PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc,  Filme

    David Warner: Ator de “A Profecia”, “Tron” e “Titanic” morre aos 80 anos

    25 de julho de 2022 /

    O ator britânico David Warner, que estrelou vários clássicos e se especializou em viver vilões, morreu no domingo (24/7) numa casa de repouso em Londres, aos 80 anos. Uma nota escrita por seus filhos Luke e Melissa Warner esclareceu que a morte foi decorrência de câncer. “Nos últimos 18 meses, ele abordou seu diagnóstico com uma característica graça e dignidade… pai, cujo legado de trabalho extraordinário tocou a vida de tantos ao longo dos anos. Estamos com o coração partido”, declararam à BBC. David Hattersley Warner nasceu em 29 de julho de 1941 e se formou em artes dramáticas. Sua formação clássica o levou a trabalhar com Peter Hall, responsável pela prestigiosa Royal Shakespeare Company, e com Tony Richardson, um dos mais respeitados diretores do West End londrino. Os dois foram padrinhos de sua transição para as telas. A estreia de Warner no cinema foi em “As Aventuras de Tom Jones” (1963), de Tony Richardson, que lhe deu o papel do irmão antagonista de Tom Jones (Albert Finney) após dirigi-lo no teatro. Foi também o primeiro dos inúmeros vilões da carreira do ator. E após atuar em montagens de Shakespeare – e ser considerado o melhor Hamlet dos palcos – , foi escalado por Peter Hall numa minissérie da BBC que adaptou quatro peças do famoso dramaturgo, “War of the Roses” (1965), além de uma versão de cinema para “Sonhos de uma Noite de Verão” (1968). Por conta disso, só foi viver seu primeiro papel contemporâneo em 1966, como o marido de Vanessa Redgrave na comédia “Deliciosas Loucuras de Amor”. Após trabalhar com os cineastas americanos John Frankenheimer (em “O Homem de Kiev”) e Sydney Lumet (“A Gaivota”) no Reino Unido, Warner foi convidado a filmar em Hollywood por Sam Peckinpah. Mas teve um ataque de pânico ao entrar no avião e ameaçou desistir, sendo convencido pelo diretor a viajar de navio até os EUA e completar de trem o trajeto até o local das filmagens, no deserto de Nevada. Peckinpah insistiu tanto que conseguiu Warner para o papel do pregador itinerante Joshua Duncan Sloane em “A Morte Não Manda Recado” (1970). E ainda estendeu a parceria, indo ao Reino Unido filmar “Sob o Domínio do Medo” (1971), um dos melhores filmes de sua carreira, em que o ator viveu um personagem-chave: um homem ingênuo com problemas mentais, metido no meio de uma disputa entre o turista americano vivido por Dustin Hoffman e os homens violentos de uma cidadezinha rural. Na época, Warner estava envolvido num escândalo – teria quebrado as pernas ao pular da janela de um hotel ao ser flagrado pela esposa com outra mulher, supostamente Claudia Cardinale – e não queria chamar atenção com um filme, mas o diretor não se importou. Aproveitou o ferimento como característica do personagem e ainda sugeriu que ele atuasse sem que seu nome aparecesse nos créditos. Por conta disso, Warner declarou numa entrevista antiga: “Peckinpah tem um lugar, se não no meu coração, na minha vida”. Depois disso, o americano ainda o escalou como um oficial alemão em “Cruz de Ferro” (1977), filme de guerra brutal que Peckinpah filmou na Europa. Os ataques de pânico foram se tornando piores e, em 1972, Warner fugiu de uma montagem mal recebida de “Eu, Claudius”, dirigida por Tony Richardson. Um mês depois, ao assistir outra peça, começou a transpirar e passar mal. “Eu pensava: ‘Como eles podem ficar lá na frente de todas essas pessoas? Como eles aprendem as falas?’ Entrei em pânico e saí no intervalo.” Isto o fez abandonar o teatro. Como resultado, sua filmografia disparou, rendendo-lhe quase 100 participações em filmes, muitos deles considerados clássicos absolutos, como o terror “A Profecia” (1976), de Richard Donner, no qual viveu o malfadado jornalista que descobre a conspiração satanista para colocar o filho do diabo numa família influente. Depois de interpretar o serial killer Jack, o Estripador na fantasia de viagem no tempo “Um Século em 43 Minutos” (1979), de Nicholas Meyer, e o maligno Evil em “Bandidos do Tempo” (1981), de Terry Gilliam, ele ainda se destacou como o vilão de “Tron” (1982), que rouba o trabalho inovador de Kevin Flynn (Jeff Bridges) e o corrompe. Ele também viveu vilões cômicos, como o cientista louco de “O Médico Erótico” (1983), de Carl Reiner, e três personagens diferentes na franquia “Star Trek”. Depois de estrear como um representante humano da Federação em “Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira” (1989), foi um chanceler klingon em “Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida” (1991) e um oficial cardassiano em dois episódios da série “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração” (em 1992). Também apareceu em muitas tramas de terror, como “Terrores da Noite” (1979), de Arthur Hiller, “A Companhia dos Lobos” (1984), de Neil Jordan, “A Passagem” (1988), de Anthony Hickox, “À Beira da Loucura” (1994), do mestre John Carpenter, e até na comédia “Meu Doce Vampiro” (1987), chegando a ser sondado por Wes Kraven para viver Freddy Krueger no primeiro “A Hora do Pesadelo” (1984), o que acabou não acontecendo. Mesmo assim, foi dirigido por Kraven em “Pânico 2” (1997). Warner ainda foi um dos vilões do blockbuster “Titanic” (1997), de James Cameron: o implacável guarda-costas do industrial Cal Hockley (Billy Zane). E um dos vilões símios do remake de “O Planeta dos Macacos” (2001), de Tim Burton. Sua especialidade em malvadões estendeu-se para a televisão e lhe rendeu um Emmy de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho como o perverso Pomponius Falco na minissérie “Masada” (1981). Outros destaques entre seus mais de 100 papéis televisivos incluem ainda participações recorrentes em “Twin Peaks” (em 1991) e “The Larry Sanders Show” (em 1993 e 1994) e a dublagem de dois supervilões: Cerebelo, em “Freakazoid!”, e Ra’s al Ghul em três séries animadas de Batman e Superman nos anos 1990. Seus trabalhos finais foram personagens das séries “Wallander” (de 2008 a 2015), “Ripper Street” (2016) e “O Alienista” (2018), seguidos por uma participação no filme “O Retorno de Mary Poppins” (2018) e uma última dublagem em “Os Jovens Titãs em Ação!” (2020), em que reviveu Cerebelo.

