Disney cancela Duro de Matar 6, Flash Gordon e mais de 200 filmes da Fox
A Disney caiu matando em cima do calendário de produções da 20th Century Fox, cancelando vários projetos que estavam sendo desenvolvidos. Estima-se que mais de 200 filmes foram enterrados pelos novos donos do estúdio, entre eles o sexto “Duro de Matar”, uma adaptação rival de “Pinóquio”, a versão feminina da “Liga Extraordinária”, um novo “Flash Gordon”, terrores baseados em livros de Stephen King, continuações de “Assassin’s Creek”, “Hitman” e “Poder sem Limites” e filmagens dos games “Megaman”, “The Sims” e “Magic: The Gathering”. Os cortes são consequência do fracasso de todos os filmes da Fox em 2019, de “Alita: Anjo de Combate” a “X-Men: Fênix Negra”, que fizeram a Disney sofrer uma perda de US$ 170 milhões no período fiscal, mesmo com o sucesso das produções da Marvel. Em conferência com acionistas, o CEO da empresa, Bob Iger, foi claro a respeito disso. “Um dos grandes problemas foi que o desempenho do estúdio da Fox ficou abaixo do que costumava ser, e muito abaixo de onde esperávamos que ficasse quando fizemos a aquisição”, disse o executivo. A ideia é que a Fox, que no ano passado produziu 12 longa-metragens (sem contar os títulos da Fox Searchlight e da agora extinta Fox 2000), passará a produzir apenas 5 lançamentos anuais para o cinema. Entretanto, o estúdio não ficaria ocioso, já que passaria a produzir também para a plataforma de streaming Disney+ (Disney Plus).
Duro de Matar 6 será um prólogo passado nos anos 1970
A 20th Century Fox pretende retomar a franquia “Duro de Matar”. Mas o sexto filme não será uma nova continuação. O projeto, segundo o site Deadline, é um prólogo. A trama vai se passar em 1979 em Nova York, acompanhando o jovem policial John McClane, uma década antes do primeiro filme estrelado por Bruce Willis. A ideia é manter Willis como o personagem numa participação especial, recordando eventos dos anos 1970, quando McClane será vivido por um intérprete jovem. Mas o ator ainda não assinou contrato com o estúdio A Fox também negocia com o cineasta Len Wiseman para dirigir o novo filme. Em 2007, ele comandou “Duro de Matar 4.0”, que arrecadou US$ 383 milhões nas bilheterias ao redor do mundo – mais que os US$ 304 milhões de “Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer” (2013).

