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    Dick Miller (1928 – 2019)

    31 de janeiro de 2019 /

    O ator Dick Miller, que ficou conhecido por atuar em filmes cultuados dos cineastas Roger Corman e Joe Dante, morreu nesta quarta-feira (30/1) aos 90 anos, em Toluca Lake, na Califórnia. Com longa carreira no cinema, ele foi lançado por Corman, o lendário rei dos filmes B, durante os anos 1950. Reza a lenda que Miller procurou Corman para tentar emplacar um roteiro. Mas o cineasta respondeu que não precisava de roteiros e sim de atores. E assim o roteirista sem dinheiro Richard Miller virou Dick Miller, o ator de salário mínimo. De cara, ele estrelou dois westerns de Corman, “Pistoleiro Solitário” (1955) e “A Lei dos Brutos” (1956), antes de entrar nos clássicos de sci-fi e terror baratos que tornaram o nome do diretor mundialmente conhecido, como “O Conquistador do Mundo” (1956), “O Emissário de Outro Mundo” (1957), “Um Balde de Sangue” (1959), “A Loja dos Horrores” (1960), “Obsessão Macabra” (1962), “Sombras do Terror” (1963) e “O Homem dos Olhos de Raio-X” (1963), entre muitos outros. Ele também apareceu nos filmes de surfistas, motoqueiros e hippies da época, entre eles os cultuadíssimos “Os Anjos Selvagens” (1966) e “Viagem ao Mundo da Alucinação” (The Trip, 1967), ambos estrelados por Peter Fonda e dirigidos por Corman. O sucesso dos filmes baratos do diretor acabaram criando uma comunidade. Corman passou a contratar aspirantes a cineastas para transformar sua produtora numa potência, lançando mais filmes que qualquer outro estúdio de Hollywood, e isso fez com que Miller trabalhasse com Paul Bartel (em “Corrida da Morte – Ano 2000”), Jonathan Demme (em “Loucura da Mamãe”) e principalmente Joe Dante. Miller e Dante ficaram amigos desde que fizeram “Hollywood Boulevard” (1976) para Corman e essa amizade rendeu uma colaboração duradoura e cheia de clássicos, como “Piranha” (1978), “Grito de Horror” (1981), “Gremlins” (1985) e muito mais. Na verdade, todos os filmes de Dante tiveram participação do ator, até o recente “Enterrando Minha Ex” (2014). Querido pela comunidade cinematográfica, Miller também trabalhou com os mestres Martin Scorsese (“New York, New York” e “Depois das Horas”), Steven Spielberg (“1941”), Samuel Fuller (“Cão Branco”), Robert Zemeckis (“Febre de Juventude”, “Carros Usados”) e James Cameron (“O Exterminador do Futuro”). Ao atuar por sete décadas e aparecer em mais de 100 lançamentos, muitos deles reprisados até hoje na TV, tornou-se um dos rostos mais conhecidos de Hollywood. Por outro lado, por sempre interpretar papéis secundários, acabou não tendo uma projeção à altura da sua filmografia. Mas ele era reconhecido, sim, como apontou um documentário de 2014, que chamava atenção para o fato de todos já terem visto “That Guy Dick Miller” (aquele cara Dick Miller) em algum filme na vida. E ele ainda brincou com isso para batizar sua biografia de “You Don’t Know Me, But You Love Me” (você não me conhece, mas me ama). Ainda ativo, Miller tinha recém-finalizado o terror “Hanukkah”, que celebrava uma curiosidade de sua filmografia: era o sétimo filme em que o ator interpretava um personagem chamado Walter Paisley, costume inaugurado por Corman há 60 anos, em “Um Balde de Sangue”. No Twitter, o diretor Joe Dante lamentou a morte do grande parceiro. “Estou devastado em dizer que um dos meus melhores amigos e um dos meus colaboradores mais valiosos morreu”, escreveu. “Eu cresci assistindo Dick Miller em filmes dos anos 1950 e fiquei emocionado em tê-lo no meu primeiro filme”, disse. “Nós nos divertimos muito juntos e todo roteiro que eu escrevia tinha em mente um papel para o Dick – não apenas porque ele era meu amigo, mas porque eu amava vê-lo atuando! Ele deixa mais de 100 atuações, uma biografia e um documentário – nada mal para um cara que não gostava de personagens principais”, completou Dante.

