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    Annabella Sciorra diz ter sido estuprada por Harvey Weinstein em sua própria casa

    28 de outubro de 2017 /

    A atriz americana Annabella Sciorra, indicada ao Emmy pela série “Família Soprano” (The Sopranos), somou-se às mulheres que afirmam ter sido estupradas pelo produtor Harvey Weinstein. Em entrevista à revista The New Yorker, que anteriormente tinha publicado as primeiras acusações de estupro contra Weinstein, ela contou que a violência aconteceu no início da década de 1990, depois de um evento em Nova York. Desde que ela filmou “A Noite que Nunca Nos Encontramos” (1993) para a Miramax, era sempre convidada para jantares e festas do estúdio, e algumas vezes ia de carona para casa. Na noite fatídica, Weinstein se ofereceu para conduzi-la. Minutos depois de tê-la deixado em casa, ela bateu em sua porta, entrou “como se fosse dono do lugar e começou a desabotoar a camisa”, a atriz relatou. Sciorra disse ter pedido reiteradas vezes que ele fosse embora. “Mas ele me jogou na cama e subiu em cima de mim”, contou. Apesar de resistir ao avanço, a atriz afirma que o magnata cinematográfico usou seu peso para forçá-la e a estuprou. “Tentei me defender, mas não tinha forças”, explicou. “Nas noites seguintes, não conseguia dormir. Coloquei móveis contra a porta, como nos filmes (…) Estava muito envergonhada”, admitiu. Sciorra caiu em depressão, mas decidiu não tornar o estupro público por ter medo de represálias. Após dar um tempo sua carreira, ele resolveu retomar o trabalho. E Weinstein voltou a assediá-la. Isso durou vários anos e, traumatizada, ela passou a dormir com um bastão de beisebol perto da cama. Além dela, a atriz Daryl Hannah também contou ao New Yorker ter sido assediada pelo empresário no início dos anos 2000. O magnata se meteu em seu quarto de hotel como “um touro furioso” e depois perguntou se podia tocar em seus seios. A atriz afirma que, depois de negar-se, sua carreira sofreu “repercussões imediatas”. Os dois testemunhos se somam aos de mais de 50 mulheres que acusam publicamente Harvey Weinstein de assédio, agressão ou estupro, desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a falar com a imprensa sobre o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. E na semana passada o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão de Weinstein com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e também pelo BAFTA, a Academia britânica, e o Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. Desde então, outros casos foram denunciados, abrindo as comportas para inúmeras acusações de assédio na indústria do entretenimento. Apenas contra o diretor James Toback, já passam de 300 denúncias.

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    Robert Rodriguez declara ter escalado Rose McGowan em Grindhouse para confrontar Weinstein

    28 de outubro de 2017 /

    O diretor Robert Rodriguez trouxe à tona mais uma história de bastidores sobre o produtor Harvey Weinstein, envolvido num escândalo sexual de assédio em série. Em depoimento à revista Variety, ele afirmou ter escalado a atriz Rose McGowan em “Grindhouse” (2007) para confrontar Weinstein, após descobrir que o produtor tinha abusado dela. Idealizado como um programa duplo, composto pelos filmes “À Prova de Morte”, de Quentin Tarantino, e “Planeta Terror”, de Rodriguez, “Grindhouse” era uma homenagem ao cinema trash americano dos anos 1960 e 1970. Rose interpreta protagonistas nos dois filmes. A atriz acusou Weinstein de estuprá-la em 1997, enquanto ela atuava no filme “Pânico”, produzido pela Miramax. Assim como ela, várias outras atrizes vieram a público contar histórias de investidas não correspondidas e assédio sexual violento, como Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie, Mira Sorvino e Cara Delevingne. Rodriguez trabalhou com os irmãos Weinstein por muitos anos, lançando seus filmes principalmente pela Dimension, selo administrado por Bob Weinstein, irmão de Harvey. Leia abaixo, trechos do longo depoimento do diretor. “Eu não discuti previamente o que eu sabia sobre o incidente de 1997 sofrido por Rose em um quarto de hotel durante o Festival de Sundance, porque nunca quis fazer nada que prejudicasse um acordo legal que ela estabeleceu com Harvey Weinstein. Agora que ela é capaz de contar sua história, eu quero compartilhar o que eu sabia, quando eu soube, e o que eu fiz sobre isso. Conheci Rose em Cannes em 19 de maio de 2005, em uma festa da amfAR. ‘Sin City’ acabara de ser exibido no Festival e ela me disse que ela era uma fã de cinema noir e que desejaria ter participado de ‘Sin City’. Perguntei-lhe ‘Por que você não fez um teste? Você teria sido fantástica’. Ela disse que não podia, porque tinha sido colocada numa lista negra que a proibia de trabalhar em qualquer filme de Weinstein. Quando eu perguntei o que ela quis dizer com isso, e como ela poderia ser na lista negra, ela me contou a horrível história do que Harvey fez com ela sete anos antes. Minha primeira reação foi de choque. Lembro claramente o que eu disse em seguida: ‘Meu Deus, por que você não disse nada? Pessoas teriam defendido você! E o que fez seu noivo durante tudo isso? Eu teria pelo menos socado Harvey se eu tivesse ouvido isso’. Rose disse que eles não sabiam o que fazer. Ela confiou numa advogada, que havia lhe dito que, como ela tinha cenas de nudez nos filmes, nenhum júri acreditaria nela e que isso se transformaria na sua palavra contra a dele. Rose me disse que tudo o que podia fazer na época era conseguir que Harvey Weinstein doasse dinheiro para um abrigo de mulheres abusadas e, em troca, ela assinaria um acordo de não divulgação (NDA) que a proibia de falar sobre a terrível violação sem ser processada, e que ela nem deveria estar me contando. Para adicionar insulto ao prejuízo, ela me disse que estava na lista negra, proibida de participar de qualquer filme de Weinstein. Incensado pelo que ouvi, eu disse a Rose que ela não estava na lista negra dos meus filmes e que Harvey não podia me dizer quem eu podia escalar. O motivo era que Harvey não trabalhava em meus filmes. Eu filmei todos esses anos para a Dimension de Bob Weinstein. Então, eu expliquei que, se eu a incluísse no meu próximo filme, Harvey não poderia me impedir, porque minha primeira pergunta seria ‘Ah, realmente? Por que não posso escalá-la?’ E eu tinha certeza de que ele não gostaria de me dizer o motivo. Então, revelei a Rose que estava prestes a começar a escrever um filme com Quentin Tarantino, um homenagem às sessões duplas dos filmes apelativos dos anos 1970, e que, se ela estivesse interessada, eu escreveria uma personagem ‘bad ass’ e lhe daria um papel principal. Eu queria que ela tivesse um papel principal em um grande filme para tirá-la da lista negra, e a melhor parte disso é que teríamos a nova The Weinstein Company da Harvey para pagar por toda a maldita coisa. Assim que eu terminei de contar a Rose, eu vi Harvey andando pela festa! Liguei para Harvey para vir a nossa mesa, e assim que chegou perto o suficiente para ver que eu estava sentada com Rose, seu rosto caiu e ele ficou branco como um fantasma. Eu disse: ‘Ei Harvey, esta é Rose McGowan. Eu acho que ela é incrível e realmente talentosa e eu vou lançá-la no meu próximo filme’. Harvey então virou o maior canastrão que eu já vi, elogiando: ‘Ah, ela é maravilhosa, ah ela é incrível, ah, ela é fantástica, ah ela é tão talentosa … Vocês dois definitivamente deveriam trabalhar juntos’. E então ele desapareceu. Eu pude saber então que cada palavra que Rose me disse era verdade, você podia ver tudo em seu rosto. Olhei para Rose. Sua boca estava aberta e seus olhos estavam arregalados. ‘UAU. Nunca vi isso antes’, disse ela. Eu então disse a ela que se ela quisesse que eu escrevesse um papel para ela, a empresa de Harvey teria que financiá-la. Rose concordou, e o acordo foi concluído. Eu achei incrível que ela tivesse deixado o incidente para trás e continuado com sua carreira. Eu queria ajudar. Nós tínhamos um plano e, mais importante, nós tínhamos uma missão. Uma vez que o estúdio de Weinstein tinha prioridade sobre qualquer projeto meu ou de Quentin, eu sabia que nunca deixariam esse projeto ir para outro estúdio. Escalar Rose como protagonista pareceu o movimento certo para se fazer na época – para literalmente fazê-lo pagar. Mas por causa da NDA e a pedido de Rose, eu tive que ficar em silêncio até agora sobre o motivo pelo qual fizemos esse filme juntos, especialmente para Harvey. Nós sabíamos que, estrategicamente, não conseguíamos esfregar em seu rosto porque estávamos REALMENTE fazendo esse filme, pois ele simplesmente enterraria o filme, não o venderia bem e todos perderiam. Mas, para o nosso horror, Harvey enterrou nosso filme de qualquer maneira, e porque não queríamos nos arriscar a ser processados, nunca falamos publicamente sobre o assunto. Teria sido muito mais fácil para nós dois se pudéssemos ter revelado porque fizemos isso. Mesmo depois de 12 anos, nunca esquecerei de me sentar com Rose naquela festa e, instantaneamente, me inspirado a criar uma heroína de ação feminina que se transforma em um super-heroína que mata estupradores e sobrevive a uma apocalipse. Eu admito que realmente pareceu bom na hora o fato de usar arte para enfrentar o que Harvey estava fazendo com uma atriz maravilhosa, proibindo-a de trabalhar. Na época, era a única coisa que podíamos fazer. E mesmo que ‘Grindhouse’ tenha recebido críticas excelentes, que Rose tenha recebido elogios fantásticos, e o filme ainda seja até hoje favorito dos fãs, foi doloroso ver Harvey simplesmente enterrá-lo na distribuição… só porque Rose era a atriz principal. Essas últimas semanas me deram uma nova clareza e esperança ao ver a maré finalmente virar, ao ver Harvey finalmente fugir e ver todas as mulheres corajosas que compartilharam suas próprias histórias chocantes e angustiantes de abuso. Mas senti uma clara falta de histórias de homens que poderiam ter tentado fazer o que é certo, sem se importar com as conseqüências. Todo mundo tem que tomar uma posição e agir…”

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    Steven Seagal é acusado de assédio sexual

    24 de outubro de 2017 /

    O ator Steven Seagal foi acusado de assédio sexual pela jornalista Lisa Guerrero, que contou sua história em uma reportagem da revista Newsweek. A jornalista, que já foi atriz, revelou que em 1996 foi convidada a participar de uma seleção de elenco na casa do ator. Mas ficou com receio e levou uma amiga. Ao chegar ao local, as duas foram recebidas por Seagal apenas de roupão. “Quando li os relatos sobre Harvey Weinstein, eu despertei. É a mesma coisa que o Steven Seagal fez comigo. Depois descobri que ele é famoso por fazer isso”, afirma. Em 1998, a atriz Jenny McCarthy já tinha tornado público um episódio em que perdeu um papel por se recusar a fazer um teste nua em frente a Seagal, o que ele negou na época. De acordo com a Newsweek, o programa Inside Edition, em que Guerrero trabalha, está preparando uma reportagem-bomba com inúmeras denúncias de mulheres contra Seagal. McCarthy é uma delas. A reportagem também deve trazer ex-assistentes de Seagal, que o processam desde 2001 – entre elas, Blair Robinson, neta de Ray Charles – por assédio sexual. Vale lembrar que, em 2010, a CNN registrou que o reality show em que ele era policial honorário, “Steven Seagal: Lawman”, foi interrompido após a acusação de abuso de uma funcionária da produção. A ex-modelo Kayden Nguyen disse que foi contratada como assistente de Seagal, mas assim que os dois se instalaram em Nova Orleans ele tentou estuprá-la. Ela também acusou o ator de manter duas jovens russas na produção apenas para atendê-lo sexualmente.

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    Polícia de Los Angeles abre investigação contra Harvey Weinstein por estupro

    20 de outubro de 2017 /

    A Polícia de Los Angeles anunciou na quinta-feira (19/10) ter aberto uma investigação por estupro contra Harvey Weinstein. O departamento de polícia tinha pedido para as atrizes que estão acusando o produtor nas redes sociais formalizarem uma denúncia e isto acabou acontecendo. “A divisão de roubo e homicídio do departamento de Polícia de Los Angeles entrevistou uma potencial vítima de agressão sexual de Harvey Weinstein, que teria ocorrido em 2013. O caso está sendo investigado”, declarou o porta-voz do departamento Drake Madison, sem revelar a identidade da vítima. O jornal Los Angeles Times informou que se trata de uma atriz e modelo italiana, que prestou depoimento por cerca de duas horas na quinta-feira. Ela não quis ter o nome revelado por medo de represálias, mas o jornal revelou que ela tem 38 anos. Em entrevista à publicação, a italiana contou que o abuso aconteceu no hotel Mr. C, em Beverly Hills, após Weinstein participar da 8ª edição do festival Italia Film, Fashion and Art, em fevereiro de 2013. Segundo ela, os dois se conheciam, embora não tivessem qualquer relação – foram apresentados em Roma por um amigo em comum. “Ele começou a fazer perguntas sobre mim, mas logo ficou muito agressivo e começou a me pedir para que ficasse nua. Me puxou pelos cabelos e me obrigou a fazer algo que não queria. Depois me arrastou pelo quarto e me estuprou”, relatou a mulher. Ela é a sexta mulher que acusa Weinstein de estupro nos últimos dias. A polícia de Nova York investiga outros dois possíveis casos, e em Londres são analisadas acusações apresentadas por outras três mulheres. Além da nova acusação ser a primeira em Los Angeles, também é a primeira sobre um suposto estupro cometido nos últimos dez anos, o que deve fazer com que o produtor enfrente um processo criminal. Mais de 40 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times, publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e pelo BAFTA, a Academia britânica, além do Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Mas o pior será enfrentar um processo criminal.

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    Asia Argento é chamada de “prostituta” pela imprensa italiana após denunciar estupro de Harvey Weinstein

    18 de outubro de 2017 /

    A atriz italiana Asia Argento, uma das primeiras mulheres a acusar o produtor Harvey Weinstein de estupro, revelou ter precisado deixar seu país após fazer a denúncia. Ela se mudou para Berlim, na Alemanha, após ser atacada por uma avalanche de críticas machistas na imprensa italiana. Basta acompanhar seu Twitter para testemunhar um verdadeiro linchamento moral, em que a atriz é chamada de prostituta, cocainômana e coisas piores. Em entrevista à rede italiana Rai, Argento contou que denunciar o assédio inspirou outro tipo de assédio contra ela. “Não tinha tido coragem de falar até agora porque… viu o que aconteceu, vinte anos depois do ataque?” A atriz revelou o estupro em uma reportagem da revista New Yorker. Em seu relato, ela contou que foi atacada por Weinstein quando tinha apenas 21 anos, após ser convidada para uma festa onde só havia ele em um quarto de hotel. Parte da mídia italiana tem criticado a atriz e outras vítimas de Weinstein pela demora em revelar os abusos cometidos pelo produtor. Um exemplo pode ser visto no título de um artigo publicado no jornal Libero: “Primeiro elas cedem, depois reclamam e fingem lamentar”. O subtítulo completa: “Ceder aos avanços sexuais de seu chefe é prostituição, não estupro”. No Twitter, Argento afirmou que vai processar o jornal por “ofender sua reputação e insultar sua dignidade como mulher”. O jornal respondeu aumentando (ou baixando) o tom, com artigos que tentam “explicar” a diferença entre prostituição e estupro. Asia definiu o posicionamento da imprensa de seu país como medieval, ao falar sobre o caso com a revista Variety. Seria um reflexo da cultura católica do país, que influencia até as leis italianas. “Eu estou sendo criticada pela mídia italiana, o que é medieval”, disse ela, acrescentando que “até os anos 1960 você podia matar sua mulher e isso era chamado de ‘crime de honra’ se ela tivesse traído. Até 1996, o estupro era considerado um crime contra a moral, não contra uma pessoa”. Mais de 40 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times, publicada em 5 de outubro. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, e pelo BAFTA, a Academia britânica, além do Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Ele também deve enfrentar um processo criminal.

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    Courtney Love avisou sobre Harvey Weinstein em entrevista de 2005 – e isso lhe custou a carreira

    15 de outubro de 2017 /

    A cantora e atriz Courtney Love, viúva de Kurt Cobain, avisou sobre o perigo de Harvey Weinstein numa entrevista televisiva de 2005. O vídeo foi recuperado nas redes sociais em meio ao escândalo sexual que envolveu o produtor. Perguntada no tapete vermelho de um evento se teria algum conselho para jovens que desejavam tentar a carreira em Hollywood, Courtney hesitou, comentando que provavelmente enfrentaria problemas legais, mas deu um aviso precioso: “Se Harvey Weinstein te convidar para uma festa privada no hotel Four Seasons, não vá.” Um dos primeiros filmes da cantora foi “Basquiat – Traços de Uma Vida” (1996), uma produção da Miramax, estúdio de Weinstein. Após o site TMZ lembrar o episódio, Courtney contou que esse comentário acabou com sua carreira de atriz. “Fui banida eternamente pela CAA por me manifestar contra Harvey Weinstein”, ela disse, referindo-se à mais poderosa agência de talentos de Hollywood, que faria parte da rede de influência e pressão responsável por manter a atividade abusiva do produtor protegida por quase quatro décadas. Mais de 40 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar. Ele também deve enfrentar um processo criminal. Saiba mais sobre o escândalo aqui. Courtney Love was WARNING about Harvey Weinstein in 2005! “If Harvey Weinstein invites u to a private party at the Four Seasons, DON’T GO” pic.twitter.com/RK9Vruxy2T — Chet Cannon (@Chet_Cannon) October 14, 2017

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    Atriz inglesa revela ter sido estuprada em sua própria casa por Harvey Weinstein

    14 de outubro de 2017 /

    A atriz britânica Lysette Anthony se juntou à lista de mulheres que sofreram abuso sexual de Harvey Weinstein. Mas a sua acusação é ainda mais grave. Ela contou que teve a casa invadida, foi agredida e estuprada pelo produtor. Estrela da longeva telenovela “Hollyoaks”, Anthony contou ao jornal inglês The Sunday Times que conheceu o magnata em Nova York no final dos anos 1980, logo após ter estrelado “Sherlock e Eu” (1988) e vários clipes de Bryan Adams. Alguns anos depois, ela foi convidada a visitá-lo numa casa que ele alugava em Londres. “Sem que eu tivesse tempo para reagir, ele aparece meio despido e me agarrou. Era a última coisa que eu esperava e eu fugi”, contou, repetindo uma história que diversas atrizes contaram, com quase os mesmos detalhes. Entretanto, sua história não terminou ali. Weinstein teria começado a persegui-la. Até que um dia, ele lhe fez uma surpresa, aparecendo em sua casa na Inglaterra. Ela estava de roupão quando abriu a porta e foi empurrada. “Ele me empurrou para dentro, me encostou contra o porta-casacos e começou a tentar abrir meu roupão”, disse ela na entrevista. “Ele estava tentando me beijar e me penetrar”. Anthony tentou empurrá-lo, mas não conseguiu, porque ele era muito pesado. “Ele gozou na minha perna como um cachorro e depois foi embora. Foi patético, revoltante”, disse ela. A polícia de Londres confirmou ao jornal que está investigando acusações contra Weinstein, mas não revelou quem abriu a queixa criminal. Mais de 40 mulheres já declararam terem sido abusadas pelo produtor desde que a atriz Ashley Judd tomou coragem para ser a primeira a denunciar publicamente o comportamento do magnata, numa reportagem do jornal The New York Times. Em pouco mais de uma semana, diversas estrelas famosas compartilharam suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive da atriz Asia Argento. Após o escândalo ser revelado, ele foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar. Ele também deve enfrentar um processo criminal. Saiba mais sobre o escândalo aqui.

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    Léa Seydoux diz que Harvey Weinstein tentou beijá-la à força

    11 de outubro de 2017 /

    A atriz francesa Léa Seydoux (“007 Contra Spectre”) escreveu um artigo para o jornal The Guardian em que conta sua experiência traumática com Harvey Weinstein. O relato é bastante similar ao feito por Cara Delevingne em seu Instagram, inclusive na participação de uma funcionária da The Weinstein Company na encenação, antes dos dois ficarem sozinhos e ele tentar abusá-la. “Nós nos encontramos no lobby de seu hotel”, escreveu Seydoux. “Sua assistente, uma jovem mulher, estava lá. Durante toda a noite, ele flertou e olhou para mim como se eu fosse um pedaço de carne. Ele agiu como se estivesse me considerando para um papel. Mas eu sabia que isso era uma besteira. Eu sabia disso, porque eu podia ver isso em seus olhos. Ele tinha um olhar luxurioso. Ele estava usando seu poder para fazer sexo. “Ele me convidou para entrar no quarto do hotel para tomar uma bebida. Subimos juntos. Era difícil dizer não, porque ele é tão poderoso. Todas as meninas têm medo dele. Em pouco tempo, a assistente dele saiu e ficamos só nós dois. Foi nesse momento que ele começou a perder o controle. “Nós estávamos falando no sofá quando ele de repente pulou sobre mim e tentou me beijar. Eu tive que me defender. Ele é grande e gordo, então eu tive que ser forte para resistir a ele. Saí de seu quarto, completamente desapontada. Mas não tinha medo dele. Porque eu sabia que tipo de homem ele era o tempo todo”. Seydoux também acrescentou: “Estive com jantares com ele, onde ele se gabou abertamente sobre as atrizes de Hollywood com que teve relações sexuais. Ele também me disse muitas coisas misóginas ao longo dos anos”. A atividade secreta do produtor de cinema de 65 anos como um predador sexual de jovens estrelas de cinema foi denunciada por uma reportagem do jornal The New York Times na semana passada e amplificada por novas denúncias, em particular o estupro sofrido por Asia Argento, revelado pela revista The New Yorker. Após estrelas famosas como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Ashley Judd, Rose McGowan, Rosanna Arquette e Mira Sorvino romperem o silêncio após 20 anos de abusos, estrelas mais jovens como Cara Delevingne e agora Léa Seydoux revelam que a situação foi perpetuada até recentemente, inclusive com a utilização de funcionários da produtora The Weinstein Company. Além disso, o produtor se gabava de seus atos inapropriados publicamente.

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    Cara Delevingne compartilha sua experiência de abuso com Harvey Weinstein

    11 de outubro de 2017 /

    A atriz Cara Delevingne (“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”) se juntou ao coro das denúncias contra o assédio sexual praticado pelo produtor Harvey Weinstein. A atividade secreta do produtor de cinema de 65 anos como um predador sexual de jovens estrelas de cinema foi denunciada por uma reportagem do jornal The New York Times na semana passada e amplificada por novas denúncias, em particular o estupro sofrido por Asia Argento, revelado pela revista The New Yorker. Após estrelas famosas como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Ashley Judd, Rose McGowan, Rosanna Arquette e Mira Sorvino romperem o silêncio após 20 anos de abusos, Cara Delevingne foi ao Instagram revelar que a prática sórdida continuava até recentemente. E mais: Weinstein se orgulhava de seus assédios. Ela publicou um longo texto na rede social nesta quarta (11/10), compartilhando sua história de terror com Weinstein. Tudo começou com uma ligação. Leia a íntegra do post traduzido abaixo: “Quando comecei a trabalhar como atriz, eu recebi uma ligação de Harvey Weinstein perguntando se eu tinha dormido com algumas das mulheres com as quais eu estava aparecendo na mídia. Foi uma ligação muito estranha e disparatada, e eu não respondi nenhuma das perguntas dele, mas, antes que eu desligasse, ele disse que se eu fosse gay ou decidisse ficar com uma mulher especialmente em público, nunca faria o papel de uma mulher heterossexual ou conseguiria me estabelecer como atriz em Hollywood. Um ou dois anos depois, fui com um diretor a uma reunião num hotel, em que falaríamos com ele sobre um filme. O diretor saiu da reunião e Harvey me pediu para ficar e conversar com ele. Assim que ficamos sozinhos, ele começou a se gabar de todas as atrizes com as quais tinha dormido, como ele ajudou suas carreiras e falou sobre outras coisas inapropriadas de natureza sexual”. Ele então me convidou para o seu quarto. Recusei rapidamente e perguntei a sua assistente se meu carro estava fora. Ela disse que não estava e demoraria um pouco e eu deveria ir ao quarto dele. Naquele momento, eu me senti muito impotente e assustada, mas não queria demonstrar, porque esperava que estivesse errada sobre a situação. Quando cheguei, fiquei aliviada por encontrar outra mulher no quarto e achei que estava segura. Ele pediu para que nos beijássemos e ela começou a avançar em minha direção. Eu rapidamente me levantei e perguntei se ele sabia que eu poderia cantei e comecei a cantar… Achei que seria a melhor forma de lidar com a situação… mais profissional… como se fosse um teste… Fiquei tão nervosa. Depois de cantar, eu disse novamente que eu tinha que ir embora. Ele me conduziu até a porta e parou na minha frente, tentando me beijar nos lábios. Eu o impedi e consegui sair do quarto. Acabei ficando com o papel no filme e sempre pensei que ele me deu por causa do que aconteceu. Mas, desde então, fiquei mal por ter feito o filme. Senti que não merecia o papel. Eu fiquei muito hesitante para denunciar… Não queria machucar sua família. Senti-me culpada como se tivesse feito algo de errado. Também estava aterrorizado por isso ter acontecido com tantas mulheres que eu conhecia, mas nenhuma tinha dito nada, por causa do medo”. When I first started to work as an actress, i was working on a film and I received a call from‎ Harvey Weinstein asking if I had slept with any of the women I was seen out with in the media. It was a very odd and uncomfortable call….i answered none of his questions and hurried off the phone but before I hung up, he said to me that If I was gay or decided to be with a woman especially in public that I'd never get the role of a straight woman or make it as an actress in Hollywood. A year or two later, I went to a meeting with him in the lobby of a hotel with a director about an upcoming film. The director left the meeting and Harvey asked me to stay and chat with him. As soon as we were alone he began to brag about all the actresses he had slept with and how he had made their careers and spoke about other inappropriate things of a sexual nature. He then invited me to his room. I quickly declined and asked his assistant if my car was outside. She said it wasn't and wouldn't be for a bit and I should go to his room. At that moment I felt very powerless and scared but didn't want to act that way hoping that I was wrong about the situation. When I arrived I was relieved to find another woman in his room and thought immediately I was safe. He asked us to kiss and she began some sort of advances upon his direction. I swiftly got up and asked him if he knew that I could sing. And I began to sing….i thought it would make the situation better….more professional….like an audition….i was so nervous. After singing I said again that I had to leave. He walked me to the door and stood in front of it and tried to kiss me on the lips. I stopped him and managed to get out of the room. I still got the part for the film and always thought that he gave it to me because of what happened. Since then I felt awful that I did the movie. I felt like I didn't deserve the part. I was so hesitant about speaking out….I didn't want to hurt his family. I felt guilty as if I did something wrong. I was also terrified that this sort of thing had happened to so many women I know but no one had said anything because of fear. Uma publicação compartilhada por Cara Delevingne (@caradelevingne) em Out 11, 2017 às 10:39 PDT

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    Estreia de Asia Argento como diretora tinha cena inspirada em abuso de Harvey Weinstein

