Klara Castanho será indenizada por vazamento de gravidez em hospital
A Justiça determinou que a atriz seja indenizada pelo hospital particular por ter sua gravidez vazada para a imprensa em junho de 2022
Craque Neto fica revoltado com entrevista de Robinho na Record: “Estuprador”
O apresentador do "Os Donos da Bola" mencionou que a emissora concorrente deveria ter entrevistado a vítima do ex-atleta da Seleção Brasileira
Cantor do Guns N’ Roses é processado por estupro de modelo
O cantor Axl Rose, do Guns N’ Roses, está sendo acusado de estupro pela modelo Sheila Kennedy. O caso teria acontecido em Nova York, em 1989. As informações sobre o processo foram reveladas pela agência AFP e pela revista Rolling Stone. “Rose usou sua fama, status e poder como celebridade e artista na indústria musical para obter acesso para manipular, controlar e agredir violentamente Kennedy”, afirma a denúncia, que se aproveita da Lei de Sobreviventes Adultos de Nova York para processar o cantor. A lei permite a vítimas de abuso sexual entrarem com ações civis fora do prazo de prescrição. Na ação, Kennedy relata ter conhecido Axl em uma boate, onde ele a convidou (junto a duas outras modelos) para continuar a festa em seu quarto de hotel. Foi lá que ele encurralou Kennedy quando ela estava saindo do banheiro, “violentamente empurrando-a contra a parede e beijando-a”, segundo os documentos legais. O relato afirma que a modelo continuou na festa porque “achava Rose atraente e não estava inteiramente oposta à ideia de dormir com ele”. Pouco depois disso, no entanto, o cantor começou a fazer sexo com outra das modelos, o que deixou Kennedy e a terceira garota presente desconfortáveis. Na ação, Kennedy especifica que ele “estava sendo agressivo de uma forma desagradável, e encorajando-nos a participar do ato, embora tenhamos demonstrado nossa oposição”. Dada a situação, Kennedy e a terceira modelo se encaminharam para outra suíte, mas em seguida ouviram Rose gritando e quebrando copos e garrafas. Ainda segundo o relato, o vocalista do Guns N’ Roses entrou no quarto de Kennedy e a “puxou pelos cabelos”, arrastando-a pelo chão até seu próprio quarto. Foi lá que Rose teria jogado Kennedy na cama e amarrado suas mãos por trás do corpo usando meia-calça. A modelo alega que, naquele momento, o cantor a estuprou, penetrando o seu ânus à força. “Ele a tratou como propriedade e a usou apenas para o seu prazer sexual. Ele não usou camisinha. Kennedy não consentiu com este ato e se sentiu desamparada. Ela sentiu que não tinha escapatória, que estava sendo obrigada a concordar com o que estava acontecendo. Ela acreditava que Rose a atacaria fisicamente, ou faria coisa pior, caso ela tentasse lutar. Ela entendeu que a coisa mais rápida a se fazer era deitar na cama e esperar que Rose terminasse o que estava fazendo”, completa o relato. Kennedy alega que sofreu sintomas de estresse pós-traumático após o incidente, além de ter lutado contra a ansiedade e a depressão pelos anos que se seguiram, o que comprometeu sua carreira. O processo ainda se refere ao “histórico de abuso” do cantor, referindo-se ao fato de que duas ex-namoradas, Erin Severly e Stephanie Seymour, o acusaram de agressão e comportamento abusivo em uma matéria da People de 1994.
