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    Neusa Maria Faro, atriz de novelas da Globo, morre aos 78 anos

    8 de julho de 2023 /

    A atriz Neusa Maria Faro, conhecida por diversos papéis em novelas da rede Globo, morreu na última sexta-feira (8/7) aos 78 anos. A notícia foi divulgada pelo primo da atriz nas redes sociais. Segundo pessoas próximas de Neusa, ela estava internada em um hospital em Valinhos, cidade do interior de São Paulo, onde aconteceu o enterro na manhã deste sábado (8/7). De acordo com informações, ela estava internada em decorrência de uma trombose, que acabou se complicando devido a outros problemas de saúde. Nas redes sociais, a atriz recebeu homenagens de atores e colegas de trabalho. “Que a sua luz continue a brilhar. Vá em paz, Neusa Maria Faro! Duas grandes perdas, Zé Celso. Agora você! #rip”, escreveu o ator Ary Fontoura. Conhecida pelo seu trabalho no teatro e na televisão brasileira, ela participou de diversas produções da Globo como “Caras & Bocas” (2009), “Amor à Vida” (2013) e “Verdades Secretas” (2015). Ela também ganhou destaque na novela “Alma Gêmea”, onde interpretou a querida Divina Santini, dona do bordão “Oswaldo, não fale assim com a mamãe”.   Do teatro a tela da Globo Neusa nasceu na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, e deu início à carreira no teatro por volta dos anos 1970. Apenas em 1995, a atriz estreou na televisão na novela “A Idade da Loba”, exibida pela Band, onde interpretou Dira Augusta. Em seguida, ela participou das minisséries “Irmã Catarina” (1996) e “Direito de Vencer” (1997), além de integrar o elenco da versão brasileira de “Chiquititas” (1997) como Valentina. Nos anos seguintes, ela participou de grandes novelas da época como “Fascinação” (1998), exibida no SBT, onde interpretou Elsa. Já na Globo, ganhou destaque na novela “Torre de Babel” (1998), como Leda, uma presidiária que ameaça a personagem de Cláudia Raia. Ela continuou aparecendo em minisséries com papéis menores, além de ganhar destaque na novela “Alma Gêmea” (2005), como Divina Santini. Com isso, deu início a sua longa trajetória na Globo, atuando nas novelas “O Profeta” (2006), “Caras & Bocas” (2009), “Morde & Assopra” (2011), “A Vida da Gente” (2011) e “Gabriela” (2012), protagonizada por Juliana Paes. Em seguida, ela apareceu como Ciça em “Amor à Vida” (2013) e como Maria em “Animal” (2014). A atriz também esteve em grandes sucessos recentes da emissora como “Verdades Secretas” (2015), onde interpretou Elizabeth, e em “Êta Mundo Bom!” (2016) como Dona Margarida. Ela também esteve em filmes recentes como a comédia “Família Vende Tudo” (2011) e o suspense “O Segredo de Davi” (2018), estrelado por Nicolas Prattes como um assassino em série. Este longa fez com que ela ganhasse o prêmio de Melhor Atriz no Los Angeles Brazilian Film Festival. Seu último trabalho nas telas foi o drama “Nas Mãos de Quem Me Leva” (2021), estreia na direção do ator João Côrtes, onde interpretou a avó conservadora de uma garota órfã. Em 2022, ela fez uma volta aos palcos do teatro e esteve em cartaz na peça “Gaslight – Uma Relação Tóxica”, que foi um dos últimos trabalhos de Jô Soares, falecido em agosto do mesmo ano. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ary Fontoura (@aryfontoura)

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    Beatriz Segall (1926 – 2018)

