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  • Música

    Roteirista de A Múmia acusa produtor mais bem-sucedido do hip-hop de estupro

    1 de dezembro de 2017 /

    Um dos produtores mais influentes do mundo do hip-hop americano, Russell Simmons, foi acusado de estupro pela roteirista Jenny Lumet (“O Casamento de Rachel”, “A Múmia”), filha do famoso cineasta Sidney Lumet. Ela assinou uma coluna na revista The Hollywood Reporter em que afirma, com muitos detalhes, ter sido estuprada por Simmons em 1991, aos 24 anos. É a segunda denúncia de abuso sexual contra o produtor. No começo do mês, ele negou a denúncia da modelo Claussen Khalighi, que alegava também ter sido atacada em 1991, quando tinha 17 anos. Diante da repercussão negativa, com vários cancelamentos de negócios, Simmons anunciou na quinta-feira (30/11) sua aposentadoria. Simmons é, disparado, o empresário mais bem-sucedido do hip-hop. O que começou com festas de bairro em Nova York no final dos anos 1970 explodiu após ele assumir o gerenciamento da carreira de seu irmão Joseph Simmons, mais conhecido como o Run da banda Run-DMC. O estouro da gravação de “Walk This Way”, primeiro rap exibido na MTV em 1986, foi o empurrão que faltava para dar visibilidade a seu primeiro grande investimento, uma gravadora chamada Def Jam Recordings, que revolucionou o nascente gênero musical ao revelar Beastie Boys, LL Cool J e Public Enemy na década de 1980. Mas não ficou nisso. Nos anos seguintes, a gravadora ainda revelaria Kanye West, Jay-Z e Rihanna. Ele também criou as grifes de moda Phat Farm e Tantris. E virou produtor de cinema em 1985, ao lançar “Krush Groove”, um musical de hip-hop estrelado por Run-DMC, Fat Boys, New Edition, Kurtis Blow, Sheila E e os Beastie Boys. O filme seguinte, “Tougher Than Leather” (1988), só com o Run-DMC, inaugurou sua produtora cinematográfica, Def Pictures. Jenny Lumet iniciou a carreira como atriz neste filme. O produtor encontrou ainda mais sucesso ao se voltar às comédias, como o longa “O Professor Aloprado” (1996) e o programa humorístico “Def Comedy Jam”, exibido pela HBO desde 1992. O sucesso da atração televisiva deu origem a diversos especiais de humor e stand-up no canal pago americano. Após a nova denúncia, a HBO emitiu um comunicado anunciando que tiraria o nome de Simmons dos programas e que não faria mais projetos com ele. O empresário negou as acusações, mas explicou que acredita que as recentes revelações de casos de abuso e assédio sexual por parte de celebridades masculinas o fizeram refletir. “Embora jamais tenha sido violento, frequentemente não mostrei consideração e sensibilidade em muitas de minhas relações ao longo dos anos, e me desculpo sinceramente”, ele disse, em comunicado. “As vozes dos que não têm voz, os que foram feridos ou degradados, merecem ser escutadas. Quando os cenários do poder abrem caminho a uma nova geração, não desejo ser uma distração, assim me retiro dos negócios que criei”, completou. A inclusão de Simmons nos escândalos sexuais que abalam a indústria do entretenimento também deve cancelar a produção de um filme sobre história da gravadora Def Jam, que estava em desenvolvimento na Fox. Inspirado no livro “Life and Def: Sex Drugs Money + God”, biografia de Simmons escrita por Nelson George (consultor da série “The Get Down”), o filme tinha roteiro de Kenya Barris, criador da série “Black-ish”.

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  • Filme

    Thogun Teixeira será tirado de filme após denúncias de estupro

    1 de dezembro de 2017 /

    O diretor de “A Volta”, Ronaldo Uzeda, decidiu retirar Thogun Teixeira do filme após o ator ser acusado de estupro e tentativa de estupro por uma camareira e uma assistente de figurino ao final nas filmagens do longa. Os nomes das duas estão sendo mantidos em sigilo. “Pretendemos não continuar com ele no filme, até porque ele aparece em poucas cenas. Foi tudo muito recente, tudo aconteceu no último dia de filmagem. Nossa posição é tirá-lo do filme em apoio às vítimas”, disse o diretor em entrevista ao jornal O Globo. O filme também inclui em seu elenco Tuca Andrada (novela “A Lei do Amor”), Guilhermina Guinle (novela “Êta Mundo Bom!”) e André Ramiro (“Tropa de Elite”) e tem estreia prevista para 2018. Com roteiro e direção de Uzeda (“Caminhos de Jesus”), “A Volta” conta a história de George (Andrada), que se torna justiceiro depois que sua mulher Bruna (Guinle) é assassinada e sua neta é sequestrada. Thogun era um dos seis integrantes da gangue de sequestradores. Segundo Uzeda, as filmagens, todas feitas em Sorocaba, foram finalizadas em 22 dias, e o cronograma do projeto não foi paralisado. Atualmente, “A Volta” encontra-se em fase de montagem. “Tudo aconteceu no último dia de filmagem e, assim que soubemos, achei melhor não continuar filmando (as cenas restantes). Não tinha mais clima, ficou uma situação muito chata. Eu fiquei bastante abalado”, contou o diretor. Como a participação de Thogun foi pequena, Uzeda diz acreditar que a retirada do ator não irá prejudicar o lançamento do longa. Ele afirma que “A Volta” estará finalizado em seis meses. “Para solucionar o problema, vamos suprimir as cenas com o Thogun, ou criar soluções no roteiro. Mas ainda estamos pensando na melhor forma de resolver isso”, ele explicou, afirmando que não teme represálias na distribuição do filme no futuro. “Já começamos a abrir a conversa com as distribuidoras. Não acho que vou enfrentar dificuldades por causa do que aconteceu. Afinal, denúncias sobre assédio estão acontecendo no âmbito internacional (ele cita o caso de Kevin Spacey), e obviamente viria a ocorrer no Brasil também. Pena que aconteceu no meu filme”.

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  • Etc

    Mulheres que acusam ator de Carinha de Anjo de estupro contam o que aconteceu

    30 de novembro de 2017 /

    A camareira e a assistente de figurino que denunciaram o ator Thogun Teixeira (da novela “Carinha de Anjo” e de filmes como “A Comédia Divina” e “O Escaravelho do Diabo”) por estupro e tentativa de estupro em Sorocaba, no interior de São Paulo, durante a produção do filme “A Volta”, relataram o que aconteceu para a reportagem do G1. Com medo, as mulheres pediram para não terem a identidade divulgada. Segundo as vítimas, o ator teria estuprado a camareira após o fim de um dia de filmagens, no fim de semana e, horas depois, tentado estuprar a assistente no mesmo quarto. As duas foram colegas de quarto durante o período de produção do filme em Sorocaba. “Cheguei de uma filmagem noturna, estava muito cansada, a galera ia ficar na beira da piscina bebendo e eu fui para o quarto. Entrei no banho e, quando ouvi a porta do quarto, abri o banheiro e já me deparei com aquela pessoa ali”, contou a camareira. A mulher conta que nunca teve nenhum tipo de aproximação com o ator, nem mesmo trocou número de telefone e que o relacionamento deles durante as gravações era estritamente profissional. “Ele não disse nada na hora, já me empurrou em cima do vaso sanitário e me agrediu ali mesmo. Ele é grande e eu não tive reação, me deu um tapa nas costas e foi tudo muito rápido, ele não aparentava estar normal”, conta a camareira. Em seguida, ela disse que o ator se despediu dizendo “boa sorte” e saiu do quarto. Sem reação, ela afirma que relatou o ocorrido para a colega quando retornou ao quarto, elas trancaram a porta e resolveram dormir. Horas depois, o ator teria entrado novamente no quarto e tentado estuprar a assistente de figurino, a acordando passando a mão em sua perna. Assustada, a vítima ameaçou fazer um escândalo e o mandou embora do quarto. O ator teria deixado o cartão que usou para entrar e saído. “Fui acordada com ele tocando minha perna e perguntei como conseguiu o cartão do quarto. Primeiro, ele disse que eu tinha dado a chave e depois falou que pegou na recepção, que era homem, e que por isso era fácil. Falou que disse estar hospedado no nosso quarto. Pedi para ir embora, ele deixou a chave e saiu”, afirmou a segunda vítima. Por conta do retorno dele ao quarto após o crime, a camareira acredita que, quando foi violentada, o ator estava à procura, na verdade, da assistente. “O alvo não era eu. Mas como eu estava ali, de toalha, ele veio para cima. Nunca tive nenhuma aproximação com ele, eu nunca troquei telefone com ele”, frisa. A assistente de figurino alega que era assediada há algum tempo pelo ator e que inclusive chegou a ser abordada por ele antes da noite do crime, durante um café da manhã no hotel. Na ocasião, ele teria se oferecido para ir até o quarto dela. A assistente garante que nunca respondeu as investidas e nem o autorizou a entrar em seu quarto. Em entrevista por telefone ao G1, Thogun nega os crimes e diz que o ato sexual com a camareira de figurino foi consensual. O ator confirma que teve relação sexual com a mulher, mas com consentimento dela. “Elas deixaram a chave autorizada na portaria. Eu peguei a chave e entrei no quarto. Como alguém conseguiria entrar no quarto?”, questiona Thogun. A delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Sorocaba, Ana Luiza Salomone, abriu inquérito policial para apurar as denúncias. O boletim de ocorrência do caso foi registrado na madrugada de domingo (26/11) e as mulheres voltaram à DDM na terça-feira (28/11) para fazer a representação contra o ator. Por meio de nota, o hotel disse que está à disposição da Justiça para colaborar com as investigações. A polícia também irá investigar como o ator teve acesso ao quarto. O filme “A Volta” também inclui em seu elenco Tuca Andrada (novela “A Lei do Amor”), Guilhermina Guinle (novela “Êta Mundo Bom!”) e André Ramiro (“Tropa de Elite”) e tem estreia prevista para 2018. Com roteiro e direção de Ronaldo Uzeda (“Caminhos de Jesus”), ele conta a história de George (Tuca Andrada), que se torna justiceiro depois que sua mulher Bruna (Guilhermina Guinle) é assassinada e sua neta é sequestrada.

