“Êta Mundo Melhor!” enfrenta recusas de atores do elenco original de “Êta Mundo Bom!”
Continuação da novela de Walcyr Carrasco sofre desfalques e precisa passar por adaptações no enredo
Globo registra novo título para “Êta Mundo Bom! 2”
A continuação da novela de época deverá ser chamada de "Êta Mundo Melhor!"
Ator Luca de Castro, pai de Carol Castro, morre aos 70 anos
O ator Luca de Castro, veterano da Globo e pai da também atriz Carol Castro, morreu neste domingo (17/12), aos 70 anos. A morte foi confirmada pela filha. Em suas redes sociais, a atriz compartilhou uma foto ao lado do pai e prestou uma emocionante homenagem. “Que saudade, paizim! Tá doendo muito, muito, muito. A ficha ainda não caiu, na verdade. Te amo. Infinito. Que a sua passagem seja cheia de luz e que o céu te receba com a festa e tudo que você merece, meu papito… As lágrimas jorram, não tem como evitar. Não enxergo muita coisa, e o buraco no peito e na alma é indescritível.” Artistas como Tatá Werneck, Juliana Paiva, Miguel Falabella, José Loreto, Gloria Pires, Sheron Menezzes e Lucio Mauro Filho expressaram suas condolências à família. Luca de Castro teve uma carreira notável na dramaturgia. Antes de ingressar na Globo, ele atuou e dirigiu peças teatrais na década de 1970. Sua estreia na televisão ocorreu na série “Ciranda Cirandinha” (1978), da Globo. Entre seus trabalhos de destaque estão participações nas novelas “A Próxima Vítima” (1995), “O Profeta” (2006), “O Astro” (2011), “Lado a Lado” (2012), “Império” (2014), “Êta Mundo Bom!” (2016), “Velho Chico” (2016) e “Éramos Seis” (2019). Seu último papel na emissora foi na aclamada série “Sob Pressão” (2017-2022), na temporada final. Além da atuação em novelas e séries, Luca de Castro foi um dos fundadores da companhia Teatro do Nada, onde atuou como diretor e professor de técnicas de improvisação. Também trabalhou como professor no Curso de Teatro da Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade), lecionando Interpretação para Cinema e Televisão. E foi artista plástico, criando obras inspiradas pelo cubismo e o modernismo.
Neusa Maria Faro, atriz de novelas da Globo, morre aos 78 anos
A atriz Neusa Maria Faro, conhecida por diversos papéis em novelas da rede Globo, morreu na última sexta-feira (8/7) aos 78 anos. A notícia foi divulgada pelo primo da atriz nas redes sociais. Segundo pessoas próximas de Neusa, ela estava internada em um hospital em Valinhos, cidade do interior de São Paulo, onde aconteceu o enterro na manhã deste sábado (8/7). De acordo com informações, ela estava internada em decorrência de uma trombose, que acabou se complicando devido a outros problemas de saúde. Nas redes sociais, a atriz recebeu homenagens de atores e colegas de trabalho. “Que a sua luz continue a brilhar. Vá em paz, Neusa Maria Faro! Duas grandes perdas, Zé Celso. Agora você! #rip”, escreveu o ator Ary Fontoura. Conhecida pelo seu trabalho no teatro e na televisão brasileira, ela participou de diversas produções da Globo como “Caras & Bocas” (2009), “Amor à Vida” (2013) e “Verdades Secretas” (2015). Ela também ganhou destaque na novela “Alma Gêmea”, onde interpretou a querida Divina Santini, dona do bordão “Oswaldo, não fale assim com a mamãe”. Do teatro a tela da Globo Neusa nasceu na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, e deu início à carreira no teatro por volta dos anos 1970. Apenas em 1995, a atriz estreou na televisão na novela “A Idade da Loba”, exibida pela Band, onde interpretou Dira Augusta. Em seguida, ela participou das minisséries “Irmã Catarina” (1996) e “Direito de Vencer” (1997), além de integrar o elenco da versão brasileira de “Chiquititas” (1997) como Valentina. Nos anos seguintes, ela