao Takahata, os dois nomes mais conhecidos do estúdio. Mas o filme de Hiromasa Yonebayashi é um primor em sua história sobre solidão, amizade e relações familiares, aliado a um crescente e instigante clima de mistério. O contexto é muito comum à cultura japonesa, que lida com o próximo de uma maneira mais distanciada, enquanto, paradoxalmente, imagina os espíritos com formas físicas, como comprovam obras referenciais do J-horror, como “Contos da Lua Vaga” (1953), de Kenji Mizoguchi, e “Kwaidan – As Quatro Faces do Medo” (1964), de Masaki Kobayashi. Não que “As Memórias de Marnie” se enquadre exatamente nessa categoria, embora a tangencie (os momentos que aproximam a animação de um horror gótico lembram, inclusive, certas produções do gênero da velha Hollywood). A animação deixa claro, desde o início, que há algo de estranho na garotinha loira que mora em uma mansão abandonada. O lugar só pode ser acessado quando a maré está baixa ou via barco. E essa dificuldade cria um objeto de fascinação para a solitária Anna. Quando ela visita a mansão pela primeira vez, logo percebe que o lugar está abandonado. Mas vê que as luzes estão acesas. E finalmente tem a primeira visão e contato com a nova amiga. Há nuances nesse relacionamento que permitem imaginar que a atração entre as duas é mais que amizade, uma espécie de amor romântico, graças a detalhes como a forma como tocam suas mãos num barco, o momento em que Anna a convida para sua casa e a cena da dança na festa patrocinada pelos pais aristocratas de Marnie. O que as torna íntimas é a solidão que ambas sentem. As duas são órfãs e, por meio de suas conversas e flashbacks, os encontros viram confidências, aproximando-as também do espectador. Embora ameace cair no melodrama, “As Memórias de Marnie” se contém, evitando a manipulação ao atingir seu pico emocional, lá pelo finalzinho, quando o filme revela seu verdadeiro tema, a autodescoberta. E quando também, junto com Anna, o espectador finalmente descobre quem de fato é Marnie. Belo e sensível, “As Memórias de Marnie” foi indicado ao Oscar 2016 na categoria de Melhor Animação.

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    Angelina Jolie pode estrelar o remake de A Noiva de Frankenstein

    24 de novembro de 2015 /

    A atriz Angelina Jolie pode estrelar o remake de “A Noiva de Frankenstein”, clássico de terror lançado em 1935. A informação aparece num ensaio da revista The Hollywood Reporter, durante a análise do prejuízo causado por “À Beira Mar”, filme escrito, dirigido e estrelada pela estrela com financiamento do estúdio. Segundo a publicação, “À Beira Mar” deve dar um prejuízo de US$ 40 milhões, após o estúdio dar liberdade completa para Jolie determinar cada detalhe da produção, inclusive o marketing, apontado como equivocado por produzir pôsteres “artísticos” e minimizar o apelo comercial da união de dois dos astros mais quentes de Hollywood, o casal Angelina Jolie e Brad Pitt. A Universal teria bancado o projeto na tentativa de manter um relacionamento com a estrela, visando escalá-la em seu próximo projeto prioritário. Este projeto seria “A Noiva de Frankenstein”. Embora não haja contrato assinado, o estúdio deve sugerir gentilmente a existência de um compromisso moral para contar com Jolie. Os planos do remake estão em desenvolvimento desde 2009. Na época, Neil Burger (“Divergente”) foi cotado para a direção, mas não há informações sobre se ele continua envolvido no projeto, que fará parte do universo cinematográfico de monstros da Universal, planejado pelos roteiristas Alex Kurtzman (“Além da Escuridão – Star Trek”) e Chris Morgan (“Velozes & Furiosos 7”) para integrar todos as criaturas do estúdio. O filme original, dirigido por James Whale, mostrava a tentativa do Dr. Frankenstein para criar uma companheira para seu monstro. O resultado marcou época, assim como o penteado da atriz Elsa Lancaster. Considerado o melhor de todos os filmes góticos da Universal, “A Noiva de Frankenstein” acabou inspirando várias refilmagens, sendo a mais famosa “A Prometida” (1985) em que o cantor Sting deu vida a Jennifer Beals. Mais recentemente, a 2ª temporada da série “Penny Dreadful” referenciou a mesma trama.

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    A Colina Escarlate materializa a beleza do terror

    14 de novembro de 2015 /

    “A Colina Escarlate” oferece um sopro de beleza, de amor, de violência e de intensidade num ano escasso de obras de terror relevantes. E ainda assim tem dividido bastante as opiniões de público e crítica. Não é difícil entender porquê. Assim como seu filme anterior, “Círculo de Fogo”, homenagem aos filmes de monstros gigantes japoneses, a nova obra de Guillermo del Toro é um presente para os fãs de um subgênero muito específico: o horror gótico de Roger Corman (as adaptações de contos de Edgar Allan Poe), da produtora britânica Hammer (o sobrenome Cushing não foi escolhido à toa) e até dos pioneiros do giallo italiano. Trata-se de uma homenagem aos filmes de pavor dos anos 1960, inclusive no modo como o cineasta constrói seus personagens, que às vezes parecem um tanto exagerados em suas intenções. A direção de arte e a fotografia são impressionantemente estupendas em sua elegância, e por isso o local onde acontece a maior parte da trama é fundamental: um castelo decadente na Inglaterra. O castelo está submergindo numa espécie de lama vermelha, que é a matéria-prima da obsessão de Thomas, o personagem de Tom Hiddleston (“Thor”), que planeja, junto com sua irmã Lucille (Jessica Chastain, de “Interestelar”), conseguir dinheiro casando-se com a jovem herdeira americana Edith (Mia Wasikowska, de “Segredos de Sangue”). Na verdade, a intenção dos dois é ainda mais criminosa do que aparenta. Chama a atenção o modo como os monstros e os fantasmas são ao mesmo tempo horríveis e aterrorizantes na trama, mas não tanto quanto os vivos, esses sim capazes de causar dor e morte. Edith é assombrada pelo fantasma de sua mãe, que surge parecida com a criatura de “Mama” (2013), não por acaso uma produção de del Toro estrelada por Chastain. Entretanto, falta à “Colina Escarlate” justamente o sentimentalismo de “Mama” (dirigido pelo argentino Andrés Muschietti). A frieza marca os personagens, como costumava marcar os papeis de Vincent Price e Peter Cushing nos clássicos de referência da obra. Assim como a canastrice. Na pele de Lucille, a irmã fria e malévola, Jessica Chastain rouba todas as cenas em que aparece. Há quem considere uma composição exagerada. Mas é a melhor personagem do filme, a que mais se aproxima do mal arquétipo das bruxas de contos de fadas ou dos filmes de horror góticos. O forte do cineasta mexicano, porém, é a construção do conto macabro, pontuando a trama com violência gráfica, que mancha a tela de vermelho. O tom, aliás, já se pronuncia desde o início do filme, quando o logo da Universal Pictures desponta em escarlate, apontando para a valorização da cor pelo diretor A beleza das cenas sangrentas e violentas não encontra paralelos no horror contemporâneo, evocando os clássicos de Mario Bava e Dario Argento. Mas Del Toro não desaparece por trás das referências, manifestando sua marca autoral por meio de algumas de suas obsessões, como o pavor de insetos, insinuado desde seus primeiros filmes, “Cronos” (1993) e “Mutação” (1997), além de refazer o labirinto de “O Labirinto do Fauno” (2006) como a mansão que esconde segredos atrás de cada porta. Um terror belo não é um paradoxo. É uma obra de Guillermo del Toro.

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