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  • TV

    Ex-atriz da Globo é resgatada em situação de abandono em Porto Alegre

    4 de setembro de 2025 /

    Rejane Schumann, que brilhou em novelas dos anos 1970, foi encontrada desnutrida em apartamento com sinais de negligência aos 74 anos

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  • Etc

    Google homenageia primeira atriz travesti das novelas brasileiras

    22 de agosto de 2022 /

    O Doodle, ilustração no topo do buscador Google, prestou uma homanagem a Cláudia Celeste, primeira atriz travesti a aparecer numa novela brasileira. A homenagem comemora o aniversário de 34 anos da estreia de Celeste na novela “Olho por Olho”, da Rede Manchete, exibida em 1988. Cláudia Celeste nasceu em 14 de julho de 1952, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Na sua juventude, ela serviu no exército e, depois da sua dispensa, começou a trabalhar como cabeleireira. Em pouco tempo, resolveu fazer a transição de gênero e, posteriormente, iniciar sua carreira artística. Entre as décadas de 1950 e 1960, ela fazia apresentações como bailarina no conjunto de casas noturnas do Beco das Garrafas. Em 1973, Celeste estrelou o espetáculo “O Mundo é das Bonecas”, no Teatro Rival, na Cinelândia, seu primeiro grande espetáculo. Foi também uma apresentação pioneira, por ter sido o primeiro show de travestis a obter uma licença do governo depois da proibição de espetáculos do gênero pela ditadura militar. Em 1975, Claudia fez a sua estreia no cinema, aparecendo na comédia “Motel”, dirigida por Alcino Diniz, e no ano seguinte se inscreveu e venceu o concurso de beleza Miss Brasil Pop, que a projetou para a televisão. O diretor Daniel Filho assistiu ao espetáculo “Transetê no Fuetê” e resolveu incorporar um número na novela “Espelho Mágico” (1977), da TV Globo, sem saber que Cláudia era travesti. Ela gravou cenas contracenando com Sonia Braga. Mas sua participação novela foi cortada depois que a imprensa transformou a participação num escândalo. A Gazeta de Notícias de 8 de agosto de 1977 estampou a manchete: “Cláudia (ou melhor, Cláudio), o travesti que enganou todo mundo”. Os episódios em que ela apareceria nunca foram ao ar. “Antes, ninguém sabia que eu era travesti, nem Daniel Filho. Ninguém nunca me perguntou! E, como ficou muito ti-ti-ti, tiraram os capítulos que eu já tinha feito“, contou Cláudia em entrevista à revista Geni em 2013. Em 1978, ela venceu o prêmio de Miss Brasil Gay (que hoje é chamado de Miss Brasil Trans). Esse prêmio a colocou novamente em evidência e lhe abriu novas oportunidades, como os filmes “Beijo na Boca” (1982), de Paulo Sérgio de Almeida, e “Punk’s, Os Filhos da Noite” (1982), de Levi Salgado. Na mesma época, Cláudia Celeste estava atuando nos espetáculos “Gay Fantasy”, “Bonecas com Tudo em Cima” e “Febre”. Sua carreira como atriz de teatro a levou para fora do país, e ela se apresentou em casas de espetáculos pela Europa. Com o fim da ditadura militar, Cláudia Celeste pôde finalmente aparecer numa novela. Em 22 de agosto de 1988, ela fez a sua estreia em “Olho por Olho”, na TV Manchete. Interpretando Dinorah, uma personagem recorrente, ela se tornou a primeira travesti a participar de uma novela brasileira, com atraso de uma década em relação à participação cortada pela pressão conservadora. Cláudia Celeste foi casada com o bailarino Paulo Wagner, com quem contracenou em diversos espetáculos. Além de atriz e dançarina, também foi diretora, produtora e autora. Ela faleceu em 13 de maio de 2018, vítima de pneumonia. Relembre a participação dela em “Olho por Olho”.

