“Benedetta” vira filme mais falado de Cannes por cenas de sexo e “blasfêmias”
“Benedetta”, o novo filme do provocante cineasta Paul Verhoeven (“Instinto Selvagem”), virou o mais falado do Festival de Cannes deste ano graças a cenas de sexo lésbico em um convento e sonhos explícitos com Jesus Cristo. Exibido na sexta à noite (9/7), o longa foi aplaudido por cinco minutos pelo público francês, numa ampla demonstração de aprovação, mas a crítica internacional reclamou sem parar do excesso de nudez e sexo, e até de blasfêmias. As cenas de sexo são tão picantes quanto as de “Azul É a Cor mais Quente”, que venceu o Festival de Cannes em 2013, mas causaram especial desconforto por incluírem um brinquedo sexual esculpido em uma figura de madeira da Virgem Maria. Além do sexo, também há muita violência em “Benedetta”, do tipo vista em “A Paixão de Cristo”. Mas sem, claro, que os mais religiosos considerem as conexões entre os dois filmes. Durante a entrevista coletiva sobre a obra, o diretor holandês chamou os críticos de puritanos. “Não se esqueçam que, em geral, as pessoas, quando fazem sexo, tiram as roupas”, ele apontou. “Então, estou basicamente chocado com o fato de que não quererem olhar para a realidade da vida. Por que esse puritanismo foi introduzido? Na minha opinião, está errado. ” Verhoeven também se irritou com a sugestão de que o filme é uma blasfêmia. “Eu realmente não entendo como você pode blasfemar sobre algo que aconteceu… Não se pode mudar a História depois do fato. Você pode dizer que aquilo era errado ou não, mas não pode mudar a História. Acho que a palavra blasfêmia para mim, neste caso, é estúpida”, explicou. De fato, “Benedetta” é baseada numa história real. Com roteiro de David Birke, que volta a trabalhar com Verhoeven após a parceria em “Elle” (2016), o filme adapta o livro “Atos Impuros: A Vida de uma Freira Lésbica na Itália da Renascença”, da historiadora Judith C. Brown. A trama se passa no final do século 15, enquanto a peste assola a Europa, e Benedetta Carlini ingressa no convento de Pescia, na região italiana da Toscana, como uma noviça que desde muito cedo parece fazer milagres. Seu impacto na vida da comunidade é imediato e chama atenção do Vaticano. Mas logo sua pureza é confrontada pela chegada de uma jovem tentadora ao convento (Daphne Patakia), que decide seduzi-la. A história, que mistura religião com erotismo e polêmica, se encaixa perfeitamente na filmografia do diretor holandês de “Louca Paixão” (1973), “Conquista Sangrenta” (1985), “Instinto Selvagem” (1992), “Showgirls” (2005) e “Elle” (2016). A estrela Virginie Efira, intérprete de Benedetta, lembrou deste detalhe ao defender o ponto de vista do diretor. “A sexualidade é um assunto interessante. Não há muitos diretores que saibam filmá-la. Paul Verhoeven sabe. É alguém que lidou com este tópico importante desde o início e de uma forma incrível. A nudez não tem interesse quando não é retratada de uma maneira bonita, não é isso que Paul faz. Tudo foi muito alegre quando tiramos nossas roupas”, ela descreveu. “Benetta” também estreou comercialmente na França neste fim de semana, mas ainda não tem previsão de lançamento fora da Europa. Veja o trailer do longa abaixo.
