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    Guia do streaming: “Fallout” é destaque entre 40 estreias da semana

    13 de dezembro de 2025 /

    Programação também inclui a volta de "Emily em Paris", o suspense "The Hunting Wives", a superprodução épica "A Guerra dos Reinos", a comédia "Corra que a Polícia Vem Aí" e muitas animações em VoD

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    Paulo José (1937-2021)

    11 de agosto de 2021 /

    O ator Paulo José, um dos maiores intérpretes do cinema brasileiro, morreu nesta quarta (11/8) no Rio de Janeiro, aos 84 anos. Ele sofria de Parkinson há mais de duas décadas e estava internado há 20 dias com problemas respiratórios, vindo a falecer em decorrência de uma pneumonia. O gaúcho Paulo José Gómez de Souza nasceu em Lavras do Sul, interior do Rio Grande do Sul, e teve o primeiro contato com o teatro ainda na escola. A carreira decolou quando se mudou para São Paulo e começou a trabalhar no Teatro de Arena. Após estrear nos palcos paulistanos com “Testamento de um Cangaceiro”, em 1961, ele conheceu seu primeiro amor, a atriz Dina Sfat, com quem dividiu várias montagens – e depois filmes e novelas. Os dois se casaram em 1963 e ficaram juntos até 1981. Dos palcos, pulou para as telas, onde rapidamente se estabeleceu como ator requisitado, aparecendo em uma dezena de filmes entre 1966 e 1969, incluindo vários clássicos, antes de ser “revelado” pelas novelas. Seu primeiro trabalho no cinema foi direto como protagonista, compartilhando com Helena Ignez os papéis do título de “O Padre e a Moça” (1966), do mestre Joaquim Pedro de Andrade. Ele voltou a trabalhar com o diretor no clássico absoluto “Macunaíma” (1969), além de ter desenvolvido outra parceria vitoriosa com Domingos de Oliveira, desempenhando o papel principal em “Todas as Mulheres do Mundo” (1966), que recentemente foi adaptado como minissérie pela Globo. Além de voltar a filmar com Oliveira em “Edu, Coração de Ouro” (1967) e posteriormente “A Culpa” (1971), ele também foi “O Homem Nu” (1968), de Roberto Santos, e estrelou os célebres “Bebel, Garota Propaganda” (1968), de Maurice Capovilla, “A Vida Provisória” (1968), de Maurício Gomes Leite, e “As Amorosas” (1968) de Walter Hugo Khouri. Já era, portanto, um ator consagrado quando foi fazer sua primeira novela, “Véu de Noiva” (1969), e praticamente um veterano quando recebeu o Troféu Imprensa de “melhor estreante” por seu desempenho como Samuca na novela “Assim na Terra Como no Céu” (1971). Encarando maratonas de até 250 episódios nas produções da Globo, ele ainda estrelou um dos primeiros spin-offs da TV brasileira, “Shazan, Xerife & Cia.”, em que repetiu seu personagem de “O Primeiro Amor” (1972) ao lado do colega (também recentemente falecido) Flavio Migliaccio. Exibida de 1972 a 1974, a série marcou época nas tardes televisivas. Apesar do sucesso na telinha, Paulo José nunca deixou o cinema de lado. Mas a agenda cheia o tornou especialmente criterioso, o que resultou numa filmografia lotada de clássicos, como “Cassy Jones, o Magnífico Sedutor” (1972), de Luiz Sérgio Person, “O Rei da Noite” (1975), do grande Hector Babenco, “O Homem do Pau-Brasil” (1982), seu reencontro com Joaquim Pedro de Andrade, e a obra-prima “Eles Não Usam Black-Tie” (1982), de Leon Hirszman, sem esquecer de “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues, e “A Grande Arte” (1991), de Walter Salles, entre muitas outras produções. Tudo isso enquanto ainda fazia novelas – algumas reconhecidamente tão boas quanto filmes, como “O Casarão” (1975) – , telefilmes, minisséries – como “O Tempo e o Vento” (1985), “Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados” (1995), “Labirinto” (1998) – e participações especiais nos programas da Globo. Além do Jarbas de “O Casarão”, ele marcou a teledramaturgia como o cigano Jairom em “Explode Coração” (1995) e principalmente o alcóolatra Orestes de “Por Amor” (1997). Sua contribuição para a História da Globo não ficou só diante das câmeras. Ele também dirigiu produções do canal, começando com alguns “Casos Especiais” nos anos 1970, telefilmes de “Jorge, um Brasileiro” (1978) e “Vestido de Noiva” (1979), e episódios de “Ciranda Cirandinha” (1978), “O Tempo e o Vento” (1985), etc., até se tornar o diretor principal das minisséries “Agosto” (1993) e “Incidente em Antares” (1994) e ajudar a implantar o programa “Você Decide”. Diagnosticado com Mal de Parkinson ainda nos anos 1990, em vez de diminuir, ele intensificou o trabalho. Começou a filmar com uma nova geração de cineastas estabelecida após a Retomada, como Monique Gardenberg (“Benjamim”, em 2003), Jorge Furtado (desde o curta “Ilha das Flores” até “O Homem que Copiava” e “Saneamento Básico, O Filme”, em 2003 e 2007), o colega Matheus Nachtergaele (“A Festa da Menina Morta”, 2008), a dupla Felipe Hirsch e Daniela Thomas (“Insolação”, 2009), Sergio Machado (“Quincas Berro d’Água”, 2010), André Ristum (“Meu País”, 2011) e Selton Mello (“O Palhaço”, 2011), além de retomar a antiga parceria com Domingos de Oliveira (“Juventude”, em 2008). Sua emocionante despedida da atuação foi como o vovô Benjamin na novela “Em Família” (2014), de Manoel Carlos, onde, como na vida real, seu personagem sofria de Mal de Parkinson. Vencedor de três troféus Candango de Melhor Ator no Festival de Brasília, homenageado com um Oscarito especial pela carreira no Festival de Gramado, o ator deixa quatro filhos e uma obra vasta, que faz parte do patrimônio nacional.

