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  • Filme,  Música

    Rapper Travis Scott anuncia lançamento surpresa de filme e disco inédito

    25 de julho de 2023 /

    O rapper Travis Scott surpreendeu seus fãs com o anúncio do lançamento de um filme, “Circus Maximus”, e também de seu quarto álbum de estúdio, “Utopia”. Ambos vão estrear nesta semana, com o filme chegando aos cinemas dos EUA na quinta-feira (27/7) e o álbum na sexta (28/7). Ele divulgou um trailer do longa em suas redes sociais.   Filme surpresa “Circus Maximus” promete levar o público a uma “odisseia visual alucinante ao redor do mundo, entrelaçada pelos sons que fazem tremer os alto-falantes com seu tão esperado álbum ‘Utopia'”, de acordo com a descrição oficial do longa, no site da rede de cinemas AMC. “O filme é uma jornada surreal e psicodélica, que une um coletivo de cineastas visionários de todo o mundo em uma exploração caleidoscópica da experiência humana e do poder das paisagens sonoras”, completa o texto. A obra foi escrita e dirigida por Scott em parceria com diretores famosos, incluindo Gaspar Noé (“Climax”), Nicolas Winding Refn (“Drive”), Harmony Korine (“Spring Breakers”), Valdimar Jóhannsson (“Lamb”) e Kahlil Joseph (“Lemonade”). Foi filmado em cinco países, incluindo Islândia, Dinamarca, França, Nigéria e Itália. E tudo indica que será uma coleção de clipes – também chamada de “álbum visual” – ao estilo de “Lemonade” e “Black Is King”, de Beyoncé.   O novo álbum Além de vir acompanhado por um filme, “Utopia” terá um grande lançamento, com um concerto transmitido ao vivo em frente às Pirâmides de Gizé, no Egito. Este é o primeiro grande projeto de Scott desde o notório Festival de Música Astroworld de 2021 em Houston, onde o excesso de público resultou na morte de oito espectadores. Mas o rapper está trabalhando no disco há pelo menos três anos: Scott anunciou oficialmente seu título em 2020, no segundo aniversário do lançamento de seu terceiro álbum, “Astroworld”. Para promover “Utopia”, Scott lançou um single principal, “K-Pop”, com Bad Bunny e The Weeknd, em 21 de julho. No Instagram, o rapper ainda compartilhou cinco capas de álbuns para “Utopia”, todas apresentando homens negros usando lentes de contato brancas, enquanto seguram maços de dinheiro.   Mais um filme surpresa Além dos novos filme e álbum, Scott também planeja lançar outro filme surpresa no Festival de Veneza 2023: “Aggro Dr1ft”, dirigido pelo colaborador de “Circus Maximus” Harmony Korine. Com de 80 minutos de direção, o filme traz Scott e o ator espanhol Jordi Mollà (“Jack Ryan”) nos papéis principais, mas não há nenhuma outra informação sobre seu conteúdo. Tanto “Aggro Dr1ft” quanto “Circus Maximus” tem produção da A24. CIRCUS MAXIMUSIN THEATRES JULY 27Ahhhhhhhhhhhh FINALLLYYY HEAR SEE U IN UTOPIA!!!!Tickets https://t.co/IAE55veLSR pic.twitter.com/EWtDVFeAju — TRAVIS SCOTT (@trvisXX) July 25, 2023 CIRCUS MAXIMUS JULY 27th pic.twitter.com/KJWBVYebh5 — TRAVIS SCOTT (@trvisXX) July 25, 2023

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    Charlotte Gainsbourg vira bruxa no trailer da nova provocação de Gaspar Noé

    6 de abril de 2022 /

    A Yellow Veil Pictures divulgou o trailer estroboscópico de “Lux Æterna”, o novo filme do polêmico Gaspar Noé, provocador argentino radicado na França, que desde “Irreversível” (2002) especializou-se em obras com temáticas de sexo e violência. Com luzes piscando velozmente, a prévia (proibida para quem sofre de epilepsia fotossensível) apresenta bastidores da filmagem de uma produção sobre bruxas, que traz Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”), Abbey Lee (“Lovecraft Country”) e Beatrice Dalle (a eterna, mas sumida “Betty Blue”) na fogueira. Mas problemas técnicos e surtos psicóticos gradualmente lançam as filmagens no caos. Exibido em 2019 no Festival de Cannes, o longa ainda não tem previsão de estreia comercial fora da Europa.

