Daisy Edgar-Jones será cantora Carole King em cinebiografia
A atriz Daisy Edgar-Jones (“Normal People”) vai estrelar o filme “Beautiful: The Carole King Musical”, adaptação de uma peça homônima da Broadway que será produzido pelo ator Tom Hanks (“Elvis”). “Daisy tem um espírito e uma energia que reconheci como eu quando era mais jovem. Ela é um tremendo talento e sei que ela fará uma grande atuação”, disse a própria Carole King sobre a escalação, em comunicado. O filme vai contar a história do início da vida e da carreira da cantora e compositora Carole King, que ficou famosa com o lançamento de seu álbum “Tapestry” (1971), um sucesso tão grande que lidou por 15 semanas a parada da Billboard, nos Estados Unidos. Ela também venceu quatro Grammys, incluindo Álbum do Ano (para “Tapestry”) e Canção do Ano (para “You’ve Got a Friend”). A peça da Broadway, vencedora de dois Tony Awards, conta a sua história usando as músicas que ela escreveu, muitas vezes em parceria com Gerry Goffin, além de outras canções de Barry Mann, Cynthia Weil, Phil Spector, entre outros. “Beautiful: The Carole King Musical” será baseado no livreto do musical, escrito pelo falecido cineasta Douglas McGrath (“Tiros na Broadway”). A direção está a cargo de Lisa Cholodenko, que também vai escrever o roteiro com Stuart Blumberg. Ambos trabalharam juntos no maior sucesso da cineasta, “Minhas Mães e Meu Pai” (2010). Daisy Edgar-Jones foi vista recentemente na comédia de terror “Fresh” (2022), no drama “Um Lugar Bem Longe Daqui” (2022) e na série “Em Nome do Céu”. O filme ainda não tem previsão de estreia. Lembre abaixo, três dos maiores sucessos de Carole King.
Douglas McGrath, diretor de “Emma” e parceiro de Woody Allen, morre aos 64 anos
Douglas McGrath, diretor do filme “Emma” (1996) e indicado ao Oscar pelo roteiro de “Tiros na Broadway” (1994), de Woody Allen, morreu na última quinta (3/11), aos 64 anos. Além de diretor e roteirista, McGrath também era ator e dramaturgo. No momento da sua morte, ele estava em Nova York, onde estava apresentando sua peça autobiográfica “Everything is Fine”. Ele nasceu em 2 de fevereiro de 1958, em Midland, Texas, e estudou na prestigiosa Universidade de Princeton. Em 1980, conseguiu o seu primeiro trabalho escrevendo roteiros para o programa humorístico “Saturday Night Live”. No fim da década, assinou um episódio da série “L.A. Law” (em 1989) e em seguida o telefilme “The Steven Banks Show” (1991), vendo sua carreira deslanchar ao passar para o cinema com os roteiros de “O Renascer de uma Mulher” (1993), estrelado por Melanie Griffith, e “Tiros na Broadway” (1994), filme que ele escreveu junto com o cineasta Woody Allen e que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Nessa mesma época, também iniciou sua carreira de ator, participando de “Quiz Show: A Verdade dos Bastidores” (1994), indicado ao Oscar de Melhor Filme, “Um Dia em Nova York” (1996), “Felicidade” (1998), “Celebridades” (1998) e “Poucas e Boas” (1999) – estes dois últimos foram dirigidos por Woody Allen. Ele também escreveu e dirigiu o filme “Emma” (1996), adaptação do romance de Jane Austen estrelada por Gwyneth Paltrow. O filme recebeu duas indicações ao Oscar (e venceu a de Melhor Música). Depois dessa experiência, McGrath também escreveu e dirigiu os filmes “Um Agente como a Gente” (2000), em que dividiu as funções de roteirista e diretor com Peter Askin, “O Herói da Família” (2002), adaptação de uma obra de Charles Dickens, “Confidencial” (2006), cinebiografia do escritor Truman Capote, e “Não Sei Como Ela Consegue” (2011), comédia estrelada por Sarah Jessica Parker. Seus créditos como ator ainda incluem participações nos filmes “Conduta de Risco” (2007), “O Solteirão” (2009) e nas séries “Girls” e “Godless”, além de muitos projetos do amigo Woody Allen, como “Trapaceiros” (2000), “Dirigindo no Escuro” (2002), “Café Society” (2016), a minissérie “Crise em Seis Cenas” (2016) e o filme mais recente do diretor, “O Festival do Amor” (2020). McGrath também construiu uma carreira sólida no teatro e foi indicado ao Prêmio Tony por ter escrito a peça “Beautiful: The Carole King Musical”, em 2014. Sua peça “Everything’s Fine”, que ele estrelava no momento da sua morte, era dirigida pelo ator John Lithgow (“Dexter”, “The Crown”). Depois da notícia da sua morte, os organizadores da peça anunciaram que não iriam continuar as apresentações – antes agendadas até janeiro de 2023.