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  • Filme,  TV

    Maria Lúcia Dahl (1941-2022)

    16 de junho de 2022 /

    A atriz Maria Lúcia Dahl, que marcou época no cinema brasileiro, morreu nesta quinta (16/6) no Rio de Janeiro, de causa não informada aos 80 anos. Ela sofria de Alzheimer e estava internada no Retiro dos Artistas desde o início de 2020. Carioca, filha de família tradicional, ela conheceu seu primeiro marido quando morava na Itália – o cineasta Gustavo Dahl, com quem compartilhava o amor pelo cinema. A educação nas melhores escolas também a levou a querer trabalhar com Cultura, abrindo caminho para que se transformasse numa das maiores musas do cinema nacional – e da contracultura brasileira. Ela estreou nas telas em “Bahia de Todos os Santos”, drama de 1960 dirigido por José Hipolito Trigueirinho Neto, mas só foi repetir a experiência cinco anos depois, no clássico “Menino de Engenho” (1965), de Walter Lima Jr. Depois disso, porém, emendou um filme atrás do outro, cruzando as fronteiras entre o Cinema Novo, o Cinema Marginal e o cinema comercial. Para ficar só nos anos 1960, a lista inclui o segundo longa de Cacá Diegues, “A Grande Cidade ou As Aventuras e Desventuras de Luzia e Seus 3 Amigos Chegados de Longe” (1966), o primeiro filme de Daniel Filho, “Pobre Príncipe Encantado” (1969), e os clássicos “Cara a Cara”, de Júlio Bressane, e “Macunaíma” (1969), de Joaquim Pedro de Andrade. Sem esquecer de “O Bravo Guerreiro” (1969), primeira e única vez em que foi dirigida pelo marido, Gustavo Dahl. Vivendo tudo o que tinha direito na era das grandes loucuras, experimentou um casamento aberto, que acabou em divórcio no fim dos anos 1960, quando se apaixonou pelo líder estudantil Marcos Medeiros. Junto do segundo marido, acabou se engajando no movimento contra a ditadura militar, sofreu ameaças e fugiu do país com a ajuda da irmã, hoje figurinista da Globo, Marilia Carneiro. Ela viveu exilada em Paris, onde teve a filha Joana, que criou sozinha. Por volta dessa época, a morte do pai fez a família perder a estabilidade financeira, o que a a trouxe de volta ao Brasil em meados nos anos 1970, buscando retomar a carreira na televisão. Passando a dividir a tela grande com a tela da Globo, participou de novelas como “O Espigão” (1974), “Gabriela” (1975), “Espelho Mágico” (1977) e “Dancin’ Days” (1978), a primeira produção das oito de Gilberto Braga, com quem depois desenvolveu uma parceria bem-sucedida em novo formato. Ao mesmo tempo, consolidou-se como símbolo sexual da era das pornochanchadas, emendando produções de títulos bastante sugestivos – de “Deixa, Amorzinho… Deixa” (1975) a “O Gosto do Pecado” (1980), com destaque para “A Árvore do Sexo” (1977) e “Mulher Objeto” (1981), ambos dirigidos por Silvio de Abreu (hoje mais conhecido por suas novelas). Na década passada, a revista TPM lembrou que ela foi a única mulher capaz de circular com a mesma desenvoltura entre o clubes privados da elite carioca e os estúdios da pornochanchada. Filmes mais tradicionais também não faltaram no período, como “Um Homem Célebre” (1974), de Miguel Faria Jr., e “Guerra Conjugal” (1975), de Joaquim Pedro de Andrade, além da parceria com Antônio Calmon, iniciada em 1977 com “Revólver de Brinquedo”. Os dois trabalharam juntos em cinco filmes consecutivos no curto espaço de dois anos – até “Eu Matei Lúcio Flávio” (1979). Mas por volta da consagração de “Eu Te Amo” (1981), de Arnaldo Jabor, o cinema nacional entrou em crise, levando-a fortalecer sua presença na TV. Ela fez principalmente novelas leves com tons de humor, como “Ti Ti Ti” (1985), “Cambalacho” (1986), “Bambolê” (1987), “Salsa e Merengue” (1996) e “Aquele Beijo” (2006). A exceção foi sua única novela das oito, “Torre de Babel” (1998), numa participação especial para o velho parceiro Silvio de Abreu. A atriz também integrou o elenco das minisséries mais famosas de Gilberto Braga: “Anos Dourados” (1986), “O Primo Basílio” (1988) e “Anos Rebeldes” (1992). A partir da retomada do cinema brasileiro em meados dos anos 1990, Maria Lúcia retomou sua primeira paixão, aumentando sua filmografia com “Veja Esta Canção” (1994), de Cacá Diegues, “Quem Matou Pixote?” (1995), de José Joffily, e outros, até “O Gerente” (2011), do veterano Paulo César Saraceni. Na fase final de sua carreira, ainda demonstrou novos talentos, assinando o roteiro de “Vendo ou Alugo” (2013), comédia dirigida por Betse de Paula, que lhe rendeu o prêmio de melhor roteirista no Festival Cine-PE. Por sinal, ela também escreveu cinco livros e manteve uma coluna no antigo Jornal do Brasil por 20 anos. Sua última aparição nas telas foi no documentário “Marcos Medeiros Codinome Vampiro” (2018) sobre seu segundo marido. Marcos Medeiros foi preso, torturado e exilado na Europa, onde iniciou uma carreira como curtametragista de vanguarda (e roteirista do clássico documentário de Glauber Rocha “História do Brasil”), antes de falecer em 1997, após uma longa internação no Pinel. Maria Lúcia Dahl teve com ele sua única filha, Joana Medeiros, também atriz. E foi com ela que fez um dos ensaios nus mais famosos da Playboy brasileira, em 1985. Detalhe: Joana tinha apenas 14 anos.