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    Ator de Carinha de Anjo é acusado de estupro durante produção de filme

    29 de novembro de 2017 /

    A polícia de Sorocaba, no interior de São Paulo, está investigando uma acusação de estupro durante a produção do longa-metragem “A Volta”, que teve cenas rodadas na cidade paulista. O ator Thogun Teixeira (“A Comédia Divina” e novela “Carinha de Anjo”) foi acusado por uma camareira de estupro, e por uma assistente de figurino de tentativa de abuso sexual. A delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Sorocaba, Ana Luiza Salomone, informou ao UOL que um boletim de ocorrência foi registrado no domingo, em outra delegacia, e que as duas mulheres procuraram a DDM para fazer uma representação contra o ator na terça-feira (28/11). Os casos teriam ocorrido longe das filmagens, em um quarto de hotel de Sorocaba, e a delegada confirmou que constam entre as denúncias que ele teria invadido o quarto. “Para mim, o que importa é o fato em si e tudo vai ser apurado. As vítimas fizeram boletim de ocorrência no domingo, em uma delegacia de plantão, e mais tarde procuraram a Delegacia da Mulher e representaram contra ele, resultando na instauração de inquérito policial”. Procurado pelo UOL, Thogun Teixeira negou as acusações de estupro e afirmou que houve sexo consensual com uma das mulheres, mas afirmou que foi aconselhado por seus advogados a não se pronunciar mais longamente sobre o caso. “Fui orientado pelo meu advogado e minha assessoria e empresária para não responder mais nada a respeito disso. Providências jurídicas sérias estão sendo tomadas quanto a isso, porque a maior parte lesada sou eu e minha família; tenho um filho de 3 meses, mulher, e quero que a verdade apareça”, afirmou ele, que prestou depoimento em Sorocaba sobre o caso. O filme “A Volta” também inclui em seu elenco Tuca Andrada (novela “A Lei do Amor”), Guilhermina Guinle (novela “Êta Mundo Bom!”) e André Ramiro (“Tropa de Elite”) e tem estreia prevista para 2018. Com roteiro e direção de Ronaldo Uzeda (“Caminhos de Jesus”), ele conta a história de George (Tuca Andrada), que se torna justiceiro depois que sua mulher Bruna (Guilhermina Guinle) é assassinada e sua neta é sequestrada.

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    Roteirista de Girls é acusado de estupro e acaba defendido por Lena Dunham

    19 de novembro de 2017 /

    A atriz Aurora Perrineau, estrela do filme “Jem e as Hologramas” e filha do ator Harold Perrineau (série “Lost”), acusou um roteirista da série “Girls” de estupro. Ela denunciou Murray Miller à polícia de Los Angeles na última sexta-feira (17/11). Segundo a denúncia, ela conheceu o roteirista em 2013, enquanto estava com amigos. Mais tarde, o grupo foi à casa dele, onde o crime teria ocorrido. Na época, ele tinha 35 anos e ela apenas 17. “Em certo ponto, acordei nua, na cama de Murray. Ele estava em cima de mim, tendo relações sexuais comigo. Em nenhum momento consenti com qualquer contato sexual com Murray”, afirmou. Murray Miller negou o fato e acusou a atriz de tentar lhe extorquir dinheiro, só indo à polícia após ele se recusar a pagar. Seu advogado emitiu a seguinte declaração: “Depois de ser contatado há várias semanas por advogados que, em nome da Srta. Perrineau, procuravam uma substanciosa compensação financeira, a equipe legal do Sr. Miller reuniu várias evidências contradizendo diretamente essas acusações falsas e ofensivas.” A partir deste ponto, a atriz Lena Dunham, estrela e criadora de “Girls”, decidiu entrar na história, escrevendo uma mensagem de apoio ao roteirista, junto da produtora executiva da série, Jenni Konner. “Apesar do nosso primeiro instinto ser o de ouvir as histórias de todas as mulheres, nosso conhecimento da situação de Murray nos deixa confiantes de que, infelizmente, essa acusação se encaixa nos 3% de casos de abuso falsamente denunciados a cada ano”, ela escreveu. O texto foi duramente criticado nas redes sociais e, no sábado, Dunham precisou se retratar. “Eu ingenuamente acreditei que era importante compartilhar a minha perspectiva sobre a situação do meu amigo, já que ela se desenrolou por trás das câmeras nos últimos meses. Eu agora entendo que foi um momento completamente equivocado para fazer uma declaração dessas, e peço desculpas.” Ao site The Wrap, a mãe da atriz, Britanny Perrineau, negou que qualquer pessoa tenha pedido dinheiro a Miller em nome de sua filha ou da família. Esta afirmação seria uma forma do perpetrador mudar a perspectiva da denúncia para se apresentar como vítima. A polícia de Los Angeles está investigando o caso.

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    Harvey Weinstein passou lista com quase 100 nomes para equipe que deveria brecar escândalo sexual

    19 de novembro de 2017 /

    O jornal britânico The Guardian apurou que o produtor Harvey Weinstein tinha uma lista com quase 100 nomes, que foram passados para equipes contratadas para evitar o surgimento de acusações de assédio sexual contra ele. A lista teria sido escrita pelo próprio Weinstein no início do ano, meses antes do surgimento de acusações que o implicaram no ruidoso escândalo sexual que virou Hollywood do avesso. Ou seja, antes de a primeira reportagem-denúncia ser publicada pelo jornal New York Times em outubro, o que demonstra que ele tinha conhecimento da movimentação dos jornalistas. Há duas semanas, a revista The New Yorker descobriu que o produtor contratara empresas de investigações privadas, uma delas composta por ex-agentes do serviço secreto de Israel e outra envolvida em manobras contra a operação Lava-Jato no Brasil, para investigar, pressionar e se possível chantagear pessoas que poderiam denunciá-lo. Agora vem a notícia de que produtor teria fornecido para estes profissionais os nomes de 91 pessoas ligadas à indústria cinematográfica, entre atores, assessores de imprensa, investidores e outros, para que fossem monitorados, com o objetivo de averiguar o que eles sabiam sobre a má-conduta de Weinstein e se algum deles pretendia divulgar essas informações. Mais de 50 nomes foram destacados em vermelho, indicando prioridade. Entre eles estavam os das atrizes Rose McGowan, Sophie Dix, Annabella Sciorra e Laura Madden, que vieram a público denunciar alguns dos assédios mais graves, com acusações de estupros contra Weinstein. Anotações indicavam que algumas delas tinham sido contatadas pelas equipes. Curiosamente, o número de pessoas que acusam publicamente Harvey Weinstein de assédio, agressão ou estupro é bastante similar ao tamanho da lista, segundo levantamento da atriz italiana Asia Argento, que somou no Twitter mais de 90 vítimas. Após Ashley Judd tomar coragem para ser a primeira a falar com a imprensa sobre o comportamento do magnata, na reportagem do New York Times publicada em 5 de outubro, diversas estrelas famosas foram encorajadas a compartilhar suas experiências de terror com Weinstein, entre elas Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Rose McGowan, Léa Seydoux e Cara Delevingne. Uma reportagem ainda mais polêmica, da revista New Yorker, apresentou as primeiras denúncias de estupro, inclusive de Asia Argento. E logo em seguida o jornal Los Angeles Times desnudou a conexão do produtor com o mundo da moda, com denúncias de modelos. Após o escândalo ser revelado, Weinstein foi demitido da própria produtora, The Weinsten Company, teve os créditos de produtor retirado de todos os projetos em andamento de que participa e foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, responsável pelo Oscar, do BAFTA (a Academia britânica), do PGA (Sindicato dos Produtores) e da Academia de Televisão, responsável pelo Emmy. Sua esposa, Georgina Chapman, estilista da grife Marchesa, pediu divórcio e ele ainda deve enfrentar um processo criminal. Desde então, outros casos foram denunciados, abrindo as portas para inúmeras acusações de assédios, abusos e estupros na indústria do entretenimento.

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    Globo e SBT preparam série sobre a mesma história: os crimes do ex-médico Roger Abdelmassih

    18 de novembro de 2017 /

    Globo e SBT estão desenvolvendo minisséries sobre a mesma história, focada no ex-médico Roger Abdelmassih, que se aproveitava do uso de anestesia em suas pacientes para estuprá-las. Ele foi condenado a 278 anos de prisão por 52 estupros e quatro tentativas de estupro. A minissérie da Globo já está em fase de produção. Chamada de “Assédio”, é inspirada no livro “A Clínica — A Farsa e os Crimes de Roger Abdelmassih” (2016), do jornalista Vicente Vilardaga, e traz Antonio Calloni no papel do médico. O roteiro é de Maria Camargo (“Nise: O Coração da Loucura”) e a direção de Amora Mautner (novela “A Regra do Jogo”). Já a série do SBT é intitulada “Bem-vindo ao Inferno” e se baseia no livro com o mesmo título, lançado em 2015, que traz o relato de Vana Lopes, uma das vítimas do médico. A produção foi anunciada nesta sexta-feira (17/11) e será uma parceria com grupo de TV paga A&E Television, dono também do History. Como a Globo anunciou planos de usar “Assédio” para lançar um novo serviço de streaming, que pretende competir com a Netflix, o SBT poderia sair na frente ao exibir sua produção antes na TV aberta. Mas o projeto da produtora Panorâmica prevê captação de recursos junto ao Fundo Setorial da Ancine, e com isso “Bem-vindo ao Inferno” só deve ser exibida em 2019.