participou de grandes novelas da época como “Fascinação” (1998), exibida no SBT, onde interpretou Elsa. Já na Globo, ganhou destaque na novela “Torre de Babel” (1998), como Leda, uma presidiária que ameaça a personagem de Cláudia Raia. Ela continuou aparecendo em minisséries com papéis menores, além de ganhar destaque na novela “Alma Gêmea” (2005), como Divina Santini. Com isso, deu início a sua longa trajetória na Globo, atuando nas novelas “O Profeta” (2006), “Caras & Bocas” (2009), “Morde & Assopra” (2011), “A Vida da Gente” (2011) e “Gabriela” (2012), protagonizada por Juliana Paes. Em seguida, ela apareceu como Ciça em “Amor à Vida” (2013) e como Maria em “Animal” (2014). A atriz também esteve em grandes sucessos recentes da emissora como “Verdades Secretas” (2015), onde interpretou Elizabeth, e em “Êta Mundo Bom!” (2016) como Dona Margarida. Ela também esteve em filmes recentes como a comédia “Família Vende Tudo” (2011) e o suspense “O Segredo de Davi” (2018), estrelado por Nicolas Prattes como um assassino em série. Este longa fez com que ela ganhasse o prêmio de Melhor Atriz no Los Angeles Brazilian Film Festival. Seu último trabalho nas telas foi o drama “Nas Mãos de Quem Me Leva” (2021), estreia na direção do ator João Côrtes, onde interpretou a avó conservadora de uma garota órfã. Em 2022, ela fez uma volta aos palcos do teatro e esteve em cartaz na peça “Gaslight – Uma Relação Tóxica”, que foi um dos últimos trabalhos de Jô Soares, falecido em agosto do mesmo ano. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ary Fontoura (@aryfontoura)
Marilu Bueno (1940-2022)
A atriz Marilu Bueno, conhecida por diversas novelas da Globo, morreu nesta quarta-feira (22) no Rio de Janeiro, aos 82 anos. Ela estava internada no Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul carioca, desde o início de junho. Na semana passada, a atriz passou por uma cirurgia no abdômen e estava em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do local. A causa da morte não foi divulgada pela família. Com vários papéis no teatro, ao longo de mais de 60 anos de carreira, ela apareceu nas telas pela primeira vez em 1960, no longa-metragem “O Cupim”, dirigido por Carlos Manga. A estreia em novelas foi em 1972, com “O Bofe”, e desde então foi presença constante na Globo. Em “Guerra dos Sexos”, de 1983, teve papel tão marcante como a divertida empregada Olívia que acabou escalada também para o remake exibido em 2012, revivendo a mesma personagem. Suas participações geralmente representavam o destaque de humor das tramas. Foi assim com a Mariinha de “Estúpido Cupido” (1976), a Tetê de “A Gata Comeu” (1986) e principalmente com a fada Margarida, da novelinha matinal “Caça Talentos”, estrelada por Angélica em 1996. Mas nem sempre seus trabalhos foram marcados por alegria. Em “De Corpo e Alma”, de 1992, interpretou a mãe da jovem Yasmin, papel de Daniela Perez, que foi assassinada em meio à produção. Entre seus papéis mais recentes estão os de Narcisa em “Êta Mundo Bom!” (2016), de Walcyr Carrasco, e Dulce Sampaio em “Salve-se quem Puder” (2020), de Daniel Ortiz. Ela também participou de séries como “Escolinha do Professor Raimundo”, “Sítio do Picapau Amarelo” e “A Grande Família”. E filmou os clássicos “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues, “Lua de Cristal” (1990), de Tizuka Yamasaki, e “O Homem do Ano” (2003), de José Henrique Fonseca. Por atuar ao lado de Xuxa (“Lua de Cristal”) e Angélica (“Caça Talentos”) no auge do sucesso das duas apresentadoras, e ainda ter encarnado a Dona Carochinha do “Sítio do Picapau Amarelo”, Marilu Bueno é especialmente lembrada pelo sorriso largo que marcou a infância de milhões de brasileiros.
