Festival do Rio premia Fim de Festa e diversidade do cinema brasileiro
O Festival do Rio, premiou “Fim de Festa” com o troféu Redentor de Melhor Filme de sua edição 2019. O encerramento do evento na noite de quinta (19/12) foi marcado por discursos politizados. Ao agradecer o prêmio, o pernambucano Hilton Lacerda exaltou a diversidade da produção nacional. “Em um momento tão crítico do audiovisual brasileiro, é importante celebrar produções vencedoras de outras partes do país”, disse o diretor. “Fim de Festa”, vencedor também do prêmio de Melhor Roteiro, retrata a quarta-feira de cinzas de um grupo de jovens em um apartamento, no Recife, diante da chegada do pai policial de um deles, que desperta diferentes reações. O filme retrata situações do Brasil atual e é parcialmente inspirado pelo caso real da turista alemã Jennifer Kloker, assassinada em 2010, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, a mando da própria sogra. Já o público elegeu “M8 — Quando a Morte Socorre a Vida” como Melhor Filme. A obra aborda a história de um jovem negro que se intriga pelo passado de um cadáver que é objeto de estudo das suas aulas de Anatomia na faculdade de Medicina. Seu diretor, Jeferson De, foi um dos mais aplaudidos da noite, ao politizar a importância do prêmio para um cineasta negro. “Quando vocês veem alguém como eu por perto, pensam: ou vai me servir, ou vai me pedir ou vai me ameaçar. Por isso é tão relevante eu estar aqui em cima vencendo”. Os demais prêmios foram bastante pulverizados, demonstrando um equilíbrio na atual safra da produção nacional. “Breve Miragem de Sol”, de Eryk Rocha, foi o único a conquistar três prêmios, incluindo Melhor Ator para Fabrício Boliveira. Em meio a estas vitórias, Regina Casé, que recebeu o Redentor de Melhor Atriz por “Três Verões”, de Sandra Kogut, aproveitou para ressaltar o belo exemplo de representatividade dado pelo festival para crianças como seu filho Roque, também negro, que puderam ver várias pessoas de sua cor conquistando prêmios. Ganhador do Redentor de Melhor Ator Coadjuvante por “Acqua Movie”, de Lírio Ferreira, o ator Augusto Madeira acabou sendo o mais aplaudido, ao resumir a tragédia enfrentada pela Cultura no Brasil de 2019. “É muito importante estar aqui ganhando prêmio num festival que quase não rolou, num museu que deveria estar fechado e numa cidade que praticamente acabou”, discursou. Vale lembrar que a 21ª edição do Festival do Rio quase foi inviabilizada pelo governo de Jair Bolsonaro. O evento atrasou dois meses, ficou menor e teve de recorrer a financiamento coletivo para arrecadar fundos e ser realizado, após a perda de seus maiores patrocinadores, a Petrobras e o BNDES, proibidos de apoiar eventos culturais. O evento, que já chegou a ter 300 filmes estrangeiros em outras épocas, com a presença de grandes estrelas internacionais em seu tapete vermelho, teve neste ano cerca de 110 produções internacionais e apenas artistas trazidos com a ajuda das próprias produtoras. O governo Bolsonaro também não liberou a verba do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual) de 2019, paralisando o financiamento da indústria audiovisual e vários programas de apoio da Ancine, depois do próprio presidente ameaçar mandar “pro saco” obras com temas LGBTQIA+. “Apesar de todas as histórias de desmerecimento ao nosso trabalho como artistas, é uma coisa que se repete em todo o governo ditatorial, né? [A Cultura] é a primeira coisa que eles atacam, a gente já tá acostumado com isso”, disse Fabrício Boliveira, ao receber seu troféu. Para completar, o Redentor de Melhor Documentário foi para “Ressaca”, de Vincent Rimbaux e Patrizia Landi. O filme traça um panorama, em preto e branco, da crise que atinge o Theatro Municipal do Rio, mas sem deixar de exibir a força e a resistência dos funcionários. E assim segue o Cinema e a Cultura nacionais, resistindo ao desmanche e ataque de governos que vêem a Arte como inimigo a ser derrotado. Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Prêmio Redentor Melhor Longa Ficção pelo Júri Oficial “Fim de Festa”, de Hilton Lacerda Melhor Longa Ficção pelo Voto Popular “M8 – Quando a morte socorre a vida”, de Jeferson De Melhor Longa Documentário pelo Júri Oficial “Ressaca”, de Vincent Rimbaux e Patrizia Landi Melhor Longa Documentário pelo Voto Popular “Favela é Moda”, de Emílio Domingos Melhor Direção em Longa de Ficção Maya Da-Rin, por “A Febre” Melhor Direção em Longa Documentário Vincent Rimbaux e Patrizia Landi, por “Ressaca” Melhor Atriz Regina Casé, por “Três Verões” Melhor Ator Fabricio Boliveira, por “Breve Miragem de Sol” Melhor Atriz Coadjuvante Gabriela Carneiro da Cunha, por “Anna” Melhor Ator Coadjuvante Augusto Madeira, por “Acqua Movie” Melhor Fotografia Miguel Vassy, por “Breve Miragem de Sol” Melhor Roteiro Hilton Lacerda, por “Fim de Festa” Melhor Montagem Renato Vallone, por “Breve Miragem de Sol” Prêmio Especial do Júri Som de “A Febre” Melhor Curta pelo Júri Oficial “A Mentira”, de Rafael Spínola e Klaus Diehl Melhor Curta pelo Voto Popular “Carne”, de Camila Kater Outros Prêmios Melhor Longa da Mostra Novos Rumos “Sete Anos em Maio”, de Affonso Uchôa Prêmio Especial do Júri da Mostra Novos Rumos “Chão”, de Camila Freitas Melhor Curta da Mostra Novos Rumos “Revoada”, de Victor Costa Lopes Melhor Filme da Mostra Geração “Alice Júnior”, de Gil Baroni Prêmio Felix de Melhor Longa de Ficção “Retrato de uma Jovem em Chamas”, Céline Sciamma Prêmio Felix de Melhor Longa Documentário “Lemebel, Um Artista Contra a Ditadura Chilena”, de Joanna Reposi Garibaldi Prêmio Felix de Melhor Longa Brasileiro “Alice Júnior”, de Gil Baroni Prêmio Especial do Júri do Prêmio Felix “Bicha-Bomba”, Renan de Cillo Prêmio Suzy Capó Bruna Linzmeyer
Simonal desmistifica história do primeiro astro pop negro do Brasil
Wilson Simonal tem uma história obtusa, com reveses duvidosos e meandros complexos, isso é fato. A música de Simonal, por sua vez, é leveza, sorriso e diversão pura, de um balanço e um swing únicos. O longa “Simonal”, de Leonardo Domingues, tenta mais uma vez resgatar e desmistificar tudo que ronda a história daquele que foi o primeiro grande astro pop negro do Brasil. O resultado final é uma cinebiografia bem acima da média da maioria lançada nos últimos anos em nosso cinema: ritmo coeso, bom recorte temporal, atuações certeiras e uma direção firme fazem do filme uma sessão imperdível. “Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei” (2009), documentário dirigido por Micael Langer, Calvito Leral e Cláudio Manoel, deu nova luz à história de Wilson Simonal dez anos atrás, quando o artista passou por redescoberta de público e mídia. “Simonal”, o novo longa, busca levar essa redescoberta a um público ainda maior, expandindo esse resgate com uma história cheia de complexidades. Simonal era astro gigante, do tipo que carregava multidões com hits geniais, porém em um jogo perigoso que envolvia ego elevado e gastos exacerbados, o artista