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    Festival de Veneza 2019 acumula coleção de polêmicas

    28 de agosto de 2019 /

    O Festival de Veneza 2019, que começa nesta quarta (28/8), aposta nas estrelas de Hollywood, com vários lançamentos americanos, inclusive uma sci-fi estrelada por Brad Pitt (“Ad Astra) e seu primeiro filme de super-herói (no caso, supervilão: “Coringa”, de Todd Phillips) na disputa do Leão de Ouro. E embora chame muita atenção da mídia, o tapete vermelho cheio de estrelas de Hollywood é apenas parte da narrativa projetada pela seleção de filmes. A parte que reafirma Veneza como um palco estratégico para o lançamento de campanhas vencedoras do Oscar. Nos últimos anos, os vencedores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos iniciaram suas trajetórias com premières no festival italiano, culminando na coincidência da edição retrasada, em que “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro, colecionou as duas estatuetas douradas: o Leão de Ouro e o Oscar. Em 2018, o vencedor de Veneza foi “Roma”, que conquistou quatro Oscars. O sucesso dessa proposta coincide com o período em que Alberto Barbera se tornou responsável por dirigir o evento, transformando o mais antigo festival de cinema do mundo, tradicionalmente voltado aos filmes europeus de arte, num desfile midiático de blockbusters americanos. Curiosamente, essa metamorfose é entendida como sinal de prestígio de Veneza. E embora “Coringa” deixe ainda mais evidente a crescente comicconização do festival, o problema é mais embaixo. A justaposição de Veneza com o Oscar vinha tirando o foco de uma narrativa constante de insensibilidade às demandas progressistas. Até este ano, quando a falta de tato ultrapassou todos os limites, tornando-se inaceitável. Para começar, apenas duas das 21 obras selecionadas para a competição principal são dirigidas por mulheres: “Babyteeth”, de Shannon Murphy, e “The Perfect Candidate”, de Haifaa Al-Mansour. Em entrevista coletiva, Barbera bateu na tecla de que isso tem a ver com a qualidade das obras selecionadas e não com o sexo das cineastas. Mas as mulheres estão vencendo prêmios em vários festivais, com obras de qualidade explícita. Não bastasse esse problema, a programação de Veneza resolveu acolher filmes de estupradores conhecidos e até a obra com a cena de estupro mais longa já filmada, que serão exibidos em sessões de gala. A lista destaca o novo filme de Roman Polanski, “An Officer and a Spy” (J’Accuse), que deve concentrar manifestações feministas pela ficha corrida do cineasta, estuprador confesso. Há ainda “American Skin”, novo projeto de Nate Parker, julgado por estupro de uma universitária. E uma exibição especial da versão “integral” de “Irreversível” (2002), de Gaspar Noé, conhecido por incluir a cena mais indigesta de estupro do cinema. Veneza também vai continuar exibindo produções de streaming, após premiar “Roma”, da Netflix, como Melhor Filme do ano passado. “The Laundromat”, de Steven Soderbergh, “História de um Casamento”, de Noah Baumbach, e “O Rei”, de David Michôd, são os representantes da plataforma neste ano, na contramão dos esforços de Cannes para banir o streaming das premiações de prestígio internacional. Por sinal, a programação, que começa com a projeção de “The Truth”, novo drama do premiado cineasta japonês Hirokazu Kore-eda (“Assunto de Família”), se encerra com “Burnt Orange Heresy”, do italiano Giuseppe Capotondi, um diretor mais conhecido por comandar séries da Netflix. Em meio a tanta polêmica, as obras menos midiáticas arriscam-se a só chamar atenção se forem premiadas. Entre elas, há dois filmes de representantes da nova geração do cinema sul-americano, “Ema”, do chileno Pablo Larrain, e “Waiting for the Barbarians”, do colombiano Ciro Guerra – que na verdade é uma produção americana estrelada por Johnny Depp e Robert Pattinson. Quanto aos brasileiros, apenas dois longas foram selecionados em mostras paralelas – o documentário “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, dirigido por Bárbara Paz, na mostra Venice Classics, e “A Linha”, curta animado de Ricardo Laganaro, na seleção de produções de realidade virtual. Mas há uma produção de Rodrigo Teixeira estrelada por Wagner Moura entre os longas da competição principal: “Wasp Network”, dirigida pelo francês Olivier Assayas. E “Ad Astra”, a sci-fi de James Gray, estrelada por Brad Pitt, também tem produção da RT Features, de Teixeira. Além da programação de filmes, o festival vai homenagear a atriz americana Julie Andrews e o cineasta espanhol Pedro Almodovar com Leões de Ouro pelas respetivas carreiras no cinema. O anúncio dos premiados vai acontecer em 7 de setembro, com a entrega do Leão de Ouro pelo juri presidido pela cineasta argentina Lucrecia Martel (“Zama”). Até lá, Veneza vai dar muito o que falar, para o bem e para o mal.

