PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Principal estreia da semana é o melhor terror do ano

    5 de abril de 2018 /

    O melhor terror de 2018 – até o momento – é a principal estreia da programação de cinema nesta quinta (5/4), mas também há outros filmes bem recomendados. Clique nos títulos abaixo para ver os trailers de todos os 11 lançamentos – três são brasileiros. “Um Lugar Silencioso” chega aos cinemas em estreia simultânea com os Estados Unidos. O filme é escrito, dirigido e estrelado pelo ator John Krasinski (“Detroit em Rebelião”) e marca sua primeira parceria com Emily Blunt (“A Garota no Trem”), sua esposa na vida real. Os dois vivem os pais de uma família em fuga, que se afasta da civilização para viver no mais completo silêncio, numa fazenda isolada. O motivo do silêncio são criaturas terríveis, que invadiram o planeta e reagem ferozmente ao menor barulho. O terror é o terceiro filme dirigido por Krasinski, após as comédia indies “Brief Interviews with Hideous Men” (2009) e “Família Hollar” (2016), e teve sua première no Festival SXSW, nos Estados Unidos, ocasião em que foi aplaudido de pé e conquistou 100% de aprovação da crítica, segundo o site Rotten Tomatoes. Num gênero conhecido por seus clichês, o filme surpreende pela originalidade e entrega tensão do começo ao fim. “Com Amor, Simon” entrou em cartaz há três semanas e já virou cult nos Estados Unidos. Comédia adolescente elogiadíssima (92% de aprovação), marca a volta do produtor Greg Berlanti (criador das séries de super-heróis da DC Comics) ao cinema, num clima que chega a lembrar os clássicos de John Hughes – embora trata-se de uma adaptação de best-seller atual, “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, de Becky Albertalli. Mas o que na superfície parece um filme teen típico, com romance, festas, amizades e família, tem uma diferença em relação às Sessões da Tarde de outrora: seu jovem protagonista procura encontrar coragem para revelar que é gay. “O Homem das Cavernas” é a nova animação de massinhas de Nick Park, criador de “Wallace e Gromit”, “Shaun: O Carneiro” e diretor do divertido “A Fuga das Galinhas”. O filme acompanha, como diz o título nacional, as aventuras de Dug, guerreiro da última tribo das cavernas, mas subverte as expectativas por não se passar na Idade da Pedra e sim muitos séculos depois, na Era do Bronze. Na trama, os homens pré-históricos vão enfrentar o exército “moderno” do tirano Lord Nooth. Dono de um castelo e elefantes encouraçados, ele expulsa a tribo, mas, numa tentativa de retomar suas terras, Dug o desafia para uma partida pré-histórica de futebol. Dublado em inglês por Eddie Redmayne (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”), o protagonista ganhou voz de Marco Luque (“Altas Horas”) para o lançamento no Brasil. “Covil de Ladrões” acrescenta mais um título à filmografia de thrillers genéricos de Gerard Butler (“Tempestade: Planeta em Fúria”). O longa marca a estreia na direção de Christian Gudegast, roteirista de “Invasão a Londres” (2016), que já era um thriller genérico estrelado por Butler. A ação gira em torno de uma gangue de assaltantes de bancos, que passa a ser investigada pela equipe mais brutal e bem-sucedida da polícia, também referida maldosamente como “bandidos de distintivo”. Apesar das críticas negativas (41%), atraiu público suficiente para receber encomenda de continuação. Dramas europeus Principal opção cinéfila da semana, “1945”, do húngaro Ferenc Török, registra em preto e branco eventos pouco discutidos sobre as consequências da 2ª Guerra Mundial. Na trama, a chegada de dois judeus a sua cidadezinha húngara deixa o local em polvorosa, uma vez que todos foram cúmplices dos nazistas e se aproveitaram dos bens dos judeus deportados para campos de extermínio, vivendo em suas propriedades. O remorso e a culpa vêm à tona de forma dramática, assim como a ganância, expondo o pior da humanidade. Com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme foi aplaudido no Festival de Berlim e venceu o Festival de Jerusalém. “Uma Temporada na França” também mergulha em deportações e drama pesado, mas reflete o mundo de hoje por meio da situação de um