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    Peter Dinklage comenta polêmica de Leandro Hassum em “Amor sem Medida”

    11 de dezembro de 2021 /

    O ator Peter Dinklage, conhecido por ter vivido Tyrion em “Game of Thrones”, comentou a recente controvérsia em torno de “Amor sem Medida”, filme da Netflix em que Leandro Hassum interpreta um homem com nanismo. Apesar da produção ter recebido lançamento internacional, Dinklage soube do filme durante uma entrevista com o jornal brasileiro Folha de S. Paulo, durante a maratona de divulgação de seu novo filme, o musical “Cyrano”. Ele lamentou que um ator normal seja escalado para interpretar um anão, mas considerou o problema estrutural: “Eu vejo filmes do passado e, infelizmente, se algo faz dinheiro, vai ser repetido — estamos falando de uma indústria, afinal”. Dinklage ponderou que o cinema precisa reavaliar a representação dos pares românticos nas telas. “As pessoas bonitas não monopolizaram o amor em si. O amor é universal. Eu sei que gostamos de ir ao cinema para ver gente bonita, mas há muitas outras histórias por aí e elas precisam ser contadas”, avaliou. Entretanto, ele considera a questão ainda mais complicada do ponto de vista de um ator, cujo trabalho é viver pessoas diferentes de si mesmo. “É uma questão muito complicada, porque nós atores precisamos ter muito cuidado para não ofender as pessoas, e ao mesmo tempo nosso trabalho é basicamente interpretar pessoas que não têm nada a ver com a gente. Então isso gera um impasse complicado”. “Amor sem Medidas” foi criticado por sua opção de alterar a altura de Hassum com efeitos especiais, em vez de contratar um ator com nanismo para o papel, além de incluir no roteiro piadas preconceituosas. A situação foi denunciada pela atriz Juliana Caldas, que tem nanismo e ficou conhecida pelo papel de Estela Montserrat na novela “O Outro Lado do Paraíso” (2017). “Eu não me senti em momento nenhum do filme representada”, ela desabafou no Instagram. “Primeiro, porque a pessoa que faz o personagem que tem nanismo… O ator não tem nanismo, que é o próprio Leandro Hassum. Eles fizeram computação gráfica, diminuíram (o Hassum) em computação gráfica, essas coisas, para mostrar que ele tem baixa estatura. E, depois disso, a maior parte do filme tem piadas totalmente capacitistas, totalmente preconceituosas e que, cara… Não dá para aceitar hoje em dia!”, apontou. “Ele [Hassum] tenta fazer rir, mas eu não ri em nenhum momento. É cansativo ter que explicar o óbvio, o simples, explicar que, a partir do momento em que uma piada ou frase fere o outro, não é legal”, finalizou Juliana, cobrando mais empatia dos produtores e do público.

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    Leandro Hassum se desculpa sem entender problema de “Amor sem Medida”

