Bruna Marquezine vira guia de Brasil para turistas americanos
A atriz Bruna Marquezine, em alta nos EUA por conta do filme “Besouro Azul”, assumiu o papel de guia turística/embaixadora cultural em um vídeo divulgado nesta quarta (8/11) pela revista americana de viagens “Traveler”, da Condé Nast. Revelando-se uma entusiasta da culinária brasileira, a artista de 28 anos apresentou um painel de iguarias nacionais, curiosidades, festividades, lugares e pessoas do Brasil. O vídeo destaca-se pela pronúncia perfeita, bom humor e didatismo com que Marquezine discorre sobre os mais variados assuntos, da coxinha às diferenças entre o carnaval do Rio e da Bahia. Bruna também se aventura na esfera linguística, procurando traduzir expressões brasileiras típicas para o inglês, como “arrasou”, “pisar na bola” e “mão de vaca”, ilustrando a riqueza do idioma português do Brasil e suas peculiaridades, além de ensinar a pronúncia correta de Copacabana e Ipanema. Ela também deu uma aula de cultura pop, revelando alguns dos principais ícones do Brasil, como Anitta, Gisele Bündchen e outros. Para ajudar os americanos a entenderem as referências, ela fez algumas comparações como chamar Rio e São Paulo de Los Angeles e Nova York brasileiros, Taís Araújo e Lázaro Ramos de Beyoncé e Jay-Z nacionais e apresentar Fernanda Montenegro como a nossa Meryl Streep – “indicada ao Oscar”. O resultado ficou tão bom que a estrela podia apresentar um programa inteiro sobre o assunto. Confira abaixo.
Gwyneth Paltrow transformou Oscar que tirou de Fernanda Montenegro em peso de porta
Para Fernanda Montenegro, seria uma merecida consagração histórica. Mas para Gwyneth Paltrow, o Oscar que ela tirou da brasileira em 1999 é apenas um peso para uma porta em seu jardim. Gwyneth Paltrow surpreendeu a crítica negativamente ao vencer o Oscar de Melhor Atriz em 1999 por “Shakespeare Apaixonado”, superando o desempenho magistral de Fernanda por “Central do Brasil” e até Cate Blanchett por “Elizabeth” e Maryl Streep por “Um Amor Verdadeiro”. Agora, ela revelou que sua estatueta fica jogada no chão de seu quintal, servindo como peso de porta. Em uma participação na série “73 Questions” da Vogue, a atriz mostrou o prêmio em seu jardim e afirmou: “É o meu peso de porta”. Ela complementou dizendo que “funciona perfeitamente”. Oscar a deixa desconfortável Não é a primeira vez que a atriz comenta sobre a falta de carinho com a estatueta. Em 2005, ela mencionou em entrevista para a Entertainment Weekly que mantinha o Oscar “escondido no fundo da estante em meu quarto”. A atriz associou o troféu a sentimentos ambíguos, indicando que o prêmio a fazia se sentir desconfortável. Sua escolha como vencedora foi a mais criticada na categoria de Melhor Atriz entre todas as edições do Oscar. Veja abaixo o destino do Oscar de Gwyneth Paltrow.