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    Festival de Veneza anuncia competição polêmica com quadrinhos, streaming e Polanski

    25 de julho de 2019 /

    A organização do Festival de Veneza 2019 anunciou sua seleção oficial nesta quinta (25/7). Sem exemplares do cinema nacional, mas com muitas estrelas de Hollywood, a lista da competição chama atenção por incluir pela primeira vez um filme de super-herói – no caso, supervilão – na disputa do Leão de Ouro. Trata-se de “Coringa”, de Todd Phillips, com Joaquin Phoenix no papel do personagem da DC Comics. Há até uma sci-fi, “Ad Astra”, de James Gray, estrelada por Brad Pitt e produzida pelo brasileiro Rodrigo Teixeira – que também produz “Wasp Network”, do francês Olivier Assayas, estrelado por Wagner Moura. A lista segue inesperada com o novo filme de Roman Polanski, “An Officer and a Spy” (J’Accuse), que deve concentrar manifestações feministas pela ficha corrida do cineasta. Ainda mais que apenas dois filmes dirigidos por mulheres foram selecionados na competição principal: “Babyteeth”, de Shannon Murphy, e “The Perfect Candidate”, de Haifaa Al-Mansour. Estimulando ainda mais o confronto, a programação até incluiu uma exibição especial, fora da competição, da versão “integral” de “Irreversível” (2002), de Gaspar Noé, filme conhecido por incluir a mais longa e indigesta cena de estupro do cinema. Outros destaques da relação incluem “Ema”, do chileno Pablo Larrain, e “Waiting for the Barbarians”, do colombiano Ciro Guerra, que na verdade é uma produção americana estrelada por Johnny Depp e Robert Pattinson. Para completar, Veneza vai seguir exibindo produções de streaming, após premiar “Roma”, da Netflix, como Melhor Filme do ano passado. “The Laundromat”, de Steven Soderbergh, e “Marriage Story”, de Noah Baumbach, são alguns dos representantes deste ano. Quanto aos brasileiros, apenas dois longas foram selecionados em mostras paralelas – o documentário “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou”, dirigido por Bárbara Paz, na mostra Venice Classics, e “A Linha”, curta animado de Ricardo Laganaro, na seleção de produções de realidade virtual. O Festival de Veneza 2019 começa em 28 de agosto com a projeção de “The Truth”, novo drama do premiado cineasta japonês Hirokazu Kore-eda (“Assunto de Família”), e se encerra 7 de setembro, com o anúncio dos premiados pelo juri presidido pela cineasta argentina Lucrecia Martel (“Zama”). Confira abaixo a lista completa dos filmes anunciados. Competição principal – Leão de Ouro The Truth, de Hirokazu Kore-eda The Perfect Candidate, de Haifaa Al Mansour About Endlessness, de Roy Andersson Wasp Network, de Olivier Assayas Marriage Story, de Noah Baumbach Guest Of Honor, de Atom Egoyan Ad Astra, de James Gray A Herdade, de Tiago Guedes Gloria Mundi, de Robert Guediguian Waiting For The Barbarians, de Ciro Guerra Ema, de Pablo Larrain Saturday Fiction, de Lou Ye Martin Eden, de Pietro Marcello La Mafia Non E Piu Quella Di Una Volta, de Franco Maresco The Painted Bird, de Vaclav Marhoul The Mayor Of Rione Sanita, de Mario Martone Babyteeth, de Shannon Murphy Coringa, de Todd Phillips J’Accuse, de Roman Polanski The Laundromat, de Steven Soderbergh No. 7 Cherry Lane, de Yonfan Fora de competição – ficção Seberg, de Benedict Andrews Vivere, de Francesco Archibugi The Burnt Orange Heresy, de Giuseppe Capotondi The King, de David Michod Adults In The Room, de Costa Gavras Mosul, de Matthew Michael Carnahan Tutto Il Mio Folle Amore, de Gabriele Salvatores Fora de competição – exibições especiais No One Left Behind, de Guillermo Arriaga Electric Swan, de Konstantina Kotzamani Irreversível – Integral Verson, de Gaspar Noe ZeroZeroZero, de Stefano Sollima The New Pope, de Paolo Sorrentino Never Just A Dream: Stanley Kubrick And Eyes Wide Shut, de Matt Wells De Olhos Bem Fechados, de Stanley Kubrick Fora de competição – documentário Woman, de Yann Arthus-Bertrand, Anastasia Mikova Roger Waters Us + Them, de Sean Evans, Roger Waters I Diari Di Angela – Noi Due Cineaste. Capitolo Secondo, de Yervant Gianikian, Angela Ricci Lucchi Citizen K, de Alex Gibney Citizen Rosi, de Didi Gnocchi, Carolina Rosi The Kingmaker, de Lauren Greenfield State Funeral, dir: Sergei Loznitsa Collective, de Alexander Nanau 45 Seconds Of Laughter, de Tim Robbins Il Pianeta In Mare, de Andrea Segre Horizontes Zumiriki, de Osker Alegria Blanco En Blanco, de Theo Court Mes Jours De Gloire, de Antoine De Bary Pelican Blood, de Katrin Gebbe Un Fils, de Mehdi M Barsaoui Nevia, de Nunzia De Stefano Moffie, de Oliver Hermanus Hava, Maryam, Ayesha, de Sahraa Karimi Rialto, de Peter Mackie Burns The Criminal Man, de Dmitry Mamuliya Revenir, de Jessica Palud Giants Being Lonely, de Grear Patterson Verdict, de Raymund Ribay Gutierrez Balloon, de Pema Tseden Just 6.5, de Saeed Roustaee Shadow Of Water, de Sanal Kumar Sole, de Carlo Sironi Atlantis, de Valentyn Vasyanovych Madre, de Rodrigo Sorogoyen Evento especial Goodbye Dragon Inn, de Tsai Ming-Liang Mostra Scoffini Effeto Domino, de Alessandro Rossetto Once More Unto The Breach, de Federico Ferrone, Michele Manzolini The Scarecrows, de Nouri Bouzid Chiara Ferragni – Unposted, de Elisa Amoruso Clássicos Veneza The Incredible Shrinking Man, de Jack Arnold The Grim Reaper, de Bernardo Bertolucci The Spider’s Strategem, de Bernardo Bertolucci The Criminal Life Of Archibaldo De La Cruz, de Luis Bunuel The Crossing Of The Rhine, de André Cayette Maria Zef, de Vittorio Cottafavi Crash, de David Cronenberg Francisca, de Manoel De Oliveira The House Is Black, de Forough Farrokhzad The White Sheik, de Federico Fellini Current, de Istvan Gaal The Hills Of Marlik, de Ebrahim Golestan Death Of A Bureaucrat, de Tomas Gutierrez Alea Out Of The Blue, de Dennis Hopper Ecstasy, de Gustav Machaty Mauri, de Merata Mita Pigeon Shoot, de Giuliano Montaldo Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz New York, New York, de Martin Scorsese The Red Snowball Tree, se Vasiliy Shukshin Way Of A Gaucho, de Jacques Tourneur Realidade virtual – interativo These Sleepless Nights, de Gabo Arora Loveseat, de Kiira Benzing, Kevin Laibson Glimpse (Preview), de Benjamin Cleary, Michael O’Connor Porton Down, de Callum Cooper Bodyless, de Hsin-Chien Huang Pagan Peak VR, de Ioulia Isserlis, Max Sacker A Life In Flowers, de Armando Kirwin A Linha, de Ricardo Laganaro Inori, de Miwa Komatsu Cosmos Within Us, de Tupac Martir Doctor Who The Edge Of Time, de Marcus Moresby Britannia VR: Out Of Your Mind, de Kim-Leigh Pontin Downloaded, de Ollie Rankin The Key, de Celine Tricart Realidade virtual – linear Battle Hymn, de Yair Agmon Battlescar – Punk Was Invented By Girls, de Martin Allais, Nico Casavecchia Daughters Of Chibok, de Joel Benson Only the Mountain Remains (5×1 Project), de Chiang Wei Liang Ghost In The Shell: Ghost Chaser, de Hirokai Higashi Passenger, se Isobel Knowles, Van Sowerwine The Waiting Room VR, de Victoria Mappleback Black Bag, se Qing Shao VR Free, de Milad Tangshir Gloomy Eyes, se Tereso Jorge, Fernando Maldonado O [5×1 Project], de Qiu Yang Ex Anima Experience, de Pierre Zandrowicz, Bartabas Cinema universitário The End Of Love, de Keren Ben Rafael Lessons Of Love, de Chiara Campara This Is Not A Burial, It’s A Resurrection, de Jeremiah Lemonhang Mosese