Russell Brand sugeriu que jovem de 16 anos fizesse festa com tema adulto
Russell Brand sugeriu que um jovem fizesse sua festa de aniversário com temática sexual. Atualmente, o ator é acusado de crimes como estupro, agressão sexual e abuso psicológico por cinco mulheres. A declaração feita por Brand aconteceu em meados de 2007, quando ele já dava indícios de sua conduta inapropriada, porém viralizou na internet nesta quarta-feira (20/9). Na ocasião, ele apresentava o programa de rádio “The Russell Brand Show” (BBC) e recebeu uma pergunta de um telespectador sobre a celebração de seus 16 anos. Foi aí que o artista deu um conselho problemático. “Suponho que você tem 16 anos e ainda não possa beber bebida alcoólica ou qualquer droga, porque isso é ilegal. Mas agora, você terá permissão legal para ter parceiros sexuais. Acho que você deveria ter como tema a festa em torno do sexo legal”, declarou Brand, acrescentando uma temática de vampiros para “aumentar o clima de perigo” ou um baile de máscaras para soar “sutilmente erótico”. Pronunciamento da BBC “A BBC não proíbe ou remove conteúdo quando é uma questão de registro público, a menos que tenhamos justificativa para fazê-lo. Temos agora uma quantidade limitada de material com Russell Brand no iPlayer & Sounds. Analisamos esse conteúdo e tomamos a decisão ponderada de remover parte dele, tendo avaliado que agora está abaixo das expectativas do público”, declarou um porta-voz da empresa. Além de ter conteúdo retirado do iPlayer, o comediante também teve seu canal no YouTube desmonetizado e sua turnê de stand-up suspensa. Denúncias contra Russel Brand Depois das denúncias da imprensa britânica no fim de semana retrasado, a polícia de Londres recebeu a quinta acusação de agressão sexual contra Russell Brand. O caso teria ocorrido em 2003, de acordo com comunicado emitido pelas autoridades locais. “No domingo, 17 de setembro, o Met recebeu uma denúncia de uma agressão sexual que teria ocorrido no Soho, no centro de Londres, em 2003. Os policiais estão em contato com a mulher e fornecerão apoio a ela”, disse um porta-voz da Polícia Metropolitana londrina (Met) ao diário britânico. A nova alegação vem na esteira da denúncia de quatro mulheres que expuseram estupro, abusos e assédios do ator entre 2006 e 2013, época em que ele se tornou mais conhecido por filmes de Hollywood, como “Ressaca de Amor”, “Arthur, o Milionário Irresistível” e “Rock of Ages: O Filme”, e por ter se casado com a cantora americana Katy Perry por apenas 14 meses. Os depoimentos foram divulgados após uma investigação conjunta do The Times, Sunday Times e da emissora Channel 4. A polícia de Londres acrescentou que continua a encorajar qualquer pessoa que acredite ter sido vítima de um crime sexual a fazer contato.
Ashton Kutcher e Mila Kunis pedem desculpas por carta de apoio a Danny Masterson
O casal de atores Ashton Kutcher e Mila Kunis publicou um vídeo nas redes sociais pedindo desculpas pelas cartas que escreveram em apoio a Danny Masterson durante o julgamento por estupro no qual o ator de “That 70s Show” foi condenado a 30 anos de prisão. “Estamos cientes da dor que foi causada pelas cartas de caráter que escrevemos em nome de Danny Masterson”, disse Kutcher em um vídeo compartilhado no Instagram, ao lado de sua esposa. Kunis prosseguiu: “Apoiamos as vítimas. Fizemos isso historicamente por meio de nosso trabalho e continuaremos a fazer isso no futuro”. Contexto das Cartas Kutcher explicou que, “alguns meses atrás, a família de Danny entrou em contato conosco. Eles nos pediram para escrever cartas de caráter para representar a pessoa que conhecíamos há 25 anos [na série ‘That 70s Show’], para que o juiz pudesse levar isso em consideração total em relação à sentença”. Kunis acrescentou: “As cartas não foram escritas para questionar a legitimidade do sistema judicial ou a validade da decisão do júri”. “As cartas não foram para minar o testemunho das vítimas”, Kutcher continuou, “nunca gostaríamos de fazer isso. E lamentamos se isso aconteceu”. Kunis concluiu a declaração em vídeo afirmando: “Nosso coração está com todas as pessoas que já foram vítimas de abuso sexual, abuso sexual ou estupro”. O vídeo com a declaração completa pode ser assistido abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ashton Kutcher (@aplusk)