“O Auto da Compadecida 2” ganha primeira foto com Selton Mello e Matheus Nachtergaele
O ator Selton Mello divulgou em seu Instagram a primeira foto de “O Auto da Compadecida 2”, sequência da minissérie de 1999, que o mostra ao lado de Matheus Nachtergaele, retomando os papéis de Chicó e João Grilo. A imagem marca o início da produção da continuação, mais de 20 anos após o lançamento da minissérie, que também virou filme no ano seguinte. Do elenco original, ainda retornam Virginia Cavendish e Enrique Diaz, que viveram, respectivamente, Rosinha e Joaquim Brejeito. Mas Fernanda Montenegro, que interpretou a Nossa Senhora, teve conflitos de agenda e será substituída por Taís Araújo (“Medida Provisória”) na sequência. Produção e elenco A produção, direção e roteiro de “O Auto da Compadecida 2” são assinados por Guel Arraes (“Lisbela e o Prisioneiro”) que também comandou a primeira versão há 25 anos. E o elenco terá ainda participações de Eduardo Sterblitch (“Os Outros”), Humberto Martins (“Travessia”), Fabiula Nascimento (“Segundo Sol”), Luis Miranda (“Encantado’s”), Juliano Cazarré (“Pantanal”) e Luellem de Castro (“Encantado’s”). Baseado na obra de Ariano Suassuna, “O Auto da Compadecida” se passa em Taperoá, no sertão da Paraíba, nos anos 1930, onde João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) tentam vencer na vida com inteligência em meio a adversidades de uma vida humilde. A continuação se passa nos anos 1950 e é baseada numa ideia original de Guel Arraes, “com a aprovação entusiasmada da família de Ariano Suassuna”, segundo a postagem de Selton. O roteiro é assinado por Guel Arraes e João Falcão, com a colaboração de Adriana Falcão e do cineasta Jorge Furtado (“Real Beleza”). Guel, João e Adriana escreveram juntos a minissérie de 1999. A previsão de estreia é para 2024. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Selton Mello (@seltonmello)
Taís Araújo substituirá Fernanda Montenegro em “O Auto da Compadecida 2”
Taís Araújo confirmou nesta segunda-feira (3/7) que será a nova versão da Nossa Senhora em “O Auto da Compadecida 2”. No primeiro longa, a personagem religiosa era interpretada por Fernanda Montenegro. A atriz veterana não poderá retornar ao papel devido a conflitos de agenda. Nas redes sociais, Taís celebrou a chance de interpretar uma releitura da personagem religiosa. “Nós falamos tanto que ninguém é insubstituível, mas Fernanda Montenegro é”, afirmou a artista. “Graças a Deus, temos muitas Nossas Senhoras, e interpretar essa nova versão da Compadecida será certamente uma celebração a elas. Fico muito emocionada de fazer essa personagem porque, mesmo não tendo religião, sigo Jesus Cristo, Nossa Senhora e todos os santos. É muito emocionante mergulhar nesse lugar da fé, da bondade, da caridade”, completou Taís. Sequência da Compadecida Apesar da substituição, os atores Selton Melo e Matheus Nachtergaele confirmaram presença na sequência. “João Grilo & Chicó, vinte e cinco anos depois, juntos mais uma vez”, escreveram no Instagram. “Eu estou muito feliz de poder reencontrar o Matheus Nachtergaele em cena, de trabalhar com o Selton Mello, que eu admiro demais, de estar em cena com esses dois personagens icônicos e de contar essa história essencialmente brasileira”, acrescentou a atriz. A produção, direção e roteiro de “O Auto da Compadecida 2” são assinados por Guel Arraes (“Lisbela e o Prisioneiro”) que também comandou a primeira versão há 25 anos. “É preciso ter muita disposição física para ser dirigida pelo Guel, porque ele exige muito do ator, mas a cada cena a gente sai melhor que antes. A comédia é um ambiente que eu gosto de flertar porque é muito mais difícil do que fazer drama”, completou Taís Araújo. A tão aguardada sequência tem estreia prevista para o final de 2024. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Taís Araujo (@taisdeverdade)
Fernanda Montenegro e Fernanda Torres farão filme do diretor de “Central do Brasil”
Fernanda Montenegro e Fernanda Torres vão estrelar o novo filme do diretor Walter Salles, que quase rendeu um Oscar para Fernandona no aclamado “Central do Brasil” (1998). De acordo com a colunista Patrícia Kogut, mãe e filha na vida real estão no elenco de “Ainda Estou Aqui”, adaptação do livro homônimo escrito por Marcelo Rubens Paiva e publicado em 2015. A história apresenta a comovente história da mãe do escritor, Eunice Paiva. Ao lado de seu marido, o deputado Rubens Paiva, Eunice enfrentou os desafios impostos pela ditadura militar dos anos 1960. Com a prisão e posterior morte de seu esposo, torturado por agentes do regime, Eunice precisou assumir a difícil tarefa de criar seus cinco filhos sozinha. Em meio à dor avassaladora, ela encontrou forças para se reinventar, retomando seus estudos e se tornando uma advogada dedicada à defesa dos direitos indígenas. A obra ainda aborda a batalha enfrentada por Eunice contra o Alzheimer. A última vez em que Fernanda Montenegro e Fernanda Torres contracenaram juntas foi no especial televisivo “Amor e Sorte” em 2020, na Rede Globo. Nos cinemas, a dupla de mãe e filha também estrelou o drama “Casa de Areia” (2005), dirigido por Andrucha Waddington (“Chacrinha: O Velho Guerreiro”). O novo longa marcará o primeiro trabalho de Fernanda Montenegro com Salles desde “Central do Brasil” (1998), que levou Montenegro a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz, num marco importante para o cinema brasileiro. “Ainda Estou Aqui” será lançado no Globoplay e ainda não tem previsão de estreia.