    5 de setembro de 2018 /

    A atriz Beatriz Segall morreu nesta quarta-feira (5/9), aos 92 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em consequência de problemas respiratórios. Ela marcou a história da TV brasileira com uma das maiores vilãs já vistas numa novela, Odete Roitman, a personagem mesquinha, vaidosa e arrogante de “Vale Tudo” (1988), principal sucesso de sua carreira – e de todos os envolvidos na produção, inclusive o autor Gilberto Braga. Mas para chegar lá, teve que lutar contra a própria família, que não queria vê-la seguir carreira de atriz. Fazer teatro nos anos 1950 era algo mal visto para mocinhas da classe média como Beatriz de Toledo, seu nome de batismo. Ela só virou Beatriz Segall após se destacar na companhia teatral Os Artistas Unidos, da atriz francesa Henriette Morineau, receber uma bolsa do governo francês para cursar língua e teatro na Sorbonne, em Paris, e lá conhecer, se apaixonar e se casar com Mauricio Segall, filho do famoso pintor Lasar Segall. O casamento aconteceu em 1954 e também a transformou em mãe de três filhos, entre eles o diretor de cinema Sérgio Toledo (que fez “Vera”, longa de 1986 que valeu a uma estreante Ana Beatriz Nogueira o Urso de Ouro de melhor atriz em Berlim). A maternidade afastou-a da carreira artística até 1964, quando substituiu Henriette Morineau em “Andorra”, do Teatro Oficina, dirigida por José Celso Martinez Corrêa. O acirramento trazido pelo golpe militar no período fez com que o teatro se tornasse uma opção de vida, inspirando o projeto de reerguer, ao lado do marido, o Theatro São Pedro, em São Paulo. Mas a preferência por peças de teor político acabou colocando os Segall na lista daqueles considerados subversivos, o que culminou na prisão e tortura de Mauricio em 1970, supostamente por sua ligação com a ANL, grupo que aderiu à luta armada contra o regime militar. Com a carreira voltada ao teatro e pouca experiência em cinema (onde estreou em 1951, em “A Beleza do Diabo”, do francês Romain Lesage), Beatriz teve sua trajetória completamente alterada ao ser escalada para a primeira novela das 20h de Gilberto Braga. Ao viver a Celina de “Dancin Days” (1978), ela conheceu o sucesso de massa e reinventou sua trajetória como estrela da Globo. “Até fazer ‘Dancin Days’, eu execrava televisão. Achava tudo muito pobre, sem recursos. A partir de ‘Dancin Days’ me dei conta de que não podia mais ignorar o veículo, a TV tinha melhorado muito”, comentou dez anos depois, em entrevista ao jornal O Globo. A partir do verdadeiro fenômeno cultural que foi “Dancin Days”, influenciando música, moda e comportamento, Beatriz passou a emendar uma novela atrás da outra. Seguiram-se papéis em “Pai Herói” (1979), “Água Viva” (1980), “Sol de Verão” (1982), “Champagne” (1983), “Carmen” (1987), “Barriga de Aluguel” (1990), “De Corpo e Alma” (1992), “Sonho Meu” (1993) e “Anjo Mau” (1997), além de, claro, a famosa Odete Roitman de “Vale Tudo” (1988). A vilã virou ícone por representar o desprezo da elite contra os mais pobres. Mas apesar das maldades, Beatriz adorava as frases escritas por Gilberto Braga, em que destilava também algumas verdades sobre o país. “A Odete diz coisas que são consideradas impatrióticas, mas que são verdades”, disse na época, na entrevista já citada. “Isso provoca alguns tipos de ações ou reações”, acrescentou, explicando que, por causa disso, “todo mundo se envolveu muito com a Odete Roitman”. Mas a maldita era tão odiada que acabou assassinada na trama. No entanto, isto só ajudou a entronizá-la no inconsciente coletivo nacional. O mistério noveleiro em torno de quem matou Odete Roitman chegou a parar o Brasil. O sucesso na TV lhe deu grande visibilidade. Até a filmografia curta deu uma espichada, e com papéis em filmes históricos como “Os Amantes da Chuva” (1979), de Roberto Santos, “Pixote: A Lei do Mais Fraco” (1981), de Hector Babenco, e “Romance” (1988), de Sergio Bianchi. O ritmo de trabalho só foi diminuir nos anos 2000, quando o hiato entre as novelas aumentou e ela se dedicou cada vez mais ao teatro. Mesmo assim, fez “O Clone” (2001), “Esperança” (2002), “Bicho do Mato (2006) e “Lado a Lado” (2012), além dos filmes “Desmundo” (2002) e “Família Vende Tudo” (2011), ambos de Alain Fresnot. Em 2013, a atriz caiu em um buraco em uma calçada do bairro da Gávea, no Rio, machucando-se seriamente. Na ocasião, ela chegou a receber uma ligação e um pedido de desculpas do prefeito Eduardo Paes. Mas isso impactou sua carreira e ela só foi voltar a interpretar um último papel dramático na TV em 2015, no primeiro episódio da série “Os Experientes”, da Globo. Apesar da saída de cena definitiva, Beatriz continua no ar até hoje, eternizada como Odete Roitman pelo canal pago Viva, que está reprisando “Vale Tudo”. E não só a personagem, como a própria trama da novela permanece assustadoramente atual. Passados 30 anos, o Brasil ainda mostra a mesma cara de 1988. Aguinaldo Silva, que ajudou a escrever “Vale Tudo”, despediu-se da amiga com uma reflexão, em depoimento para O Globo. “Beatriz foi uma grande atriz de teatro também, mas ficou conhecida pelas figuras mágicas que interpretou na TV. Ela era completamente diferente dos personagens que fazia, mas sabia fazer uma vilã muito bem. Odete Roitman, criação genial do Gilberto, está marcada entre as cinco maiores vilãs da TV brasileira. O trabalho dela foi meticuloso ao longo da vida, e talvez não tenha sido reconhecida como merecia, embora respeitada. A vida segue e as vilãs renascem, mas Odete será sempre inesquecível.

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