Atriz de “The Boys” revela diagnóstico de doença autoimune: “Não consigo viver assim”
Erin Moriarty compartilha que enfrenta doença de Graves e detalha luta de superação
Reynaldo Gianecchini desenvolveu doença autoimune nos ensaios de “Priscilla”
O artista contou que teve seus membros paralisados durante os ensaios e acreditava ser algo psicológico por nervosismo com a peça
Lexa revela que doença autoimune mudou seu rosto: “Ficavam me criticando”
Lexa fez um forte desabafo na segunda-feira (11/9) sobre o drama que vive desde que recebeu o diagnóstico de uma doença rara. A cantora realizou uma série de exames médicos após apresentar sintomas de tireoidite de hashimoto. A artista deu detalhes sobre a condição numa entrevista feita no podcast “PodPeople”, comandado pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa. “Fui fazer os exames que a minha ginecologista pediu. E aí eu descobri que tenho a tireoidite de hashimoto. A minha memória é meio curta, tenho esquecimentos o tempo inteiro”, contou. “Quando recebi o diagnóstico, fiquei muito triste. Ninguém quer ter uma doença autoimune”, desabafou Lexa, acrescentando que não foi fácil lidar com a condição. “Percebi algumas coisas, mas o esquecimento era o pior de todos. […] Às vezes eu estava em uma linha de raciocínio e eu esquecia, pedia para alguém me lembrar. Eu falei assim: ‘agora preciso falar sobre isso, pois muitas mulheres têm e não sabem. Às vezes, [elas] estão em quadros depressivos.” Lexa ainda destacou que sofreu ataques nas redes sociais por conta das mudanças físicas causadas pela doença. “E aí as pessoas ficavam me criticando na internet: ‘Ela fez harmonização facial’. Não [fiz o procedimento estético], gente. Eu tenho uma doença autoimune e, por isso, [minha aparência] altera”, ela pontuou. Doença rara de Lexa A tireoidite de Hashimoto acontece quando o sistema imunólogico ataca as células da tireoide, a glândula situada no pescoço que é responsável pela produção hormonal. Entre os sintomas, os pacientes apresentam retenção de líquido e dificuldade de perder peso. A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa também observou como a condição é “uma batalha” para os pacientes. O tratamento é feito com reposição hormonal e exige acompanhamento médico.
Deborah Secco expõe luta contra doença autoimune: “Eu tinha falhas”
Deborah Secco revelou ter sido diagnosticada com alopecia androgenética, uma doença autoimune que causa perda de pelos e cabelos. Em entrevista ao Gshow, a atriz detalhou seu tratamento para reverter a condição. Segundo a artista, as demandas de trabalho contribuíram com o avanço do quadro genético, o que afetou diretamente sua autoestima. “Eu tenho alopecia androgenética, tenho pouco cabelo e ele é bem fininho, quase como o de um bebê”, iniciou Deborah. “Isso sempre foi uma questão para mim. Com a minha profissão, precisei pintar o cabelo, usar megahair. E isso danifica muito os fios”, explicou a artista. “Eu já tingi muito o couro cabeludo, cheguei a tatuar o couro cabeludo, fiz micropigmentação”, ela acrescentou. Deborah reforçou a necessidade de se adaptar no trabalho artístico. “Eu realmente tinha uma questão devido às exigências profissionais, pois meu cabelo não aguentava todas as transformações que eu precisava fazer para o trabalho”, contou. Para lidar com a doença, a atriz buscou tratamento regenerativo com a dermatologista Carla Nogueira, que realizou a intradermoterpia capilar, com associação de ativos em mesclas aplicados no couro cabeludo. “Eu tinha falhas, tinha pouco cabelo, era fácil ver meu couro cabeludo. Depois do tratamento, meu cabelo melhorou muito, a qualidade do fio é outra. Eu acho que é transformador”, pontuou Deborah. A profissional ainda explicou que, além de estimular a irrigação capilar e formar novos vasos sanguíneos, a atriz terá uma intensa rotina de cuidados em casa. “Ela também tem uma rotina em casa, definida após a realização de um teste genético que avaliou os melhores medicamentos para usarmos no tratamento dela. Esse tratamento domiciliar é realizado com medicamentos, vitaminas e loções que vamos ajustando para termos um melhor resultado.” A doença de Deborah Secco A alopecia androgenética sofrida por Deborah Secco está longe de ser uma doença autoimune rara. A condição afeta principalmente o couro cabeludo, mas pode se manifestar de muitas formas, como em falhas de sobrancelhas ou queda de pelos no corpo. No entanto, a principal queixa dos pacientes é a perda da autoestima. Apesar dos diversos tratamentos, a médica dermatologista Carla Nogueira alertou que a doença não é curável, o que pode exigir a realização de transplante capilar. A maioria dos casos acontecem após avaliação em homens. “Nos casos em que parecia não haver mais nenhuma possibilidade de revertermos o quadro, agora podemos ter o sorriso dos pacientes após o transplante. Além disso, temos novos medicamentos liberados pela Anvisa que possibilitam um maior arsenal no combate à progressão da doença.”



