Meu Amigo, o Dragão é um E.T. para a nova geração
A Disney segue na onda dos remakes de sucessos do estúdio. Mas diferente de “Cinderela”, “Malévola” e “Mogli, O Menino Lobo”, “Meu Amigo, o Dragão” não veio exatamente de uma animação. O filme de 1977, dirigido por Don Chaffey, foi feito com atores de carne e osso e somente a criatura era personagem de desenho animado. Além disso, a versão de 2016, dirigida por David Lowery (“Amor Fora da Lei”), dispensa a nostalgia, já que é fácil se desapegar do original, que pode ter agradado a criançada da época, mas não virou um clássico. A nova leitura é até um pouco mais adulta perto daquilo. Apesar da produção ser assumidamente infantil – e da Disney –, Lowery aposta em músicas pop carregadas de dor de cotovelo, que entrariam muito bem nos ápices dramáticos de séries como “Grey’s Anatomy”, e privilegia momentos silenciosos de pura contemplação, que podem deixar alguns adultos e adolescentes um pouco entediados. Mas não tira o foco das crianças, que são muito mais inteligentes que a geração do filme original. O nível de concentração da garotada de hoje em dia é surpreendente e Lowery usa isso muito bem, alternando sequências reflexivas com o eterno sonho infantil de ter um “amigãozão” para toda hora, que, no caso, não tem nada de imaginário. Sobre o contexto por trás da reflexão, deve entrar na cabeça das crianças de alguma forma o que Lowery e a Disney querem dizer: o dragão de Pete (o ótimo menino Oakes Fegley) é uma metáfora para o período de luto, um rito de passagem entre a perda e sua aceitação para, enfim, seguir em frente. Não é spoiler, porque o dragão existe no filme. Mas atenção ao seu significado. O amigão de Pete funciona da mesma forma que o “E.T.”, de Steven Spielberg, representava a passagem da infância para a vida adulta – o protagonista interpretado por Henry Thomas, no clássico de 1982, havia sido abandonado pelo pai e termina a aventura como uma pessoa completamente diferente e muito mais madura -, só que adaptada para o luto. Talvez este seja o problema de “Meu Amigo, o Dragão”: lembrar outros filmes similares (não por ser remake) sem adicionar nenhuma novidade marcante. Mas não é, longe disso, uma perda de tempo. Se não dá novo fôlego à fórmula, tampouco a desgasta, apenas comprova pela enésima vez a eficiência de seu apelo junto ao público. É um, digamos, herdeiro digno da tradição de “E.T.”, “Onde Vivem os Monstros” e outros similares. O filme é bom, simpático, pode entreter, emocionar e pregar os tradicionais valores familiares da Disney, graças especialmente ao diretor, que sabe contar sua história com paciência e habilidade para envolver os espectadores. No elenco, além do pequeno Oakes Fegley, vale ainda destacar o veterano Robert Redford, mais leve e se divertindo na tela como há muito tempo não se vê. Mas quem rouba a cena é mesmo o dragão verde. Muito mais por curiosa caracterização, como um animal de estimação criado por efeitos visuais. Sim, ele é um dragão, mas poderia ser um cachorro gigante, porque simplesmente age como o melhor amigo do homem. Ou, no caso, da criança.
Diretor de Hairspray vai filmar continuação de Encantada
A Disney está negociando com o diretor de “Hairspray” para comandar a sequência de “Encantada”. Não, não é John Waters, o que seria no mínimo bizarro, mas provavelmente muito divertido. O estúdio está prestes a fechar com Adam Shankman, que dirigiu o remake musical de “Hairspray” em 2007. Grande sucesso de 2007, “Encantada” trazia Amy Adams no papel de Giselle, uma princesa de desenho animado, que está prometida a um lindo príncipe (James Marsden), quando é empurrada por uma bruxa malvada para um poço negro e profundo, que a leva a um mundo horrível e repleto de perigos, chamado Nova York. Lá, ela ganha formas reais e sofre para se adaptar, mas acaba descobrindo como viver feliz para sempre ao encontrar um advogado (vivido por Patrick Dempsey). A sequência vai se chamar “Disenchanted” em inglês, que significa literalmente Desencantada. Em desenvolvimento desde 2010, a história deve encontrar Giselle muitos anos depois do primeiro filme, questionando sua felicidade e agindo de forma a alterar a vida de todos, no mundo de fantasia e no mundo real. Amy Adams ainda não foi confirmada, mas a Disney deve negociar com a atriz para a sequência, que deve começar a ser filmada em 2017.