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    Climax vai do sensual ao desagradável em busca de algo diferente

    16 de fevereiro de 2019 /

    Às vezes basta uma cena para que um filme se torne memorável. Mesmo quando esse filme seja cheio de problemas e provoque mais insatisfações do que alegrias. Em “Climax”, de Gaspar Noé, trata-se de uma sucessão de performances solo dos dançarinos e dançarinas, mostrada através de uma câmera que visualiza a ação de cima. Aquilo é tão belo e sensual e a música é tão intensa e envolvente que, por alguns minutos, até parece que estamos vendo um dos melhores filmes do ano. A cena acontece depois que o público começa a conhecer um grupo relativamente grande de dançarinos numa festa de comemoração, apresentados de maneira interessante – e ao mesmo tempo dispersiva – na abertura do filme. É dispersiva principalmente para quem gosta de livros, filmes e estantes. Do lado de uma televisão, há duas prateleiras que completam a tela scope da janela com livros e capas de VHS (o filme se passa nos anos 1990) relacionados a cinema ou a temas ao gosto do diretor: Buñuel, Argento, Fassbinder, Pasolini, Nietzsche, entre outros. E por falar em Buñuel, o fato de as pessoas não poderem sair daquele espaço em que estão lembra um pouco “O Anjo Exterminador” (1962), clássico do mais talentoso dos cineastas espanhóis. Mas esse elemento acaba sendo esquecido ao longo das conversas entre os personagens, muitas delas sobre sexo. Destaque para o papo entre dois homens sobre quais mulheres do grupo eles já transaram e quais desejam transar e como vão fazer. Uma pena que Noé tenha uma obsessão quase infantil de querer chocar a plateia e acaba transformando o que poderia ser impactante do ponto de vista formal, sensual e poético em algo que busca se tornar desagradável, como já é tradicional em sua filmografia – como a cena prolongada de estupro de “Irreversível” (2002). Assim, o terceiro ato do filme tenta emular o estado de perturbação dos personagens, depois de terem sido drogados por uma substância alucinógena, abrindo espaço para cenas de câmeras rodopiantes e algumas cenas de violência gráfica e brutal (não é nada agradável ver uma mulher grávida receber chutes na barriga). Ainda assim, a lembrança que merece ser evocada desta experiência, filmada com um fiapo de roteiro de cinco páginas, participação da atriz Sofia Boutella (“A Múmia”), da porn star Giselle Palmer (“She Likes It Rough”) e muita vontade de fazer algo diferente, é das referidas danças sensuais ao som de um áudio poderoso – a música pulsante é cortesia de Thomas Bangalter, do Daft Punk. De fato, esse filme poderia ser muito mais gostoso se não precisasse contar uma história.

