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  • Série

    A Guerra de Troia vai virar série da Netflix

    2 de abril de 2017 /

    A Netflix e a BBC se associaram para desenvolver uma série baseada na história para o qual o termo épico foi inventado. Trata-se da produção de “Troy: Fall Of A City”, série sobre a Guerra de Troia, que rendeu o poema épico “A Ilíada”, de Homero. A história do conflito que durou uma década, teve a morte de um guerreiro supostamente imortal, gerou ciúmes entre os deuses, maldições contra o líder mais inteligente do conflito, um cavalo de madeira e a mulher mais linda do mundo se tornou tão popular que rendeu até “spin-offs” igualmente lendários – “A Odisséia” e “A Eneida”. Criada por David Farr (roteirista de “Hannah” e da série “The Night Manager”), a atração terá oito episódios e girará em torno do caso de amor escandaloso entre o príncipe troiano Paris e a bela Helena, casada com um nobre grego, cujo rapto ultrajante levou à formação do exército e da armada mais grandiosos de sua era e à queda da cidade mais rica do antigo Oriente. A novidade desta versão é que será contada a partir da perspectiva da família real de Troia, no coração do cerco – ao estilo do livro “O Incêndio de Troia”, de Marion Zimmer Bradley, que acompanhava o ponto de vista da princesa Cassandra. O elenco já está definido com Louis Hunter (série “The Fosters”) como Paris, Bella Dayne (série “Humans”) como Helena, David Threlfall (série “Shameless”) como o Rei Príamo de Troia, Frances O’Connor (série “The Missing”) como a Rainha Hécuba, Tom Weston-Jones (série “Dickensian”) como o Príncipe Heitor, Chloe Pirrie (minissérie “War & Peace”) como a Princesa Andromaca e Alfred Enoch (“How To Get Away With Murder”) como o nobre Eneias, o nobre troiano que, após a queda da cidade-estado, acaba fundando Roma. Entre os gregos, os destaques são Joseph Mawle (série “Game of Thrones”) como Odisseus (ou Ulisses, conforme era conhecido entre os romanos), David Gyasi (“Interestelar”) como Aquiles, Jonas Armstrong (série “Robin Hood”) como Menelau, e Johnny Harris (série “Fortitude”) como seu irmão, o Rei Agamenon, comandante das forças invasoras. A direção está a cargo de Owen Harris (“Sucesso Acima de Tudo” e série “Black Mirror”) e Mark Brozel (série “Humans”), e ainda não há previsão para a estreia.

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    A Grande Muralha coloca o talento de Zhang Yimou à serviço da banalidade de Hollywood