Fernanda Montenegro não renova com a Globo e vai se concentrar em filmes
A atriz Fernanda Montenegro decidiu não renovar o seu longevo contrato com a Globo. Ela estava escalada para um papel em “Terra Vermelha”, próxima novela das nove, que estreia em abril. Mas aos 93 anos não pretende mais encarar o ritmo intenso de uma produção do gênero. Longe de pensar em aposentadoria, ela vai se concentrar em filmes, como o recém-encerrado “Dona Vitória”, em que foi dirigida pelo genro Andrucha Waddington. Em 2023, já tem marcado o novo filme de Walter Salles, que a dirigiu no famoso “Central do Brasil” (1998). O longa é uma adaptação de “Ainda Estou Aqui”, romance autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre a prisão e desaparecimento de seu pai durante a ditadura militar. Fernanda completaria 50 anos de sua primeira aparição na Globo em 2023. Ela estreou na emissora – após passagens por diversas novelas da Record e Excelsior – numa adaptação da tragédia grega “Medeia” exibida como “Caso Especial” em 1973. A contratação para valer, porém, só veio nos anos 1980, a partir de “Baila Comigo” (1981), e lhe rendeu inúmeros papéis memoráveis, como a Charlô de “Guerra dos Sexos” (1983), a Naná de “Cambalacho” (1986), a Jacutinga de “Renascer” (1993) e a Picucha do especial e da série “Doce de Mãe” (2012-2014), que lhe rendeu o Emmy Internacional de Melhor Atriz de TV do mundo. Com isso, sua última produção na Globo foi um episódio da antologia “Amor e Sorte”, de 2020, passada durante a pandemia, em que contracenou com a filha Fernanda Torres e foi dirigida pelo genro Andrucha Waddington.
Fernanda Montenegro entra na Academia Brasileira de Cinema
A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais concedeu o título de Sócios beneméritos para a atriz Fernanda Montenegro, o cineasta Walter Lima Jr. e o diretor Ruy Guerra. “Eu estou muito orgulhosa de pertencer a esta Academia e muito feliz de estar com essas duas personalidades. É a história do nosso cinema no século que passou. O que nos une profundamente é a memória que nós temos do que vivemos. É uma honra ser chamada para esse cargo. Muito obrigada”, disse Fernanda Montenegro em nota à imprensa. “Lisonjeado e feliz. Parabéns aos meus tão nobres companheiros de Academia”, disse com mais economia o experiente Ruy Guerra. “Muito honrado com o convite da Academia e feliz pelo reencontro com meus pares”, resumiu ainda mais Walter Lima Jr. Fernanda Montenegro é a única atriz brasileira que já foi indicada ao Oscar (por “Central do Brasil” em 1999), Ruy Guerra tem dois Ursos de Prata do Festival de Berlim, por “Os Fuzis” (1964) e “A Queda” (1978), e Walter Lima Jr. foi premiado no Festival de Veneza por “A Ostra e o Vento” (1997). Ao integrar o quadro de sócios, os três passam a votar na eleição dos melhores do ano no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, espécie de Oscar nacional, que acontece sempre com grande defasagem em relação às premiações internacionais por ser realizado no terceiro trimestre. Neste ano, o vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro foi o filme “Marighella”.