Felipe Prior se pronuncia após condenação e reclama de fãs: “Atrapalham minha defesa”
Felipe Prior se pronunciou pela primeira vez após ter sido condenado a seis anos de prisão por estupro. No Instagram, o ex-BBB avisou que vencerá “essa batalha” e pediu para que seus fãs não atrapalhem o andamento judicial com ataques às advogadas das vítimas. “Estou aqui para pedir também para vocês pararem de mandar mensagem para as advogadas das que se dizem agredidas por mim. Essas mensagens atrapalham a minha defesa. Tudo o que eu não preciso nesse momento, agora, é de maior exposição”, disse ele na noite de quarta-feira (19/7). O arquiteto também pediu apoio dos seguidores que torcem por sua liberdade. “Eu sei que vocês estão torcendo por mim. Por favor, não mandem mensagem às advogadas nem às outras pessoas dos casos”, reforçou Prior. “Eu preciso nesse momento da força e compreensão de vocês. Vale ressaltar que eu não sei quem são essas pessoas que estão mandando essas mensagens, mas repito que parem, né? O único apelo que tenho nesse momento é pedir para parar, não vai contribuir em nada isso tudo.” Por fim, Felipe Prior repetiu que seu objetivo é provar sua inocência na Justiça. “Estou aqui para falar que eu sou inocente e que iremos vencer tudo isso. Obrigado, de coração, é isso que eu tenho para dizer e um beijo para todo mundo”, completou. Ataques anônimos Maira Pinheiro, a advogada da mulher que denunciou Felipe Prior por estupro, revelou na última terça-feira (18/7) que recebeu uma série de ameaças anônimas dos fãs do ex-BBB. Segundo a profissional, os fãs de Felipe Prior “são muito virulentos” e disparavam ameaças anônimas para as mulheres que advogam no caso. A jovem que denunciou o influencer também recebeu ataques nas redes sociais. “Minhas redes sociais chegavam a ter mais de 100 mensagens, todas de ataque, de ódio, me xingando com palavras machistas, me atacando no exercício da profissão”, descreveu ela. “Para as mulheres, ser atacada e ameaçada no exercício da profissão é mais comum do que para os homens.” 🚨AGORA: Condenado por estupro, Felipe Prior se pronunciou no instagram e diz que é inocente: “Obrigado pelas mensagens de solidariedade, vamos vencer essa batalha. Por favor, parem de atacar as advogadas das que se dizem atacadas por mim. Eu sou inocente”. pic.twitter.com/qVKpQ5MBpi — CHOQUEI (@choquei) July 19, 2023
Advogada da mulher que denunciou Felipe Prior recebe ameaças anônimas
Maira Pinheiro, a advogada da mulher que denunciou Felipe Prior por estupro, revelou nesta terça-feira (18/7) que recebeu uma série de ameaças anônimas dos fãs do ex-BBB. Em entrevista para o g1, Maira descreveu o perfil dos haters e disse que estava preparada para os ataques profissionais. “Os fãs dele são muito virulentos. Minhas redes sociais chegavam a ter mais de 100 mensagens, todas de ataque, de ódio, me xingando com palavras machistas, me atacando no exercício da profissão”, descreveu ela. “A minha imagem foi muito explorada. Mas isso faz parte do jogo, né? A gente não tem medo de fanático. ‘Vagabunda, vadia’. Esse tipo de palavra, porque é isso que nós mulheres somos quando desagradamos o patriarcado. E como a gente estava indo para cima de um criminoso em série, que tem um padrão de predação de mulheres, a gente desagrada o patriarcado. Mas não é algo que nos intimide”, garantiu a advogada. Maira também relatou ter recebido mais de 20 ligações anônimas na madrugada de julho de 2021. A profissional teria atendido uma das chamadas por conta da insistência do número. “‘Eu quero conversar com você, Maira'”, ameaçou a pessoa, que foi questionada se era parente de Felipe Prior. “Eu sou uma pessoa muito informada, eu sei onde a Themis [nome fictício da vítima] mora, onde todas as outras meninas moram“, respondeu o