Globo não renova contrato com Elizabeth Savala
Elizabeth Savala não é mais contratada da Globo. Após 47 anos, a atriz, que atualmente está no ar em “Quanto Mais Vida, Melhor”, não teve seu contrato renovado. No novo modelo de trabalho da emissora, ela vai receber apenas por obra de que participar daqui para frente. A nova política da Globo é enxugar custos e encerrar contratos longos, que obrigavam a emissora a fazer pagamentos mesmo em períodos em que artistas não trabalhavam. Isto também abriu o mercado, permitindo aos concorrentes contratar nomes como Letícia Spiller, Juliana Paes, Reynaldo Gianecchini e outros. A primeira novela de Elizabeth Savala na Globo foi “Gabriela” (1975), trama baseada no romance de Jorge Amado, na qual interpretou a jovem Malvina. Ele estourou logo em seguida em “O Astro” (1977), como par romântico de Tony Ramos, com quem também trabalhou em “Pai Herói” (1979), e surpreendeu muitos com sua veia cômica a partir de “Plumas & Paetês” (1980). Sua capacidade de improvisação a fez roubar cenas ao viver vilãs engraçadas de novelas das 18h, mas também rendeu brigas como escritor Walcyr Carrasco, que não aceitava seus “cacos” e a deixou muda por duas semanas em “Chocolate com Pimenta” (2003). Antes de “Quanto Mais Vida, Melhor”, ela fez duas novelas consecutivas na emissora, “Êta Mundo Bom!” (2016) e “Pega Pega” (2017-2018).
Jorge Fernando (1955 – 2019)
O ator e diretor Jorge Fernando morreu no domingo (27/10), aos 64 anos, após dar entrada no Hospital CopaStar, em Copacabana, devido a uma parada cardíaca. Ele vinha se recuperando de um AVC (acidente vascular cerebral), que sofreu há dois anos, e tinha inclusive retomado a carreira, como ator e diretor da novela “Verão 90”, encerrada em julho passado. Jorge começou a atuar na escola onde estudava no Méier, Zona Norte do Rio, e se lançou em meio ao boom do teatro besteirol, estreando como ator profissional em 1976, na peça “As Mil e uma Encarnações de Pompeu Loredo”, de Mauro Rasi e Vicente Pereira. A carreira televisiva começou dois anos depois, como ator na série “Ciranda, Cirandinha”, de 1978, no papel de Reinaldo (Rei). Mas ele não queria ficar só na frente das câmeras. Mostrando sua versatilidade, no mesmo ano estrelou e dirigiu a peça “Zoológico” e foi assistente de direção do filme “Na Boca do Mundo”. Ele fez transição para as novelas com um papel de destaque em “Pai Herói” (1979), onde viveu o antagonista de Tony Ramos. Mas ao atuar em sua novela seguinte, “Água Viva” (1980), passou a se interessar mais pelo trabalho atrás das câmeras, acumulando sem créditos o papel de co-diretor. Sua estreia oficial como diretor da Globo aconteceu logo em seguida, em “Coração Alado”, de Janete Clair, em 1980. Ao todo, ele dirigiu 34 novelas, minisséries e séries. Um dos seus sucessos mais marcantes foi “Guerra dos Sexos” (1983), escrita por Sílvio de Abreu, que tinha como protagonistas Fernanda Montenegro e Paulo Autran (seu pai em “Pai Herói”). O tom de humor que ajudou a imprimir na produção acabou virando sua marca, e por um bom tempo determinou o estilo das novelas das 19h. Ele próprio assinou a direção de alguns dos maiores sucessos do horário, como “Vereda Tropical” (1984), “Cambalacho” (1986), “Brega & Chique” (1987) e “Que Rei Sou Eu?” (1989), antes de fazer sua transição para o “horário nobre” com “Rainha da Sucata” (1990), mais