    2 de março de 2017 /

    Quem conhece ao menos uma fatia da filmografia do chinês Zhang Yimou tem conhecimento de sua habilidade em tratar com a mesma perícia do mais cristalino dos espetáculos visuais até o mais minimalista dos dramas humanos. Se você se pegou embasbacado com as habilidades marciais dos protagonistas de “Herói” (2002) e “O Clã das Adagas Voadoras” (2004), que transitam pela tela com a leveza de uma pena, é certo que também se verá fisgado por uma obra como “Nenhum a Menos” (1999), sobre uma jovem que move montanhas ao desempenhar o papel de professora em um vilarejo em que um bastão de giz é equivalente a ouro. Até certo ponto, é possível afirmar que Yimou volta a trafegar de um projeto pequeno como o bárbaro “Amor Para a Eternidade” (de 2014, lamentavelmente lançado somente em video on demand no Brasil) para outro de grande escala como “A Grande Muralha”. Entretanto, na prática, trata-se de outra tentativa frustrada de ocidentalizar o seu cinema – após “Flores do Oriente” (2011), que trouxe Christian Bale como um padre que encontra a sua redenção ao proteger um grupo de estudantes e prostitutas da sucessão de estupros da guerra contra o Japão. Da China, temos em “A Grande Muralha” uma equipe técnica que não se compara com a de qualquer outra indústria, o elenco de apoio e uma fatia generosa do orçamento. Dos Estados Unidos, há Matt Damon (“Perdido em Marte”) como um líder, a predominância da língua, seis roteiristas diferentes e o restante dos custos de produção. Infelizmente, prevalece a banalidade de uma premissa de videogame. Mercenários europeus, William (Damon) e Tovar (o chileno Pedro Pascal, da série “Narcos”) estão numa busca incansável pelo pó preto chinês (a pólvora) para enriquecerem. O embate com uma criatura, da qual conseguem remover uma das patas, faz com que ambos estudem um atalho. Mergulham em uma viagem de dois dias à Grande Muralha, onde informam sobre a ameaça de criaturas selvagens, ao mesmo tempo em que espiam a existência de um depósito generoso da substância explosiva. Estamos na época da Dinastia Sung e, embora não faltem guerreiros que dariam conta exemplarmente da horda de bestas verdes que atacam os soldados com o único propósito de alimentarem a sua rainha, as habilidades de William e Tovar como arqueiros de algum modo se fazem necessárias. O problema é que sempre que a Comandante Mae Lin (Jing Tian, que será vista a seguir em “Kong: A Ilha da Caveira”) está no centro da ação, os dois heróis se convertem em figuras ainda mais pálidas. Em seus melhores momentos, “A Grande Muralha” é uma bela sinfonia cinematográfica, com uma harmonia no controle de multidões, cores e ação que somente Yimou seria capaz de reger – o que, inclusive, lembra seu trabalho à frente da Olimpíada de Pequim. Mas enquanto o primeiro ataque à Grande Muralha, encenado logo após o prólogo, faz valer a magnitude de uma tela grande de cinema, o que vem a seguir é dramaturgicamente frouxo, uma história de filme B filmada como blockbuster, por um realizador que não consegue adequar a superficialidade de um filme de Hollywood com sua finesse como artista.

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  • Filme

    Vídeo de bastidores legendados destaca o lendário diretor chinês de A Grande Muralha

    13 de fevereiro de 2017 /

    A Universal divulgou um vídeo legendado da produção de “A Grande Muralha”, em que o elenco ocidental exalta o diretor chinês Zhang Yimou (“Herói”). Nas palavras de Matt Damon (“Jason Bourne”), trata-se de “um dos maiores cineastas do planeta”, e enquanto os elogios e a lista de suas realizações se acumulam, a lembrança de sua direção nas Olimpíadas de Pequim vem à tona, acompanhadas por cenas de bastidores que, por coincidência, parecem coreografias de abertura de olimpíada. O visual é espetacular. O filme traz Matt Damon e Pedro Pascal (série “Narcos”) como cavaleiros medievais, que, ao viajarem ao Oriente, acabam descobrindo porque a Grande Muralha foi erguida na China: para proteger seus habitantes de monstros vorazes. O elenco também inclui Willem Dafoe (“Ninfomaníaca”), Andy Lau (“O Clã das Adagas Voadoras”), Tian Jing (“O Mestre dos Jogos”), Hanyu Zhang (“O Tomar da Montanha do Tigre”) e o cantor Han Lu (da boy band EXO). A estreia está marcada para 23 de fevereiro no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA e dois meses depois da première na China, que já transformou o longa em sucesso internacional.

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    Trailer da 5ª temporada de Vikings traz os filhos de Ragnar em meio a sangue, batalhas e mortes

    5 de fevereiro de 2017 /

    O canal pago americano History divulgou o primeiro trailer contendo cenas da 5ª temporada de “Vikings”. A prévia se descortina com uma profecia de destruição e mostra cenas trágicas envolvendo os filhos de Ragnar Lothbrock. Há imagens do enterro de Sigurd (David Lindström), a chegada do enlutado Floki (Gustaf Skarsgård) numa praia deserta, uma coroa na cabeça do traidor Harald (Peter Franzén), um entendimento entre Lagherta (Katheryn Winnick) e Ubbe (Jordan Patrick Smith), muitas cenas de guerra entre os vikings e o exército bretão liderado pelo bispo guerreiro Heahmund (Jonathan Rhys Meyers), e Ivar (Alex Høgh Andersen) milagrosamente de pé, coberto de sangue e tendo o nome gritado num brado de vingança. Após matar vários personagens no final da 4ª temporada, encerrada em 2 de fevereiro, “Vikings” contará a trajetória dos filhos de Ragnar em sua nova temporada, que deverá começar a ser exibida no outono americano (entre setembro e novembro). No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Fox Action.