homem. “Você é da polícia? Alguém te passou?”, insistiu Maira. “Eu tenho as minhas fontes. Investigando, normalmente…”, retrucou o autor da ligação. “Você sabe que está praticando o crime de coação no curso do processo?”, pontuou a advogada. “Você tá perdendo tempo, eu tenho muitas fontes”, insistiu ele. Ódio contra mulheres Maira destacou que os advogados homens que atuaram no caso de Felipe Prior não receberam as ameaças anônimas. “Para as mulheres, ser atacada e ameaçada no exercício da profissão é mais comum do que para os homens”, ela comentou. Além da defesa, a jovem que denunciou Prior também recebeu ataques nas redes sociais no começo de 2020, pouco tempo depois de denunciá-lo. “Muitas mensagens de ódio, perseguições, pessoas ameaçando não só a mim, mas as outras meninas também, falando que a gente estava atrás de fama”, lamentou. “Eu estou em anonimato porque eu não quero ser marcada por essa história. Foi muito doloroso ver as pessoas comentando sobre o processo e tudo o que aconteceu de uma forma muito agressiva. Em cima de nós. Ser desconsiderada dessa forma e sem ao menos saber a minha história e considerar a nossa dor. Foi muito doloroso”, completou ela sobre a intimidação. 🚨VEJA: Advogada de vítima que denunciou Prior mostra ameaças que sofre dos fãs do ex-BBB. “Os fãs dele são muito virulentos. Minhas redes sociais chegavam a ter mais de 100 mensagens, todas de ataque, de ódio, me xingando com palavras machistas, me atacando…” pic.twitter.com/ZGgCNMSpKk — CHOQUEI (@choquei) July 18, 2023
Felipe Prior pode responder a outros três casos de estupro
Após ser condenado por estupro, Felipe Prior pode ter que responder à Justiça sobre outras três denúncias de violência sexual. Os casos ainda estão em fase de investigação policial. Segundo depoimentos, uma das vítimas teria sido abusada em 2018, quando teve relação consentida com Prior até que ele se tornou agressivo. “Chegou a me bater”, afirmou a jovem não-identificada. “Ele começou a me segurar com força, me machucar. Comecei a chorar e pedi para ele parar. Ele continuava me batendo”, acrescentou a suposta vítima, que prestou queixa em uma cidade do interior de São Paulo. Outras duas denúncias de estupro e violência também foram registradas sob anonimato no interior paulista. Em um dos casos, a Justiça aceitou a acusação e tornou o influenciador réu. Ao todo, a pena de prisão pode chegar a 24 anos, somadas as punições mínimas e uma pena de reincidência. Felipe Prior é condenado Nas redes sociais, a defesa de Prior rebateu a condenação emitida no sábado (8/7) e afirmou que vai recorrer da decisão “para que não se incorra injustiças, como muitas já assistidas em nosso país”. No processo que corre em sigilo, a equipe também havia dito que a vítima consentiu com a relação e que, por isso, não poderia ser caracterizado como crime. O argumento foi refutado pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos. Uma das advogadas da vítima, Maira Pinheiro, ressaltou a importância sobre consentimento em atos sexuais. “Não há um contrato de adesão em uma relação sexual, como termos e condição que clicamos para entrar em uma rede social”, ela comparou. “O consentimento é revogável a qualquer tempo, e qualquer conduta que ocorra após o ‘não’ é criminosa. Se tiver força, contenção física, é estupro. Se não, é importunação sexual. Mas, de qualquer maneira, é crime.” Os advogados Rafael Tiepo Pugliese Ribeiro e Gabriela Ianni não se pronunciaram sobre as outras três denúncias contra Felipe Prior. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Felipe Prior (@felipeprior)
Ex-BBB Felipe Prior é condenado por estupro