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    Sylvester Stallone é acusado de estupro de menor

    17 de novembro de 2017 /

    Um boletim de ocorrência policial, datado de julho de 1986, emergiu em meio aos escândalos sexuais que sacodem Hollywood desde as denúncias contra Harvey Weinstein no mês passado. Nele, Sylvester Stallone e seu guarda-costas são acusados de coagir sexualmente e agredir uma jovem de 16 anos. Apesar da gravidade das acusações, o documento da polícia de Las Vegas registra que a vítima não quis prestar depoimento pois tinha “medo de ser humilhada”, e apenas assinou um formulário. A porta-voz do departamento de polícia de Las Vegas, Laura Meltzer, declarou ao jornal Daily Mail que o documento, ainda que antigo, está de acordo com o padrão do departamento. O jornal britânico ouviu um ex-policial que atuava nesta unidade, e, assim como Meltzer, ele confirmou a autenticidade do documento. Segundo a porta-voz, a investigação não teria sido levada adiante pela falta de provas. Procurado pelo site TMZ, Michelle Bega, representante de Stallone, negou as acusações, dizendo que o ator desconhecia o caso até ele ser publicado na imprensa. “O Sr. Stallone nunca foi procurado pela polícia ou qualquer autoridade para falar sobre este episódio”, disse Michelle. “Essa história é ridícula e totalmente falsa.” Na época em que a jovem teria sido abusada, Stallone tinha 40 anos e filmava “Falcão – O Campeão dos Campeões” (1987). Ela o procurou no lobby do hotel atrás de seu autógrafo e acabou convidada para ir a seu quarto no Hilton de Las Vegas. Segundo a acusação que consta do relatório policial, a garota teria sido obrigada a fazer sexo e, depois, o ator teria sugerido que outro homem se juntasse ao ato. Este segundo suspeito é o guarda-costas de Stallone, que estava no banheiro do quarto de hotel. Ao fim, a garota, que não foi identificada, declarou que Stallone ameaçou bater em sua cabeça caso ela contasse o que tinha acontecido para alguém. O relatório também registra que a garota estava “chorando e soluçando” durante a descrição do que tinha acontecido.

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    Rose McGowan é presa e fichada por suposta posse de drogas

    15 de novembro de 2017 /

    A atriz Rose McGowan se entregou à polícia, após um mandato ser expedido para sua prisão por suposta posse de cocaína. Pacotes da droga foram encontradas em uma carteira que a atriz deixou num avião em janeiro, e ela faltou às audiências de seu caso no tribunal. Por conta disso, foi fichada, com direito a foto na delegacia (acima), e teve que pagar fiança (de US$ 5 mil) para ser liberada. Em suas contas nas redes sociais, McGowan tem dito que sua prisão é uma perseguição por parte das autoridades dos EUA, que as acusações contra ela são falsas e só surgiram após ela expor os abusos sexuais cometidos pelo produtor Harvey Weinstein. Na noite anterior, a atriz compartilhou um tuíte afirmando que se ela tivesse aceitado a proposta de US$ 1 milhão oferecida por Weinstein para que ela ficasse em silêncio, durante a investigação do jornal The New York Times, ela não teria sido presa. “FATO”, escreveu McGowan, abusando da teoria da conspiração. Quando a acusação contra McGowan foi revelada no final de outubro, ela já tinha teorizado pelo Twitter: “Eles estão tentando me silenciar? Há um mandado pela minha prisão na Virginia. Isso é um monte de merda”. Os casos não são relacionados e o mandato só foi emitido porque McGowan ignorou as audiências marcadas anteriormente diante do juiz de seu caso. Mas a revista New Yorker acabou apurando que a paranoia era saudável, ao revelar que Weinstein realmente contratou detetives particulares para tentar fazer com que a atriz fosse presa, após ela recusar dinheiro para permanecer calada. McGowan alega que não acreditou que o mandato de prisão fosse real, pois não costuma andar com drogas na carteira. Ela disse ao juiz que perdeu a carteira durante o voo e seu advogado apontou que qualquer pessoa poderia tê-la pego e colocado drogas para incriminá-la. O assédio que ela sofreu nas mãos de Weinstein ocorreu no Festival de Sundance de 1997. Ela teria recebido US$ 100 mil de um acordo com os advogados do produtor na época, que foram doados para uma instituição de apoio à mulheres vítimas de abusos. Esta história foi incluída na reportagem do jornal New York Times que iniciou a avalanche de escândalos que sacode Hollywood nos últimos dois meses e confirmada pelo diretor Robert Rodriguez, que a escalou em “Planeta do Terror” para confrontar Weinstein. Após os abusos cometidos por Weinstein se tornarem públicos, pelos menos mais 80 mulheres revelaram histórias semelhantes envolvendo o produtor. Além disso, outros casos envolvendo figuras poderosas da indústria do entretenimento também vieram à tona.