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  • Filme

    Kevin Costner planeja dirigir uma saga western de mais de 10 horas de duração

    30 de dezembro de 2016 /

    Kevin Costner conquistou um Oscar de Melhor Direção por “Dança com Lobos” (1990), mas o fracasso retumbante da sci-fi “O Mensageiro” (1997) abreviou precocemente sua carreira de diretor. Ele até ensaiou uma volta com outro western, “Pacto de Justiça” (2003), que teve boa avaliação crítica, e garante não ter desistido. Em entrevista ao site Variety, ele revelou ter escrito material para mais de 10 horas de um novo faroeste que pretende dirigir. “Eu gostaria de voltar ao comando dos filmes. Nos últimos tempos, tenho dado vários projetos para diretores que achava capazes de tirá-los do papel. Mas muita gente da minha família fala: ‘Você precisa dirigir os filmes pelos quais se apaixona’. Então, eu acho que voltarei a dirigir”, ele declarou. Sobre o tão sonhado western, o diretor/ator declarou que pretende dividir o projeto em três ou quatro filmes, criando assim uma saga. Ele estaria aberto a realizar o projeto na TV, mas preferia poder lançar um filme a cada seis meses nos cinemas, e cita como exemplo dois clássicos do diretor francês Claude Berri, “Jean de Florette” e “A Vingança de Manon”, ambos lançados em 1986.

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    A Grande Muralha ganha vídeo épico de 9 minutos de duração

    2 de dezembro de 2016 /

    A produção de “A Grande Muralha” divulgou um vídeo de 9 minutos de ostentação para o mercado chinês. Mesmo com muitas repetições, a prévia ressalta a opulência épica do filme, destacando figurino, cenografia, centenas de figurantes e muitos efeitos visuais. Apesar de estrelada por Matt Damon (“Jason Bourne”), o vídeo também enfatiza o elenco chinês. Como a produção original é do estúdio Legendary, trata-se inevitavelmente de um filme de monstros, conforme tem sido a maioria de seus lançamentos (de “Godzilla” ao vindouro “Kong: Ilha da Caveira”). E como a Legendary foi adquirida por uma empresa chinesa, a ação se passa na China, tem coadjuvantes chineses e é dirigida por um mestre do cinema chinês, Zhang Yimou (“Flores do Oriente”). A trama traz Matt Damon e Pedro Pascal (série “Narcos”) como cavaleiros medievais, que, ao viajarem ao Oriente, acabam descobrindo porque a Grande Muralha foi erguida na China: para proteger seus habitantes de monstros vorazes, é claro. O elenco também inclui Willem Dafoe (“Ninfomaníaca”), Andy Lau (“O Clã das Adagas Voadoras”), Tian Jing (“O Mestre dos Jogos”), Hanyu Zhang (“O Tomar da Montanha do Tigre”) e o cantor Han Lu (da boy band EXO). A estreia está marcada para 16 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA e dois meses após a première na China.

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    Tom Cruise viverá Matusalém em épico bíblico do diretor de Piratas do Caribe 5

    29 de outubro de 2016 /

    O ator Tom Cruise (“Missão Impossível”) vai interpretar o personagem bíblico Matusalém, o homem mais velho da história. O projeto está em desenvolvimento há vários anos em Hollywood, mas, segundo o site Deadline, sacudiu a poeira com a contratação do diretor norueguês Joachim Ronning (“Expedição Kon Tiki”), que recentemente finalizou “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”. O filme da Warner tem produção de David Heyman (franquia “Harry Potter”), e com a confirmação de Ronning passará por uma nova fase de revisões de roteiro para aprovação final de Cruise. A versão mais recente do roteiro foi assinada por Zach Dean (“A Fuga”), mas ainda não é considerada acabada. Na Bíblia, Matusalém viveu até os 969 anos, vindo a morrer pouco antes do grande dilúvio. Por sinal, Anthony Hopkins interpretou o personagem no épico “Noé” (2014).

