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    M. Night Shyamalan volta ao terror e à boa forma com A Visita

    28 de novembro de 2015 /

    Quem aprecia o cinema de M. Night Shyamalan certamente torcia por sua volta por cima, após o diretor trocar o terror pelos massacrados “O Último Mestre do Ar” (2010) e “Depois da Terra” (2013). Lembrar desses dois filmes até sugere que o novo “A Visita” não é apenas o retorno de Shyamalan ao gênero que o consagrou, mas também parece integrar uma espécie de trilogia com os anteriores. Afinal, os três longas usam o ponto de vista de crianças e tratam, em sua construção narrativa, de questões similares, como o apego e desapego, a necessidade impositiva de crescer diante das adversidades e lidar com relacionamentos desde muito cedo. Portanto, é interessante ver que os trabalhos do diretor são coerentes, por mais que seja tentador enxergar apenas os aspectos negativos. Embora tenha recebido críticas mais animadas, “A Visita” não repete a unanimidade gerada pelos primeiros filmes do diretor, e é até fácil entender o porquê. Shyamalan utiliza o já manjado recurso do “found footage” para contar a história de dois irmãos, que são enviados pela mãe para passar uns dias na casa dos avós que eles não conheciam. Aos poucos, eles vão percebendo um comportamento muito estranho no casal de idosos. Acontece que, apesar de haver um ou dois momentos que remetem à franquia “Atividade Paranormal”, o cineasta vai por um caminho bem diferente, referenciando fábulas, evitando sustos gratuitos e usando seu tradicional cuidado com os enquadramentos, mesmo aderindo à estética da câmera amadora na mão. O que dizer da beleza de uma das cenas finais, envolvendo as crianças e a mãe? Nesse momento, “A Visita” atinge uma qualidade catártica de arrepiar, isso depois das sequências que encerram a questão dos velhinhos sinistros, que nem deve ser contada aqui, sob o risco de estragar as surpresas. Quem lembra dos requintados trabalhos de construção visual que o diretor fez em filmes como “Sexto Sentido” (1999), “A Vila” (2004) e “A Dama na Água” (2006), percebe que ele filma como um pintor, além de usar o cinema de gênero para tratar de assuntos recorrentes, suas obsessões pessoais. Não é muito diferente em “A Visita”, que, na verdade, é uma obra híbrida. Algumas vezes, não sabemos se estamos vendo uma comédia ou um filme que se leva a sério. Noutras, há uma tentativa de tratar dos problemas pessoais dos jovens personagens com uma seriedade dramática que soa deslocada da narrativa, por mais que isso contribua, até positivamente, para a estranheza pretendida. Talvez seja mais fácil definir “A Visita” como um terror que permite sair do cinema com um sorriso nos lábios, especialmente depois da divertida cena final, de uma simpatia impressionante. É Shyamalan voltando à boa forma, em uma produção de baixo orçamento, e se reafirmando como grande autor que é.

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    Atividade Paranormal – Dimensão Fantasma exalta agonia do terror “found footage”

    14 de novembro de 2015 /

    Após um hiato de três anos, “Atividade Paranormal – Dimensão Fantasma”, quinto filme da franquia – que ainda inclui dois spin-offs passados no Japão e numa comunidade latina – chega aos cinemas para finalmente responder as perguntas da trama original. O problema é que os produtores parecem não saber como responder também à proliferação, repetição e esgotamento da tendência iniciada pelo primeiro filme: o terror baseado na estética “found footage” (gravações encontradas). A solução parece mais uma mostra de desespero do que realmente uma inovação: usar o 3D para tentar assustar mais as plateias. Acontece que, por mais que algumas cenas em close-up incomodem e até ameacem render sustos (daqueles bem baratos), o recurso só serve para tornar a fotografia (de câmera amadora) mais escura. É um tiro no pé, pois distrai ainda mais o espectador no cinema. E como o enredo é fraco, a direção é ruim e os atores piores ainda, sobram pontos negativos para o filme, que não consegue ser nem sombra dos demais. Nem mesmo do mais fraco da franquia, justamente o anterior. O fato deste quinto capítulo ter relação com eventos que ocorreram em vários longas é um complicador adicional, pois há a necessidade de relembrar/conhecer detalhes sobre uma seita diabólica de sequestro de crianças, com ligações com entidades malignas. Na nova trama, outra família se muda para a mesma casa que foi palco dos eventos mostrados anteriormente e lá encontra algumas fitas VHS antigas. A princípio, o pai acredita se tratar de fitas pornôs caseiras. Mas logo percebe o quão estranhas são as imagens, ainda mais quando elas dialogam com ele: a garotinha do vídeo parece enxergá-lo e ouvi-lo. Para completar, ele também encontra uma câmera que é capaz de visualizar espíritos ou entidades invisíveis ao olho humano. É a deixa para a entrada em cena do 3D, com efeitos especiais que destoam completamente da proposta dos filmes precedentes, de mostrar imagens mais realistas, mais próximas mesmo dos registros de uma câmera caseira. Ao final, o resultado escancara a referência, até então mal-disfarçada na franquia, de “Poltergeist” (1982), e consegue se sair muito pior do que o péssimo remake recente do clássico de Tobe Hooper. “Atividade Paranormal ” foi responsável pela popularização da estética “found footage “, este último (espera-se que seja mesmo o último) serve, ao menos, para enterrar de vez a tendência. “Found footage ” com 3D? Não há mais o que apelar.

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    Possessão do Mal é prego no caixão dos terrores de vídeo encontrados

    13 de novembro de 2015 /

    Protagonistas de filmes de terror não são os seres humanos mais inteligentes da face da Terra, mas Michael King, personagem de Shane Johnson (série “Power”) em “Possessão do Mal”, bate o recorde em termos de estupidez. Após a morte da esposa, ele resolve provar para o mundo que nem Deus ou o Diabo existem sob o Sol. Para isso, ele passa a documentar e participar de diversos rituais obscuros e bizarros. Como todo mundo imagina, isso não vai muito certo. O filme é mais um prego no caixão do estilo “found footage” (dos vídeos encontrados), esquecendo frequentemente do formato e fazendo a gente acreditar que, mesmo possuído pelo coisa-ruim, King ainda se preocuparia em filmar e editar sua obra para a posteridade. No mais, sobram cenas genéricas do protagonista sendo puxado para trás, pegando fogo, fazendo contorcionismo e desenhando pentagramas em si mesmo. Nem o cachorro da família escapa. Contando com alguns momentos hilários no melhor estilo “Um Espírito Baixou em Mim” (1984), o filme ainda conta com uma conclusão que plagia “O Exorcista” (1973) sem a menor vergonha.’,’Possessão do Mal é prego no caixão dos terrores de vídeos encontrados

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