Benedetta: Nova polêmica de Paul Verhoeven ganha primeiro trailer
O cineasta Paul Verhoeven, que nunca foi acusado de timidez, mergulha com tudo na “nunsploitation”, o subgênero trash dos filmes de freiras lésbicas e vítimas de sadismo, em seu mais recente filme. Selecionado para o Festival de Cannes deste ano, “Benedetta” ganhou pôster e seu primeiro trailer. A prévia avisa que a produção é baseada em história real. A trama se passa no final do século 15, enquanto a peste assola a Europa, e Benedetta Carlini ingressa no convento de Pescia, na região italiana da Toscana, como uma noviça que desde muito cedo parece fazer milagres. Seu impacto na vida da comunidade é imediato e chama atenção do Vaticano. Mas logo sua pureza é confrontada pela chegada de uma jovem tentadora ao convento, que decide seduzi-la. Com roteiro de David Birke, que volta a trabalhar com Verhoeven após a parceria em “Elle” (2016), o filme adapta o livro “Atos Impuros: A Vida de uma Freira Lésbica na Itália da Renascença”, da historiadora Judith C. Brown. A história, que mistura religião com erotismo e polêmica, se encaixa perfeitamente na filmografia do diretor holandês de “Louca Paixão” (1973), “Conquista Sangrenta” (1985), “Instinto Selvagem” (1992) e “Showgirls” (2005). “Benetta” também é a segunda produção de Verhoeven falada em francês, justamente após “Elle”, seu filme mais recente. O elenco inclui Virginie Efira (“Elle”), Daphné Patakia (“Versailles”), Charlotte Rampling (“45 Anos”), Lambert Wilson (“Homens e Deuses”) e Olivier Rabourdin (“Busca Implacável”). A estreia vai acontecer em 9 de julho na França, após a première no Festival de Cannes.
Black Narcissus: Série de freiras assombradas ganha primeiro trailer
O canal pago americano FX divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Black Narcissus”, que registra o último papel da carreira de Diana Rigg (“Game of Thrones”), falecida em 10 de setembro aos 82 anos . Com três episódios, a minissérie adapta o livro “Narciso Negro”, de Rumer Godden, já filmado em 1947 por Michael Powell, com Deborah Kerr como a Irmã Clodagh, a madre superiora mais jovem de sua ordem. Na nova adaptação, o papel principal cabe à inglesa Gemma Arterton (“Mistério no Mediterrâneo”). A trama se passa no Himalaia, em 1934, em um palácio remoto no topo de um penhasco, que antigamente era um harém conhecido como a “Casa das Mulheres”. Palco para muitos atos lascivos e segredos obscuros, o lugar já tinha sido oferecido e abandonado por monges, que desistiram de transformá-lo num templo. Mas um grupo de jovens freiras lideradas pela ambiciosa Irmã Clodagh acredita que poderá convertê-lo num convento. A convivência com pinturas eróticas e resistência da população local transformam essa missão num suplício, agravado pelo isolamento, doenças e o despertar de desejos proibidos, predispondo-as a repetir uma terrível tragédia. Além de Gemma Arterton e Diana Rigg, o elenco também inclui Alessandro Nivola (“Desobediência”), Aisling Franciosi (“Game of Thrones”), Jim Broadbent (“O Bebê de Bridget Jones”), Rosie Cavaliero (“Gentleman Jack”), Karen Bryson (“Safe”), Patsy Ferran (“Jamestown”), Nila Aalia (“O Passageiro”), Chaneil Kular (“Sex Education”), Kulvinder Ghir (“A Música da Minha Vida”) e Gina McKee (“Catherine the Great”). Escrita pela inglesa Amanda Coe (“Apple Tree Yard”), a adaptação tem todos os seus episódios dirigidos pela dinamarquesa Charlotte Bruus Christensen, que estreia na função após uma carreira premiada como cinematógrafa – de filmes como “A Caça” (2013), “Longe Deste Insensato Mundo” (2015) e “Um Lugar Silencioso” (2018). Coprodução desenvolvida em parceria com a rede britânica BBC, a série será lançada em 23 de novembro no canal pago FX, com disponibilização no dia seguinte na plataforma Hulu e em dezembro no Reino Unido.
The Book of Birdie: Terror escrito, dirigido e estrelado apenas por mulheres ganha fotos e trailer mórbidos
A Reel Suspects divulgou fotos, o pôster e o primeiro trailer de “The Book of Birdie”, terror britânico escrito, dirigido e estrelado apenas por mulheres. A prévia mistura heresia e visões religiosas com imagens mórbidas, de freiras suicidas. A trama se passa num convento para onde se muda Birdie (a estreante Ilirida Memedovski), uma adolescente frágil e introvertida, cuja imaginação hiperativa inspira obsessões grotescas. Sua vida tediosa ganha uma distração quando ela conhece Julia (Kitty Hall, também estreante), uma garota que trabalha na manutenção do local, que lhe desperta uma paixão crescente. Mas não tão forte a ponto de afastá-la de sua principal fascinação: o sangue. “The Book of Birdie” marca a estreia na direção de Elizabeth E. Schuch, que trabalhou no departamento de arte de “Mulher-Maravilha”, e seu elenco destaca Suzan Crowley (“A Filha do Mal”) como a Madre Superiora. Atualmente em exibição no circuito de festivais internacionais, o filme teve première brasileira no Fantaspoa, em maio, mas ainda não possui previsão de estreia comercial.
Freiras depravadas atacam Dave Franco em novo trailer de comédia trash
A distribuidora Gunpowder & Sky divulgou dois pôsteres e um novo trailer da comédia “The Little Hours”, estrelada por Alison Brie (série “Community”), Aubrey Braza (série “Legion”) e Dave Franco (“Truque de Mestre”). Ao contrário do primeiro, o vídeo foi liberado para menores. Mas o conteúdo é tão trash, que continua a ser profano. Supostamente baseada num dos contos do “Decamerão”, clássico literário de Boccaccio, a trama acompanha três freiras vividas por Brie, Aubrey Plaza e Kate Micucci (“Sandy Wexler”) que, entediadas pelo confinamento medieval, rendem-se aos prazeres da luxúria, praticamente escravizando o novo serviçal contratado para trabalhar em seu convento, vivido por Dave Franco (“Truque de Mestre”). Escrita e dirigida por Jeff Baena (“Vida Após Beth”), a comédia satiriza a tendência nunsploitation – produções eurotrash sobre freiras possuídas pelo diabo, que foram febre nos anos 1970. O elenco ainda inclui John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”), Fred Armisen (programa “Saturday Night Live”), Nick Offerman (série “Parks and Recreation”), Molly Shannon (série “Divorce”) e Jemima Kirke (série “Girls”). Exibido no Festival de Sudance, “Little Hours” estreia comercialmente em 30 de junho nos EUA e ainda não tem previsão para escandalizar os religiosos do Brasil.
Freiras depravadas atacam Dave Franco em trailer de comédia profana
A comédia para maiores “The Little Hours” ganhou um trailer repleto de palavrões e pecados. Não há legendas, mas até quem nunca estudou inglês vai identificar alguns dos xingamentos que se repetem sem parar na prévia. Supostamente baseada num dos contos do “Decamerão”, clássico literário de Boccaccio, a trama acompanha três freiras vividas por Alison Brie (série “Community”), Aubrey Plaza (série “Legion”) e Kate Micucci (“Sandy Wexler”) que, entediadas pelo confinamento medieval, rendem-se aos prazeres da luxúria, praticamente escravizando o novo serviçal contratado para trabalhar em seu convento, vivido por Dave Franco (“Truque de Mestre”). Escrita e dirigida por Jeff Baena (“Vida Após Beth”), a comédia satiriza a tendência nunsploitation – produções eurotrash sobre freiras possuídas pelo diabo, que foram febre nos anos 1970. O elenco ainda inclui John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”), Fred Armisen (programa “Saturday Night Live”), Nick Offerman (série “Parks and Recreation”), Molly Shannon (série “Divorce”) e Jemima Kirke (série “Girls”). Exibido no Festival de Sudance, “Little Hours” estreia comercialmente em 30 de junho nos EUA e ainda não tem previsão para escandalizar os religiosos do Brasil.