Filme interrompido pela morte de Breno Silveira é retomado com Fernanda Montenegro
Suspenso desde maio pela morte do diretor Breno Silveira, “Dona Vitória” teve as filmagens retomadas nesta semana. Com direito à cenas da veterana Fernanda Montenegro, de 93 anos, rodadas sob a forte chuva do feriado de Finados na Lapa, região central do Rio. No filme, Fernanda dá vida a uma idosa que registrou por dois anos, escondida, a rotina de traficantes de drogas na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. A história é real e aconteceu em 2004. O material que ela gravou rendeu várias reportagens que levaram à ação da polícia, numa operação que resultou na prisão de mais de 30 pessoas, entre elas policiais militares envolvidos com a quadrilha. A produção de “Dona Vitória” tinha sido interrompida em 14 de maio, quando Breno Silveira teve um infarto fulminante no set. Os trabalhos foram retomados após seis meses com direção de Andrucha Waddington (“Sob Pressão”), que é genro de Fernanda Montenegro – casado desde 1997 com Fernanda Torres. O filme é uma produção da Conspiração Filmes em parceria com o Globoplay, e ainda não tem previsão de estreia. "Durante as sequências os produtores do longa da Conspiração tiveram cuidado para que a atriz não escorregasse, já que o chão estava molhado."Foto: Leonardo Ribeiro/O Globo pic.twitter.com/PLltVH1ZR1 — Vilmar Ledesma (@viledesma) November 3, 2022
Fernanda Montenegro fraturou três costelas em acidente
A atriz Fernanda Montenegro contou ter sofrido um grave acidente em sua casa. Ela levou um tombo no início de maio e segue se recuperando, após fraturar três costelas. “Quebrei três costelas nesse tombo terrível. Está doendo muito, quando eu respiro, os ossos não ficam quietos”, revelou a atriz de 92 anos nesta quinta (2/6), ao chegar à Livraria da Travessa, no Rio, para o lançamento da nova edição da “Revista Brasileira”, publicação da Academia Brasileira de Letras. Após o acidente, seu médico pessoal providenciou um dispositivo de pulso para a artista pedir ajuda em situações de emergência. “Se eu apertar, toca direto no meu médico. É para alguma emergência”, explicou Fernanda Montenegro no evento.
Breno Silveira (1964-2022)
O cineasta Breno Silveira, dos filmes “2 Filhos de Francisco” e “Gonzaga: De Pai pra Filho”, morreu na manhã deste sábado (14/5) em Limoeiro, Pernambuco, aos 58 anos, após sofrer um infarto súbito durante as filmagens de “Dona Vitória”, longa estrelado por Fernanda Montenegro. Ele chegou a ser socorrido, mas a parada cardíaca foi irreversível. A informação foi confirmada pela produtora Conspiração, da qual Silveira era sócio. Breno Silveira estudou cinema na École Louis Lumière, de Paris, e começou a carreira como assistente de câmera nos anos 1980, trabalhando no clássico “A Hora da Estrela” (1985), de Suzana Amaral, entre outros. Uma década depois, passou a diretor de fotografia com “Carlota Joaquina” (1995), de Carla Camurati, marco zero do renascimento do cinema brasileiro, além de “Eu, Tu, Eles” (2000), de Andrucha Waddington, que lhe valeu prêmio de Melhor Fotografia no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Seus primeiros trabalhos como diretor foram clipes dos Titãs, Paralamas do Sucesso, Marisa Monte e Gilberto Gil. Não por acaso, a música se tornou sua fonte favorita de inspiração. Logo no primeiro longa de ficção, a fonte musical se provou certeira, ajudando a bater recordes de bilheteria. Mas “2 Filhos de Francisco” (2005), a história do início da carreira de Zezé de Camargo e Luciano, também era uma história de pais e filhos, assim como “Gonzaga: de Pai pra Filho” (2012), sobre a relação entre Luiz Gonzaga e Gonzaguinha, e a série “Dom”, em que o filho de um policial se torna traficante. Todas baseadas em personagens reais. O diretor também filmou “Era Uma Vez…” (2008), romance mais convencional, “À Beira do Caminho” (2012), sobre a intersecção entre o universo caminhoneiro e as músicas de Roberto Carlos, e “Entre Irmãs” (2017), combinação de melodrama e western sertanejo, novamente voltando às questões familiares, que rendeu a Nanda Costa um de seus principais papéis. “Entre Irmãs” foi esticada e transformada em série, no momento em que o cineasta dava seus primeiros passos na televisão. Ele foi um dos criadores de “1 Contra Todos”, série criminal estrelada por Júlio Andrade que foi indicada ao Emmy Internacional. Além de escrever e produzir, Silveira também dirigiu a maioria dos episódios, ao longo de quatro temporadas, entre 2016 e 2020. Seu último trabalho finalizado foi “Dom”, sua primeira série de streaming, estrelada por Gabriel Leone, que ele criou e dirigiu para a Amazon Prime Video. Ele tinha terminado de completar as gravações da 2ª temporada da atração, que deve estrear ainda neste ano. O filme em que ele trabalhava, “Dona Vitória”, deveria ter começado em 2020, mas acabou adiado devido à pandemia de coronavírus. A produção era outra história real. Traria Fernanda Montenegro como a senhora aposentada que, em 2005, gravou da janela de seu apartamento, de frente para a favela na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, o trânsito livre de traficantes armados e o consumo de maconha, cocaína e crack entre crianças e adolescentes, diante da cumplicidade de policiais. Suas gravações, realizadas com uma câmera comprada a prazo, desmantelaram uma quadrilha carioca. As filmagens no interior de Pernambuco serviriam para contar detalhes do passado da protagonista, confirmando a fama de Silveira de filmar seus longas em ordem cronológica. Ele havia contraído covid-19 no dia de 3 de maio, quando a produção precisou ser interrompidas. A equipe havia retomado o trabalho há poucos dias. O diretor começou a passar mal enquanto acompanhava uma cena ser rodada e morreu sentado, em frente ao monitor do set.