Felipe Prior foi condenado em primeira instância por um estupro que teria acontecido em 2014. A denúncia contra o ex-BBB veio a tona há três anos, depois que o arquiteto participou do reality show de Boninho. A decisão assinada no último sábado (8/7) pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, condenou Prior a seis anos de prisão em regime semiaberto. O ex-BBB ainda poderá recorrer em liberdade. No documento, a juíza apontou que não há dúvida de que houve crime de estupro e destacou o prontuário médico, além de mensagens trocadas entre a vítima e Prior. A decisão também contou com o suporte de depoimentos de testemunhas. A assessoria de Felipe Prior ainda não se pronunciou sobre a condenação. Relembre o caso No começo de 2020, Themis (nome fictício da vítima) afirmou ter sido violentada por Felipe Prior de maneira agressiva, “segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos”. A suposta vítima apontou à Justiça que teria pedido para que ele parasse e reforçou que não houve consentimento durante o ato. Na época, ela obteve atestado de laceração emitido pelos médicos. A advogada Maíra Pinheiros afirmou ter recebido a condenação “com muito alívio após três anos e meio de muita luta”, porém destacou que sua equipe pretende recorrer para aumentar a pena de Prior: “Esperamos que, nas instâncias superiores, a pena seja aumentada e o regime seja o fechado.” “Esperamos que essa condenação sirva como lição e alerta para as pessoas que seguem cultuando esse sujeito como uma celebridade a se questionem se querem se associar a um estuprador condenado”, ela completou.
Diretor de “O Quinto Elemento” é inocentado de acusações de estupro
O diretor Luc Besson, conhecido por “O Quinto Elemento” (1997) e “Lucy” (2014), foi inocentado das acusações de estupro relatadas pela atriz Sand Van Roy. A decisão foi decretada pelo tribunal de justiça francês nesta quarta-feira (21/6) e colocou um fim no processo que durou mais de cinco anos. Ao longo desse período, o julgamento foi marcado por vários episódios que inocentaram Besson. Em comunicado divulgado pelo The Hollywood Reporter, o advogado do diretor, Thierry Marembert, declarou sua vitória. “Confirma todas as decisões dos últimos cinco anos que o consideraram inocente. Assim, definitivamente, põe fim a este processo iniciado em 2018, durante o qual Luc Besson foi sistematicamente inocentado por todos os magistrados que examinaram o caso. Como advogado, saúdo este procedimento exemplar, que permitiu a manifestação da verdade de que Luc Besson é inocente”, disse. A atriz belga-holandesa havia apresentado a primeira denúncia por estupro contra o diretor francês em maio de 2018. Um dia antes do ocorrido, ela se encontrou com ele no hotel de luxo Le Bristol, em Paris. Dois meses depois, a atriz acrescentou outros estupros e agressões sexuais cometidas por Besson na denúncia. Vale mencionar que ela manteve um relacionamento de dois anos com o diretor, quando fez pequenos papéis em alguns de seus filmes, como “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” (2017). O caso começou a apresentar problemas quando a atriz fez exames toxicológicos para corroborar sua alegação de que tinha sido drogada pelo diretor, mas o resultado foi negativo. No final daquele mesmo ano, Besson foi interrogado pela polícia e os promotores encerraram a investigação inicial em fevereiro de 2019, sob a justificativa de falta de evidências. Inconformada com a situação, a atriz apresentou nova denúncia em âmbito civil, que gerou uma reabertura do processo. Mais oito acusações de agressão Após a acusação de Van Roy, o portal francês Mediapart foi atrás de outras denúncias e colheu depoimento de oito mulheres não identificadas, que também apresentaram acusações de assédio, basicamente por gestos considerados inadequados. Na época, o movimento #MeToo estava repercutindo em Hollywood, o que incentivou mulheres a acusarem agressores que atuavam na indústria do entretenimento, como foi o caso do produtor Harvey Weinstein. Dentre as acusações contra Besson, uma ex-funcionária, encarregada da seleção de elenco em seus filmes, denunciou o diretor por conta de um ambiente de trabalho extremamente sexualizado. Uma atriz não identificada também alegou ter sofrido atos de violência durante as “reuniões profissionais” do diretor em quartos de hotel no início dos anos 2000, onde ele teria se jogado sobre ela. Todas as acusações estariam prescritas e não geraram processos.