Roteirista de Divertida Mente vai estrear na direção em animação sobre João e o Pé de Feijão
A Disney começou a produzir sua nova animação baseada em fábula encantada. A roteirista de “Divertida Mente”, Meg LeFauve vai estrear na direção com “Gigantic”, em parceria com Nathan Greno, diretor de “Enrolados”. O filme será uma versão animada da história de “João e o Pé de Feijão”. “Esperamos que seja a versão definitiva de “João e o Pé de Feijão”… com comédia e muita emoção”, disse Nathan Greno, no comunicado que anunciou o projeto. Ambientado na Espanha na época das Grandes Navegações, “Gigantic” trará o adolescente Jack descobrindo um mundo de gigantes escondido entre as nuvens. Ao chegar lá, ele logo faz amizade com a menina gigante Inma, que tem 11 anos, 60 metros de altura e é completamente mal-humorada. Além dos diretores, também foram confirmados os compositores da trilha sonora, Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, que trabalharam no sucesso de “Frozen – Uma Aventura Congelante” (2013). Curiosamente, ao contrário das versões live action que usam como base clássicos da animação, desta vez a Disney vai animar um filme que teve recentemente uma versão com atores: “Jack, O Caçador de Gigantes” (2013), de Bryan Singer. A previsão de estreia de “Gigantic” é para 21 de novembro de 2018.
Bilheteria: O Lar das Crianças Peculiares fatura pouco, mas estreia em 1º lugar nos EUA
Na disputa entre os dois lançamentos mais comentados do fim de semana nos cinemas norte-americanos, a fantasia sobrepujou a história real. “O Lar das Crianças Peculiares”, dirigido por Tim Burton, estreou em 1º lugar nas bilheterias, mas não pode se considerar um blockbuster, com faturamento de US$ 28,5 milhões. Mesmo assim, o valor foi suficiente para superar a outra grande estreia, “Horizonte Profundo – Desastre no Golfo”, de Peter Berg, que ficou em 2º com US$ 20,6 milhões. Os dois filmes custaram uma fábula, US$ 110 milhões cada, somente com gastos de produção, e essa disputa pelo topo é ilusória em relação aos valores que precisariam atingir. Por este começo morno, fica claro que apenas o mercado doméstico será insuficiente para cobrir suas despesas. A fantasia das crianças mutantes superpoderosas – ou melhor, peculiares – teve um começo melhor no exterior, faturando mais US$ 36,5 milhões para atingir um total de US$ 65 milhões em sua largada. Já o desastre estrelado por Mark Wahlberg fez US$ 12,4 milhões para arredondar seu total em US$ 33 milhões. É pouco, mas o lançamento internacional se deu em mercados menores, à exceção do Reino Unido. A estreia no Brasil acontece na quinta (6/10). Entre a crítica americana, os desempenhos foram inversos. Houve um pouco de enfado em relação ao novo filme colorido de Tim Burton, com 64% de aprovação no site Rotten Tomatoes, mas muito entusiasmo para o incêndio na plataforma de petróleo, com 82% de salivação. Logo abaixo das duas novidades, o ranking destaca o remake de “Sete Homens e um Destino”, que liderou a arrecadação em sua estreia na semana passada. O filme de Antoine Fuqua faturou mais de US$ 15 milhões, um desempenho ainda impressionante para o gênero western, que chega a US$ 61,6 milhões em dez dias no mercado doméstico. Em todo o mundo, o filme superou a marca de US$ 100 milhões. A animação “Cegonhas” é que não voou como o estúdio gostaria, caindo para o 4º lugar, com US$ 13,8 milhões e um total de US$ 77,6 milhões em todo o mundo – fraquinho numa temporada em que as animações quebraram