Frankie Goes To Hollywood: Banda pop dos anos 1980 vai ganhar cinebiografia
A história da icônica banda britânica Frankie Goes To Hollywood será contada em um novo filme biográfico. Intitulado “Relax”, em homenagem ao sucesso do grupo lançado em 1983, o longa será baseado no livro de memórias do vocalista Holly Johnson, “A Bone in My Flute”, e contará com Callum Scott Howells (“It’s A Sin”) no papel principal. Dirigido por Bernard Rose, mesmo diretor do videoclipe de “Relax”, o filme explorará a criação e o impacto da música que celebra o amor homossexual. A canção chegou a ser banida pela BBC, emissora de rádio e televisão do Reino Unido, em 1984, mas no mesmo ano entrou na trilha do suspense “Dublê de Corpo”, sucesso de Brian De Palma, o que a ajudou a estourar no mundo inteiro. A Universal Music é detentora do catálogo da banda e manifestou apoio ao projeto, que deve incluir outras músicas como “Two Tribes” e “The Power of Love”. A produção será uma parceria entre a Working Title e a Independent Entertainment. “Frankie Goes To Hollywood foi uma banda inovadora e inabalável que abriu caminho para tantos jovens artistas hoje. A parceria com a Working Title para trazer sua história para a tela é incrivelmente emocionante. Não conseguimos pensar em ninguém melhor do que Bernard Rose e nosso talentoso jovem protagonista, Callum Scott Howells, para dar vida a este momento icônico da história do pop”, comentou Luc Roeg, da Independent Entertainment. Um dos grupos de maior sucesso dos anos 1980 no Reino Unido, Frankie Goes To Hollywood era formada por Holly Johnson (vocal), Paul Rutherford (vocal, teclados), Peter Gill (bateria, percussão), Mark O’Toole (baixo) e Brian Nash (guitarra). O grupo se separou amargamente em 1987, após uma briga antes de um show no Estádio de Wembley, em Londres. Recentemente, os integrantes se reencontraram e subiram juntos ao palco pela primeira vez em quase 40 anos. A banda foi responsável por abrir o Festival Eurovision no último domingo (7/5). “Relax” ainda não tem previsão de lançamento. Lembre o clipe original, a versão do filme “Duble de Corpo” e veja, mais abaixo, o retorno da banda aos palcos. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Holly Johnson (@mrhollyjohnson)
Greta Thyssen (1933 – 2018)
A atriz dinamarquesa Greta Thyssen, que foi dublê de corpo de Marilyn Monroe, namorou Cary Grant, estrelou filmes dos Três Patetas e produções cultuadas do cinema B, morreu de pneumonia em 5 de janeiro. Ela tinha 90 anos. Nascido em Hareskovby, Dinamarca, Thyssen foi Miss Dinamarca no início da década de 1950 e, com essa realização na bagagem, veio aos Estados Unidos tentar carreira no cinema. Mas a língua se provou uma barreira. Assim, seus primeiros trabalhos foram como dublê de Marilyn Monroe, com quem se parecia fisicamente. Após filmar cenas como Marilyn em “Nunca Fui Santa” (1956), ela apareceu em três curtas de “Os Três Patetas”, com direito a ganhar uma tortada na cara. Thyssen também estrelou vários filmes “B”, incluindo o terror “Criatura Sangrenta” (1959), uma adaptação barata do clássico de HG Wells “A Ilha do Dr. Moreau”, na qual interpretou a esposa de um cientista maluco. Coprodução filipina, o filme ficou conhecido por incorporar uma “campainha de alerta”, que soava para alertar os espectadores quando uma cena particularmente horrível estava prestes a acontecer, para que pudessem fechar os olhos. Obviamente, a “ideia brilhante” servia apenas para matar todo o suspense da trama. Ela ainda apareceu como loira fatal no noir “Marcado para a Morte” (1956) e como loira festeira no clássico indie “Sombras” (1961), de John Cassavettes, mas é mais lembrada como loira de outro mundo em “Monstro do Planeta Perdido” (1962), uma sci-fi bastante cultuada. A ficção espacial de Sidney W. Pink (mesmo diretor de “Viagem ao Mundo Proibido”) é daqueles filmes ruins que se tornam ótimos com o passar do tempo. Filmado na Dinamarca, país da atriz, o longa acompanhava uma expedição ao planeta Urano, mas em vez de se deparar com uma superfície congelada, os astronautas encontravam um paraíso tropical habitado por mulheres lindas de biquíni, entre elas uma beldade chamada Greta Thyssen – o papel tinha o nome da atriz. Tudo não passava de manipulação mental de um monstro alienígena. O filme ajudou a projetar a imagem de Greta como loira literalmente dos sonhos. Tanto que, na época, ela fez diversos ensaios fotográficos como pin-up e começou a namorar o carismático ator Cary Grant (“Intriga Internacional”). “Aparentemente, o romance terminou quando minha mãe deu uma entrevista à revista Cosmopolitan sobre como era namorar Cary Grant. Ele ficou furioso por ela ter compartilhado isso publicamente”, disse sua filha, Genevieve Guenther, ao site da revista The Hollywood Reporter. A carreira de Thyssen não foi muito longe depois disso. Após mais duas comédias baratas, ela abandonou o cinema em 1967. Sua filha contou que ela não falava sobre os filmes, porque “se sentia um pouco envergonhada com a personalidade que adotou no cinema, como uma loira voluptuosa e glamourosa, que não tinha nada na cabeça”. “Minha mãe era uma mulher muito inteligente. Se ela nascesse em uma época diferente, acho que poderia ter sido advogada ou professora”, disse Guenther.
Amber Heard quer impedir estreia de filme em que sua dublê faz sexo explícito
A atriz Amber Heard está disputando na justiça uma briga contra os produtores do filme “London Fields”, que ela não quer que seja exibido. Um comunicado divulgado por seu advogado afirma que ela foi vítima de exploração sexual pelo produtor Christopher Hanley e sua esposa, a roteirista Roberta Handley. “Amber Heard é a mais recente vítima deste casal lascivo e explorador sexual”, disse o advogado da atriz, no texto. Ele explicou que Amber fez várias restrições às cenas de nudez e sexo do filme depois de ler o roteiro. O produtor teria aceitado as exigências da atriz. Mas depois filmou cenas com uma dublê de corpo sem que Amber Heard soubesse. “As filmagens com a dublê de corpo inclui uma cena explícita de sexo pornográfico que Heard nunca teria aceitado em fazer”, garantiu o advogado. Por isso, a atriz tenta impedir a distribuição do filme. O diretor Mathew Cullen também está processando o casal por fraude, por terem incluído sequências controversas na montagem final sem sua autorização. Ele declarou que os produtores não tinham direito de usar seu nome na promoção do projeto. “London Fields” seria a estreia de Cullen no cinema, após se destacar fazendo videoclipes, como o de “Dark Horse”, de Katy Perry. A trama é uma adaptação do romance homônimo de Martin Amis, publicado em 1989, e acompanha Nicola Six (papel de Amber), uma clarividente que tem uma premonição sobre seu assassinato iminente. Isto a leva a se envolver com três homens, tentando descobrir qual deles vai matá-la. O elenco inclui ainda Billy Bob Thornton, Jim Sturgess, Theo James, Jason Isaacs, Cara Delevingne e Jaimie Alexander, além do ex-marido de Amber, Johnny Depp, em uma pequena figuração. O filme teria première no Festival de Toronto de 2015, mas, ao ver as primeiras projeções, Cullen impediu sua exibição no evento. Desde então, “London Fields” está num limbo de batalhas judiciais.


