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Barbra Streisand dá ações da Disney para filha de George Floyd
A cantora, atriz e cineasta Barbra Streisand usou de criatividade para ajudar a pequena filha – agora órfã – de George Floyd, cuja morte por policiais brancos deu início à onda de protestos antirracistas pelo mundo. Ela doou ações da Disney para Gianna Floyd, de 6 anos. O fato foi revelado pela própria Gigi “Pink” Floyd no Instagram, que postou uma foto com seu presente valiosíssimo para agradecer à cantora. “Graças à você, agora sou uma investidora da Disney”, escreveu a menina. Na bolsa de valores, as ações da Disney estão valendo cerca de US$ 115 cada (o que em reais daria mais de R$ 580 na cotação de hoje), mas não se sabe com quantas ações Gianna Floyd ganhou. De qualquer forma, as ações da Disney costumam ser as mais seguras e valiosas do mercado. Além do presente de Barbra Streisand, a menina também teve um fundo de doações aberto em seu nome, que já arrecadou mais US$ 2 milhões em depósitos feitos pelas mais diversas pessoas desde a morte do seu pai. O assassinato de George Floyd, sufocado pela polícia até morrer, mesmo já imobilizado e clamando pela vida, causou grande comoção mundial e iniciou o questionamento das instituições que perpetuam o racismo no século 21, não apenas por meio da força bruta, mas também via cultura – por meio de estátuas em praça pública de antigos escravocratas, por exemplo. Ver essa foto no Instagram Thank You @barbrastreisand for my package, I am now a Disney Stockholder thanks to you 🥰🥰🥰 Uma publicação compartilhada por GIGI FLOYD (@giannapinkfloyd_) em 13 de Jun, 2020 às 7:59 PDT
J.J. Abrams se compromete a doar US$ 10 milhões para organizações antirracistas
O cineasta JJ Abrams (“Star Trek”, “Star Wars: A Ascensão Skywalker”) comprometeu-se a doar US$ 10 milhões para organizações antirracistas nos Estados Unidos, por meio de sua produtora Bad Robbot e da fundação que compartilha com sua esposa, Katie McGrath. A iniciativa foi anunciada pelo Instagram da Bad Robot e acompanhada por um texto que ressalta a importância de grandes empresas lutarem por uma sociedade mais igualitária. A doação é uma forma de Abrams se alinhar à onda de protestos contra a brutalidade policial que abate cidadãos negros nos Estados Unidos. O assassinato de George Floyd por asfixia, quando detido por policiais brancos na segunda passada (25/5), foi o estopim de manifestações antirracistas que explodiram por todo o país e, uma semana depois, não tem previsão para serem encerradas. Veja a seguir a íntegra do comunicado da Bad Robot. “Chega é chega. Chega de brutalidade policial. Chega de privilégios desmedidos. Chega de falar educadamente. Chega de conforto branco. Chega de oportunidades desiguais. Chega de esgotar nossos amigos e colegas. Chega de ser indiferente. Chega de ser não intencional. Chega de injustiça. Chega de mortes. CHEGA. Nós da Bad Robot somos gratos aos vários estudiosos, ativistas, organizadores e líderes lutando nas linhas de frente da mudança em nosso país sistemicamente injusto. É essa constelação de pensadores e feitores que têm o projeto para uma união mais perfeita, justa, igualitária e gentil. Nesses tempos de fragilidade, palavras importam, ouvir é crítico e investir é necessário. Os séculos que negligenciaram e abusaram de nossos irmãos e irmãs negros só podem ser tratados por um investimento escalável. Uma revisão maciça e ponderada sobre a política tributária, uma que efetivamente reconheça as necessidades de muitos nesse país, não só dos poucos, está muito atrasada. Filantropia corporativa e privada nunca pode alcançar o impacto necessário para tratar dessas desigualdades sistêmicas, mas como empresas e indivíduos capazes, devemos fazer o que pudermos até nossos líderes políticos tomarem a frente. Entre a Bad Robot e a fundação familiar Katie McGrath e JJ Abrams, nos comprometemos à um adicional de US$ 10 milhões pelos próximos 5 anos para organizações e esforços baseados nos ideais antirracistas que preenchem os vãos, elevam os pobres e constroem uma América justa para todos. Estamos honrados em anunciar que os primeiros US$ 200 mil investidos serão destinados às seguintes organizações: Black Futures Lab, Black Lives Matter LA, Community Coalition, Equal Justice Initiative e Know Your Rights Camp.” Ver essa foto no Instagram We at Bad Robot are grateful to the many scholars, activists, organizers and leaders fighting on the frontlines of change in our systemically unjust country. #blacklivesmatter To learn more about each organization go to link in bio. Uma publicação compartilhada por Bad Robot (@bad_robot) em 1 de Jun, 2020 às 4:02 PDT
Spike Lee faz curta pra juntar assassinato de George Floyd ao filme Faça a Coisa Certa
O cineasta Spike Lee criou um curta-metragem sobre a violência policial que tem assassinado afro-americanos desarmados. Concebido para a rede CNN, o vídeo foi publicado na noite de domingo (31/5) nas redes sociais e pode ser visto abaixo. Intitulado “3 Brothers – Radio Raheem, Eric Garner e George Floyd”, a obra reúne cenas brutais de assassinatos por asfixia de três homens negros por policiais brancos dos EUA. Um deles é um personagem criado pelo diretor, Radio Raheem (interpretado pelo falecido Bill Nunn), assassinado numa cena emblemática do filme “Faça a Coisa Certa”, de 1989. Os outros dois são vítimas recentes da brutalidade policial real. Tanto Eric Garner, em 2014, e George Floyd, no início desta semana, foram sufocados por policiais após serem rendidos e imobilizados. Ambas as mortes foram flagradas por testemunhas desesperadas, que gritavam para os criminosos fardados pararem o que estavam fazendo, enquanto as vítimas repetiam: “Eu não consigo respirar”. A reprise constante destas cenas, denunciada por Spike Lee lá no longínquo ano de 1989, indignou os EUA na segunda passada (25/5), quando o vídeo do assassinato de George Floyd viralizou nas redes sociais. Milhares de pessoas tomaram as ruas para protestar. A delegacia de Minneapolis onde trabalhava o policial assassino foi incendiada e os distúrbios saíram de controle, tomando uma dimensão que não se via desde os anos 1960, com confrontos entre a população e a polícia por todo o país. No fim de semana, o protesto se tornou internacional, gerando manifestações em países da Europa e até no Brasil (onde também houve repressão policial). O personagem fictício da Rádio Raheem, bem como Garner e Floyd, são três homens negros que morreram em circunstâncias semelhantes. O curta de Spike Lee pergunta: “A História vai parar de se repetir?” Veja abaixo. 3 Brothers-Radio Raheem, Eric Garner And George Floyd. pic.twitter.com/EB0cXQELzE — Spike Lee (@SpikeLeeJoint) June 1, 2020