recordes de faturamento. Por outro lado, o drama “Sully – O Herói do Rio Hudson” somou mais US$ 8,4 milhões, ao fechar o top 5, para atingir US$ 105 milhões nos EUA em quatro semanas. É um valor expressivo para um drama, ainda mais para um drama estrelado por um ator veterano e dirigido por diretor que poderia ser pai do ator veterano. De fato, trata-se de um dos maiores sucessos recentes da carreira de ambos, Tom Hanks e Clint Eastwood. No passado não muito distante, Hollywood virava as costas para seus grandes cineastas após uma certa idade. Eastwood está com 76 anos e vem do maior sucesso de sua carreira, “Sniper Americano”, com outro filme que impressiona, tanto pela popularidade quanto pelas críticas positivas (82%). O público brasileiro, porém, ainda vai precisar esperar muito para saber porque “Sully” fez tanto sucesso, já que a estreia nacional está marcada apenas para 1 de dezembro. Para completar, resta ressaltar o fracasso de “Gênios do Crime”, também lançada no Brasil neste fim de semana – em circuito superestimado. Em sua estreia nos EUA, a comédia besteirol fez US$ 6,6 milhões em mais de 3 mil salas. O fiasco também foi significativo entre a crítica, com meros 36% de aprovação no Rotten Tomatoes. BILHETERIAS: TOP 10 EUA 1. O Lar das Crianças Peculiares Fim de semana: US$ 28,5 milhões Total EUA: US$ 28,5 milhões Total Mundo: US$ 65 milhões 2. Horizonte Profundo – Desastre no Golfo Fim de semana: US$ 20,6 milhões Total EUA: US$ 20,6 milhões Total Mundo: US$ 33 milhões 3. Sete Homens e Um Destino Fim de semana: US$ 15,7 milhões Total EUA: US$ 61,6 milhões Total Mundo: US$ 108,1 milhões 4. Cegonhas: A História Que Não Te Contaram Fim de semana: US$ 13,8 milhões Total EUA: US$ 38,8 milhões Total Mundo: US$ 77,6 milhões 5. Sully – O Herói do Rio Hudson Fim de semana: US$ 8,4 milhões Total EUA: US$ 105,3 milhões Total Mundo: US$ 151,6 milhões 6. Gênios do Crime Fim de semana: US$ 6,6 milhões Total EUA: US$ 6,6 milhões Total Mundo: US$ 6,6 milhões 7. Rainha de Katwe Fim de semana: US$ 2,6 milhões Total EUA: US$ 3 milhões Total Mundo: US$ 3 milhões 8. O Homem nas Trevas Fim de semana: US$ 2,37 milhões Total EUA: US$ 84,7 milhões Total Mundo: US$ 129,2 milhões 9. O Bebê de Bridget Jones Fim de semana: US$ 2,33 milhões Total EUA: US$ 20,9 milhões Total Mundo: US$ 120,8 milhões 10. Snowden Fim de semana: US$ 2 milhões Total EUA: US$ 18,7 milhões Total Mundo: US$ 18,7 milhões
A youtuber e atriz Kéfera Buchmann vira “youtuber, atriz e cantora” com seu primeiro clipe
A youtuber e atriz Kéfera Buchmann agora é “youtuber, atriz e cantora”. Ela lançou o clipe “Eu Sou Fadona”, música gravado para o filme “É Fada!”, sua estreia no cinema. No vídeo, Kéfera mostra seus dotes como cantora e dançarina, além de seu repertório de caretas, entre cenas do longa. A música foi composta por Umberto Tavares e Jefferson Jr., autores dos sucessos “Bang” (Anitta) e “Hoje” (Ludmilla), e brinca com a personagem de Kéfera. A ideia é que o filme ajude a vender a trilha sonora, que será lançada em CD. Ou vice-versa. No filme, a Kéfera vive uma fada madrinha bastante folgada, que não é fadinha, segundo a música, mas fadona. Ela vai tentar transformar uma adolescente sem graça (Klara Castanho, da novela “Além do Tempo”) numa Cinderela brasileira. Dirigido por Cris D’Amato (responsável pela franquia “S.O.S – Mulheres ao Mar”) e com produção de Daniel Filho (diretor da franquia “Se Eu Fosse Você”), o filme estreia em 6 de outubro nos cinemas brasileiros.