entrou em uma espiral negativa, que o fez ter envolvimentos escusos com os militares da época. Em tempos espinhosos de ditadura militar, alimentou-se a história de que o músico era uma espécie de informante dos milicos. Pronto, estava formada a fogueira de Simonal, o “grande dedo duro dos anos 1970”. Até sua morte, em 2000, o músico viveu na obscuridade, tentando repetidamente provar que nunca dedurou ninguém. O longa de estreia de Leonardo Domingues busca reconstruir a ascensão e queda de Simonal em um arco bem definido, que começa com o encontro do músico com Carlos Imperial, passa pelo seu sucesso comercial e esmiúça a derrocada com olhar sincero. Sinceridade é uma palavra-chave em “Simonal”, já que estamos mergulhados em um mar de cinebiografias que são chapas-brancas e buscam mais contar os louros de seus biografados do que realmente uma história com vieses. O roteiro de Victor Atherino não busca pintar um Simonal perfeito e imaculado, que sofreu nas mãos de algozes, pelo contrário, apresenta um personagem extremamente humano, cheio de falhas, defeitos e erros, mas que sabia bem o afronte que era ser um astro negro e rico em um país racista como o Brasil. O personagem ganha vida nas telas por Fabrício Boliveira, que consegue captar o charme e todas as dualidades do artista. Ísis Valverde é sua principal parceria de cena, interpretando a esposa Teresa em atuação segura e convincente, apesar do mar de perucas ruins de sua caracterização (os dois já tinham trabalho juntos em “Faroeste Caboclo”, do mesmo roteirista). Há outros destaques no elenco, como a incrível personificação de Miele por João Velho, ou mesmo Mariana Lima como Laura Figueiredo. Por outro lado, Carlos Imperial, personagem fundamental do universo pop na década de 1960, é interpretado de forma canastrona por Leandro Hassum, que, mesmo ruim, ainda consegue ser menos pior que a vergonhosa interpretação do personagem feita por Bruno de Luca no recente “Minha Fama de Mau” (Lui Farias, 2019). As reconstruções de época dão o clima de ostentação e charme que rodeavam Simonal, com seus looks espalhafatosos; além disso, há charmosas inserções de letreiros e cartazes na tela, incluindo aí joguetes onde o rosto de Simonal aparece meio que confundido com o do ator Fabrício Boliveira, que refez capas e fotos icônicas do músico. Em um dos momentos mais emocionantes do filme, o diretor se vale de material documental e reexibe uma apresentação histórica de Simonal no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, com uma plateia alucinada – ver essas imagens restauradas é de arrepiar! Em tempos de artistas “cancelados”, de discussões sobre erros e perdões, é interessante refletir sobre como Simonal pagou caro demais por um erro que, aparentemente, nunca cometeu. Há uma boa lista de artistas que defenderam ao seu modo a Ditadura Militar ou mesmo que ficaram sobre o muro de forma melindrosa e nem por isso sofreram o backlash que Simonal sofreu. “Simonal”, o filme, coloca como importante pano de fundo uma questão racial que não pode ser ignorada nesse cenário. Em cena simbólica, Simonal conversa com Elis Regina, que diz “eles me perdoaram quando eu cantei o Hino, irão te perdoar agora”, no que ele responde “eles te perdoaram, mas não vão me perdoar e você sabe o porquê”. “Simonal” é filme histórico, de rememoração, mas que fala muito sobre o nosso tempo, que nos diz muito sobre raça, força e arte em 2019, por isso precisa ser visto e debatido o quanto antes.
Cena de Simonal mostra striptease de Isis Valverde
A Downtown Filmes divulgou uma cena de “Simonal”, cinebiografia do cantor Wilson Simonal (1938-2000). A prévia destaca um striptease de Ísis Valverde ao som de “Balanço Zonal Sul”, grande sucesso do cantor, interpretado de forma carismática por Fabrício Boliveira. A atriz interpreta Tereza, esposa de Simonal. E, curiosamente, os dois atores já tinham vivido um casal no cinema, em “Faroeste Caboclo”, também inspirado no pop nacional. O vídeo foi divulgado na terça (25/6), dia em que se completou 19 anos da morte do artista. O resto do elenco inclui Leandro Hassum (“Não Se Aceitam Devoluções”), Caco Ciocler (“Um Namorado para Minha Mulher”), Mariana Lima (“Real: O Plano por Trás da História”) e Bruce Gomlevsky (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”). “Simonal” retrata o sucesso meteórico do cantor entre os anos 1960 e 1970, quando ele se tornou uma das personalidades mais populares do país para, em seguida, mergulhar no ostracismo ao virar vítima de patrulhamento ideológico. O longa tem roteiro de Geraldo Carneiro (“Eternamente Pagu”) e direção de Leonardo Domingues, que estreia na ficção após dirigir o documentário “A Pessoa É para o que Nasce” (2003) e editar a cinebiografia “Nise: O Coração da Loucura” (2015). A estreia vai acontecer em 8 de agosto, um ano após première nacional no Festival de Gramado de 2018, quando venceu três prêmios – Direção de Arte, Fotografia e Trilha, composta pelos filhos do cantor, Simoninha e Max de Castro.
Trailer de cinebiografia lembra músicas e polêmicas da vida do cantor Wilson Simonal
A Downtown Filmes divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Simonal”, cinebiografia do cantor Wilson Simonal (1938-2000). A prévia destaca diversas músicas de sucesso, a interpretação carismática de Fabrício Boliveira no papel-título e a reviravolta polêmica na carreira do ídolo pop, que de uma hora para outro perdeu tudo e todos lhe viraram as costas, por suposta ligação com o DOPS, a gestapo da ditadura militar brasileira. Além de Fabrício Oliveira como Simonal, a prévia destaca Ísis Valverde como sua esposa Tereza. E, curiosamente, os dois atores já tinham vivido um casal no cinema, em “Faroeste Caboclo”, também baseado no pop nacional. O resto do elenco inclui Leandro Hassum (“Não Se Aceitam Devoluções”), Caco Ciocler (“Um Namorado para Minha Mulher”), Mariana Lima (“Real: O Plano por Trás da História”) e Bruce Gomlevsky (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”). “Simonal” retrata o sucesso meteórico do cantor entre os anos 1960 e 1970, quando ele se tornou uma das personalidades mais populares do país para, em seguida, mergulhar no ostracismo. O longa tem roteiro de Geraldo Carneiro (“Eternamente Pagu”) e direção de Leonardo Domingues, que estreia na ficção após dirigir o documentário “A Pessoa É para o que Nasce” (2003) e editar a cinebiografia “Nise: O Coração da Loucura” (2015). A estreia vai acontecer em 8 de agosto, um ano após première nacional no Festival de Gramado de 2018, quando venceu três prêmios – Direção de Arte, Fotografia e Trilha, composta pelos filhos do cantor, Simoninha e Max de Castro.
Cinebiografia de Wilson Simonal ganha “clipe” em clima de ostentação
A Downtown e a Globo Filmes divulgou fotos e o primeiro vídeo de “Simonal”, a cinebiografia do cantor Wilson Simonal (1938-2000). A prévia revela cenas do filme, em que Fabrício Boliveira vive o artista, mas numa espécie de clipe-ostentação, ao som do hit “Carango”, um dos maiores sucessos de Simonal, que contém o antológico refrão “Pra ter fom-fom, trabalhei, trabalhei”. O clássico de arranjo jazzy acompanha Simonal e Tereza, vivida por Ísis Valverde, enquanto andam de Mercedes e compram sua mansão modernista, com direito a retrato gigante do cantor pendurado na sala de estar. Curiosamente, os dois atores já tinham vivido um casal no cinema anteriormente, no interessante “Faroeste Caboclo”, também baseado no pop nacional. Leandro Hassum (“Não Se Aceitam Devoluções”), Caco Ciocler (“Um Namorado para Minha Mulher”), Mariana Lima (“Real: O Plano por Trás da História”) e Bruce Gomlevsky (“Polícia Federal: A Lei é para Todos”) também estão no elenco. “Simonal” retratará o sucesso meteórico do cantor entre os anos 1960 e 1970, quando ele se tornou uma das personalidades mais populares do país para, em seguida, mergulhar no ostracismo. O longa tem roteiro de Geraldo Carneiro (“Eternamente Pagu”) e direção de Leonardo Domingues, que estreia na ficção após dirigir o documentário “A Pessoa É para o que Nasce” (2003) e editar a cinebiografia “Nise: O Coração da Loucura” (2015). A première está marcada para 20 de agosto, no Festival de Gramado 2018, mas o lançamento em circuito comercial só deve acontecer em 2019.
