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    Filmes com crianças extraordinárias são os destaques da semana nos cinemas

    7 de dezembro de 2017 /

    As melhores estreias de cinema da semana são histórias que trazem crianças com problemas de relacionamento. Enquanto uma delas é o lançamento mais amplo desta quinta (7/12), a outra, premiadíssima, chega em circuito limitado. A programação também entra em clima natalino com a continuação menos engraçada de um comédia do ano passado, despede-se de um ator genial e apresenta três novidades brasileiras. Clique nos títulos dos filmes abaixo para ver os trailers de cada um dos lançamentos. “Extraordinário” leva a mais de 500 telas a elogiada adaptação do best-seller infantil homônimo de RJ Palacio sobre o menino Auggie Pullman, que nasceu com uma deformidade facial e estudou em casa a maior parte da vida, até a família decidir matriculá-lo numa escola regular para que convivesse com outras crianças da sua idade. Dirigido por Stephen Chbosky (“As Vantagens de Ser Invisível”), o filme tem uma mensagem anti-bullying tocante, que supera a fórmula do melodrama, e é estrelado por Jacob Tremblay, o ator-mirim de “O Quarto de Jack” (2015), irreconhecível sob a maquiagem da produção. Ele vive o filho deformado de Julia Roberts (“Jogo do Dinheiro”) e Owen Wilson (“Zoolander”), e neto da brasileira Sonia Braga (“Aquarius”). Sucesso nos cinemas americanos, enfrentou “Liga da Justiça” e “Viva – A Vida É uma Festa” sem se assustar, com 85% de aprovação no site Rotten Tomatoes. “Verão 1993” é o destaque do circuito limitado. Candidato da Espanha a uma indicação no Oscar 2018, acompanha Frida, uma menina de seis anos que vai viver com os tios no campo, após a morte súbita da mãe, mas não consegue se adaptar à nova vida e família. O longa de Carla Simón venceu o troféu de Melhor Filme de Estreia no Festival de Berlim 2017, além de se consagrar no circuito dos festivais. Para completar, tem impressionantes 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. “Perfeita É a Mãe 2” é basicamente a versão feminina de “Pai em Dose Dupla 2” (já em cartaz): uma continuação em que as mães da história original recebem a visita das próprias mães para o Natal. A falta de boas ideias confirma que foi feito a toque de caixa para aproveitar o sucesso do primeiro filme, lançado no ano passado. O resultado foi uma bilheteria abaixo da expectativa e execração da crítica – 27%. Há mais três estreias do cinema americano. Enquanto duas refletem a inquietação que se espera de cineastas indies iniciantes, a terceira é assinada por um diretor famoso e clichê de doer. “Lucky” foi o último filme estrelado por Harry Dean Staton, que morreu em setembro aos 91 anos. Sua carreira foi marcada por papéis fantásticos. E o personagem-título de “Lucky” é um deles: um ateu espirituoso que precisa lidar com a própria mortalidade diante da idade avançada. Staton dá um show de interpretação, numa despedida emocionante do cinema sob aplausos da crítica – 98% no Rotten Tomatoes. Como curiosidade, o longa também marca a estreia na direção do ator John Carroll Lynch, intérprete do palhaço assassino Twisty na série “American Horror Story”. “Em Busca de Fellini” é uma história real em tom de fábula, de uma jovem que cresceu confinada por uma mãe superprotetora e descobre o mundo por meio dos filmes de Fellini. Instigada, ela decide conhecer a Itália e ver de perto as imagens que a encantaram no cinema. Embora pareça uma criação de cinéfilo, o filme é baseado na vida de Nancy Cartwright, a dubladora de Bart Simpson nos Estados Unidos. Ela própria assina o roteiro, que tem 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. “Apenas um Garoto em Nova York” marca a volta de Marc Webb às comédias românticas, após o fracasso espetacular de seus filmes do Homem-Aranha. Mas o resultado é muito diferente do cultuado “(500) Dias com Ela” (2009). O roteiro foi escrito por Allan Loeb (“Rock of Ages: O Filme”) e é centrado em um jovem que descobre que seu pai está tendo um caso. O filho tenta impedir que isso aconteça, mas no processo acaba se envolvendo com a mulher. Callum Turner (“Assassin’s Creed”) é o protagonista, Pierce Brosnan (“November Man: Um Espião Nunca Morre”) vive seu pai e Kate Beckinsale (“Anjos da Noite: Guerras de Sangue”) interpreta a amante. O triângulo tão velho quando Édipo Rei implodiu nas bilheterias norte-americanas, com apenas US$ 624 mil e uma péssima cotação – 33%. Três filmes brasileiros completam a programação. “Altas Expectativas” se diferencia das histórias de ricos instantâneos e vigaristas que marcam os besteiróis nacionais por usar suas piadas para contar uma “fábula” de superação e romance. Roteiro e direção da dupla Pedro Antônio (“Tô Ryca!”) e Alvaro Campos (“Leo & Carol”) contam o dilema de um treinador de cavalos anão que se apaixona por uma barista, mas sua baixa autoestima lhe impede de se declarar. Cansado de ser humilhado pela estatura, ele acaba revidando um comediante que o ridiculariza durante uma apresentação de stand-up e impressiona pelo humor autodepreciativo, iniciando uma nova carreira. E um dia faz a jovem melancólica, que ele adora, rir pela primeira vez em muito tempo, abrindo as portas para seu coração. O príncipe encantado incompreendido é Leonardo Reis, conhecido em shows de stand-up como Leo Gigante. A bela da história é interpretada por Camila Márdila, que dividiu com Regina Casé o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Sundance 2015 por “Que Horas Ela Volta?”. E não falta sequer o indefectível rival-vilão (o Gaston da vez), vivido pelo canalha favorito do cinema brasileiro, Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”). “Encantados” assume mais claramente o tom fantasioso de sua narrativa, ao materializar uma versão tupiniquim dos romances adolescentes sobrenaturais que foram tendência em Hollywood há meia década atrás. De fato, o filme é de 2014, mas só “desencantou” nos cinemas agora – trazendo consigo o “exilado” José Mayer. Na trama, a filha de um influente político paraense tem visões de um índio bonitão nas águas da Ilha de Marajó. Se o samba-enredo parece conhecido é porque a combinação de folclore, rios místicos e clichês da literatura tem sido a base de sucessos noveleiros como “Pantanal” (1990) e “Velho Chico” (2016) – sem esquecer que já há uma versão adulta similar, “Ele, o Boto” (1987). A direção é de Tizuka Yamasaki, que chegou a ser apontada como diretora promissora nos anos 1980, antes de se especializar em filmes da Xuxa. A menor distribuição cabe ao documentário da semana, “Corpo Delito”, sobre um preso que vai para o regime aberto com uma “tartaruga” no tornozelo. A gíria prisional é a novidade da história.

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    Baywatch e Um Tio Quase Perfeito são as estreias mais amplas em semana repleta de comédias

    15 de junho de 2017 /

    Após estreias consecutivas de blockbusters em mais de mil telas, o parque exibidor assumiu a saturação ao reservar apenas 450 salas para o maior lançamento desta quinta (15/6). Pesa na decisão o fato de “Baywatch” ter fracassado nos EUA, onde foi lançado há um mês. A Paramount apostava que tinha uma nova franquia ao estilo “Anjos da Lei”, mas a versão comédia da série “SOS Malibu” se provou outro “CHiPs”. A aprovação de 19% no Rotten Tomatoes recebeu a culpa pelo péssimo desempenho nas bilheterias, um dos piores da carreira do astro Dwayne Johnson. Mas a produção serviu para algo: acabou com a ânsia dos estúdios de avacalhar séries clássicas no cinema. Quem quiser rir, tem mais três opções no circuito. Segunda maior estreia da semana, “Um Tio Quase Perfeito” é uma espécie de tupiniquização de “Quem Vê Cara Não Vê Coração” (1989), clássica Sessão da Tarde de John Hughes: um tio sem noção acaba tendo que cuidar dos sobrinhos – uma adolescente e duas crianças pequenas. O humorista Marcus Majella (“Tô Ryca!”) desempenha o papel de John Candy e a direção é de Pedro Antonio, que no ano passado tupiniquizou “Chuva de Milhões” (1985), também estrelado por Candy, em “Tô Ryca!” (2016). Num tom mais surreal, “Colossal” faz uma mistura improvável de “Godzilla” (2014) e “Quero Ser John Malkovich” (1999), centrada numa mulher comum (nem tanto, é a Anne Hathaway) que, após perder o seu emprego e o seu noivo, entra em depressão profunda. A maluquice começa quando ela vê a notícia de que um monstro gigante está destruindo a cidade de Seoul e gradualmente percebe que está conectada àquele evento. A direção é de Nacho Vigalondo, cineasta espanhol especialista em sci-fis bizarras como “Crimes Temporais” (2007) e “Extraterrestre” (2011), que são cultuadíssimas. Sua estreia em inglês atingiu 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. A quarta e melhor comédia também vem da Espanha, mas, diferente das demais, é bem picante. “Kiki – Os Segredos Do Desejo” explora os fetiches sexuais, num remake do australiano “A Pequena Morte” (2014). Seu clima caliente seduziu a crítica americana, com 85% no Rotten Tomatoes, e até a Academia de Cinema Espanhol, recebendo quatro indicações ao Goya (o Oscar espanhol). Se, em vez de rir, a vontade for de chorar, a programação dos shoppings oferece “Tudo e Todas as Coisas”. O filme pertence a outra tendência que conta os minutos para se esgotar: o romance juvenil de doença. A culpa não é das estrelas, é da mania de copiar “tudo e todas as coisas”. No caso específico, copiar “O Rapaz da Bolha de Plástico” (1976), da época em que John Travolta era adolescente, mudando o sexo da personagem protegida de forma hermética, que daria a vida por um beijo cheio de germes. O resultado é mesmo de chorar, como atestam os 49% de aprovação no Rotten Tomatoes. Quatro documentários brasileiros completam a relação de estreias. “Sepultura Endurance” tem a maior distribuição, narrando a versão sem Cavaleras da história do Sepultura. No outro extremo, “Os Transgressores” resume a trajetória de quatro personalidades com formato de programa de TV educativa. Mas é o terceiro registro biográfico que rende abordagem mais original, ao focar uma desconhecida, como estabelece seu título, “Quem É Primavera das Neves”. O cineasta Jorge Furtado ficou intrigado com o nome paradoxal, ao encontrá-lo pela primeira vez em “Alice no País das Maravilhas”, identificando a tradutora do livro, e quis descobrir sua história. Uma belíssima história, por sinal. Por fim, “Cidades Fantasmas” venceu o festival É Tudo Verdade deste ano. Com direção de Tyrell Spencer, aborda o destino de quatro cidades latino-americanas que foram prósperas e hoje estão abandonadas e consumidas pelo tempo. Catástrofes naturais, motivações econômicas, embates políticos e guerras são algumas das condições que levaram esses lugares ao total despovoamento, rendendo imagens fantasmagóricas. Enfim, clique nos títulos de cada filme para ver os trailers de todas as estreias. E bom fim de semana.

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