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    Ed Westwick é alvo da terceira acusação de abuso sexual

    15 de novembro de 2017 /

    Uma terceira mulher veio a público acusar o ator Ed Westwick, conhecido como o Chuck Bass da série “Gossip Girl”, de tentar estuprá-la num hotel em Los Angeles, em 2014. Rachel Eck fez a denúncia no site Buzzfeed, e novamente o produtor australiano Kaine Harling foi citado na história. Eck conta que era ex-namorada de Harling e, momentos antes da cerimônia do Oscar 2014, recebeu uma mensagem do celular dele, pedindo para que ela o encontrasse numa festa num “elegante” hotel de Hollywood. Na época, ela tinha 23 anos e havia acabado de se mudar para Los Angeles. Acreditando que teria uma reconciliação com o ex-namorado, ela resolveu aceitar o convite. Porém, a caminho do hotel, a moça ficou sabendo que Westwick também tinha sido chamado para a festa. “Ele disse que tinha esse amigo, Ed Westwick”, disse Eck, afirmando que não sabia quem era o ator naquela época. Quando ela chegou ao local, o Sunset Marquis, em West Hollywood, por volta das 2h30 da manhã, se deu conta de que não havia festa nenhuma, era apenas Harling e Westwick. Ela conta que o ator a pediu que convidasse uma amiga para se juntar a eles, mas, como era tarde, suas amigas já haviam dormido. “Como eu não levei nenhuma garota para ele, ele colocou seus olhos em mim”, contou a mulher, revelando que o ator “ficava pior e ainda mais pegajoso” conforme a noite avançava. Segundo Eck, Westwick tentou beijá-la e chegou a colocá-la contra a parede, mas ela o empurrou, dizendo que estava namorando Harling. Ela contou que foi avisar o ex-namorado, mas ele não quis acreditar. Então, ela falou que ia embora, mas Harling insistiu para que ela ficasse. De acordo com seu relato, quando finalmente deixou claro que deixaria o local, Harling disse que Westwick queria se desculpar. Foi aí que o ator tentou estuprá-la. “Ed então me puxou para a cama e me pegou agressivamente”, disse ela, referindo-se a seus seios. “Eu o empurrei o mais rápido que pude e fui embora”. “Nunca me senti tão desconfortável em toda a minha vida”, completou. A história é parecida com a contada pela atriz Kristina Cohen (série “Ladies Like Us”), que publicou sua denúncia no Facebook. A atriz também conta que na época namorava um produtor amigo de Westick, posteriormente identificado como Harling. “Ele me levou na casa de Ed, quando eu o conheci pela primeira vez. Quando ele sugeriu que ‘todos nós deveríamos fazer sexo’ eu quis ir embora. Mas o produtor não queria deixar Ed desconfortável e sair. Ed insistiu que ficássemos para o jantar. Eu disse que estava cansada e que queria ir embora, tentando sair dessa situação desconfortável”. Então, Westwick sugeriu que ela cochilasse no quarto de hóspedes. “Eu fui acordada abruptamente com Ed em cima de mim, com seus dedos dentro do meu corpo. Eu pedi para ele parar, mas ele era muito forte. Eu lutei o quanto eu pude, mas ele pegou meu rosto, me sacudiu, dizendo que queria fazer sexo comigo. Eu fiquei paralisada, aterrorizada. Eu não podia me mover. Ele me segurou e me estuprou”, relatou Cohen. Além das duas, Aurélie Wynn também usou o Facebook para denunciar um estupro do ator. Todos os casos aconteceram em 2014 com mulheres que ele não conhecia até a noite do ataque. Westwick negou a primeira acusação, repetiu que era inocente após a segunda denúncia e afirmou estar cooperando com a polícia de Los Angeles, que abriu uma investigação criminal sobre o caso. “É desanimador e triste que duas acusações não verificadas feitas em redes sociais façam com que alguns concluam que eu seja capaz de atos tão vis e horríveis. Eu não fiz nada disso e estou trabalhando com as autoridades para que meu nome fique limpo assim que possível”, declarou. Após as denúncias, a rede britânica BBC emitiu um comunicado, anunciando que tinha cancelado a exibição da minissérie “Ordeal by Innocence”, adaptação do romance de mistério “Punição para a Inocência”, de Agatha Christie, que inclui Ed Westwick em seu elenco, e suspendido a produção da 2ª temporada de “White Gold”, protagonizada pelo ator.

