Estrela do reality Pesca Mortal morre aos 33 anos
Nick McGlashan, uma das estrelas do reality documental “Pesca Mortal” (Deadliest Catch), do canal pago Discovery, morreu no domingo (27/12) em Nashville, nos EUA, aos 33 anos. Não há maiores detalhes sobre a causa da morte, porque o legista ainda não liberou seu relatório oficial. “Nossas mais profundas condolências vão para os entes queridos de Nick durante este momento difícil”, disse o Discovery em um comunicado. “Nick veio de uma longa linha de crabbers (pescadores de carangueijos) e era conhecido por seu grande conhecimento. Ele também tinha um senso de humor agudo, mesmo nas condições mais difíceis. A falta dele será profundamente sentida por todos aqueles que o conheceram.” McGlashan apareceu em 80 episódios de “Pesca Mortal”, de 2013 a este ano, trabalhando no navio pesqueiro Summer Bay. Natural na ilha de Akutan, no Alasca, o pescador também travava uma luta particular contra álcool e drogas, o que resultou em sua internação numa clínica de reabilitação em 2017, durante a 13ª temporada do programa.
Discovery anuncia sua plataforma de streaming
O canal pago Discovery também pretende lançar serviço de streaming. Anunciado nesta semana, o Discovery+ será a próxima plataforma a estrear mundialmente no ano que vem. O catálogo da empresa inclui mais de 2,5 mil programas, com conteúdo não apenas do Discovery, mas de canais da rede como Travel Channel, Animal Planet, HGTV, TLC e outros. Além disso, a companhia pretende criar conteúdos inéditos e exclusivos somente para o streaming. A programação da Discovery abrange uma oferta ampla de temas, incluindo programa de culinária, organização doméstica, desenhos animados, reality shows, documentários da natureza e outros conteúdos voltados para a família em geral. Segundo a empresa, o serviço já estreou no Reino Unido e vai chegar aos Estados Unidos em 4 de janeiro. Mas os planos são mais ambiciosos e preveem o lançamento em 25 mercados, incluindo o Brasil, ao longo de 2021. Veja abaixo um vídeo de apresentação da plataforma, cujo nome se pronuncia Discovery Plus.
Grant Imahara (1970 – 2020)
O engenheiro elétrico Grant Imahara, responsável pela criação do programa “Os Caçadores de Mitos” (MythBusters), no Discovery Channel, morreu na segunda-feira (13/7) de aneurisma cerebral, aos 49 anos. “Estamos com o coração partido ao ouvir essas tristes notícias sobre Grant”, afirmou o Discovery em comunicado. “Ele era uma parte importante da nossa família Discovery e um homem realmente maravilhoso. Nossos pensamentos e orações vão para a família dele”. Além da criação da atração de ciência pop, o especialista em eletrônica e rádio trabalhou em grandes filmes de Hollywood, como “Star Wars: A Ameaça Fantasma” (1999), “Matrix Reloaded” (2003) e “O Exterminador do Futuro 3” (2003), entre outros. Ele também apareceu, como ator, na série “Eureka” (em 2012) como um cientista de robótica, dublou o vilão Kang na animação “Avengers Assemble!” (2012-2014), figurou no telefilme “Sharknado 3: Oh, Não!” (2015) e estrelou a série não oficial “Star Trek Continues” no papel do Sr. Sulu, entre 2013 e 2017. Imahara nasceu em Los Angeles e se formou em 1993 no curso de engenharia elétrica pela University of Southern California. Ele acabou se especializando em “engenharia hollywoodiana”, criando animatrônicos, dispositivos robóticos que dão ilusão de vida a personagens do cinema, para a Industrial Light & Magic, a empresa de efeitos especiais fundada por George Lucas em 1975. Entre os muitos trabalhos que desenvolvem em Hollywood, Imahara operou o robô R2-D2 nos filmes da saga “Star Wars”. Ele também trabalhou em “O Mundo Perdido: Jurassic Park” (1997) e nas sequências de “Matrix”, além de ter participado da equipe técnica de muitos filmes de Steven Spielberg. A experiência em Hollywood levou Imahara a se tornar um dos criadores de “Os Caçadores de Mitos”, em 2005. A princípio, ele deveria aparecer como um construtor de equipamentos. Mas logo seu carisma ficou evidente e ele se tornou apresentador do programa, que coloca à prova lendas urbanas. Juntamente com seus colegas caçadores de mitos, Imahara também criou o “Projeto Coelho Branco”, um programa da Netflix que analisava as maiores invenções e assaltos da história. Mas esta iniciativa não repetiu o sucesso da produção do Discovery e foi cancelada após sua única temporada em 2016. Ele também era consultor da Disney e trabalhou no projeto que desenvolveu robôs acrobatas para servirem como dublês em cenas perigosas. O protótipo de “stuntronics” causou sensação quando foi revelado há dois anos.
