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SBT vai levar podcasts de sucesso para a TV
O SBT pretende renovar radicalmente sua programação em 2024, e se as novas contratações da emissora já indicavam que o caminho era pela internet, um novo horário fixo da programação, dedicado a podcasts, realça ainda mais a tendência. A emissora anunciou a criação da faixa SBT PodNight, em que apresentará podcasts que são sucesso na internet e serão transmitidos pela primeira vez na televisão. Entre as atrações que integrarão a faixa estão o Flow Podcast, apresentado por Igor Coelho, Venus, com Yasmin Yassine e Criss Paiva, PodDelas, comandado por Tata Estaniecki e Bruna Unzueta, Papagaio Falante, com Sérgio Mallandro e Renato Rabelo, e Inteligência Ltda., por Rogério Vilela. As atrações irão ao ar em parcerias com produtoras independentes, para levar ao ar entrevistas com grandes nomes da mídia, num estilo de muita conversa solta. Com o objetivo de inserir sucessos da internet em sua programação, o SBT já tinha contratado Tirullipa, Virgínia Fonseca e Luccas Neto, entre outros. A estreia do SBT PodNight está prevista para o primeiro semestre de 2024.
Mateus Solano afirma que Globo foi pressionada a mostrar primeiro beijo gay
O ator Mateus Solano contou, em entrevista ao podcast “Flow”, que a rede Globo foi pressionada para exibir seu primeiro beijo gay da novela “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco. Na época, a cena foi interpretada por Solano (Félix) e por Thiago Fragoso (Carneirinho). Segundo o artista, a direção da emissora realizou diversas reuniões nos bastidores para avaliar o folhetim antes de bater o martelo. No entanto, a pressão por parte do público foi o fator determinante. “O Félix foi um caso de amor com o público. O beijo gay aconteceu por exigência do Brasil. Imagina se a Rede Globo… Aliás, não é só a Globo… Toda empresa vai querer aquilo que dê retorno para ela. Eles perguntavam: “Ah, por que não teve ainda o tal beijo gay?”. Eu cheguei a dar um beijo gay em uma série, chamada ‘Um Só Coração’ e não foi ao ar”, contou o interprete da “Bicha Má”. Solano acrescentou que o personagem Félix conseguiu contrariar o senso comum. “Foi uma novela que em determinado momento a paixão pelo personagem e depois pelo casal Félix e Carneirinho era tão grande, que até o cara mais machão falou: ‘pô, não vai beijar aquele cara não?’. Entendeu?” Por ter conquistado uma legião de fãs, a rede Globo não teve outra escolha a não ser transmitir a cena afetiva. “O Brasil inteiro estava esperando e exigindo. Então foi uma pressão. O público pressionou a empresa que estava produzindo a novela, a ponto de a empresa ir para a frente, evoluir. Ótimo. Mas, você vê como a gente precisa de mais coisas dessas né?” “Isso aconteceu por uma união das pessoas como eu disse, não só das pessoas LGTQIA+ abecedário todo, mas também da outra parte. Dos mais preconceituosos que estavam se amarrando na novela e tinha muito humor no Félix. Ele realmente atirava pra todo lado, né?” Por fim, Mateus Solano explicou que Félix surgiu após uma conversa com o autor da novela, onde ele pediu para não ser escalado como “um galã”. “E você perguntou do convite, ele já vinha de outros dois trabalhos com o Walcyr Carrasco. Eu lembro que, no anterior, eu tava até falando: “Pô, Walcyr. Não queria mais fazer galã’. E ele disse: ‘Deixa estar, que eu vou te dar um personagem que você vai gostar’. E aí veio esse que era o primeiro vilão gay da televisão brasileira.” Embora o folhetim tenha estreado em meados de 2013, o personagem continuou a ser pauta relevante nas redes sociais e até se tornou assunto no “BBB 23”. Nesta semana, o médico Fred Nicácio comparou o brother Bruno Gaga com Félix e afirmou se tratar de uma “bicha má”.