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    Joel Barcellos (1936 – 2018)

    11 de novembro de 2018 /

    Morreu o ator Joel Barcellos na madrugada deste sábado (10/11) em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, no Rio. Conhecido do público televisivo como Chico Belo na segunda versão da novela “Mulheres de Areia” (1993), ele teve trabalhos muito mais relevantes no cinema, onde concentrou sua carreira com mais de 60 filmes. Nascido em Vitória, em 27 de novembro de 1936, Barcelos apareceu pela primeira vez em tela grande em 1955, no filme “Trabalhou Bem, Genival!”, na época das chanchadas, mas foi se destacar com o movimento cinematográfico mais importante da década seguinte, o Cinema Novo. Ele atuou na antologia “Cinco Vezes Favela” (1962), sob direção de Leon Hirszman, nos longas “Os Fuzis” (1964), clássico de Ruy Guerra, “O Desafio” (1966), de Paulo César Saraceni, “A Grande Cidade ou As Aventuras e Desventuras de Luzia e Seus 3 Amigos Chegados de Longe” (1966), de Cacá Diegues, e mais dois filmes de Leon Hirszman, “A Falecida” (1965) e “Garota de Ipanema” (1967), além de figurar no mítico “Terra em Transe” (1967), de Glauber Rocha. Também estrelou “Trópico” (1968), do italiano Gianni Amico, o que lhe abriu as portas do mercado internacional, levando-o a trabalhar no clássico “O Conformista” (1970), de Bernardo Bertolucci, após ser exilado do Brasil durante o auge da repressão da ditadura militar. Fez ainda alguns papéis na TV italiana e a sci-fi francesa “France Société Anonyme” (1974), de Alain Corneau, antes de retornar em 1975, quando retomou a carreira no país como um dos atores mais ativos do cinema nacional. Fez filmes históricos como “Anchieta, José do Brasil” (1977), de Paulo César Saraceni, “Batalha dos Guararapes” (1978), de Paulo Thiago, “Agonia” (1978), de Julio Bressane, “Luz del Fuego”(1982), de David Neves, “Rio Babilônia” (1982), de Neville de Almeida, e “O Segredo da Múmia” (1982), de Ivan Cardoso. Foi também, além de ator, diretor e roteirista dos longas “O Rei dos Milagres” (1971) e “Paraíso no Inferno” (1977). Por isso, fez pouca televisão, atividade a que só foi se dedicar com mais afinco no período posterior ao fechamento da Embrafilme, quando a indústria cinematográfica nacional implodiu no desgoverno de Fernando Collor durante os anos 1990. A lista inclui as minisséries “Tereza Batista” (1992), “Memorial de Maria Moura” (1994), “Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados” (1995) e “A Justiceira” (1997), sem esquecer sua única novela, “Mulheres de Areia”, todas na Globo. Mas seus últimos trabalhos foram, como deveriam ser, filmes: “O Homem Nu” (1997), dirigido por Hugo Carvana, e “A Dama do Estácio” (2012), um média-metragem dirigido por Eduardo Ades. Nos últimos anos, o artista sofreu dois AVCs e estava bastante debilitado. Em 2012, após passar mal em um mergulho em Rio das Ostras, onde morava, alguns jornais chegaram a noticiar a sua morte erroneamente, desmentida no dia seguinte. Stephan Nercessian, que trabalhou com o ator em “Mulheres de Areia”, comentou a morte de Joel, a quem considerava um de seus grandes amigos. “Ele era um parceirão. Fizemos muita farra juntos. Ele foi um amigo, pai de família e artista fora do comum. Ele teve um trabalho marcante no cinema brasileiro. Que Deus o tenha, pescador Joel”, disse ao UOL.

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