Canal de reforma de imóveis compra a casa clássica da série A Família Sol-Lá-Si-Dó
A casa da série “A Família Sol-Lá-Si-Dó” (The Brady Bunch) agora é oficialmente de um canal de TV. A propriedade, que não só existe de verdade como estava à venda, foi comprada pelo canal pago americano HGTV, pertencente à Discovery. A empresa passou para trás o ex-Nsync Lance Bass em uma disputa comercial. A aquisição da casa foi anunciada pela CEO da Discovery, David Zaslav, nesta terça-feira (7/8). “Um dos nossos projetos para o HGTV vai ser direcionado aos fãs de ‘A Família Sol-Lá-Si-Dó’”, afirmou o executivo em reunião com investidores. “Estou animado em compartilhar que o HGTV foi o comprador e vai devolver a casa a sua glória dos anos 1970, do jeito que só o HGTV consegue. Mais detalhes serão revelados nos próximos meses, mas vamos usar todos os recursos para contar as histórias desta parte tão amada da história da TV americana”. O HGTV (Home & Garden Television) é responsável por vários programas de renovação de imóveis, como o “Irmãos à Obra”, que no Brasil é exibido pelo Discovery Home & Health. Uma das mais famosas casas da TV americana, a residência da família Brady fica na Califórnia. Com três quartos e três banheiros em um espaço de 230 metros quadrados, ela foi colocada à venda há algumas semanas atrás, pelo valor de US$ 1,88 milhões. Não se sabe, porém, por quanto ela foi comprada. Um dos interessados era o cantor Lance Bass. No último dia 3, ele publicou em seu Twitter que havia conseguido adquirido o imóvel. Dois dias depois, porém, ele lamentou que sua oferta – em suas palavras “bem acima do valor pedido” – havia sido superada pela de um estúdio de Hollywood, que na ocasião ainda não havia sido revelado, e que chegou após o prazo final dado pelo vendedor. “Como posso competir com uma entidade bilionária?”, questionou. “Eu acredito que fui usado para aumentar o preço da casa, quando se sabia bem que esta empresa pretendia fazer uma oferta, e não é uma sensação boa. Me sinto usado, mas principalmente estou magoado e triste com este desfecho altamente questionável. Eu só espero que a casa não seja demolida”. Segundo Bass, após saber da oferta do competidor, ele considerou oferecer mais dinheiro pela casa, mas foi desencorajado pelos agentes imobiliários, que teriam dito a ele que o novo comprador “ia cobrir qualquer oferta com recursos ilimitados”. Criada por Sherwood Schwartz, “A Família Sol-Lá-Si-Dó” era um sitcom que girava em torno de uma família que tinha seis filhos. Na trama, Carol Brady (Florence Henderson, falecida em 2016) era uma mãe solteira – o programa era vago sobre os motivos – com três filhas – , que se casava com Mike Brady (Robert Reed), um arquiteto viúvo que também tinha três filhos. Schwartz (criador também da “Ilha dos Birutas”) teve a ideia desse arranjo familiar ao ler que, já naquela época, a maioria dos casamentos modernos incluía filhos de relações anteriores. Mesmo assim, a produção evitava estabelecer que Carol era uma mulher divorciada, situação que ainda era encarada de forma preconceituosa no período. A sitcom foi exibida na rede ABC entre 26 de setembro de 1969 e 8 de março de 1974, e é citada até hoje como uma das mais influentes de todos os tempos, tendo, inclusive, inspirado inúmeros spin-offs e filmes. Entre as atrações derivadas, teve até uma série animada, “The Brady Kids”, e atrações centradas nas novas gerações dos Brady, como “The Brady Brides”, sobre as filhas, nos anos 1980, e “The Bradys”, com os netos da família, em 1990. Até que a franquia chegou ao cinema em 1995, numa versão satírica, que finalmente trocou o elenco original, mostrando uma família jovem e otimista, saída dos anos 1970, em meio ao cinismo da vida moderna dos anos 1990. A comédia ganhou o mesmo nome da série e também fez muito sucesso, gerando duas continuações – com a intérprete da mãe original, aparecendo como a vovó Brady. Lembre a abertura clássica da série abaixo.
Romero Britto desenvolve série animada na Discovery
O artista plástico brasileiro Romero Britto, há anos radicado nos Estados Unidos, prepara-se para estrear na TV. Segundo a coluna de Flávio Ricco, do UOL, ele prepara uma animação para a Discovery. Em parceria com um estúdio canadense, Britto está desenvolvendo uma série animada para as emissoras do grupo. A produção já está avançada, e por isso a previsão é de que a estreia aconteça até o fim de 2017. As peças coloridas de Britto estão presentes desde aeroportos e supermercados aos ambientes mais luxuosos, incluindo residências de políticos e celebridades.
Paul Bettany vive o terrorista Unabomber em trailer eletrizante de minissérie
O canal pago Discovery divulgou o trailer de “Manhunt: Unabomber”, minissérie sobre a caçada ao terrorista/serial killer Theodore Kaczynski, mais conhecido como Unabomber, que agiu de 1978 a 1995, enviando cartas-bombas para suas vítimas. A prévia se foca no trabalho da equipe do FBI que tenta descobrir sua verdadeira identidade e localização, enquanto o criminoso mantém sua rotina mortal, isolado do mundo numa cabana no meio do mato. O elenco destaca Paul Bettany (o herói Visão de “Vingadores: Era de Ultron”) como Unabomber, Sam Worthington (“Avatar”) como o agente do FBI Jim ‘Fitz’ Fitzgerald, que liderou a investigação, e Jane Lynch (série “Glee”) como a Secretária de Justiça Janet Reno. Escrita por Nick Schenk, indicado ao Oscar de Melhor Roteiro por “Gran Torino” (2008), a série tem oito episódios dirigidos por Greg Yaitanes (séries “Banshee” e “Quarry”) e estreia marcada para 1 de agosto nos Estados Unidos.





