Ed Sheeran lança “Drive” com supergrupo de rock para filme de F1 com Brad Pitt
Single antecipa trilha do filme de Fórmula 1 com Brad Pitt e reúne John Mayer, Dave Grohl, Pino Palladino e Rami Jaffee
Nicolas Cage aparece endiabrado no trailer de novo suspense
Em "Ligação Sombria",, ator vive homem armado que sequestra Joel Kinnaman, iniciando um jogo psicológico de gato e rato
Nicolas Cage é o diabo no trailer de “Sympathy For The Devil”
A Image Entertainment divulgou pôster e trailer do novo thriller psicológico “Sympathy For The Devil”, estrelado por Nicolas Cage (“Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe”) como o próprio diabo. Dirigido pelo cineasta israelence Yuval Adler (“Agente Infiltrada”), o elenco também conta com Joel Kinnaman (“O Esquadrão Suicída”). A história gira em torno de Dave, um motorista (Joel Kinnaman), que se vê obrigado a conduzir um homem misterioso, vivido por Nicolas Cage. Conforme a viagem avança, fica evidente que algo está errado com esse passageiro sarcástico e apavorante. A prévia eletrizante mostra a aventura como um jogo de gato e rato. No decorrer das cenas, o personagem endiabrado de Cage atormenta Kinnaman, conforme o longa combina suspense com alívios cômicos e ação de alto risco. O produtor do longa, Allan Ungar (“Bandido”), elogiou a atuação da dupla protagonista. “Este é um passeio de elite com dois atores incríveis”, apontou. “Como um cineasta aclamado, Yuval reuniu o elenco perfeito e trouxe uma visão única e intensa para este filme que certamente irá cativar o público”. “Sympathy For The Devil” tem roteiro do estreante Luke Paradise e será lançado diretamente em formato VOD (vídeo sob demanda) no dia 28 de julho nos EUA.
Sushant Singh Rajput (1986 – 2020)
O jovem galã indiano Sushant Singh Rajput foi encontrado morto em sua casa no subúrbio de Mumbai. O caso está sendo investigado como suicídio por enforcamento. Ele tinha 34 anos. Rajput era considerado um dos mais atores promissores de Bollywood, a indústria cinematográfica indiana. Ele estreou no cinema em 2013 com o filme “Kai Po Che!”, e em 2017 foi premiado como Melhor Ator no Festival de Cinema Indiano de Melbourne, na Austrália, pelo filme “M.S. Dhoni: The Untold Story”, no qual interpretou a estrela indiana de críquete Mahendra Singh Dhoni. Seu último trabalho foi no filme “Drive”, lançado mundialmente ela Netflix no ano passado, mas tinha mais quatro projetos encaminhados. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, repercutiu a morte do ator nas redes sociais. “Sushant Singh Rajput … um jovem e brilhante ator que se foi cedo demais. Ele se destacou na TV e nos filmes. Sua ascensão no mundo do entretenimento inspirou muitos e deixa para trás várias performances memoráveis. Chocado com a sua morte. Meus pensamentos estão com a família e fãs”, escreveu o primeiro-ministro.
Cannes: Terror com Elle Fanning rende vaias e palavrões
Cinco anos após ganhar o prêmio de direção no festival com “Drive” (2011), o diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn trocou de classe, deixando os incensados para se juntar aos vaiados em Cannes. Seu novo filme, o terror “The Neon Demon”, rendeu apupos sonoros, acompanhados por palavrões estrondantes, durante sua première no festival francês. Mesmo assim, teve quem se entusiasmasse com a estética adotada pelo cineasta para descrever o mundo da moda, com visual publicitário, canibalismo sangrento e trilha eletrônica. “The Neon Demon” acompanha a ascensão relâmpago de uma nova top model, Jesse (Elle Fanning), recém-chegada do interior, que estoura no mundo dos editoriais de moda e passarelas da sofisticada Los Angeles. Com sua beleza e ingenuidade, ela encanta agentes, fotógrafos e estilistas. Mas o mundo fashion é extremamente competitivo e seu sucesso desperta a inveja de um grupo de modelos capazes de tudo. O filme já começa com uma sessão fotográfica em que Jesse aparece coberta de sangue, num simbolismo do “mercado de carne” que seria a profissão de modelo. Trata-se apenas de um apetitivo para o verdadeiro banho de sangue e cenas de delírio que se seguem. Mas até a violência proposta é estilizada. “É um filme de terror adolescente sobre o universo da moda”, definiu Refn durante a entrevista coletiva. “Há algo aterrorizante na ideia de que o mundo deve ser só a beleza. E ainda assim é uma obsessão que só aumenta. Vemos isso acontecer na mídia social, na TV e nos filmes. Tenho duas filhas pequenas, e isso me assusta”, ponderou. Ao contrário de seus filmes anteriores, dominados por protagonistas masculinos, “The Neon Demon” é povoado por personagens femininas fortes, deixando intérpretes como Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”) e Desmond Harrington (série “Dexter”) em posições inferiores às personagens de Abbey Lee (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Jena Malone (franquia “Jogos Vorazes”), Bella Heathcote (“Sombras da Noite”) e Christina Hendricks (série “Mad Men”). “Em ‘Drive’, levei a masculinidade do protagonista quase ao nível do homoerotismo. ‘Apenas Deus Perdoa’ era sobre emasculação, a ponto de sugerir um retorno ao útero materno. Em ‘The Neon Demon’, os homens são como as namoradas dos filmes anteriores. As mulheres, ao contrário, são tudo, estão no controle. Os homens que aparecem na história são representações de medo, de controle, e do instinto predatório. Eles são dominados por personagens femininos que permitem que eles tenham comportamento predatório, ou como o namorado de bom coração”, comparou o cineasta. A protagonista Elle Fanning tem só 18 anos e perdeu sua noite de formatura para acompanhar a première em Cannes. Mas sua simpatia ajudou a diminuir parte da resistência da crítica. “Eu comecei a atuar ainda garotinha, mas nunca perdi o perfil de quem vem de cidade pequena para tentar a sorte num lugar como Hollywood. Isso gera uma relação direta com a trama de ‘The Neon Demon'”, ela explicou, assumindo o paralelismo do filme com sua própria carreira. Ela também citou outra influência, a princípio nem tão clara, no desenvolvimento da trama. “A gente conversava muito sobre Dorothy de ‘O Magico de Oz’, que sai de um lugar pequeno para cair num universo fantástico. Mas, no nosso filme, o universo é sombrio”. Refn também aproveitou para explicar sua decisão de filmar um clima tão forte de terror. “Tive que falar sobre esse tema usando uma linguagem visual que os adolescentes de hoje compreendem. A criatividade, hoje, tem a ver com reações”, ele apontou, ao mesmo tempo em que se assumiu um cineasta punk rock, dizendo um palavrão: “fuck the system!” Nisso, Refn e a crítica concordaram. Ao final da première, não faltaram palavras fortes e sonoras como reação ao filme.