    11 de outubro de 2017 /

    A atriz e diretora italiana Asia Argento, que afirmou ter sido estuprada por Harvey Weinstein numa entrevista para a revista The New Yorker, reviveu a experiência em sua estreia como cineasta. A cena de abuso sexual de um produtor de Hollywood, que faz parte do autobiográfico “A Diva Escarlate” (2000), foi inspirada em Weinstein, ela revelou no Twitter. Asia confirmou ter transformado o horror que sofreu em arte. “Eu escrevi e dirigir esta cena em 1999. #Weinstein”, escreveu, incluindo um vídeo da cena no post. A cena registra um produtor de roupão, alegando cansaço e pedindo uma massagem, prometendo depois ler um roteiro da atriz, vivida pela própria Argento. Mas conforme a cena avança, ele aproveita a situação para assaltar sexualmente a jovem. Veja abaixo. A diferença para a vida real é que, na ficção, ela conseguiu fugir. Ela contou que foi levada ao quarto de hotel de Weinstein por um empregado italiano da Miramax, com a desculpa que havia uma festa. Mas, ao chegar lá, Harvey Weinstein estava sozinho de roupão. Ele lhe falou de um projeto e pediu-lhe uma massagem antes de continuar, e de repente avançou sobre ela, levantou sua saia e passou a fazer sexo oral nela, apesar de protestos para que parasse. Foi em 1997, dois anos antes dela escrever “Scarlet Diva”. Asia Argento tinha 21 anos. I wrote and directed this scene in 1999. #Weinstein pic.twitter.com/VFRJQM0O4M — Asia Argento (@AsiaArgento) October 10, 2017 Fabrizio Lombardo brought me to Weinstein's room when I was 21 in '97. He told me it was a Miramax party. Only Harvey was there. — Asia Argento (@AsiaArgento) October 11, 2017

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  • Filme

    Roman Polanski é acusado pela quarta mulher de estupro nos anos 1970

    4 de outubro de 2017 /

    A atenção da mídia à luta do diretor francês Roman Polanski para se livrar de sua antiga acusação de estupro de menor, dos anos 1970, teve um efeito inesperado para a defesa do cineasta, atualmente com 84 anos. Mais mulheres surgiram com denúncias de abuso sexual de décadas atrás. A mais recente se chama Renate Langer, atriz alemã vista em “Amor de Menina” (1983) e “A Armadilha de Vênus” (1988), hoje com 61 anos. De acordo com o New York Times, a polícia suíça está comandando a investigação do caso, que aconteceu, segundo Langer, duas vezes em 1972, quando ela tinha 15 anos e Polanski 39. Na denúncia, a vítima afirmou que o primeiro estupro aconteceu na casa do cineasta em Gstaad, na Suíça. Logo após, Polanski teria convidado Langer para figurar num filme seu como pedido de desculpas. Assim, o segundo abuso aconteceu, após as filmagens de “Que?”, de 1972, em Roma. A atriz revelou que, para se defender, chegou a jogar uma garrafa de vinho e outra de perfume no diretor. Ainda segundo Renate Langer, durante anos a única pessoa a saber do caso foi um ex-namorado. A família da moça não foi comunicada sobre o abuso. “Minha mãe teria um ataque cardíaco. Eu tinha vergonha, me sentia perdida e sozinha”, declarou a atriz. Outras acusações partiram da atriz britânica Charlotte Lewis (“O Rapto do Menino Dourado”), que teria acontecido em em 1983, quando ela tinha 16 anos, e de uma mulher identificada apenas como Robin, que acusa o diretor de tê-la estuprado nos anos 1970, quando ela também tinha 16 anos. O caso mais famoso, no entanto, é o de Samantha Geimer, que em 1978, aos 13 anos, foi estimulada a consumir álcool e drogas durante uma festa na casa do ator Jack Nicholson antes de ser estuprada pelo cineasta. Na época, Polanski chegou a ser preso, mas após obter liberdade condicional fugiu dos Estados Unidos para a França, de onde, por ser cidadão francês, não poderia ser deportado. Ele vinha lutando na justiça americana para provar que teria cumprido a pena, ao aceitar um acordo do promotor para passar o período que passou na prisão. Contava, inclusive, com o apoio de Geimer, para quem a longa duração do caso de quatro décadas só trouxera infelicidades. Ela foi compensada financeiramente por Polanski e ainda escreveu um livro sobre sua história.