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    Terror sexual dançante do diretor de Love, com a estrela de A Múmia, ganha trailer americano

    14 de agosto de 2018 /

    A A24 divulgou o pôster e o primeiro trailer americano de “Climax”, novo filme de Gaspar Noé, que venceu a Quinzena dos Realizadores 2018, mostra paralela do Festival de Cannes. A prévia em ritmo pulsante é embalada pela trilha criada especialmente para a produção por Thomas Bangalter, integrante do Daft Punk, e vai do clima de festa ao terror escancarado, com escala numa orgia generalizada. No filme, uma companhia de dança faz uma festa pós-ensaio que ganha rumos inesperados quando os jovens dançarinos percebem que alguém batizou o ponche com LSD. O ápice da loucura é uma cena de orgia coletiva. Mas há momentos de horror puro. O elenco reflete a falta de limites do diretor, abrangendo da estrela de cinema Sofia Boutella (“A Múmia”) à estrela pornô Giselle Palmer (“She Likes It Rough”), além de uma seleção de atores amadores. Especialista em filmes sexualmente agressivos, Noé ficou conhecido por “Irreversível” (2002), que apresentou uma cena de 9 minutos de estupro da personagem de Monica Bellucci. Seu filme mais recente, “Love” (2015), tinha cenas reais e explícitas de sexo filmadas em 3D. O mais curioso é que o próprio Noé ficou surpreso com a recepção positiva a “Climax” durante a première em Cannes. Em entrevistas, ele disse que o seu agente o alertara para esperar reações piores do que as geradas por “Love” e “Viagem Alucinante” (2009), exibidos em edições anteriores do festival francês. Mas aconteceu o oposto. “Climax” terá sua première norte-americana no Festival de Toronto, antes de estrear em circuito comercial em 19 de setembro na França e dois dias depois no Reino Unido. Ainda não há previsão de lançamento em outros países.

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    Trailer do novo filme de Garpar Noé, premiado em Cannes, vai da festa ao horror sexual

    18 de maio de 2018 /

    A Wild Bunch divulgou o primeiro trailer, três fotos e o pôster de “Climax”, novo filme de Gaspar Noé, que venceu a Quinzena dos Realizadores 2018, mostra paralela do Festival de Cannes. A prévia em ritmo pulsante é embalada pela trilha criada especialmente para a produção por Thomas Bangalter, integrante do Daft Punk, e vai do clima de festa ao terror escancarado, com escala numa orgia generalizada. No filme, uma companhia de dança faz uma festa pós-ensaio que ganha rumos inesperados quando os jovens dançarinos percebem que alguém batizou o ponche com LSD. O ápice da loucura é a cena de orgia coletiva. Mas há momentos de horror puro. O elenco reflete a falta de limites do diretor, abrangendo da estrela de cinema Sofia Boutella (“A Múmia”) à estrela pornô Giselle Palmer (“She Likes It Rough”), além de uma seleção de atores amadores. Especialista em filmes sexualmente agressivos, Noé ficou conhecido por “Irreversível” (2002), que apresentou uma cena de 9 minutos de estupro da personagem de Monica Bellucci. Seu filme mais recente, “Love” (2015), tinha cenas reais e explícitas de sexo filmadas em 3D. O mais curioso é que o próprio Noé ficou surpreso com a recepção positiva a “Climax” durante a première em Cannes. Em entrevistas, ele disse que o seu agente o alertara para reações piores do que aos longas “Love” ou “Viagem Alucinante” (2009), exibidos em edições anteriores do festival francês. Mas aconteceu o oposto. A estreia comercial está marcada para 19 de setembro na França e ainda não há previsão de lançamento em outros países.