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    Arnold Schwarzenegger vai estrelar e produzir filme épico chinês

    26 de outubro de 2016 /

    O ator Arnold Schwarzenegger vai estrelar e produzir um filme chinês. Trata-se de “The Guest of Sanxingdu”, segundo anunciou a agência oficial Xinhua. A ideia é aproveitar a popularidade de Schwarzenegger para lançar um blockbuster mundial. O ator é muito querido na China, tendo viajou várias vezes ao país, tanto quando era governador da Califórnia como para promover filmes e o fisiculturismo. No ano passado, o ator foi um dos principais convidados ao Festival Internacional de Cinema de Pequim. A produção será um épico histórico, focado nas ruínas de Sanxingdui, uma cultura que há milênios se desenvolveu no centro da China e desapareceu por razões desconhecidas há 3 mil anos, deixando impressionantes vestígios arqueológicos, especialmente grandes artefatos de bronze muito diferentes dos de outras culturas da antiguidade chinesa. O longa será filmado em 3D com investimento inicial de US$ 200 milhões. As filmagens estão marcadas para março e a previsão de estreia é para 2019, mas não foram divulgados maiores detalhes, nem informações sobre a equipe técnica – diretor, roteirista, etc.

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    A Grande Muralha: Matt Damon enfrenta monstros em novo trailer épico legendado

    10 de outubro de 2016 /

    A Universal Pictures divulgou quatro pôsteres chineses de personagens e um novo trailer legendado de “A Grande Muralha”, superprodução épica estrelada por Matt Damon (“Jason Bourne”). Como a produção original é do estúdio Legendary, trata-se inevitavelmente de um filme de monstros, conforme tem sido a maioria de seus lançamentos (de “Godzilla” ao vindouro “Kong: Ilha da Caveira”). E como a Legendary foi adquirida por uma empresa chinesa, a ação se passa na China, tem coadjuvantes chineses e é dirigida por um mestre do cinema chinês, Zhang Yimou (“Flores do Oriente”). A prévia mostra Matt Damon e Pedro Pascal (série “Narcos”) em trajes medievais, descobrindo, ao serem detidos pelo exército chinês, a razão pela qual a Grande Muralha foi erguida na China: para proteger seus habitantes de monstros vorazes, é claro. Apesar da ênfase em efeitos visuais, o vídeo também explora a capacidade de Yimou para evocar a China feudal com uma fotografia deslumbrante, ao estilo de seus épicos de artes marciais “Herói” (2002) e “O Clã das Adagas Voadoras” (2004). Mas numa escala muito mais grandiosa, graças ao maior orçamento de sua carreira – estimado em US$ 150 milhões. O elenco também inclui Willem Dafoe (“Ninfomaníaca”), Andy Lau (“O Clã das Adagas Voadoras”), Tian Jing (“O Mestre dos Jogos”), Hanyu Zhang (“O Tomar da Montanha do Tigre”) e o cantor Han Lu (da boy band EXO). A estreia está marcada para 16 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA e dois meses após a première na China.

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    Refilmagem de Ben-Hur não é novo clássico, mas rende suspiros épicos