    Leia mais
  • Etc,  Filme,  Série

    Stephen Furst (1955 – 2017)

    18 de junho de 2017 /

    Morreu o ator Stephen Furst, que ficou conhecido como o calouro Flounder na comédia clássica “O Clube dos Cafajestes” (Animal House). Ele faleceu na sexta (16/6) em sua casa em Moorpark, Califórnia, perto de Los Angeles, aos 62 anos, devido a complicações da diabetes. O papel de Kent “Flounder” Dorfman em “O Clube dos Cafajestes” (1978) foi o seu primeiro grande destaque no cinema. O personagem era um dos calouros rejeitados, que acabava entrando na pior fraternidade do campus, conhecida por abrigar arruaceiros, e no processo adquiria autoestima. Ele chegou a repetir o papel na série “Delta House”, adaptação do filme que durou só 13 episódios em 1979. Depois disso, Furst fez alguns aparições em filmes B e diversas séries dos anos 1980, antes de voltar a se destacar como protagonista da série médica “St. Elsewhere”, uma das mais populares de sua época. Ele alternou performances cômicas e dramáticas como o Dr. Elliot Axelrod, médico de uma equipe que tentava ensinar Medicina para jovens residentes. A atração durou seis temporadas, de 1982 a 1988, foi indicada à 63 Emmys, ganhando 13 destes prêmios, e chegou a ser eleita a melhor série dramática dos anos 1980 pela TV Guide. De quebra, a produção ainda revelou um jovem ator chamado Denzel Washington. Paralelamente, Furst desempenhou um papel no telefilme apocalíptico “O Dia Seguinte” (1983) e gravou uma participação no clipe de “I Wanna Rock” (1984), do Twisted Sister. Mas, ao fim de “St. Elsewhere”, enfrentou outro hiato na carreira. Ele coestrelou a comédia “De Médico e Louco Todo Mundo Tem um Pouco” (1989) com Michael Keaton, mas não teve sorte ao tentar voltar a protagonizar uma atração televisiva. Sua experiência como padre na série de comédia “Have Faith” (1989) não passou do sexto episódio, levando-o a retomar a rotina de participações especiais. O pula-pula de “MacGyver – Profissão Perigo” a “Melrose Place” durou cinco anos, até o ator entrar em mais uma produção clássica: a série sci-fi “Babylon 5”. Furst viveu um embaixador alienígena chamado Vir Cotto na trama ambiciosa de J. Michael Straczynski (cocriador de “Sense8”), que durou cinco temporadas, de 1994 a 1998, e ainda rendeu uma série derivada e diversos telefilmes. A partir da segunda metade dos anos 1990, ele desenvolveu uma nova linha de trabalho, como dublador de séries animadas. A experiência foi iniciada com o personagem Fan Boy de “Freakazoid”, em 1995, e logo seguida pelos desenhos “Timão & Pumba”, “Filhotes Da Selva”, “Buzz Lightyear do Comando Estelar” e o vídeo “A Pequena Sereia II: O Retorno Para o Mar” (2000). Graças ao status cult de “O Clube dos Cafajestes”, Furst acabou figurando em muitos filmes de fraternidades ao longo da carreira. Infelizmente, todos fraquíssimos. A lista cobre desde “A Reunião dos Alunos Loucos” (1982) até “Calouros em Apuros” (2001) e “Curvas Perigosas” (2002). Ele também participou do curta de reencontro da turma da faculdade fictícia Faber, intitulado “Where Are They Now?: A Delta Alumni Update” (2003), incluído como bonus do DVD de “O Clube dos Cafajestes”. Furst ainda dirigiu diversas produções televisivas, a partir de “Babylon 5”, e nos últimos anos vinha se dedicando à produção cinematográfica. Um de seus últimos trabalhos, o terror “Cold Moon” (2016), acabou lhe rendendo um dos poucos prêmios de sua carreira, ao vencer o Festival de Laughlin em Nevada, nos Estados Unidos. Seus dois filhos publicaram um texto no Facebook pedindo para os fãs não ficarem tristes com sua morte. “Para realmente honrá-lo, não chore pela perda de Stephen Furst. Em vez disso, aproveite as memórias de todas as vezes que ele fez você rir, gargalhar e soltar sons guturais sem medo do próprio constrangimento. Ele acreditava intensamente que o riso é a melhor terapia, E ele gostaria que nós praticássemos isso agora”.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie