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    Criador de Empire vai filmar cinebiografia de Billie Holiday

    20 de junho de 2020 /

    O diretor Lee Daniels, criador de “Empire”, definiu sua volta ao cinema, sete anos após seu último filme, “O Mordomo da Casa Branca” (2013). Ele vai filmar a história da cantora Billie Holiday no longa “The United States Vs. Billie Holiday”. O projeto foi anunciado pela distribuidora Sierra/Affinity, nas vésperas de negociações com empresas internacionais no mercado virtual de Cannes. O filme vai se concentrar no período em que Holiday foi alvo de uma operação secreta de agentes federais com o objetivo de proibi-la de cantar sua polêmica música de 1939, “Strange Fruit”, um protesto contra os linchamentos de negros americanos. “Com os olhos do mundo forçados a refletir sobre a opressão secular dos negros, espero que ‘The United States Vs. Billie Holiday’ contribuirá para essa importante conversa, iluminando o racismo estrutural e a injustiça social”, disse Daniels, em comunicado. “Também sinto que, neste momento de grande acerto de contas, é essencial que comemoremos a vida e a arte de uma guerreira desconhecida dos Direitos Civis, Billie Holiday. Estamos orgulhosos de fazer parceria com a Sierra/Affinity para trazer essa história para o cenário global. ” O longa foi co-escrito por Daniels e Suzan-Lori Parks, primeira mulher afro-americana a receber um Prêmio Pulitzer (por sua peça “Topdog / Underdog”) e responsável pela 3ª temporada de “Genius” (sobre a vida da cantora Aretha Franklin). O elenco destaca a cantora Andra Day (“Marshall: Igualdade e Justiça”) no papel principal, e também conta com Trevante Rhodes (“Moonlight”), Garrett Hedlund (“On the Road”), Natasha Lyonne (“Orange Is the New Black”), Rob Morgan (“Stranger Things”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome É Dolemite”), Evan Ross (“Star”) e Tyler James Williams (“Todo Mundo Odeia o Cris”). “The United States Vs. Billie Holiday” será a segunda cinebiografia de Billie Holiday, que já foi interpretada por Diana Ross em 1972, no filme “O Ocaso de uma Estrela” (Lady Sings the Blues), que recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo na categoria de Melhor Atriz.

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    Ator e diretora de Selma dizem que filme foi vítima de racismo no Oscar

    5 de junho de 2020 /

    O filme “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” (2014), que a Paramount liberou de graça para aluguel digital nos EUA, em apoio aos protestos contra o racismo estrutural, teria sido vítima deste mesmo racismo durante o Oscar 2015. Um dos filmes mais aclamados pela crítica em 2014, alcançando 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, “Selma” teve uma recepção frustrante da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, recebendo apenas duas indicações ao Oscar: Melhor Canção Original (que ganhou) e Melhor Filme. Mas todos esperavam uma nomeação histórica para Ava DuVernay em Melhor Direção, além do reconhecimento da atuação impressionante de David Oyelowo como Martin Luther King Jr. Enquanto isso, dramas medíocres como “O Jogo da Imitação” (8 indicações), “A Teoria de Tudo” (5 indicações) e “Sniper Americano” (6 indicações) saíram consagrados. A frustração da equipe de “Selma” voltou à tona nesta semana, durante uma conversa de Oyelowo com a Screen International, em que ele acusou a Academia de ter sido racista. O ator lembrou que os atores de Selma usaram camisetas “I Can’t Breathe” em homenagem a Eric Garner, que, assim como no recente caso de George Floyd, foi sufocado até a morte por policiais brancos em julho de 2014. Integrantes da Academia teriam comentado que eles estavam “mexendo com m****” e não votariam no filme porque “onde já se viu fazer isso?” DuVernay confirmou o relato de Oyelowo no Twitter. “História verdadeira”, ela escreveu. Na ocasião, nenhum ator negro foi indicado entre as 20 vagas de interpretação possíveis do Oscar, disparando uma campanha histórica que enquadrou o racismo da Academia nas redes sociais com a hashtag #OscarSoWhite. Nos anos seguintes, a Academia mudou de comando e rumos, trabalhando para diversificar seu quadro de membros. Isto resultou nas vitórias até então impensáveis de “Moonlight” (2016) e “Parasita” (2019) na premiação, apesar da derrota do impactante “Infiltrado na Klan” (2018) para o convencional “Green Book” (2018) no ano retrasado. True story. https://t.co/l7j8EUg3cC — Ava DuVernay (@ava) June 5, 2020

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    Selma: Filme premiado de Ava Duvernay é liberado de graça nas plataformas digitais dos EUA

    5 de junho de 2020 /

    Depois de a Warner liberar a versão digital de “Luta por Justiça” (2019) de graça para o público americano, a Paramount seguiu a tendência e está oferecendo acesso gratuito a “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” (2014) durante o mês de junho nos EUA. O anúncio acompanha os protestos que agitam o país e pedem um fim da brutalidade policial e o racismo estrutural após a morte de George Floyd, um homem negro desarmado em Minneapolis que foi sufocado por policiais brancos na rua à luz do dia. “Esperamos que este pequeno gesto incentive as pessoas em todo o país a examinar a história de nossa nação e refletir sobre as maneiras pelas quais a injustiça racial afeta nossa sociedade. A mensagem principal de ‘Selma’ é a importância da igualdade, dignidade e justiça para todas as pessoas. Claramente, essa mensagem é tão vital hoje quanto em 1965”, disse o estúdio em comunicado. A diretora do longa, Ava DuVernay, também chamou atenção para a disponibilização gratuita em sua conta do Twitter. “Precisamos entender de onde viemos para fazer estratégias para onde estamos indo. A história nos ajuda a criar o modelo”. Indicado ao Oscar de Melhor Filme, “Selma” retrata a marcha dos direitos civis comandada por Martin Luther King Jr., que em 1965 reunião uma multidão numa passeada de cinco dias no estado do Alabama, que foi da cidade de Selma até Montgomery, em defesa da garantia do direito ao voto dos afro-americanos. O longa trouxe David Oyelowo no papel de Martin Luther King Jr., e incluiu em seu elenco Carmen Ejogo, Tessa Thompson, Andre Holland, Colman Domingo, LaKeith Stanfield e a apresentadora Oprah Winfrey. Sua música-tema, “Glory”, composta pelo músico John Legend e o rapper Common (também no elenco), venceu o Oscar de Melhor Canção Original.

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    Shailene Woodley é condenada por conduta desordeira, após prisão em protesto

    28 de março de 2017 /

    Após ser presa e acusada de invasão de propriedade no ano passado, quando protestava contra a construção de um oleoduto em território indígena, no Estado de Dakota do Norte, a atriz americana Shailene Woodley (“Divergente” e “A Culpa É das Estrelas”), chegou a um acordo com a Justiça. Segundo a revista Variety, ela se declarou culpada no tribunal por “conduta desordeira”, o que lhe rendeu uma condenação mais branda. Em vez de ser enviada à prisão, ela ficará em liberdade condicional por um ano, tendo de pagar uma fiança simbólica de US$ 500. No julgamento, Shailene se livrou ainda de duas acusações menores: participação em rebelião e invasão de território privado. A atriz foi presa no último dia 10 de outubro junto com outros 26 manifestantes, que se opunham à construção de um oleoduto por baixo do rio Missouri, que fica próximo a áreas de reserva indígena. Ela transmitiu sua prisão ao vivo pelo Facebook, foi fichada e, na ocasião, declarou-se inocente das acusações. Shailene participou do protesto junto da tribo sioux Standing Rock, que buscava impedir a construção do oleoduto, orçado em US$ 3,8 milhões, sob o argumento de que seu abastecimento de água poderia ser contaminado, além da obra violar um antigo cemitério indígena. Protestos em apoio a tribos locais vinham sendo realizados há meses, contabilizando 269 prisões, mas, conforme Shailene escreveu, em artigo publicado na revista Time, foi preciso que uma pessoa branca fosse presa para o assunto receber a devida atenção. “Não tenho medo. Estou agradecida, e maravilhada de estar ao lado de tantos guerreiros pacíficos. Os ‘protestos’ de Standing Rock são feitos como cerimônias e orações. Estive com eles. E todas essas narrativas sobre tumultos? Assista ao vídeo que transmiti no meu Facebook e decida quem oferece mais perigo: a polícia, paramentada para o confronto e armada de cassetetes, ou as avós e crianças que cantam e espalham sálvia”, escreveu ela, terminando o texto com um chamado para que mais pessoas participem da causa. Diante da repercussão do caso, o governo do ex-presidente Obama colocou o projeto do oleoduto em espera para explorar rotas alternativas. Mas, em janeiro, o governo Trump ordenou uma revisão acelerada, e o Exército concedeu aprovação à antiga rota.

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    Jim Parsons e Claire Danes terão filho transgênero em drama sobre direitos LGBTQ

    25 de fevereiro de 2017 /

    Os atores Jim Parsons (série “The Big Bang Theory”) e Claire Danes (série “Homeland”) vão estrelar o drama “A Kid Like Jake”. A produção vai abordar os direitos da comunicade LGBTQ (a sigla significa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Queers). Segundo o site da revista Variety, a trama gira em torno do casal formado pelos dois atores, cujo filho de quatro anos demonstra preferir se vestir de Princesa a super-herói. Com isso, surgem preconceitos e barreiras sociais, especialmente na hora em que os pais precisam escolher uma escola para a criança. A trama é baseada na peça homônima de Daniel Pearle, que também está escrevendo a adaptação, e será dirigida por Silas Howard (da série “Transparent”), um dos poucos diretores transgêneros de Hollywood. O projeto de “A Kid Like Jake” chega num momento em que os direitos dos transgêneros estão sendo revistos nos EUA. Nesta semana, o presidente Donald Trump informou que pretende revogar a lei de Barack Obama que permite aos estudantes transgêneros utilizarem banheiros e vestiários de acordo com o gênero com que eles se identificam.

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    Eu Não Sou Seu Negro é o filme mais contundente do Oscar 2017

    16 de fevereiro de 2017 /

    Pouco antes de morrer, o escritor James Baldwin (1924-1987) trabalhava num livro, “Remember This House”, que pretendia contar uma parte da história dos Estados Unidos, por meio da morte de três amigos dele, todos que militaram pelos direitos civis ou por um separatismo negro: Medgar Evers (1925-1963), Malcolm X (1925-1965) e Martin Luther King (1928-1968). Vinte anos depois da morte de Baldwin, o manuscrito veio a inspirar o filme de Raoul Peck “Eu Nâo Sou Seu Negro”. O documentário chega agora aos cinemas com a chancela da indicação ao Oscar 2017 em sua categoria. “Eu Não Sou Seu Negro” é um filme politicamente forte, muito bem documentado (com trechos de entrevistas televisivas do próprio Baldwin e imagens de arquivo das lutas dos movimentos civis, narradas por Samuel L. Jackson), que mostra como a história dos Estados Unidos é toda impregnada de um racismo atroz, de dar vergonha a qualquer país. Merece ser visto com atenção. É sempre bom lembrar que o Oscar 2016 foi criticado por sua brancura, injusta para com o talento negro de Hollywood. Deu resultado. Este ano há diversos filmes indicados que tratam da questão dos negros e muitos profissionais lembrados. Melhor assim. Entre todos, o que mais se destaca, pela contundência da denúncia e pelas provas cabais de racismo que apresenta, é justamente “Eu Não Sou Seu Negro”.

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    Indicado ao Oscar de Melhor Documentário, Eu Não Sou Seu Negro ganha trailer legendado

    1 de fevereiro de 2017 /

    A Imovision divulgou o trailer legendado de “Eu Não Sou Seu Negro” (I Am Not Your Negro), documentário sobre a história do racismo nos EUA, que concorre ao Oscar 2017. O filme é baseado num manuscrito inacabado do escritor James Baldwin, falecido em 1987, em que ele relata a vida e morte de alguns dos seus amigos, como Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr. O diretor haitiano Raoul Peck (“Lumumba”) partiu desse texto, que é narrado na tela pelo ator Samuel L. Jackson (“Os 8 Odiados”), reuniu várias entrevistas televisivas de Baldwin e mesclou o material com imagens históricas dos líderes dos movimentos civis, rebeliões raciais e repressão policial. “Eu Não Sou Seu Negro” estreia no dia 9 de fevereiro no Brasil.