uma parceria bem-sucedida com o escritor Sílvio de Abreu. A partir daí, passou a transitar entre os dois horários, assinando hits pela noite inteira da Globo, de “Vamp” (1991), às 19h, até “A Próxima Vítima” (1995), às 20h, que fez o Brasil parar para debater a identidade de seu grande assassino. Consagrado como diretor de novelas, passou a se desafiar com outros formatos. Dirigiu séries (“Armação Ilimitada”, “Sai de Baixo”), programas infantis (“Angel Mix”, “Gente Inocente”), de variedades (“Não Fuja da Raia”, “TV Xuxa”) e foi redefinir o horário das 18h com “Chocolate com Pimenta” (2003), de Walcyr Carrasco, com quem trabalhou em mais quatro folhetins, entre eles “Alma Gêmea” (2004), que bateu recorde de audiência do horário. O último foi “Êta Mundo Bom!”, em 2016. Esteve à frente, também, dos remakes de “Ti Ti Ti” (2010) e da própria “Guerra dos Sexos” (2012). E estabeleceu uma parceria criativa com o casal Fernanda Young e Alexandre Machado em duas séries de comédia, “Nada Fofa” (2008) e “Macho Man” (2011). Além de dirigir, ele também estrelou a última produção no papel principal, como um ex-gay determinado a provar sua heterossexualidade. Para completar, trouxe sua mãe, Hilda Rebello, para atuar em algumas novelas que dirigiu, permitindo-lhe início tardio de uma vida artística, reprimida na juventude. Sua carreira, entretanto, não coube inteira na TV. Jorge Fernando também desenvolveu diversos trabalhos no cinema e no teatro. Dirigiu (e atuou em) “Sexo, Amor e Traição” (2004), “Xuxa Gêmeas” (2006) e “A Guerra dos Rocha” (2008), além de aparecer no clássico “Alma Corsária” (1993), de Carlos Reichenbach, e no blockbuster “Se Eu Fosse Você” (2006), de Daniel Filho. No palco, esteve à frente de sucessos do teatro besteirol, comandou Cláudia Raia no musical “Não Fuja da Raia”, coordenou a adaptação teatral de “Vamp” e criou a peça autobiográfica “Salve Jorge”, com histórias que marcaram sua trajetória profissional. Sua vida se multiplicou em arte.
Atriz Marilu Bueno é hospitalizada em estado grave
A atriz Marilu Bueno, de 76 anos, deu entrada no começo da tarde de quarta-feira (14/12) na Coordenação de Emergência Regional do Leblon, que é vinculado ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio de Janeiro, em estado grave. A informação foi divulgada inicialmente pela também atriz Betty Gofman em seu perfil do Facebook, e confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde. “Ela está acordada, lúcida e passando por exames para investigar a causa do problema”, informou a Secretaria. A atriz foi levada para o CTI da unidade. Ainda segundo Betty Gofman, Marilu teria sido resgatada por bombeiros em Copacabana, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, onde vive. “A Marilu Bueno deu entrada no Miguel Couto (CER Leblon). Em péssimo estado. Foi resgatada em casa desacordada pelos bombeiros. Está no CTI. Nenhum parente foi encontrado! Acabei de saber!”, escreveu ela na rede social. Prontamente outras personalidades como a atriz Alexia Dechamps se manifestaram oferecendo ajuda. Marilu Bueno tem a carreira fortemente ligada à rede Globo, tendo participado de novelas da emissora desde os anos 1970. Um de seus papéis mais marcantes foi Olívia Krauss, que interpretou em duas versões diferentes de “Guerra dos Sexos” (em 1983 e 2012). Neste ano, ela fez parte de “Êta Mundo Bom”.