Nada Será Como Antes: Bruna Marquezine posta foto sexy de sua personagem no Instagram
A atriz Bruna Marquezine (novela “I Love Paraisópolis”) parece ansiosa com a estreia da minissérie “Nada Será Como Antes”, da Globo, em que viverá Beatriz, uma sedutora dançarina e cantora de boate que tem o sonho de ser uma estrela de TV nos anos 1950. Demonstrando a ansiedade, ela postou em seu Instagram uma foto sexy, em que aparece caracterizada como sua personagem, e escreveu: “7 dias. Beatriz. Nada será como antes”. Na trama, ela se envolverá com os personagens vividos por Letícia Colin (“Um Namorado para Minha Mulher”) e Daniel de Oliveira “Alemão”), e a Globo está explorando, ainda que receosamente, a sensualidade de sua personagem no material de divulgação. “Nada Será Como Antes” se passa nos anos 1950 e reflete o impacto da chegada da TV no Brasil. Entretanto, ao contrário do filme “Chatô, o Rei do Brasil”, que contou parte desta história com personagens inspirados em pessoas reais, a produção da Globo é inteiramente fictícia. A história se desenvolve em torno do romance entre o empresário visionário Saulo (Murilo Benício, da minissérie “Amores Roubados”), que aposta que a TV é o futuro, e seu grande amor Verônica (Débora Falabella, da série “Dupla Identidade”), a primeira estrela das telenovelas brasileiras. A direção, por sinal, é de um profissional das novelas da emissora, José Luiz Villamarim (“Paraíso Tropical”), que recentemente trabalhou na minissérie “Justiça”. Mas a premissa foi idealizada por dois cineastas, Guel Arraes (“O Bem Amado”) e Jorge Furtado (“Real Beleza”). A minissérie terá 12 capítulos e estreia na próxima terça, dia 27 de setembro.
Nada Será Como Antes: Vídeo revela papel sensual de Bruna Marquezine
A rede Globo divulgou uma prévia da minissérie “Nada Será Como Antes” centrada na personagem de Bruna Marquezine (novela “I Love Paraisópolis”). O vídeo revela algumas cenas quentes, já que a personagem da atriz é uma dançarina sensual de boate que quer ser atriz e, para isso, se envolverá com homens poderoso e até com mulheres na história. Infelizmente, o vídeo também mostra os velhos problemas de empostação de voz e direção de atores que deixa boa parte das minisséries da emissora parecendo novelas. A direção, por sinal, é de um profissional de novelas, José Luiz Villamarim (“Paraíso Tropical”), que recentemente trabalhou na minissérie “Justiça”. Mas a premissa foi idealizada por dois cineastas, Guel Arraes (“O Bem Amado”) e Jorge Furtado (“Real Beleza”). “Nada Será Como Antes” se passa nos anos 1950 e reflete o impacto da chegada da TV no Brasil. Entretanto, ao contrário do filme “Chatô, o Rei do Brasil”, que contou parte desta história com personagens inspirados em pessoas reais, a produção da Globo é inteiramente fictícia. A história se desenvolve em torno do romance entre o empresário visionário Saulo (Murilo Benício, da minissérie “Amores Roubados”), que aposta que a TV é o futuro, e seu grande amor Verônica (Débora Falabella, da série “Dupla Identidade”), a primeira estrela das telenovelas brasileiras. O elenco também inclui Daniel de Oliveira (“Alemão”), Fabrício Boliveira (“Nise: O Coração da Loucura”), Cássia Kis Magro (novela “A Regra do Jogo”) e Leticia Colin (“Um Namorado para Minha Mulher”). A minissérie terá 12 capítulos e estreia em 27 de setembro.
Nada Será como Antes: Débora Falabella vive primeira estrela da TV brasileira em fotos da minissérie
Débora Falabella (série “Dupla Identidade”) viverá a primeira estrela da TV brasileira na minissérie “Nada Será Como Antes”, atualmente em produção na rede Globo. E as primeira fotos da atriz caracterizada para seu papel já chegaram na internet. Veja acima. A obra idealizada pelos cineastas Guel Arraes (“O Bem Amado”) e Jorge Furtado (“Real Beleza”) se passa nos anos 1950 e reflete o impacto da chegada da TV no Brasil. Na trama, Débora vive Verônica Maia, locutora de uma rádio do interior, cuja voz encanta um vendedor de aparelhos radiofônicos, Saulo Ribeiro, interpretado por Murilo Benício (minissérie “Amores Roubados”), que se mostra um visionário das telecomunicações. Querendo tirá-la do anonimado, ele a leva ao Rio e a transforma em estrela dos comerciais da Rádio Copacabana. Mas ainda não é o bastante: Saulo acredita que chegou a hora da televisão ocupar o lugar do rádio e, para isso, procura Pompeu Azevedo Gomes (Osmar Prado, também de “Amores Roubados”) para financiar a abertura da primeira emissora de televisão brasileira, a TV Guanabara. Para cativar o público e seu patrocinador, que se mostra incrédulo, Saulo tem a ideia de transformar o clássico literário “Anna Karenina”, de Leon Tolstoi numa novela, a primeira da TV brasileira. E a sacada se prova revolucionária, alçando Verônica Maia, intérprete do papel-título, ao estrelado nacional. A história é fictícia – existiu uma TV Guanabara, mas fundada em 1977, já no início da rede Bandeirantes, e a primeira telenovela brasileira foi “Sua Vida me Pertence”, exibida na TV Tupi a partir de dezembro de 1951. Mas a ideia é evocar o espírito dos pioneiros da TV nacional. O elenco também inclui Daniel de Oliveira (“Alemão”), Fabrício Boliveira (“Nise: O Coração da Loucura”), Cássia Kis Magro (novela “A Regra do Jogo”) e Bruna Marquezine (novela “I Love Paraisópolis”), que, no papel de cantora e dançarina de cabaré, viverá um romance lésbico com Leticia Colin (“Um Namorado para Minha Mulher”). A minissérie terá 12 capítulos com direção de José Luiz Villamarim (minissérie “Justiça”), mas sua data de estreia ainda não foi anunciada.
Isis Valverde aparece loira nos bastidores da cinebiografia de Wilson Simonal
A atriz Isis Valverde postou no Instagram uma foto dos bastidores de seu novo filme, uma cinebiografia do cantor Wilson Simonal. A imagem em preto e branco também mostra Fabrício Boliveira, que viverá Simonal na película. Os dois já tinham trabalhado juntos em “Faroeste Caboclo” (2013), e voltam a fazer par romântico. Isis escreveu na legenda da foto que “Cinema é amor”. Isis vai interpretar Teresa Pugliese, a mulher de Simonal. Loira no filme, ela também postou uma foto na mesa de maquiagem da produção, durante a transformação para o papel, além de um curto vídeo com Boliveira. Intitulado “Simonal”, o longa tem roteiro de Geraldo Carneiro (“Eternamente Pagu”) e direção de Leonardo Domingues, que estreia na ficção após dirigir o documentário “A Pessoa É para o que Nasce” (2003) e editar a cinebiografia “Nise: O Coração da Loucura” (2015). Ainda não há previsão para a estreia. Um vídeo publicado por isisvalverde (@isisvalverde) em Jun 27, 2016 às 7:15 PDT