Bárbara Paz desenvolve filme para Fernanda Montenegro
A estrela e cineasta Bárbara Paz, que interpreta a vilã Úrsula na novela “Além da Ilusão”, está desenvolvendo um projeto de cinema para Fernanda Montenegro. Intitulado “Noite de Espera”, o filme será o primeiro projeto dramático de Paz após estrear na direção com o documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”, premiado no Festival de Veneza de 2019. A trama vai acompanhar uma atriz em busca de seu último papel. “Sinto que é um momento de mudança. Estou querendo fazer meus trabalhos autorais e dirigir outras obras também. Sinto que faz sentido falar sobre isso hoje nesse mundo solitário”, disse Paz ao jornal O Globo.
Gilberto Gil é eleito novo imortal da Academia Brasileira de Letras
O músico Gilberto Gil foi eleito nesta quinta (11/11) como novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele vai se juntar à atriz Fernanda Montenegro, eleita na semana passada, num processo de renovação entre os septuagenários da casa. O cantor e compositor de 79 anos ocupará a cadeira 20, que tem como patrono o médico e jornalista Joaquim Manuel de Macedo. Ele substitui o jornalista Murilo Melo Filho, morto em maio de 2020. Gil disputava a posição com o poeta e compositor Salgado Maranhão (7 votos) e com o escritor Ricardo Daudt (nenhum voto). Sua eleição também dobra a “diversidade” da ABL, que agora tem agora dois membros negros – além de Gil, o acadêmico Domício Proença Filho. Além da vasta carreira musical, Gilberto Gil é embaixador da ONU para agricultura e alimentação desde 2001, além de ter atuado como ministro da Cultura do Brasil, entre 2003 e 2008, durante os dois mandatos do ex-presidente Lula. “Muito feliz em ser eleito para a cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras. Obrigado a todos pela torcida e obrigado aos agora colegas de Academia pela escolha”, escreveu Gil em seu Instagram após a confirmação do resultado. Gilberto Gil e Fernanda Montenegro devem assumir suas cadeiras apenas em março de 2022. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Gilberto Gil (@gilbertogil)
Fernanda Montenegro é eleita imortal da Academia Brasileira de Letras
A atriz Fernanda Montenegro foi eleita nova imortal da ABL (Academia Brasileira de Letras). A instituição comunicou em seu site oficial a escolha da atriz de 92 anos. Ela recebeu 32 dos 34 votos válidos na eleição da academia e vai ocupar a cadeira 17, substituindo o diplomata Affonso Arinos de Mello Franco, morto em 2020. “Fernanda Montenegro é um dos grandes ícones da cultura brasileira. Intelectual engajada e sensível leitora do real. Sua presença enriquece os laços profundos da Academia com as artes cênicas. Com ela, adentram, luminosos, tantos, personagens, que marcaram gerações, passado, presente e futuro”, pronunciou-se em comunicado Marco Lucchesi, presidente da ABL. Fernanda também se manifestou nas redes sociais agradecendo a instituição. “A Academia Brasileira de Letras é um referencial cultural de 125 anos. Abrigou e abriga representantes que honram a diversidade da nossa criatividade em várias áreas. Vejo a academia como um espaço de resistência cultural”, escreveu. A estrela já possui a maior comenda que um brasileiro pode receber da presidência do Brasil: a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, que recebeu em 1999 pelo “reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras”. Com vários prêmios na carreira, ela também é a única atriz brasileira indicada ao Oscar – por “Central do Brasil” (1998). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fernanda Montenegro (@fernandamontenegrooficial)