    19 de agosto de 2016 /

    Deveria existir um manifesto que mantivesse as maiores obras cinematográficas intocáveis. A ideia de revisitar um épico como “Ben-Hur” soa tão profana quanto flertar com outros clássicos como “…E o Vento Levou” e “Lawrence da Arábia”. São obras que sobrevivem à passagem do tempo e que encantam ao serem (re)vistas hoje por olhos fascinados. Claro, antes do clássico de William Wyler houve um épico do cinema mudo. E, antes deste, um curta. Portanto, o “Ben-Hur” dirigido pelo cazaque Timur Bekmambetov (“Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”) não é o primeiro remake e, como todas refilmagens, sustenta ser apenas a mais nova versão do livro original, de Lew Wallace, originalmente publicado em 1880. Mas se o filme de 1959 é um clássico que venceu 11 Oscars, o que chega agora aos cinemas tem um potencial enorme de cair no esquecimento assim que encerrar a sua carreira comercial, já que o imaginário popular nunca lhe permitiria uma comparação favorável. Mesmo assim, não seria correto ignorar que há virtudes no novo trabalho. A fragilidade do relacionamento entre os irmãos Judah Ben-Hur (Jack Huston) e Messala Severus (Toby Kebbell), por exemplo, é mais evidente. Na nova versão, Messala tem um complexo de inferioridade por ser o filho adotivo de uma família de judeus. Na busca por sua própria identidade, Messala se converte em um oficial do exército romano, que vem protagonizando uma guerra contra os judeus para dominar Jerusalém. Assim como o Ben-Hur personificado por Charlton Heston, o jovem herói de Jack Huston é acusado de traição em uma tentativa mal-sucedida da comunidade judaica em atentar contra a vida do governador romano. Sem julgamento, Ben-Hur e a sua família são imediatamente penalizados – somente a sua esposa Esther (Nazanin Boniadi) consegue fugir antes que todos sejam rendidos. Paralelamente, Jesus (Rodrigo Santoro) vai se tornando uma presença secundária mais recorrente, com uma trajetória que irá fazê-lo cruzar com o destino de Ben-Hur em algumas ocasiões decisivas. Quem acompanhou o trabalho de Timur Bekmambetov até aqui, sabe que o realizador não é afeito a sutilezas no desejo de promover uma experiência visual bem particular. Por isso mesmo, o ritmo alucinado é concentrado somente quando a ação se manifesta com intensidade, mas sempre com um cuidado para não corromper a seriedade de uma narrativa de cunho religioso. A contenção funciona. Não há como negar a humanidade que Rodrigo Santoro traz para a figura mais influente da cultura ocidental, bem como a sede de vingança expressa por Jack Huston, que após um período de cinco anos como escravo se renova ao ganhar a simpatia de Ilderim (Morgan Freeman, excelente), um homem rico que pretende desmoralizar o império romano ao inscrever Ben-Hur em uma disputa no coliseu. Se esses esforços podem ser insuficientes, o filme consegue se sustentar como espetáculo. Impressionam a longa sequência em que o protagonista se vê entre outros escravos remando em batalhas navais, mas principalmente a recriação da icônica corrida de bigas, ponto alto de todas as versões anteriores. São nessas cenas que esse “Ben-Hur” consegue compreender o que caracteriza um bom épico. Nem que seja por alguns suspiros.

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    Com estreia em mais de mil salas, Ben-Hur tentará o milagre de lotar os cinemas

