Takeshi Kitano entra na adaptação de Ghost in the Shell, estrelada por Scarlett Johansson
O lendário cineasta japonês Takeshi “Beat” Kitano (“Zatoichi”) entrou no elenco da adaptação americana de “Ghost in the Shell”, um dos mais famosos mangás/animes já criados, que será estrelada por Scarlett Johansson (“Os Vingadores”). Kitano, que não trabalhava em Hollywood desde a sci-fi “Johnny Mnemonic: O Cyborg do Futuro” (1995), vai interpretar Daisuke Aramaki, o chefe da Sessão 9, divisão policial da heroína ciborgue Mokoto Kusanagi, vivida por Johansson. Por sinal, o nome da personagem de Johansson pode ser alterado, uma vez que a atriz não tem traços japoneses. O elenco também inclui Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”), como o terrorista virtual conhecido como The Laughing Man (o homem que ri), e o dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), como o policial Batou, parceiro de Kusanagi. Considerado uma das maiores realizações dos quadrinhos japoneses, “Ghost in the Shell” (alma na concha, em tradução literal) foi criado em 1989 pelo mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”) e teve grande impacto na cultura pop, especialmente no ramo da sci-fi conhecido como cyberpunk. A história de Shirow também influenciou a animação mundial ao ser transformada em longa animado em 1995 – lançado no Brasil como “Fantasma do Futuro” – , surpreendendo a crítica com uma trama adulta de ficção científica, num período em que abundavam, no mercado americano, produções de desenhos infantis medíocres. A trama tem ritmo de thriller futurista. Passa-se em 2029 e acompanha a major Mokoto Kusanagi, cyborg comandante de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético, que luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Seu sucesso deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. Infelizmente, o filme deve manter o péssimo título do VHS nacional, “O Fantasma do Futuro”, em seu lançamento no Brasil, que está marcado para 13 de abril de 2017, duas semanas após a estreia nos EUA (em 31/3/17).
Sam Riley negocia viver o vilão da adaptação do mangá Ghost in the Shell
A adaptação do mangá “Ghost in the Shell” entrou em fase final de pré-produção, definindo os intérpretes de alguns personagens chaves. Segundo o site Deadline, o ator britânico Sam Riley (“Na Estrada”) está em negociações adiantadas para interpretar o líder terrorista da trama, com Michael Pitt (série “Boardwalk Empire”) também sendo considerado. O papel seria o do vilão conhecido como The Laughing Man (o homem que ri). O detalhe é que ele não aparece no mangá original nem no anime clássico de 1995, mas na série televisiva “Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”. Isso indica que o roteiro deve aproveitar várias fontes da mitologia da franquia. “Ghost in the Shell” foi criado como mangá em 1989 por Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”), um dos maiores mestres dos quadrinhos japoneses, e deu origem a uma franquia animada, composta por três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. Trata-se de um thriller futurista, passado em 2029, que acompanha a major Mokoto Kusanagi, a cyborg comandante de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético, em luta contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo é levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa. Considerado um marco da literatura cyberpunk, o mangá de Shirow se tornou tão influente quanto o celebrado “Akira”, de Katsuhiro Otomo. Caso a negociação seja bem-sucedida, Riley ou Pitt se juntarão a Scarlett Johansson (“Os Vingadores”), que viverá a protagonista da trama, e ao dinamarquês Pilou Asbæk (série “Os Borgias”), intérprete de seu segundo-em-comando Batou. O nome da personagem de Johansson pode ser alterado, uma vez que a atriz não tem traços japoneses. A direção está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção terá supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), dono do estúdio DreamWorks, que é fã assumido do material original. A primeira versão da adaptação americana foi escrita por Laeta Kalogridis (“Ilha do Medo”) há cinco anos. Mas a Dreamworks não pretende aproveitar esse roteiro, trabalhando com uma nova história de Jonathan Herman (“Straight Outt Compton”) e Jamie Moss (“Os Reis da Rua”). O filme tem data de estreia marcada para abril de 2017 e já possui título nacional: “O Fantasma do Futuro”, mantendo a “tradução” infeliz usada no lançamento do DVD do anime original no Brasil.

