Klara Castanho vence influenciadora na Justiça em processo por danos morais
Tribunal de Justiça de São Paulo manteve condenação que obriga Dri Paz a indenizar a atriz em R$ 70,6 mil
Klara Castanho vence processo contra influencer que expôs adoção
A Justiça paulista reconheceu que a exposição da atriz ocorreu de forma "temerária e irresponsável"
Conselho de Enfermagem arquiva caso de Klara Castanho sem apontar culpados
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) arquivou o processo de investigação do caso Klara Castanho. O Coren-SP apurava a denúncia da atriz de que uma enfermeira a teria abordado e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro. A notícia chegou a colunistas que procuraram a atriz quando ela ainda estava no hospital. Mesmo pedindo que não escrevessem sobre o assunto, a informação acabou vazando, de forma distorcida, e gerou acusações sensacionalistas contra Klara, vítima de estupro e de violação de privacidade. Segundo o Conselho, uma sindicância sobre o vazamento de informações sigilosas no Hospital Brasil, a partir das informações divulgadas pela atriz, não encontrou culpados. “O conselho seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, porém não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes, o que levou ao arquivamento do processo. Até o momento, o Coren-SP também não recebeu denúncia por parte da atriz quanto ao tema”, afirmou em nota. Aparentemente, o Coren-SP não ouviu Matheus Baldi, ex-colunista do “Fofocalizando”, que teria recebido a ligação com a notícia da gravidez e foi o primeiro a noticiar o caso. Após uma ligação de Klara, que explicou que não foi apenas uma gravidez, que ela tinha sido vítima de estupro e o assunto não podia ter vazado, ele chegou a apagar a postagem, mas a história acabou voltando com força logo depois, num vídeo surreal de Antonia Fontenelle, que acusou Klara de ser monstruosa e cometer crime por dar a criança para doação, e numa participação de Leo Dias no programa “The Noite” (SBT), onde acusou uma atriz “que vende uma imagem que todo mundo acha que é santinha” de ter fito algo capaz de fazer as pessoas “perder a fé na humanidade”. Klara se viu obrigada a contar todos os detalhes para o público, publicando um post em 26 de junho que descreveu como “o relato mais difícil da minha vida”. Apesar do desabafo, Leo Dias não se conteve e publicou em seguida os dados do nascimento da criança, incluindo hora e local de nascimento, que são protegidos por lei, expondo ainda mais a jovem. Estes dados, por sinal, só poderiam ter saído do hospital. Mas o Coren-SP não constatou nada de errado. Apesar desse arquivamento, a polícia segue normalmente com suas investigações, já que Klara abriu um processo na Justiça por calúnia, difamação e injúria contra Leo Dias, Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz, que fez fofoca na mesma linha – publicando na rede social Kwai um vídeo “imputando” o crime de abandono de incapaz a atriz. Os representantes de Klara afirmam que “todas as medidas judiciais fundamentais foram tomadas pela equipe jurídica para que os envolvidos sejam investigados e respondam por seus atos”.
Antonia Fontenelle culpa Klara Castanho por derrota nas eleições
A youtuber Antonia Fontenelle resolveu culpar Klara Castanho por ter perdido as eleições para deputada federal pelo Rio de Janeiro. “Me prejudicou”, lamentou ela. A bolsonarista fez uma live em seu canal no YouTube, na segunda (4/10), onde afirmou que não foi eleita porque “não abriu mão da verdade e apontou o errado”. “Me prejudicou o fato de eu falar a verdade e levantar assuntos escabrosos”, justificou ela em um trecho do vídeo de 40 minutos. Impedida judicialmente de citar o nome de Klara em vídeos, fotos e qualquer publicação das redes sociais, Antonia chamou a artista de “moça” para tratar do assunto. “A acusação dela diz que eu a ameacei. E vai vir mais coisa, porque ela está sendo patrocinada. Mas ninguém pergunta cadê o estuprador, ninguém quer saber. Isso me prejudicou”, criticou Antonia, sem demonstrar remorsos pelo que fez. Klara Castanho abriu um processo civil contra Fontenelle e uma queixa-crime contra ela, o jornalista Leo Dias e a youtuber Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz, pelos crimes de difamação, calúnia e injúria. Castanho alega que os três teriam inventado mentiras sobre a sua gravidez, além de espalharem a informação na internet. Klara relatou também ter se sentido humilhada com a divulgação de seu estupro. Em junho, ela publicou o que chamou de “o relato mais difícil da minha vida”, revelando que sofreu um estupro, engravidou e entregou o bebê para adoção. A confissão foi feita após a notícia se espalhar com exposição da atriz. A história ganhou força após Antonia Fontenelle dizer em uma live que “uma atriz global de 21 anos teria engravidado e doado a criança para adoção”. “Ela não quis olhar para o rosto da criança”, afirmou Fonenelle, que classificou a história como “monstruosa” e crime. “Parir uma criança e não querer ver e mandar desovar para o acaso é crime, sim, só acha bonitinho essa história de adoção quem nunca foi em um abrigo, ademais quando se trata de uma criança negra. O nome disso é abandono de incapaz”, declarou. Castanho pleiteia uma indenização por danos morais e pena criminal na Justiça. As penas para difamação e injúria podem chegar a um ano, enquanto a pena para calúnia pode chegar a dois anos de prisão.
Klara Castanho abre queixa-crime contra Leo Dias, Antonia Fontenelle e Dri Paz
A atriz Klara Castanho (“Bom Dia, Verônica”) entrou com uma queixa-crime contra o jornalista Leo Dias e as youtubers Antonia Fontenelle e Adriana Kappaz, conhecida como Dri Paz, pelos crimes de difamação, calúnia e injúria. O processo foi ajuizado no TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e as penas para difamação e injúria podem chegar a um ano, enquanto a pena para calúnia pode chegar a dois anos. Castanho alega que os três teriam inventado mentiras sobre a sua gravidez, além de espalharem a informação na internet. Klara relatou também ter se sentido humilhada com a divulgação de seu estupro. Em junho, ela publicou o que chamou de “o relato mais difícil da minha vida”, revelando que sofreu um estupro, engravidou e entregou o bebê para adoção. A confissão foi feita após a notícia se espalhar com exposição da atriz. A história ganhou força após Antonia Fontenelle dizer em uma live que “uma atriz global de 21 anos teria engravidado e doado a criança para adoção”. Antes, Leo Dias havia falado sobre o assunto, sem citar nomes, em uma entrevista para o “The Noite com Danilo Gentili” (SBT). A defesa da atriz alega que o jornalista injuriou a artista durante a entrevista ao inferir “que Klara Castanho seria uma atriz ‘que vende uma imagem que todo mundo acha que é santinha’, que tem uma ‘história de trama’ e que o que ela fez é de ‘perder a fé na humanidade'”. Para a defesa de Klara, mesmo sem citar nomes, ele não teria deixado dúvidas de que se referia a ela. Os advogados alegam ainda que ele teria repassado as informações sobre a gravidez de Klara — vazadas do hospital — para Antonia Fontenelle e Dri Paz. Ambas fizeram vídeos comentando o assunto. “Ela não quis olhar para o rosto da criança”, afirmou Fonenelle, que classificou a história como “monstruosa” e crime. “Parir uma criança e não querer ver e mandar desovar para o acaso é crime, sim, só acha bonitinho essa história de adoção quem nunca foi em um abrigo, ademais quando se trata de uma criança negra. O nome disso é abandono de incapaz”, declarou. Dri Paz foi na mesma linha, publicando na rede social Kwai um vídeo “imputando” o crime de abandono de incapaz a atriz. Ela teria afirmado que a jovem pagou para “sumirem com a criança”, o que configura difamação e calúnia. “Essa menina tá alegando pra gente que ela foi vítima de abuso, que essa criança é vítima de um abuso (sic). Eu, eu não posso afirmar, essa parte eu não sei, tá gente? Porém, eu não acredito na história do abuso, gente. A história que chegou para mim primeiro foi que essa menina teve relações com um homem aí que é comprometido, casado, não sei. Uma figura pública também muito conhecida que jamais assumiria essa criança. Essa é a história que chegou pra mim”, disse a influencer. Em julho, a Justiça negou liminar de Klara Castanho contra Antonia Fontenelle. A atriz pedia a retirada das declarações feitas pela youtuber bolsonarista sobre ela, quando ela expôs a entrega para adoção do bebê fruto de estupro sofrido pela atriz. No documento, assinado pela juíza Flávia Viveiro de Castro, da 2ª Vara Cível da Barra, a magistrada retirou o segredo de Justiça do processo e entendeu que a determinação para retirar as declarações da Fontenelle seria “uma espécie de censura”. Apesar disso, esta ação prossegue na vara cível com pedido de indenização.