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  • Filme

    Clássico sádico e polêmico, A Vingança de Jennifer ganhará continuação

    26 de setembro de 2017 /

    Um dos filmes mais violentos e polêmicos dos Estados Unidos vai ganhar continuação, 40 anos depois de sua estreia. Lançado em 1978, “A Vingança de Jennifer” (I Spit on Your Grave) provocou a ira dos críticos e do público, ao mesmo tempo em que entrou na história do cinema e virou cultuadíssimo pelos fãs de terror slasher, ao mostrar como uma vítima de estupro caçava e matava, com requintes de crueldade, os cinco homens que a atacaram. Segundo o site Bloody Disgusting, a continuação será chamada de “I Spit on Your Grave: Deja Vu” e voltará a trazer a atriz Camille Keaton de volta ao papel de Jennifer. Quatro décadas depois, a personagem se tornou uma autora de best-seller com uma filha adolescente, Christy, em Nova York. A trama trará a dupla de mãe e filha “caçada” pela família dos homens que Jennifer matou no primeiro filme. Até o diretor original, o isralense Meir Zarchi, estará de volta para a sequência, apesar de só ter dirigido mais um filme depois da polêmica de “A Vingança de Jennifer” – “Family and Honor”, em 1985. A continuação irá ignorar o remake feito em 2010, que foi lançado com o título de “Doce Vingança” no Brasil. Esse remake, por sinal, também teve continuações, em 2013, e 2015. Ainda não há previsão de lançamento para “I Spit on Your Grave: Deja Vu”.

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  • Etc

    Juiz recusa pedido de vítima para encerrar caso contra Polanski

    27 de agosto de 2017 /

    Um juiz da Corte Suprema de Los Angeles, nos Estados Unidos, negou o pedido da vítima de estupro de Roman Polanski para encerrar o processo criminal contra o cineasta franco-polonês. Samantha Geimer foi abusada pelo diretor há 40 anos, quanto tinha 13. Ela falou no tribunal pela primeira vez sobre o caso em junho, mesmo incomodada em abrir a história, na esperança de convencer o juiz. Samantha argumentou que já perdoou o cineasta e pediu “misericórdia” para si mesma e para sua família com o fim do processo que se arrasta há anos. Ela argumentou que os promotores exploram o caso para avançar em suas carreiras à custa de sua privacidade, que ela jamais recuperou desde os anos 1970, tornando-se uma vítima maior da justiça do que de Polanski. O magistrado Scott Gordon, no entanto, ressaltou que Polanski permanece foragido da Justiça e que não poderia fechar o caso “apenas por ser melhor para a vítima”. Ele alegou que é interesse da sociedade que se faça justiça, o que só será possível, segundo ele, com a continuação do processo. Samantha tinha 13 anos quando Polanski foi acusado de drogá-la, durante uma sessão de fotos na casa do ator Jack Nicholson, em Los Angeles, e posteriormente violentá-la. Ele confessou ter tido “relações sexuais ilegais” com a menor, mas negou o estupro em seu acordo com a promotoria, que o levou a passar 48 dias preso em uma penitenciária do estado da Califórnia. Após ser solto, porém, Polanski fugiu dos Estados Unidos, e o caso foi considerado reaberto. O depoimento do promotor original do caso, já falecido, foi tornado secreto pela justiça e é a peça-chave que poderia encerrar o processo contra Polanski. O advogado do cineasta alega que ele só fugiu dos Estados Unidos após receber informação de que o já falecido juiz Laurence Rittenband teria renegado o acordo e dito que iria prender Polanski por 50 anos. Foi apenas após esse desdobramento que o diretor fugiu para a França, de onde não poderia ser extraditado por ser cidadão francês. E lá continua até hoje, filmando e conquistando reconhecimentos da indústria cinematográfica. Chegou até a vencer o Oscar nos EUA, por seu trabalho em “O Pianista” (2002). Só que o caso de quatro décadas não foi esquecido pela justiça americana, que, em 2009, conseguiu convencer a Suíça a prender o cineasta, quando ele desembarcou no país a caminho do Festival de Zurique. Polanski passou mais 334 dias sob custódia na Suíça, enquanto as autoridades dos EUA tentavam extraditá-lo. Entretanto, sua prisão ao ser convidado de um festival repercutiu negativamente e, com o apoio da comunidade artística, Polanski lutou contra a extradição e ganhou, voltando para sua casa na França. Logo em seguida, foi premiado como Melhor Diretor no Festival de Berlim por “O Escritor Fantasma” (2010). Há dois anos, os Estados Unidos voltaram a solicitar a extradição de Polanski, desta vez da justiça polonesa, depois de ele ter aparecido em Varsóvia, em 2014, planejando rodar um longa no país. Um tribunal distrital da cidade de Cracóvia, onde a família do diretor tem uma residência, rejeitou o pedido em novembro de 2015. E, após o procurador-geral da Polônia pedir a anulação desse julgamento, argumentando que ser uma celebridade ajudou Polanski a escapar da justiça, a Suprema Corte do país encerrou definitivamente o caso, dando reconhecimento aos argumentos do diretor. O juiz do caso em Varsóvia observou que Polanski “já tinha cumprido sua sentença”. E é este argumento que o juiz atual de Los Angeles se recusa a aceitar.

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