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    Novo filme de Gaspar Noé é premiado no Festival de Cannes 2018

    18 de maio de 2018 /

    O filme “Climax”, do polêmico diretor Gaspar Noé, foi o grande vencedor da Quinzena dos Realizadores 2018, mostra paralela ao Festival de Cannes. A produção é outra obra de sexo explícito do cineasta argentino radicado na França, que chegou a ser descrita pelo jornal britânico The Guardian como “delírio satânico de sexo e desespero de uma trupe de dança”. No filme, uma companhia de dança faz uma festa pós-ensaio que ganha rumos inesperados quando os jovens dançarinos percebem que alguém batizou o ponche com LSD. O ápice da loucura é uma cena de orgia coletiva. Mas há momentos de terror puro. Veja o trailer aqui. Especialista em filmes sexualmente agressivos, Noé ficou conhecido por “Irreversível” (2002), que apresentou uma cena de 9 minutos de estupro da personagem de Monica Bellucci. Seu filme mais recente, “Love” (2015), tinha cenas reais e explícitas de sexo filmadas em 3D. O mais curioso é que o próprio Noé ficou surpreso com a reação positiva ao filme. Em entrevistas, ele disse que o seu agente o alertara para reações piores do que aos longas “Love” ou “Viagem Alucinante” (2009), exibidos em edições anteriores do festival francês. Mas aconteceu o oposto. Já o prêmio de melhor curta-metragem foi para “Skip Day”, documentário codirigido pelo americano Patrick Bresnan e a brasileira Ivete Lucas, que vive atualmente nos Estados Unidos. A dupla já tinha sido premiada no festival SXSW em 2016 pelo curta documental “Send Off” e prepara um documentário em longa-metragem sobre a cidadezinha retratada nos dois, “Pahokee”, uma comunidade majoritariamente negra e jovem da Flórida.

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    França derruba lei que proíbe filmes com cenas de sexo explícito para menores

    9 de fevereiro de 2017 /

    A França passou a permitir, a partir desta quinta-feira (9/2), que menores de idade possam assistir a filmes com cenas de sexo explícito. Um decreto do Ministério de Cultura francês eliminou o artigo da lei que estabelecia que todo filme com cenas de sexo explícito devia ser automaticamente proibido para menores. Caberá agora à Comissão Nacional de Cinema, que já analisa todos os filmes lançados no pais, determinar a classificação etária de cada produção, de acordo com o contexto das situações de sexo. Com esta decisão, o governo atende a uma antiga reivindicação da indústria cinematográfica francesa, ao mesmo tempo em que limita a margem de pressão da associação fundamentalista católica Promouvoir, que tenta impedir a exibição para menores de vários filmes. Os casos recentes mais polêmicos foram “Azul É a Cor Mais Quente” (2013), de Abdellatif Kechiche, que venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes, e “Love” (2015), do franco-argentino Gaspar Noé. Após serem inicialmente liberados para menores de 16 anos, os filmes enfrentaram uma campanha da Promouvoir, que conseguiu elevar sua classificação etária e vetá-los para menores de 18 anos em sua estreia. A mudança na legislação não é uma liberação generalizada, mas um entendimento de que cada caso tem suas peculiaridades. “Azul É a Cor Mais Quente”, por exemplo, é um filme sobre jovens, aos quais os jovens de 16 anos deveriam ter acesso. O decreto estabelece que a classificação deverá ser “proporcional às exigências da proteção da infância e da juventude, levando em conta a sensibilidade e o desenvolvimento da personalidade próprias a cada idade e o respeito à dignidade humana”. Continuarão a ser proibidos para adolescentes os filmes que contenham cenas “que, em particular por sua acumulação, possam perturbar a sensibilidade dos menores” ou que apresentem a violência como um fato positivo ou a banalizem. Além disso, o decreto também prevê que qualquer reclamação referente ao conteúdo de um filme seja enviada diretamente ao Tribunal de Apelação de Paris. Desta forma, o Ministério pretende encurtar os prazos nos possíveis litígios de casos em que a classificação de um filme seja levada à justiça.

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