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  • Etc,  Série

    BBC suspende produção e estreia de séries estreladas por Ed Westwick

    10 de novembro de 2017 /

    A rede britânica BBC anunciou nesta sexta-feira (10/11) que não vai mais exibir a minissérie “Ordeal by Innocence”, adaptação do romance de mistério “Punição para a Inocência”, de Agatha Christie, que inclui Ed Westwick em seu elenco. A decisão foi tomada após vir à tona a segunda acusação de estupro contra o ator. “Estas acusações que Ed Westwick nega vigorosamente são sérias. A BBC não está fazendo nenhum julgamento, mas enquanto este assunto não for resolvido, não vamos incluir ‘Ordeal by Innocence’ na programação”, disse a emissora em um comunicado. A minissérie tinha estreia prevista para o Natal, dando sequência a uma leva de minisséries derivadas da obra da escritora, como “And Then There Were None”, “The Witness for the Prosecution” e “Partners in Crime”. Além disso, as gravações já iniciadas da 2ª temporada da série “White Gold”, protagonizada por Westwick, foram suspensas. A atração passada nos anos 1980 é uma coprodução entre a BBC e a Netflix. Ed Westwick está sendo investigado pela polícia de Los Angeles após as denúncias da atriz Kristina Cohen (série “Ladies Like Us”) e de Aurélie Wynn.

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  • Série

    Mãe de Corey Haim nega que filho tenha sido abusado por Charlie Sheen

    10 de novembro de 2017 /

    Judy Haim, mãe do falecido ator Corey Haim, diz não acreditar que seu filho tenha sido abusado sexualmente por Charlie Sheen nos anos 1980. As acusações partiram de Dominick Brascia, amigo do ator que morreu em 2010, aos 38 anos. Em entrevista ao tabloide The National Enquirer na última quarta-feira (8/11), Brascia disse que Sheen, então com 19 anos, abusou sexualmente de Haim, que tinha 13 na época em que ambos trabalhavam juntos no filme “A Inocência do Primeiro Amor”, de 1986. Haim foi quem contou o ocorrido, segundo Brascia. “Ele me disse que eles fumaram maconha e transaram. Ele disse que eles fizeram sexo anal. Haim me contou que, depois, Sheen ficou muito distante e o rejeitou. Quando Corey quis ficar de novo, Charlie não teve interesse”. Em entrevista ao programa “Entertainment Tonight”, Judy contou que acompanhou o filho durante toda a filmagem e eles nunca mais falaram sobre Charlie Sheen após o final da produção, sendo que ele contava tudo para ela. “Foi tudo inventado. Se meu filho estivesse aqui para ver isso, ele vomitaria”, afirmou Judy. Astro de filmes famosos dos anos 1980, como “Os Garotos Perdidos” e “Sem Licença Para Dirigir”, Haim enfrentou dificuldades para seguir a carreira, após se viciar. Ele morreu de pneumonia, agravada pelo consumo de drogas. A mãe do ator, inclusive, lembra que ele falava abertamente com ela sobre seu problema com drogas, mas nunca tinha mencionado nada de ruim sobre Sheen. “Vou dizer para Charlie: ‘eu não te conheço, não sei quem é culpado ou não’. Mas tudo o que sei é que eu nunca ouvi meu filho mencionar qualquer coisa sobre você. Nós nunca falamos sobre você desde o filme. Me sinto mal porque isso é um grande problema em Hollywood e no resto do mundo. Espero que isso possa ser esclarecido e que as pessoas que realmente prejudicam os outros paguem o preço no final das contas. Eu fiquei chocada ao ver essas manchetes. Estou realmente cansada”, completou. Charlie Sheen “negou categoricamente” a acusação de Dominick Brascia via assessoria de imprensa.

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    Astro de E.R. revela ter sido estuprado por produtor de Hollywood quando era menor

    10 de novembro de 2017 /

    O ator Anthony Edwards, que até hoje é lembrado como o médico Mark Greene na série “E.R.” (Plantão Médico), escreveu uma carta aberta no site Medium, em que afirma ter sido vítima de abuso sexual quando era menor de idade. O acusado é Gary Goddard, que já teve seu nome envolvido em polêmica semelhante. Ele dirigiu o primeiro filme live-action do personagem He-Man, intitulado “Mestres do Universo” (1987), e foi responsável pela criação de séries animadas infantis como “Capitão Power”, “Mega Babies” e “Guerreiros Esqueletos”. Anteriormente, Goddard foi acusado por Michael Egan, junto de outros produtores e do diretor Bryan Singer (“X-Men”), por fomentar um “circuito pedófilo de Hollywood”. O processo foi retirado por falta de provas, após várias acusações serem desmentidas por fatos irrefutáveis – por exemplo: Singer estava filmando “X-Men” no Canadá, com muitas testemunhas, durante as datas em que Egan o acusou de violá-lo no Havaí. Anthony, que começou sua carreira com 11 anos de idade, diz que Gary era seu mentor e que é na vulnerabilidade, quando pequeno, que os pedófilos atacam. “Eu fui molestado por Goddard, meu melhor amigo foi estuprado por ele… e isso aconteceu por anos”, afirma o ator. Foi apenas depois de mais velho que ele pôde enxergar e analisar o que aconteceu. “Somente depois de poder separar minha experiência, processá-la, e colocá-la em seu lugar, eu poderia aceitar essa verdade: meu abuso sempre pode estar comigo, mas não é meu”. O ator acredita que a conversa entre pais e filhos precisam ser feita e “é só violando o estigma do abuso sexual que podemos curar, mudar atitudes e criar ambientes mais seguros para nossos filhos”. Leia abaixo, na íntegra, o texto de Anthony Edwards: “Sim mãe, tem algo errado de vítima para sobrevivente Quando eu tinha 14 anos, minha mãe abriu a porta para perguntar honestamente dos rumores que ela ouviu sobre Gary Goddard –que era meu mentor, professor e amigo – ser pedófilo. Eu neguei entre lágrimas de completo pânico. Enfrentar a verdade não era uma opção como meu senso de si estava completamente enredado em minha gangue de cinco amigos que foram todos liderados por essa figura paternal doentia. Eu conheci Goddard quando tinha 12, e ele rapidamente se tornou uma força dominante em minha vida. Ele me ensinou os valores da atuação, respeito pela amizade e a importância de estudar. Pedófilos caçam a fraqueza. Meu pai, que sofria de estresse pós-traumático da 2ª Guerra Mundial, não estava emocionalmente disponível. Todos possuem a necessidade de uma ligação, e eu não era exceção. Minha vulnerabilidade estava exposta. Eu fui molestado por Goddard, meu melhor amigo foi estuprado por ele – e isso aconteceu por anos. O nosso grupo, a gangue, continuou quieta. Por quê? Um dos efeitos mais trágicos do abuso sexual em crianças é que as vítimas muitas vezes se sentem profundamente responsáveis – como se fosse de alguma forma culpa sua. Com sua forma de controle doente, os abusadores exploram o desejo natural de uma criança de se unir. As vítimas são obrigadas a jogar pelas regras do abusador, ou então estão ‘fora’ – banidas do único mundo que conhecem. Os abusadores são bem-sucedidos quando mantêm o controle desse pequeno mundo – um mundo baseado no medo. O uso do medo para controlar e manipular pode ser óbvio e sutil. Os abusadores costumam usar a palavra ‘amor’ para definir suas ações horríveis, o que constitui uma traição total de confiança. O dano resultante ao desenvolvimento emocional de uma criança é profundo e imperdoável. Somente depois de poder separar minha experiência, processá-la, e colocá-la em seu lugar, eu poderia aceitar essa verdade: meu abuso sempre pode estar comigo, mas não é meu. Por muitos anos, guardei a ideia de que o amor era condicional – e então eu procuraria alguém ou algo diferente do eu superior para definir essas condições e requisitos para mim. Tive a sorte de ter acesso à terapia e outros sobreviventes. A vergonha pode prosperar facilmente quando estamos isolados, mas perde seu poder quando as pessoas se juntam para compartilhar suas experiências comuns. 22 anos atrás, eu encontrei Gary Goddard em um aeroporto. Pude expressar minha indignação com o que ele havia feito. Ele jurou seus remorso e disse que havia conseguido ajuda. Senti uma sensação temporária de alívio. Eu digo temporário porque quando Goddard apareceu na imprensa há quatro anos acusado de abuso sexual, minha raiva ressurgiu. Aos 51 anos, fui dirigido por um grupo de amigos amorosos para um terapeuta especializado nesse tipo de abuso. Ao processar minha raiva em um lugar seguro com um profissional, finalmente consegui ter a conversa que gostaria de ter tido com minha mãe quando tinha 14 anos. Aprendi muito nestes últimos quatro anos. Mais importante, eu aprendi que não estou sozinho. Um em cada seis homens tem uma experiência sexual abusiva antes de completar 18 anos. O segredo, a vergonha e o medo são as ferramentas do abuso, e é só por violar o estigma do abuso sexual infantil que podemos curar, mudar atitudes e criar ambientes mais seguros para nossos filhos. Agora, há crianças e adultos que querem conversar. Agora, há pessoas que testemunharam esse tipo de abuso, mas não sabem como ajudar. No momento, existem milhões de vítimas que acreditam que o abuso que experimentaram foi, de alguma forma, culpa delas. Há milhões de crianças em nosso país que são uma conversa longe de serem ouvidas. Assim como existem milhões de homens adultos que estão a um passo de curar. Não fui de vítima a sobrevivente sozinho. Ninguém vai. Eu tive que pedir ajuda, e estou muito agradecido por ter feito isso.”

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