Bill Cosby enfrenta 9 acusações novas de agressão sexual
Bill Cosby, ator e comediante americano, enfrenta novas acusações de agressão sexual. Ao todo, nove mulheres alegam que foram drogadas e agredidas por Cosby entre os anos de 1979 e 1992, em casas, vestiários e hotéis em Las Vegas, Reno e Lake Tahoe, nos Estados Unidos. De acordo com o site The Hollywood Reporter, os processos foram abertos em um tribunal federal de Nevada. Em uma das acusações, a vítima relata que Cosby a chamou de Nova York para Nevada, alegando que seria seu “mentor de atuação”. Ao invés disso, o ator a estuprou em um quarto de hotel após drogá-la com uma bebida que ele afirmava ser espumante sem álcool. Nova lei viabiliza acusações contra Cosby O novo processo surge algumas semanas após o governador de Nevada, Joe Lombardo, assinar uma lei que suspende o prazo de prescrição de dois anos para adultos que desejam entrar com processos por abuso sexual. Dessa forma, não há mais uma restrição de tempo para uma vítima poder denunciar o agressor, viabilizando punições por crimes cometidos há muitos anos. Uma das acusadoras de Cosby, identificada como Lise-Lotte Lublin, é natural do estado e apoiou a mudança na lei. “Durante anos, lutei pelos sobreviventes de agressão sexual, e hoje é a primeira vez que poderei lutar por mim mesma”, declarou. “Com a nova mudança na lei, agora posso levar meu agressor Bill Cosby ao tribunal. Minha jornada está apenas começando, mas sou grata por esta oportunidade de buscar justiça”. Ela afirmou que o ator a estuprou em um hotel em Las Vegas em 1989. A lista de denunciantes inclui uma ex-modelo da Playboy, que alegou ter sido drogada e agredida sexualmente por Cosby, juntamente com outra mulher, em sua residência em 1969. O responsável pelas relações públicas de Cosby, Andrew Wyatt, criticou essas leis em um comunicado, afirmando que as mulheres estão buscando atenção da mídia ao processar o ator. “A partir de hoje, não permitiremos mais que essas mulheres apresentem múltiplas alegações supostas contra o Sr. Cosby sem que sejam examinadas no tribunal de opinião pública e no tribunal em si”, declarou. #MeToo colocou o ator na prisão por 3 anos Anteriormente, o artista de 85 anos chegou a ser condenado por estupro, além de enfrentar acusações de agressão e assédio sexual por mais de 60 mulheres. Cosby foi a primeira celebridade a ser julgada e condenada na época do movimento #MeToo, movimento liderado por diversas artistas e ativistas para incentivar mulheres a denunciarem crimes de violência sexual. Ele passou quase três anos em uma prisão estadual na Filadélfia antes de ter sua condenação anulada por um tribunal superior em 2021. Mesmo assim, o ator voltou a enfrentar processos. No início deste ano, um júri de Los Angeles concedeu uma indenização de US$ 500 mil a uma mulher que afirmou ter sido abusada sexualmente por Cosby na Mansão Playboy quando ela tinha apenas 16 anos, em 1975.