imigrante africano (Eriq Ebouaney, de “Atentado em Paris”), pai de duas crianças pequenas, que perde o direito de ficar na França – assim como a dignidade – e entra em desespero. A direção é de Mahamat-Saleh Haroun (do premiado “Um Homem que Grita”), natural do Chade, e o elenco inclui a veterana Sandrine Bonnaire (“Sob o Sol de Satã”). “Ella e John” tem direção do italiano Paolo Virzì (“A Primeira Coisa Bela”) e junta Donald Sutherland (“Jogos Vorazes”) e Helen Mirren (“A Dama Dourada”) num road movie da Terceira Idade. Eles vivem um casal idoso que decide embarcar numa última viagem em seu motor home pelo interior dos Estados Unidos, o mesmo veículo com o qual costumavam acampar com os filhos nos anos 1970. O que começa como uma comédia leve, porém, logo revela-se um melodrama, com a descoberta de que o homem está passando por uma situação médica complexa. Assim, o passeio cinematográfico conduz apenas aos lugares comuns – 33% de aprovação. Cinema brasileiro “Arábia” resulta da leitura do diário de um trabalhador chamado Cristiano (Aristides de Sousa), encontrado depois que ele sofre um acidente. E é importante saber que o personagem é inspirado na vida real de seu intérprete. Aos 15 anos, o rapaz já tinha sido internado cinco vezes na Fundação Casa e levado cinco tiros. Sua história, contada pelos diretores Affonso Uchôa (“A Vizinhança do Tigre”) e João Dumans (roteirista de “A Cidade onde Envelheço”), é um retrato da desigualdade brasileira, que expõe as angústias da classe baixa trabalhadora, sujeitos humildes, que trabalham em fábricas, plantações e vivem na periferia. Apesar do título, o filme fala de um Brasil 100% brasileiro, ainda que pouco abordado pelo cinema besteirol nacional. Tudo com uma poesia cinematográfica de tirar o fôlego – e premiada em diversos festivais internacionais, de Buenos Aires ao IndieLisboa. “Tropykaos” segue caminho oposto, afastando-se do naturalismo para abraçar o surreal. A trama segue um poeta em crise de criatividade num encontro com o realismo mágico. Sofrendo com o verão de Salvador, ele embarca numa odisseia em busca de um novo ar-condicionado, enquanto tem delírios de autocombustão, que advém do consumo de crack, mas também de muitas sessões de cinema marginal e tropicalismo. Foi premiado no Festival de Tiradentes. O documentário “Em Nome da América” traça um painel inédito sobre a ação do Corpo da Paz no Brasil. O programa criado pelo Presidente John Kennedy nos anos 1960 tinha oficialmente a missão de ajudar nações subdesenvolvidas do continente americano, mas extra-oficialmente buscava evitar a criação de uma “nova Cuba”. O filme de Fernando Weller revela o choque cultural que marcou os jovens americanos idealistas que desembarcaram no Nordeste, encontrando uma região marcada por fome e violência, ao mesmo tempo em que se desenrolavam o golpe militar de 1964 no Brasil, a Guerra do Vietnã e a infiltração da CIA na América Latina. Circuito anime Apesar de ser um filme com atores, “Attack on Titan” entrou na programação alternativa de animes do Cinemark. O filme é baseado no mangá criado em 2009 por Hajime Isayama – e editado no Brasil como “Ataque dos Titãs”. A história já tinha sido adaptado numa anime cultuadíssima de 2013, dirigida por Tetsurō Araki (da série anime “Death Note”), e sua versão “live action” chegou aos cinemas japoneses em duas partes, lançadas de forma consecutiva em 2015. O lançamento atual é a primeira parte, que estreia no Brasil “apenas” com três anos de atraso. Ao menos, a segunda parte não vai demorar: a previsão é para maio. Fãs da anime podem se decepcionar com a versão com atores, pois até “Círculo de Fogo: A Revolta” “adaptou” melhor a premissa original. A direção de ambas as partes foi feita por Shinji Higuchi (do mais recente filme japonês de Godzilla), com roteiro de Yusuke Watanabe (“Dragon Ball Z: A Batalha dos Deus”) e um elenco que destaca Kiko Mizuhara (“Como na Canção dos Beatles: Norwegian Wood”), Satomi Ishihara (“A Invocação 3D”), Kanata Hongo (“Gantz”), Hiroki Hasegawa (“Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno?”), Takahiro Miura (“Patrulha Estelar”) e o cantor de J-pop Haruma Miura (“Five Minutes to Tomorrow”).