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  • Etc,  Série,  TV

    Djenane Machado (1951-2022)

    29 de março de 2022 /

    A atriz Djenane Machado, estrela de várias novelas da Globo e intérprete de Bebel na versão original de “A Grande Família”, morreu nesta segunda-feira (29/3) aos 70 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada. Ela era filha do diretor Carlos Machado, que morreu em 1992 e era conhecido no Rio de Janeiro pelo apelido de “Rei da Noite”, e cresceu entre a produção de shows e espetáculos de teatro, já que sua mãe também era figurinista. Djenane fez a sua estreia na televisão aos 17 anos, na novela “Passo dos Ventos”, novela da Globo de 1968. E no ano seguinte emplacou nada menos que três novelas, “Rosa Rebelde”, “A Ponte dos Suspiros” e “Véu de Noiva”, além de estrear no cinema com a comédia “A Penúltima Donzela”. Ela se transformou numa das principais atrizes da Globo, conquistando grande projeção com a personagem hippie Lucinha Esparadrapo na novela “O Cafona” (1971). Este sucesso foi seguido por outro marco em sua carreira, ao participar do núcleo da dupla Shazam (Paulo José) e Xerife (Flávio Migliaccio) em “O Primeiro Amor” (1972), em que pôde explorar sua capacidade cômica. Um dos maiores sucessos das 19h da Globo, a novela originou uma série derivada, focada justamente em Shazam e Xerife. A versatilidade a fez ser escalada como Bebel, a filha de Lineu e Nenê, na primeira versão de “A Grande Família” em 1973. Mas durante as gravações, problemas de bastidores fizeram com que ela fosse substituída por Maria Cristina Nunes na 2ª temporada da série original. A Globo a deixou na geladeira por três anos, período em que ela fez mais dois filmes, “As Alegres Vigaristas” (1974) e “Já Não se Faz Amor como Antigamente” (1976). O segundo foi um dos maiores êxitos da era das pornochanchadas, o que convenceu a emissora a voltar a escalá-la numa novela, trazendo-a de volta em 1976 no elenco de “Estúpido Cupido” (1976). E ela aproveitou a chance, roubando a cena dos demais colegas com o papel de Glorinha, filha de delegado, mas a mais louca integrante da turma de jovens rebeldes da trama. Apesar da projeção, ela só teve mais dois papéis em novelas da emissora, como Lenita Esper, filha de um palhaço decadente (Lima Duarte) em “Espelho Mágico” (1977), e a Guiomar de “Ciranda de Pedra” (1981). Depois disso, apareceu em “Novo Amor” e “Tudo ou Nada”, ambas na TV Manchete, despedindo-se da televisão em 1986. Antes de sair do ar, ela acrescentou mais três filmes à sua carreira: “Sábado Alucinante” (1977), inspirado na era das discotecas, “Águia na Cabeça” (1984), drama criminal sobre o jogo do bicho, e “Ópera do Malandro” (1986), adaptação do famoso musical de Chico Buarque. Nunca foi segredo que Djenane Machado enfrentava problemas com o vício, motivo de muitos de seus problemas profissionais. Com a morte do pai em 1992, ela mergulhou na depressão, mas se concentrou em lutar contra a dependência química. E passou a acreditar que só se curaria longe dos holofotes. Ela encerrou a carreira precocemente por escolha própria. Foi casada duas vezes, mas não teve filhos, e vivia de maneira simples e discreta, em seu apartamento no Bairro Peixoto, no Rio, na companhia de uma cuidadora.