    4 de dezembro de 2021 /

    O ator Leandro Hassum sentiu os comentários negativos de Juliana Paes sobre sua nova comédia, “Amor sem Medida”, lançada pela Netflix há duas semanas. Ele emitiu um comunicado com um pedido de desculpas, dizendo não ter sido sua intenção causar dor. A iniciativa, porém, também deixou claro que ele não entendeu porque deveria se desculpar, mostrando sua ignorância em relação aos problemas do filme. “Sinto muito de verdade, pois jamais quero, através dos meus filmes e arte, causar dor. Ao contrário, meu propósito sempre será divertir, entreter, pois acredito no humor agregador para a família toda”, ele se manifestou em comunicado. Em seguida, porém, passou a enaltecer a “mensagem” de “Amor sem Medida”: “O filme conta uma história de amor, de pertencimento e de inclusão, valorizando as capacidades de seus personagens e repudiando qualquer preconceito, de qualquer espécie”. Por isso, o filme seria uma lição de moral: “Vivemos num mundo ainda distante do ideal, mas que vem caminhando no sentido de não dar espaço a nenhum tipo de preconceito, segregação ou exclusão. Esta foi a intenção, por meio da leveza do humor, abordar a importância de vivermos num mundo com mais amor e respeito, onde ser aceito e amado independe de características físicas”. Por considerar tudo isso, disse que ficou “com o coração doído por, de algum modo, não ter transmitido isso a Juliana Caldas”. E concluiu, em tom paternalista: “Estou mais que aberto a acolhê-la com meu total carinho e respeito”. Na verdade, Hassum resumiu tudo o que há de errado no filme, já que “Amor sem Medida”, um romance entre um anão e uma mulher estilo Juliana Paes (a própria Julia Paes), faz exatamente o contrário do que o comediante prega. Se ele não percebe é porque o capacitismo é um problema tão estrutural quanto o racismo na sociedade brasileira. Afirmar ter feito “Amor Sem Medida” com boas intenções não muda o que realmente está na tela: uma ator normal interpretando um anão. Esta é a “black face” do capacitismo. Juliana Caldas, que tem nanismo e ficou conhecida pelo papel de Estela Montserrat na novela “O Outro Lado do Paraíso” (2017), apontou o elefante na sala, lamentando a forma como o protagonista com deficiência foi retratado no filme, desde a falta de representatividade na escolha de Hassum até a enxurrada de piadas preconceituosas da produção, tudo em nome do que o comediante chama de “leveza do humor”. “Eu não me senti em momento nenhum do filme representada. Primeiro, porque a pessoa que faz o personagem que tem nanismo… O ator não tem nanismo, que é o próprio Leandro Hassum. Eles fizeram computação gráfica, diminuíram (o Hassum) em computação gráfica, essas coisas, para mostrar que ele tem baixa estatura. E, depois disso, a maior parte do filme tem piadas totalmente capacitistas, totalmente preconceituosas e que, cara… Não dá para aceitar hoje em dia!”, apontou. Segundo ela, o público não costuma questionar o humor capacitista, o que não acontece quando se trata de conteúdos racistas, homofóbicos ou gordofóbicos. “Quando a gente fala sobre o nanismo, a maior parte das vezes é nessa forma de piada. O nanismo é considerado uma deficiência. Não dá mais para aceitar rir disso hoje”, explicou a atriz. “Ele [Hassum] tenta fazer rir, mas eu não ri em nenhum momento. É cansativo ter que explicar o óbvio, o simples, explicar que, a partir do momento em que uma piada ou frase fere o outro, não é legal”, finalizou Juliana, cobrando mais empatia dos produtores e do público. Com seu comunicado, Hassum tentou encerrar o assunto com a desculpa das boas intenções, conseguindo esse resultado em 90% das publicações que reproduziram seu comunicado sem questionar ou entrar no contexto originalmente apontado por Caldas. A forma fria como o assunto foi tratado também reflete uma imprensa incapaz de sentir empatia, que se torna parte do problema por sua incapacidade de percebê-lo. É importante ressaltar ainda que a opção de utilizar efeito visual para diminuir Hassum reflete outro problema da “black face” do nanismo. Ela representa exclusão e capacitismo no mercado de trabalho, já que impede a clara e rara possiblidade de escalar um ator à altura real do papel. Vale repetir tantas vezes quanto for necessário que Gigante Léo estrelou história parecida em “Altas Expectativas”, comédia romântica que tratava de “amor sem medida” em 2017, portanto nem seria algo inédito no país. “Amor sem Medida” é um remake do filme argentino “Coração de Leão – O Amor Não Tem Tamanho” (2013), que há oito anos usou o mesmo truque de encolhimento por computador com o ator Guillermo Francella. A adaptação brasileira foi dirigida por Ale McHaddo, que já tinha trabalhado com Hassum em “O Amor Dá Trabalho” (2019) e na série animada “Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma” (2013-2015).

