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Lula e Fernando Morais pegam covid-19 em viagem a Cuba para documentário de Oliver Stone
O ex-presidente Lula e o escritor Fernando Morais (“Wasp Network: Rede de Espiões”) foram diagnosticados com covid-19 no dia 26 de dezembro em Cuba. Lula foi ao país caribenho participar de um documentário de Oliver Stone (“Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme”), e precisou passar 14 dias da viagem em quarentena. Já Morais chegou a ser internado num hospital. Os dois estão curados e desembarcaram no Brasil na quarta-feira (20/1), junto com os acompanhantes, que também passaram por confinamento. Três dias antes de embarcar, Lula, Morais e a comitiva, formada por mais sete pessoas, fizeram exames de RT-PCR, em que a coleta é feita com cotonete pelo nariz. Deu negativo. Um dia depois da chegada, todo o grupo repetiu o teste, que voltou a dar negativo. Mas Cuba exige que o exame seja refeito depois de cinco dias, pois existe a possibilidade de o RT-PCR não detectar o vírus logo depois da infecção, devido ao período de incubação. Foi então que se descobriu que, dos nove viajantes, oito estavam contaminados: Lula, a noiva dele, Rosangela da Silva, Fernando Morais, o fotógrafo Ricardo Stuckert e mais quatro assessores. A conclusão da investigação epidemiológica foi de que eles contraíram o vírus durante o deslocamento da viagem, em aeroportos ou no avião. O petista voou em um jato alugado pela produção do documentário. Depois do diagnóstico, Lula fez uma tomografia que acusou que ele tinha lesões pulmonares compatíveis com covid-19. Sem sintomas, ele foi encaminhado para uma casa com os outros que testaram positivo. Apenas Fernando Morais foi para o hospital. A evolução da doença foi acompanhada, no Brasil, pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da saúde, médico formado pela Universidade de Campinas (Unicamp) e especializado em infectologia pela USP. que conversava quase todos os dias com Lula e com os médicos que acompanhavam o grupo, tomando ciência dos medicamentos receitados – e que integram os protocolos desenvolvidos por Cuba (que são diferentes dos brasileiros). Nesta quinta (21/1), Lula divulgou um comunicado, que foi publicado em seu Instagram oficial, em que agradece a “dedicação dos profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano”. “Jamais esqueceremos a solidariedade cubana e o compromisso com a ciência de seus profissionais. Sentimos na pele a importância de um sistema público de saúde que adota um protocolo unificado, inspirado na ciência e nas diretrizes da OMS. E quero estender as minhas saudações a todos os profissionais de saúde que se esforçam para fazer o mesmo aqui no Brasil, apesar da irresponsabilidade do presidente da República e do ministro da Saúde”, ele acrescentou. Lula também disse que volta de Cuba com uma única certeza: somente a vacinação da humanidade pode livrá-la do coronavírus. “Parabéns a todos que trabalham no sistema de saúde brasileiro, que estão cuidando com muito sacrifício do nosso povo. E a todos os pesquisadores dos institutos Butantan e Fiocruz, que trabalharam no desenvolvimento destas vacinas. Elas representam nossa única saída nessa pandemia que vitimou milhares de brasileiros”. “Estou preparado pra tomar a vacina, assim que tivermos vacina para todos. Sigo esperando minha vez na fila, com o braço à disposição para tomar assim que puder. E enquanto todos não se vacinam, vou continuar com máscara, evitando aglomerações e passando muito álcool gel”, acrescentou. Veja o post original abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Luiz Inácio Lula da Silva (@lulaoficial)
Cineasta francês premiado no último Festival de Cannes vai filmar livro de Fernando Morais
O cineasta francês Olivier Assayas, vencedor do troféu de Melhor Direção no Festival de Cannes de 2016 por “Personal Shopper”, vai filmar o livro “Os Últimos Soldados da Guerra Fria”, de Fernando Morais, o autor de “Chatô, o Rei do Brasil”. Intitulado em inglês “Wasp Network”, o livro conta a história real de espiões cubanos infiltrados nos EUA com o objetivo de investigar grupos anticastristas na Flórida. O motivo da operação era colher informações com o intuito de evitar ataques terroristas ao território cubano. A RT Features, do brasileiro Rodrigo Teixeira (produtor do premiado “A Bruxa”), vai produzir o longa junto à empresa francesa CG Cinema. Ainda não há previsão para o começo das filmagens ou data de estreia.