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  • Etc,  Filme,  Série,  TV

    Cláudia Celeste (1952 – 2018)

    14 de maio de 2018 /

    A atriz Cláudia Celeste, primeira travesti a atuar em novelas brasileiras, morreu na madrugada de domingo (13/5), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. Segundo informações das redes sociais, a atriz estava com pneumonia e o quadro se agravou. Carioca de Irajá, Cláudia começou a carreira como dançarina Go Go-Girl do Beco das Garrafas, após trabalhar como cabeleireira em Copacabana. Mas não demorou a teatralizar sua vida, após se destacar num concurso de danças como “A Lebre Misteriosa do Imperial”, nome que fazia referência a seu padrinho artístico, Carlos Imperial. Foi o produtor artístico quem também a batizou de Cláudia Celeste. Sua estreia nos palcos aconteceu na montagem histórica de “O Mundo É das Bonecas”, em 1973, no lendário Teatro Rival, na Cinelândia. Realizado por Américo Leal (avô da atriz Leadra Leal), foi o primeiro show de travestis a obter uma licença do governo, depois da ditadura militar proibir este tipo de produção. A projeção a levou a ser eleita Miss Brasil Trans e a chamar atenção de produtores de cinema e TV. Ela acabou estreando nas telas na comédia “Motel” (1974), três anos antes de o diretor Daniel Filho resolver incorporar um espetáculo do Rival – “Transetê no Fuetê” – na trama da novela “Espelho Mágico” (1977), da TV Globo. A atriz chegou a contracenar com a mocinha Sonia Braga. Mas sua participação na novela acabou cortada depois que a imprensa celebrou – ou denunciou – a primeira travesti na TV. “Antes, ninguém sabia que eu era travesti, nem Daniel Filho. Ninguém nunca me perguntou! E, como ficou muito ti-ti-ti, tiraram os capítulos que eu já tinha feito”, contou a atriz em entrevista à revista Geni, em 2013. Mas Cláudia foi recompensada e manteve seu pioneirismo, 14 anos depois. Em 1988, ela se tornou a primeira travesti a integrar o elenco de uma novela do início ao fim. Foi em “Olho por Olho”, na extinta TV Manchete, no qual interpretou a travesti Dinorá, apaixonada por Mário Gomes. Ela também participou de dois filmes nos anos 1980: o drama criminal “Beijo na Boca” (1982), também estrelado por Mário Gomes, e o inacreditável trash futurista “Punks – Os Filhos da Noite” (1982), com Lady Francisco. Na época desse filme, até chegou a ensaiar uma carreira como cantora de rock, formando a banda Coisa que Incomoda. Em 2016, a atriz foi a grande homenageada na primeira edição do Festival TransArte, evento que trata de identidade de gênero e sexualidade.

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