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    Anton Yelchin (1989 – 2016)

    19 de junho de 2016 /

    O ator Anton Yelchin, que interpreta Chekov na franquia “Star Trek”, faleceu na madrugada deste domingo (19/6), num acidente de carro. Ele foi encontrado por amigos esmagado por seu carro em sua própria casa, em San Fernando Valley, na grande Los Angeles. Segundo informações do site TMZ, ele foi espremido entre o veículo e uma caixa de correio de tijolos, que ficava junto a um portão de segurança. Os amigos o encontraram por volta da 1h da madrugada, e o motor do carro ainda estava funcionando, embora o veículo estivesse em ponto morto. Tudo indica que foi um acidente provocado por descuido. Yelchin tinha apenas 27 anos. Nascido na Rússia em 1989, Yelchin se mudou para os Estados Unidos com a família aos seis meses de idade. A carreira de ator teve início precoce, com uma estreia na TV aos 10 anos em um papel na série “E.R. — Plantão Médico”. Um ano depois, atuou ao lado de Anthony Hopkins no filme “Lembranças de um Verão” (2001). Após se destacar na minissérie sci-fi “Taken” (2002), produzida por Steven Spielberg, e no elenco da série “Huff” (2004-2006), passou a se dedicar à carreira cinematográfica, assumindo um papel importante em “Alpha Dog” (2006), ao lado de Justin Timberlake, e protagonizando a comédia “Charlie, Um Grande Garoto” (2007). A grande virada em sua carreira veio com o papel do navegador russo da Enterprise, Pavel Checov, no reboot da franquia “Star Trek”, dirigido por J.J. Abrams em 2009. Ele voltou a viver o personagem em “Além da Escuridão: Star Trek” (2013), após dar vida a dois outros papeis icônicos, encarnando o jovem Kyle Reese em “O Exterminador do Futuro — A Salvação” (2009), e o matador de vampiros adolescente Charley Brewster do remake de “A Hora do Espanto” (2011). Nos últimos anos, Yelchin vinha se destacando cada vez mais, conquistando papeis importantes em produções premiadas, como o cultuado romance “Loucamente Apaixonados” (2011), em que namorou Felicity Jones; “Um Novo Despertar”, no qual viveu o filho de Mel Gibson e Jodie Foster; e no filme de vampiros “Amantes Eternos” (2013), de Jim Jarmusch. E filmava como nunca, chegando a estrelar nada menos que 14 produções nos últimos três anos, geralmente em papeis fora do comum, independente do gênero, como atesta sua lista recente de fantasias juvenis (“O Estranho Thomas”), comédias bizarras (“Enterrando Minha Ex”), dramas sensíveis (“Sonhos à Deriva”) e produções ousadas (“Cymbeline”). Um de seus trabalhos mais elogiados acaba de estrear em circuito limitado nos EUA, o suspense “Sala Verde” (tradução preguiçosa de “Green Room”, que é camarim em inglês), em que vive o baixista de uma banda punk que testemunha um assassinato cometido por um grupo de skinheads. Mas Yelchin estava em fase tão prolífica que deixou cinco filmes prontos para serem lançados. Além de seu retorno ao papel de Chekov, “Star Trek: Sem Froteiras”, que estreia em 21 de julho no Brasil, a lista inclui quatro obras de cineastas iniciantes, inclusive “Porto”, estreia na ficção do brasileiro Gabe Klinger, que escreve sobre cinema na revista britânica Sight & Sound e é curador do Festival de Roterdã, na Holanda. Sua morte absolutamente inesperada gerou uma onda de incredibilidade nas redes sociais. “Não acredito”, resumiu Karl Urban, intérprete do Dr. McCoy na franquia “Star Trek”. “Ainda em choque”, reagiu Justin Lin, diretor de “Star Trek: Sem Fronteiras”. “Um talento tão tão brilhante, nunca esquecerei seu sorriso doce”, despediu-se Olivia Wilde, que trabalhou com Yelchin em “Alpha Dog”.

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