    18 de agosto de 2016 /

    Apostando contra as previsões pessimistas, a estreia de “Ben-Hur” tem a chance de provar que Jesus Cristo é brasileiro em 1.139 salas de cinema, num dos maiores lançamentos do ano. A produção será a primeira obra de temática religiosa a ocupar a maioria das telas 3D (688) e todo circuito IMAX (12 salas) do país. Isto porque também é um filme de ação, que evoca, inclusive, o sucesso “O Gladiador” (2000) – por sua vez, inspirado no “Ben-Hur” de 1959. Mas enquanto o clássico venceu 11 Oscars e conta com 88% de aprovação no site Rotten Tomatoes, a terceira versão (há ainda um filme mudo de 1925) recebeu pedradas da crítica americana, com apenas 33% de sorrisos amarelos. Vale a curiosidade de conferir a participação de Rodrigo Santoro, que é pequena, mas mais incorporada à trama que nas versões anteriores, nas quais Jesus aparecia apenas como uma silhueta silenciosa. Após fazer sucesso nos EUA e já garantir uma sequência, o terror “Quando as Luzes se Apagam” chega a 269 salas, explorando o medo do escuro. A história, que combina diversos elementos tradicionais do terror – mulher-fantasma de cabelos longos, família amaldiçoada, criatura que vive nas sombras – tem produção de James Wan (“Invocação do Mal”), que cada vez mais se consagra como principal mestre do terror do século 21. Não é fácil para o gênero agradar a crítica, e “Quando as Luzes se Apagam” emplacou 77% de aprovação no Rotten Tomatoes. Nem todo filme mal distribuído apela preferencialmente aos cinéfilos. E o lançamento da animação “Barbie: Aventura nas Estrelas” em 44 salas, exclusiva nos cinemas da rede Cinépolis, serve para demonstrar que o circuito limitado não é sinônimo de “circuito de arte”. O filme mostra Barbie como uma princesa cósmica, que voa pelo universo num skate voador. Sério. Tanto que será lançado direto em DVD em países do Primeiro Mundo. Outra apelação comercial, a comédia “O Funcionário do Mês” traz um verniz de sátira social que pode até enganar o cinéfilo desavisado, interessado em conferir um dos maiores sucessos recentes do cinema italiano. Mas seu sucesso se deve ao humor televisivo do ator Checco Zalone, que além de estrelar o besteirol também assina o roteiro, repleto de situações que, no limite da caricatura, reforçam diversos preconceitos. No filme, ele é um funcionário público que se recusa a largar o emprego estável, quando o governo, querendo diminuir a máquina estatal, o força a assumir os piores trabalhos. Em 19 salas. Três filmes franceses integram a programação. Em 11 salas, a comédia dramática “Esperando Acordada” traz Isabelle Carré (“Românticos Anônimos”) envolvendo-se na vida do homem que, por acidente, deixou em coma. Em duas telas apenas em São Paulo, “Mercuriales” acompanha o cotidiano nonsense de duas recepcionistas do prédio parisiense que dá título à produção. E “Francofonia – Louvre sob Ocupação” mistura documentário e ficção para contar a história do famoso museu durante a ocupação nazista da França. A direção é do mestre russo Aleksander Sokurov (“Fausto”) e seu circuito não foi divulgado. O documentário brasileiro “82 minutos” completa a lista, com distribuição no Rio. Dirigido por Nelson Hoineff (“Cauby: Começaria Tudo Outra Vez”), o filme desvenda os bastidores do carnaval da Portela, desde a escolha do samba-enredo até a apuração das notas dos jurados. O título se refere ao tempo do desfile da Escola de Samba, em que “nada pode dar errado”, conforme completa seu subtítulo.

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    A Grande Muralha: Escalação de Matt Damon como herói de filme chinês gera polêmica

    31 de julho de 2016 /

    Uma nova polêmica cinematográfica começou a ser alimentada pelas redes sociais no fim de semana. Tudo por conta da escalação de Matt Damon (“Jason Bourne”) no filme “A Grande Muralha”. Rodado na China, com diretor, equipe técnica, financiamento, coadjuvantes e figurantes chineses, o filme está sendo acusado de ser mais uma iniciativa de Hollywood para embranquecer o cinema mundial. Quem jogou a primeira pedra foi a atriz Constance Wu, americana de origem oriental, que protagoniza a série cômica “Fresh off the Boat”. Assim que o trailer foi divulgado, ela usou as redes sociais para reclamar da escolha de Damon para viver o herói, denunciando o filme como mais uma obra para ressaltar “o racismo do mito do homem branco que pode salvar o mundo”. “Nossos heróis não se parecem com Matt Damon. Eles são como Malala. Gandhi. Mandela”, ela escreveu. Constance, porém, deixou claro que “não estava culpando Damon, o estúdio ou os financiadores chineses” da produção, mas que se tratava de chamar atenção para o problema. “Trata-se de conscientização”. Na mesma linha, o blog Angry Asian Man repercutiu “A Grande Muralha” como “o mais novo filme da tradição do Homem Branco Especial. Você pode fazer uma história em qualquer lugar e época do mundo e Hollywood encontrará alguma maneira de fazer o filme ser estrelado por um cara branco”. Recentemente, filmes como “Êxodo: Deuses e Reis” (2014), “Deuses do Egito” (2016) e o vindouro “Ghost in the Shell” sofreram acusações similares, e pelo menos no caso de “Deuses do Egito” isso se provou fatal nas bilheterias. Damon, por sinal, não é o único ator ocidental em “A Grande Muralha”, que também conta com o americano Willem Dafoe (“Ninfomaníaca”) e o chileno Pedro Pascal (série “Narcos”) em seu elenco. Com direção do mestre Zhang Yimou, responsável pelos épicos de artes marciais “Herói” (2002) e “O Clã das Adagas Voadoras” (2004), o filme tem estreia marcada para 16 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA e dois meses após a première na China.

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