Cuba Gooding Jr. fecha acordo minutos antes de julgamento por estupro
Minutos antes de iniciar seu julgamento por estupro, o ator Cuba Gooding Jr.(vencedor do Oscar por “Jerry Maguire”) fechou um acordo com a vítima fora dos tribunais. O valor negociado não foi divulgado, mas a mulher que o acusava pedia US$ 6 milhões de indenização por danos. O processo contra Gooding começou a ser movido em agosto de 2020. De acordo com a vítima, que não teve seu nome revelado, ela afirma que foi levada a um hotel depois de conhecer o ator de 52 anos em um bar de Manhattan. De acordo com o processo, ele disse que lá se encontrariam com amigos. Em seguida, ele a teria levado para o quarto em que estava hospedado, alegando que iria trocar de roupa, mas, segundo o documento, a estuprou duas vezes. Já os advogados que representam Gooding alegam que o encontro foi totalmente consensual e que a mulher havia se vangloriado de ter tido relações com uma pessoa famosa. Essa não é a primeira vez que Gooding é acusado de um crime dessa natureza. Em 2019 ele foi alvo de três denúncias de agressão sexual. Na ocasião, ele foi acusado de apalpar uma mulher em um restaurante de Nova York, beliscar as nádegas de uma segunda vítima e, um mês depois, tocar o seio de uma terceira pessoa, ato que o próprio ator assumiu ter realizado. No final do ano passado, ele se declarou culpado no julgamento de assédio sexual na justiça de Nova York, mas só foi condenado a cumprir seis meses de aconselhamento – sobre o vício em álcool e seu comportamento. Além disso, teve a acusação amenizada pela promotoria, que buscou uma alegação de violação não criminal, de modo que ficou sem antecedentes criminais. Mas há outras queixas contra o ator – pelo menos 21 mulheres se pronunciaram contra ele nas redes sociais. Nenhum desse casos, porém, tratava de estupro como no acordo recém-firmado. O último trabalho de Gooding foi no filme “A Vida em Um Ano”, lançado em 2020. Quatro anos antes, o ator chegou a ser indicado ao Emmy por interpretar O.J, Simpson, em “American Crime Story.
Diretor de “X-Men” planeja filme sobre denúncias de abuso sexual que enfrentou
O diretor Bryan Singer (da franquia “X-Men”) planeja realizar um documentário que irá abordar as alegações de má conduta sexual contra ele. No projeto, ele pretende narrar sua tentativa de retorno ao mercado cinematográfico anos após o declínio de sua carreira. Segundo a Variety, o próprio diretor está financiando o empreendimento. Singer está fora dos holofotes desde 2019, quando uma matéria na revista The Atlantic expôs uma série de alegações contra ele. A reportagem apontou quatro acusadores que relataram que o cineasta estuprou meninos adolescentes. Antes de toda a exposição, Singer havia sido contratado para dirigir o remake de “Red Sonja”, um clássico dos anos 1980. No entanto, foi retirado do projeto após a publicação da reportagem. Antes disso, em 2017, ele foi demitido do filme biográfico “Bohemian Rhapsody”, sobre Freddie Mercury e a banda Queen, após uma série de ausências do set. Em um passado não muito distante, o diretor chegou a ser considerado um arquiteto da franquia “X-Men”, tendo dirigido o filme original de 2000 e a sequência de 2003, “X-Men 2”, bem como “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014) e “X-Men: Apocalipse” (2016). Além da franquia, ele também esteve à frente de “Superman: O Retorno (2006) e o thriller da 2ª Guerra Mundial “Operação Valquíria” (2008), estrelado por Tom Cruise. Relembre as acusações O cineasta foi acusado de estuprar um jovem de 17 anos em um iate em 2003. Segundo Cesar Sanchez-Guzman, autor da denúncia, Singer o teria forçado a fazer sexo e comprado seu silêncio em troca de um papel em um de seus filmes. Na época, a ação foi protocolada junto à corte de Seattle, a vítima alegou que o iate em que estavam era de Lester Waters, um investidor descrito como “anfitrião de festas para jovens gays na cidade”. Por meio de um representante, o diretor negou categoricamente as acusações e disse que se defenderia até que o processo chegasse ao fim. O advogado que defendeu Sanchez foi o mesmo que defendeu Michael Egan, em 2014, quando ele também acusou Singer de estuprá-lo quando ainda era menor de idade. A acusação, no entanto, tinha muitas inconsistências e caiu por terra quando o diretor conseguiu provar que na época que o suposto crime teria acontecido no Havaí, ele estava no Canadá filmando um longa da franquia “X-Men”.