Descendentes 2: Filhos dos vilões da Disney revelam novo visual na primeira foto da continuação
O Disney Channel divulgou a primeira imagem oficial do telefilme “Descendentes 2”. A imagem registra Jay (Booboo Stewart), Evie (Sofia Carson), Mal (Dove Cameron), Carlos (Cameron Boyce) e até o Príncipe Ben (Mitchell Hope) de visual novo. A franquia se passa num reino idílico, após o príncipe herdeiro, filho da Bela e a Fera, oferecer uma chance de redenção para os filhos dos maiores antagonistas dos contos de fadas, que foram presos em uma ilha com todos os vilões, ajudantes, madrastas e meia-irmãs malvadas. Assim, os filhos adolescentes de Malévola (de “A Bela Adormecida”), Jafar (“Aladim”), Cruella De Vil (“101 Dálmatas”) e a Rainha Má (“Branca de Neve e os Sete Anões”) passam a frequentar a escola ao lado dos filhos da Fada Madrinha, Bela Adormecida, Rapunzel e Mulan, e decidem romper com seus pais vilões, abraçando a oportunidade de se tornarem pessoas boas. O problema é que a nova classe de “Descendentes 2” não pretende ser tão cooperativa. As novidades incluem Uma (China Anne McClain, da série “Programa de Talentos”), filha da Úrsula, Harry Hook (o novato Thomas Doherty), filho do Capitão Gancho, e Gil (Dylan Playfair, de “Se Eu Tivesse Asas”), filho do Gastão. Novamente escrito por Sara Parriott e Josann McGibbon e dirigido por Kenny Ortega, “Descendentes 2” tem estreia prevista para o ano que vem. Aproveite e veja o primeiro teaser da produção.
Sony e Disney querem filmar Mulan com atores, e fãs entram na briga exigindo intérpretes chineses
A Sony se adiantou à Disney e anunciou planos para criar um versões com atores da fábula chinesa de “Mulan”, que já ganhou uma animação do estúdio do Mickey Mouse em 1998. A própria Disney pretendia lançar sua versão, mas, desde que incluiu o título entre seus projetos futuros, no ano passado, não deu nenhum passo efetivo para produzi-lo. A nova iniciativa acompanha planos da Sony para investir no mercado chinês. Apesar da empolgação, os fãs da animação se mobilizaram para criar uma petição online, que já atingiu 100 mil assinaturas, exigindo que o papel principal vá para uma atriz chinesa. Trata-se de uma reação às recentes produções de Hollywood, como “No Limite do Amanhã” (2014), “Perdido em Marte” (2015) e o vindouro “Ghost in the Shell”, que escalaram atores ocidentes para papeis originalmente escritos para orientais. Para a Sony, o objetivo de filmar “Mulan” é justamente fortalecer sua presença na China, o que significa escalar apenas atores chineses, de olho no segundo maior mercado cinematográfico do mundo. Mas até a Disney recentemente revelou sensibilidade étnica ao escalar um ator indiano mirim para o papel-título de sua nova versão de “Mogli, o Menino Lobo”. A fábula de “Mulan” conta a história de uma guerreira chinesa que resolve se fingir de homem para ir à guerra no lugar do pai, um senhor de idade doente que provavelmente morreria em batalha, mas que precisa ir por ser o único homem da família. Sua versão animada dos anos 1990 chamou muita atenção por mostrar a primeira Princesa da Disney realmente independente, que dispensava ajuda do Príncipe Encantado para vencer seus desafios.
A Bela e a Fera: Veja as primeiras imagens dos personagens da versão “com atores”
A Disney divulgou as primeiras imagens de “A Bela e a Fera”, sua nova adaptação de fábula encantada. As fotos deixam claro que se trata de uma adaptação literal do desenho animado de 1991 e não uma reinvenção da história clássica, com direito a objetos inanimados que ganham vida. Por isso, a chamada “versão com atores” manterá vários elementos animados. Os personagens que aparecem são o charmoso maître Lumiere (dublado no filme por Ewan McGregor, de “Jack, o Caçador de Gigantes”) e o mordomo Horloge (voz de Ian McKellen, da franquia “O Hobbit”), o capanga Le Fou (Josh Gad, de “Jobs”) na taverna do vilão Gaston (Luke Evans, de “Drácula – A História Nunca Contada”), e a própria Fera em sua versão “Príncipe Encantado” (Dan Stevens, da série “Downton Abbey”, flagrado nos bastidores e de cabelo comprido). Além deles, o filme destaca Emma Watson (franquia “Harry Potter”) como a Bela do título. A fidelidade à versão animada da própria Disney tende a diferenciar o longa de outros filmes baseados na história medieval, como a recente adaptação francesa, com Vincent Cassel (“Em Transe”) e Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”). Se ainda tiver dúvida, basta comparar as imagens com os personagens do desenho (veja abaixo). A direção é de Bill Condon (“A Saga Crepúsculo: Amanhecer”), o roteiro de Stephen Chbosky (que dirigiu Emma Watson no drama adolescente “As Vantagens de Ser Invisível”) e a trilha de Alan Menken, que ganhou dois Oscars pelo clássico animado em 1991. Por sinal, o filme contará com regravações das canções originais, além de várias músicas inéditas compostas por Menken e Tim Rice. Ou seja, o novo “A Bela e a Fera” também preservará a característica musical da animação. A estreia está marcada para o dia 16 de março no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Diretor de 007 Contra Spectre vai filmar a fábula James e o Pêssego Gigante