    Leia mais
  • Filme

    A Forma da Água abre o desfile de prestígio do Festival do Rio

    5 de outubro de 2017 /

    O Festival do Rio 2017 começa nesta quinta-feira (5/10) com a exibição de “A Forma da Água”, de Guillermo Del Toro, que há menos de um mês venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Segundo a diretora artista do evento carioca, Ilda Santiago, o filme de abertura é sempre uma escolha delicada porque, de alguma forma, “serve sempre de termômetro para o que o público vai ver” ao longo da programação do festival. E o que se pode ver são muitos filmes premiados e de prestígio, mas também muitos títulos que entrarão na programação comercial dos cinemas em pouco tempo, como o próprio “A Forma da Água”, que estreia em três meses no Brasil. A mostra Panorama do Cinema Mundial, principal do evento, conta com obras de diretores renomados, mas segue a mesma linha. Entre os destaques, estão “Pequena Grande Vida”, de Alexander Payne, e “Me Chame Pelo Seu Nome”, de Luca Guadagnino, que estreiam em janeiro, e até “Detroit em Rebelião”, de Kathryn Bigelow, cujo lançamento comercial está agendado para a semana que vem. Até a seção Expectativas, voltada a revelações, inclui longas com estreias próximas, como “Terra Selvagem”, de Taylor Sheridan, e “Patti Cake$”, de Geremy Jasper, ambos com lançamentos em novembro. É preciso garimpar bastante para encontrar títulos que dificilmente chegarão ao país. Mas é possível, uma vez que o evento exibirá 250 filmes de mais de 60 países, espalhados por 15 mostras diferentes. Há, por exemplo, “Eu Não Sou uma Feiticeira”, de Rungano Nyoni, “Anjos Vestem Branco”, de Vivian Qu, “Lobisomem”, de Ashley McKenzie, e muitos outros que deram o que falar nos festivais internacionais. Difícil resistir a nomes de cineastas famosos, como Roman Polanski, Stephen Frears, Michel Hazanavicius, John Cameron Mitchell, Hong Sang-soo, Fatih Akin, André Téchiné, Joachim Trier, Agnieszka Holland, Bruno Dumont e Sergei Loznitsa, mas seus filmes têm mercado garantido no país, graças à proliferação de distribuidoras independentes voltadas ao nicho do “cinema de arte”, ainda que seu alcance seja restrito ao Rio e São Paulo. Mas quem aguenta esperar meses para ver “Em Pedaços”, de Fatih Akin, sobre terrorismo, premiado no Festival de Cannes, ou “120 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo, candidato francês à vaga no Oscar 2018 de Melhor Filme de Lingua Estrangeira, quando ambos já estarão disponíveis na mostra carioca? Entretanto, pode ser mais instigante embarcar numa retrospectiva do cinema “pink” (erótico) japonês, na seção Midnight Movies, ou conhecer a tecnologia ainda experimental da Mostra VR, que explora filmes em realidade virtual. Afinal, entre as ofertas cinematográficas, estas são realmente oportunidades únicas. Mais significativa ainda é a mostra Première Brasil, que há alguns anos se revela um festival à parte, chegando a ofuscar as atrações internacionais. Além de contar com a presença de diretor e elenco de todos os filmes, o que gera mais volume de mídia, grande parte dos títulos nacionais enfrentarão tanta dificuldade para chegar aos cinemas brasileiros quanto obras russas ou iranianas, por incrível que pareça – que o diga “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, vencedor de 2011, que só foi exibido comercialmente em 2015. A quantidade de filmes nacionais selecionados é recorde em eventos de cinema no país: 75. Mas só os 22 longas da Première Brasil já demonstram como o Festival do Rio virou a principal plataforma de lançamentos do mercado. Nenhum outro festival de cinema nacional chega perto de sua capacidade. Um documentário foi escolhido para abrir a seção: “Em Nome da América”, de Fernando Weller, que investiga a chegada de jovens americanos ao Nordeste do Brasil nos anos 1960 e 1970 como voluntários da agência governamental Corpos da Paz, com vistas a evitar o surgimento de uma nova Cuba. A lista ainda inclui o terror “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra, já premiado no Festival de Locarno, na Suiça, entre novas obras de outros cineasta interessantes. Importante acrescentar que, ao contrário de festivais como Cannes, Berlim e Veneza, criticados pelo pouco espaço dado às cineastas femininas, a maioria dos filmes de ficção selecionados na Première Brasil é dirigido ou codirigido por mulheres. Apesar de oferecer tantas possibilidades, o festival está mais compacto, com apenas 11 dias de duração. Neste ano, acontecerá entre 5 e 15 de outubro. Com menos tempo, os cinéfilos sofrerão com ainda mais dilemas na hora de selecionar o que ver – e o que deixarão de ver.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie