Wagner Moura vira membro da Academia do Oscar
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, responsável pela premiação do Oscar, anunciou ter convidado 395 artistas e executivos a ingressar em seus quadros neste ano – cerca de metade do número da turma do ano passado. A classe de 2021 inclui alguns brasileiros, como o ator Wagner Mora (que também dirigiu “Marighella”), o diretor de fotografia João Atala (“Democracia em Vertigem”), a editora Karen Akerman (“A Febre”) e os produtores Paula Barreto (“Lula, o Filho do Brasil”), Fabiano Gullane (“Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”) e Andrea Barata Ribeiro (“Marighella”). A lista completa se divide numa composição de 46% de mulheres, 39% de comunidades étnicas/raciais sub-representadas e 53% de representantes internacionais de 49 países fora dos Estados Unidos. Ao todo, 89 dos convidados já receberam indicação ao Oscar, incluindo 25 vencedores. Os nomes mais conhecidos são astros como Robert Pattinson (o novo Batman), Leslie Odom Jr (“Uma Noite em Miami”), Andra Day (“Estados Unidos vs. Billie Holiday”), Steven Yeun, Ye-ri Han e Yuh-Jung Youn (os três por “Minari”), além de cineastas como Lee Isaac Chung (também de “Minari”), Emerald Fennell (“Bela Vingança”), Shaka King (“Judas e o Messias Negro”), Florian Zeller (“O Pai”) e Craig Brewer (“Meu Nome É Dolemite”). Os novos membros vão votar com os cerca de 8 mil artistas, técnicos e executivos que integram a Academia para eleger os premiados do Oscar 2022.
Karim Aïnouz vai filmar em Tóquio seu primeiro drama falado em inglês
Diretor de filmes como “O Céu de Suely” (2006) e “Praia do Futuro” (2014), Karim Aïnouz prepara seu primeiro filme em inglês. Intitulado “Neon River”, o longa será ambientado em Tóquio e deve custar entre US$ 5 a 10 milhões, segundo informações do produtor Fabiano Gullane registradas pela revista Variety. Baseado no romance “Favela High-Tech”, de Marco Lacerda, o filme vai acompanhar uma jovem que chega ao Japão sonhando em ser modelo, mas acaba virando dançarina de boate. Em Tóquio, ela conhece um gângster russo com quem vive um tórrido caso de amor e com quem se envolve em situações perigosas. “É uma aventura ambientada durante a noite, pulsante com tensão sexual. O filme aborda uma questão crucial dos nossos tempos: filhos e filhas da primeira geração de imigrantes que sonham com a sua terra natal, mas são sugados pelo novo país”, declarou o cineasta. As filmagens estão marcadas para o primeiro semestre de 2017, com roteiro de Karim Aïnouz em parceria com o britânico Toby Finlay (“O Retrato de Dorian Gray”).