O prejuízo financeiro das péssimas bilheterias de “O Bom Gigante Amigo” (2016) animou a Disney a fazer nova adaptação de um livro infantil de Roald Dahl. Como isto é Hollywood, a fórmula será a mesma, juntando atores reais e animação computadorizada, comandados por um diretor famoso. Em “O Bom Gigante Amigo”, era Steven Spielberg. No novo projeto, “James e o Pêssego Gigante”, será Sam Mendes, vindo de dois longas da franquia “007”. Segundo o site Deadline, o roteiro está sendo escrito por Nick Hornby, de “O Grande Garoto” (2002) e “Brooklyn” (2015). Publicado em 1961, o livro de Dahl conta a história de James e seus pais, que sempre sonharam em ir para Nova York, a cidade “onde os sonhos se realizam”. Mas depois que um incidente deixa o menino orfão, James vai morar com suas tias cruéis, que o maltratam. Até o dia em que um homem misterioso lhe entrega um pacote com uma estranha receita e ele descobre que, nas redondezas, nasceu um pêssego do tamanho de uma casa. Logo, ele se torna amigo dos insetos que moram na fruta e vive uma mágica aventura. “James e o Pêssego Gigante” já teve uma versão para os cinemas em 1996, como uma animação da própria Disney, além de ter se transformado numa peça infantil. A ideia do estúdio é que a nova versão possa repetir o êxito de outras fábulas de seu catálogo, que fizeram grandes bilheterias com atores reais, como “Malévola” (2014), “Cinderela” (2015) e “Mogli – O Menino Lobo” (2016) – ignorando os fracassos, como “Alice no País dos Espelhos” e “Meu Amigo, o Dragão” (ambos em 2016). O detalhe é que a animação original não foi um sucesso com as versões clássicas de “Bela Adormecida” (1959), “Cinderela” (1950) e “Mogli” (1967), rendendo apenas US$ 28,9 milhões. Mas, novamente, isto é Hollywood.
O Quebra-Nozes: Keira Knightley será a Fada Açucarada na nova versão da Disney
A atriz Keira Knightley (“Anna Karenina”) vai viver a Fada Açucarada na versão com atores reais da Disney de “O Quebra-Nozes”, produzido pela Disney. A personagem aparece apenas no final feliz da história, como rainha de uma terra de doces, que organiza festividades para dar boas vindas à Clara e ao Príncipe Quebra-Nozes. A jovem Clara será interpretada por Mackenzie Foy, que viveu a filha de Edward e Bella na “Saga Crepúsculo” (2012), além da jovem Murphy em “Interestelar” (2014). Morgan Freeman também está no elenco, como o personagem misterioso chamado Drosselmeyer, que na história original de Ernest Theodor Amadeus Hoffmann é o padrinho da protagonista. O filme será baseado em “O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos”, clássico infantil natalino publicado em 1816. Um fragmento do conto de Hoffmann, adaptado em francês por Alexandre Dumas, inspirou o compositor Tchaikovsky a criar seu famoso balé homônimo, que também inspira a adaptação. A trama gira em torno do boneco quebra-nozes que o padrinho dá de presente para a pequena Clara no Natal, e que ganha vida durante a noite, para enfrentar o vilão Rei Rato de sete cabeças. A produção será dirigida pelo cineasta sueco Lasse Hallström (“Um Porto Seguro”) e vai integrar a nova leva de refilmagens de fábulas clássicas que vem marcando a produção cinematográfica da Disney.
É Fada: Estreia de Kéfera Buchmann no cinema ganha poster, fotos e primeiro trailer
A Imagem Filmes divulgou duas fotos, o pôster e o primeiro trailer de “É Fada”, comédia que marca a estreia da celebridade do YouTube Kéfera Buchmann no cinema. A prévia mostra que ela já começa como protagonista, no papel de uma fada madrinha bastante folgada, que tenta transformar uma adolescente sem graça (Klara Castanho, da novela “Além do Tempo”) numa Cinderela brasileira. Certos detalhes parecem um pouco adultos para o contexto, o que tende a diferenciar o filme de uma produção da Xuxa e aproximá-lo da leva besteirol recente. Entre apelações e mensagens equivocadas – aparência e popularidade são tudo, ensina Kéfera nos minutos exibidos, o que faz sentido para quem vive de aparecer e ser popular – , sobram algumas boas piadas. O filme é uma adaptação do livro “Uma Fada Veio Me Visitar”, de Thalita Rebouças, com direção de Cris D’Amato, responsável pela franquia “S.O.S – Mulheres ao Mar”, e produção de Daniel Filho, o diretor da franquia “Se Eu Fosse Você”. A estreia está marcada para 6 de outubro nos cinemas brasileiros.