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    Juliana Caldas detona “Amor Sem Medida” da Netflix

    1 de dezembro de 2021 /

    A atriz Juliana Caldas, que ficou conhecida pelo papel de Estela Montserrat na novela “O Outro Lado do Paraíso” (2017), usou o Instagram para criticar duramente a comédia “Amor Sem Medida”, produção da Netflix estrelada por Leandro Hassum. Em vídeo publicado em seu perfil pessoal, ela lamentou a forma como o personagem com deficiência é retratado no filme, lamentando a falta de representatividade na escolha do intérprete principal e a enxurrada de piadas preconceituosas da produção. “Estou aqui gravando esse vídeo para falar sobre um filme. Na verdade, para dar a minha opinião sobre um filme que está na Netflix, um filme brasileiro que aborda o tema nanismo. Nossa, bacana! Só que não… Bom, enfim, o filme é do Leandro Hassum, chama ‘Amor sem Medida’ e… Bom, vamos lá”, começa Juliana. “Se a gente parar para pensar… A gente fala tanto hoje em dia da representatividade, da importância da representatividade no mundo, na diversidade, etc. Só que vou dar a minha opinião, estou aqui dando minha opinião tanto como pessoa Juliana e como artista Juliana”, continua. “Eu não me senti em momento nenhum do filme representada. Primeiro, porque a pessoa que faz o personagem que tem nanismo… O ator não tem nanismo, que é o próprio Leandro Hassum. Eles fizeram computação gráfica, diminuíram (o Hassum) em computação gráfica, essas coisas, para mostrar que ele tem baixa estatura. E, depois disso, a maior parte do filme tem piadas totalmente capacitistas, totalmente preconceituosas e que, cara… Não dá para aceitar hoje em dia!”, apontou. “Se fossem piadas racistas, homofóbicas, gordofóbicas, eu acredito que talvez esse assunto estaria sendo levado mais à sério”, ela lamenta. Juliana diz que um dos momentos que mais a incomodou no filme foram piadas sobre o tamanho do órgão sexual do personagem. “Uma das abordagens do filme é comparar o órgão sexual masculino do cara com o tamanho dele. É um absurdo, a gente tenta lutar por respeito, pelo nosso espaço… Por exemplo, um espaço que poderia ter tido um ator realmente com nanismo no filme não teve. A gente tendo respeito… Agora, dia 3 é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, e aí você tem que se deparar com um filme em que a maior parte é de piadas ridículas. Até quando?”, desabafou. “Eu acho que, enfim, você pode realmente achar que é mimimi, que é essas coisas… Enfim, você pode achar o que quiser. Mas não dá para passar batido a falta de respeito com o próximo. Ainda mais no momento no mundo de hoje, sabe? E todas as outras pautas a gente vê que são levadas a sério. E aí quando você põe a pauta de nanismo, a maioria das vezes não é levada a sério”, acrescenta. Emocionando-se com a denúncia, ela finaliza o vídeo lembrando que seu papel em “O Outro Lado do Paraíso” abordou o tema do nanismo de uma forma completamente diferente. “É cansativo ter que explicar o óbvio, o simples, explicar que a partir do momento que uma piada ou frase fere o outro não é legal. Espero que, no mínimo, as pessoas parem para pensar um pouco, parem para respeitar o próximo, e entender realmente o que é empatia… E exercer a empatia, porque não é só saber o seu significado. Espero que as pessoas, realmente, além de entender, coloquem em prática a empatia”, completou. A ironia é que a comédia sobre uma mulher tipo Juliana Paes (a própria Juliana Paes) que se apaixona por um homem de baixíssima estatura tem uma mensagem de superação de preconceitos. Mas, de fato, a produção não supera seu próprio preconceito. Além do humor questionável do roteiro, a opção de utilizar efeito visual para diminuir Hassum também impede a clara e rara possiblidade de escalar um ator à altura real do papel. E não faltaria candidato. Afinal, Gigante Léo estrelou história parecida em “Altas Expectativas”, comédia romântica que tratava de “amor sem medida” em 2017. “Amor Sem Medida” é um remake do filme argentino “Coração de Leão – O Amor Não Tem Tamanho” (2013), que há oito anos usou o mesmo truque de encolhimento por computador com o ator Guillermo Francella. A adaptação brasileira foi dirigida por Ale McHaddo, que já tinha trabalhado com Hassum em “O Amor Dá Trabalho” (2019) e na série animada “Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma” (2013-2015). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Juliana Caldas 🎭 (@juzinha.caldas)

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