O Bom Gigante Amigo é o filme mais tedioso de Steven Spielberg
“O Bom Gigante Amigo” é o mais tedioso filme de Steven Spielberg desde “Amistad” (1997). Aliás, consegue ser ainda mais chato para quem não curte o gênero fantasia, embora tenha um viés de filme infantil antigo e inocente da Velha Hollywood. É bem a cara da Disney, nesse sentido, uma empresa que deseja que o mundo tivesse parado na primeira metade dos anos 1960. Já fazia algum tempo que Spielberg não dedicava um filme com atores às crianças. O último foi o também horrível “Hook – A Volta do Capitão Gancho” (1991), desconsiderando a animação “As Aventuras de Tintim” (2011). “O Bom Gigante Amigo” até tenta ser dinâmico, mas acaba não conseguindo imprimir muito ritmo à sua história, pois após o gigante misterioso (Mark Rylance, também conhecido como o sujeito que tirou o Oscar de Sylvester Stallone em 2016) raptar uma garotinha (a estreante Ruby Barnhill) de um orfanato e levá-la para a terra dos gigantes, pouca coisa interessante acontece. Ao contrário do que a garotinha esperta e insone pensa, o gigante não quer devorá-la, mas a prende com medo de que ela revele sua existência, o que se tornaria um problema para ele e os demais gigantes da ilha. Aos poucos, vamos conhecendo os outros gigantes, os malvadões, que gostam de aplicar bullying no gigante menor, e é curioso como o filme trabalha com essas relações de tamanho. O gigante, que parecia enorme, é considerado pequeno para os gigantes valentões que gostam de comer seres humanos. A história é basicamente sobre a tentativa do bom gigante de esconder a garota dos demais e apresentá-la ao seu mundo, já que ele é também uma espécie de mago dos sonhos. É possível que o filme consiga maior efeito sobre as crianças, ao criar uma imagem de encantamento que para a maioria dos adultos não funciona. Spielberg já conseguiu deixar pessoas de todas as idades completamente maravilhadas ao longo de sua carreira, atingindo o auge do encantamento na apresentação das primeiras imagens dos dinossauros em “Jurassic Park” (1993). Mas agora que o público já está anestesiado de tantos filmes repletos de efeitos especiais, o que ele mostra em “O Bom Gigante Amigo” acaba sendo mais do mesmo. Além disso, o roteiro de Melissa Mathison (“E.T. – O Extraterrestre”), adaptado do livro homônimo de Road Dahl (“A Fantástica Fábrica de Chocolate”), parece esticar demais um fiapo de história. Até a garota e o gigante arranjarem uma maneira de se livrarem dos seus inimigos, a trama é capaz de deixar qualquer um impaciente. O final até dá uma melhorada na narrativa, mas tudo poderia ser resumido a uma hora e meia de projeção. O problema é que Spielberg gosta de longas durações. E narrativas esticadas. Talvez devesse perceber que o tempo de fazer aventuras infantis já passou para ele.
Kéfera Buchmann divulga primeira foto de sua estreia no cinema
A celebridade do YouTube Kéfera Buchmann divulgou em seu Instagram a primeira imagem de “É Fada”, comédia que marca sua estreia no cinema, com direção de Cris D’Amato, responsável pela franquia “S.O.S – Mulheres ao Mar”, e produção de Daniel Filho. Sua personagem será Geraldine, uma fada atrapalhada e tagarela, que precisa ajudar uma garota que não acredita em magia – papel de Klara Castanho (a vilã mirim da novela “Viver a Vida”). Detalhe: o figurino de fada inclui sapatinhos com asas. Adaptação do livro “Uma Fada Veio Me Visitar”, de Thalita Rebouças, o longa chega nos cinemas dia 6 de outubro de 2016. Além deste longa, Kéfera também está no elenco de “Filme pra Internet”, produção que irá reunir outros vloguers brasileiros famosos, como Christian Figueiredo e Whindersson Nunes.