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    Documentário sobre a história do racismo nos EUA ganha primeiro trailer

    7 de janeiro de 2017 /

    A Magnolia Pictures divulgou o pôster e o trailer de “I Am Not Your Negro”, documentário sobre a história do racismo nos EUA. O filme é baseado num manuscrito inacabado do escritor James Baldwin, falecido em 1987, em que ele relata a vida e morte de alguns dos seus amigos, como Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr. O diretor haitiano Raoul Peck (“Lumumba”) partiu desse texto, que é narrado na tela pelo ator Samuel L. Jackson (“Os 8 Odiados”), reuniu várias entrevistas televisivas de Baldwin e mesclou o material com imagens históricas dos líderes dos movimentos civis, rebeliões raciais e repressão policial. O filme está pré-selecionado para o Oscar 2017 e terá seu lançamento ampliado nos cinemas americanos em 3 de fevereiro. Não há previsão para a estreia no Brasil.

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    Shailene Woodley será julgada após ser presa por participar de protesto

    25 de outubro de 2016 /

    A atriz Shailene Woodley (“Divergente”) irá a julgamento por invasão de propriedade e perturbação da ordem pública no estado de Dakota do Norte em março. No começo do mês, ela foi presa com outros 27 ativistas que protestavam contra a construção do oleoduto Dakota Access, que passa perto de reservas indígenas. Ela transmitiu sua prisão ao vivo pelo Facebook, foi fichada e, na semana passada, declarou-se inocente das acusações. Documentos do tribunal indicam que o julgamento de Shailene está previsto para a corte estadual de Mandan. Se for considerada culpada, a atriz poderá passar 60 dias na cadeia e ser condenada a multas de até US$ 3 mil. A tribo sioux Standing Rock busca impedir a construção do oleoduto previsto para custar US$ 3,8 milhões sob o argumento de que seu abastecimento de água poderia ser contaminado, além da obra violar um antigo cemitério indígena. Protestos em apoio a tribos locais vem sendo realizados há meses, contabilizando 269 prisões até o último domingo. Na quinta-feira, Woodley publicou um artigo na revista “Time”, dizendo que foi preciso que uma pessoa branca fosse presa para o assunto receber a devida atenção. “Crescemos romanceando a cultura indígena, a arte indígena, a história indígena… sem conhecer a realidade indígena”, criticou a atriz em seu texto, chamando atenção para a pouca visibilidade que os povos originais dos Estados Unidos recebem, apesar de diversos elementos culturais, como mocassins e miçangas, terem sido incorporados na cultura urbana. “Não tenho medo. Estou agradecida, e maravilhada de estar ao lado de tantos guerreiros pacíficos. Os ‘protestos’ de Standing Rock são feitos como cerimônias e orações. Estive com eles. E todas essas narrativas sobre tumultos? Assista ao vídeo que transmiti no meu Facebook e decida quem oferece mais perigo: a polícia, paramentada para o confronto e armada de cassetetes, ou as avós e crianças que cantam e espalham sálvia”, continuou ela, terminando o texto com um chamado para que mais pessoas participem da causa.

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    Loving: Joel Edgerton e Ruth Negga enfrentam racismo em trailer de drama de época

    12 de julho de 2016 /

    A Focus Features divulgou o pôster e o primeiro trailer do drama “Loving”, baseado na história real do casamento que ajudou a combater o racismo nos EUA. Ao contrário de outro filme sobre o período, “Selma” (2014), não se trata de um registro de confronto civil, mas uma exaltação do amor. A prévia resume a trama, mostrando como o casal Loving, vivido por Joel Edgerton (“O Grande Gatsby”) e Ruth Negga (série “Preacher”), foi condenado a 25 anos de prisão apenas por ter se casado no início dos anos 1960, quando a lei estadual proibia relações matrimoniais entre brancos e negros. O caso acabou ganhando repercussão nacional, com envolvimento do então procurador da república Robert Kennedy e uma reportagem da revista Life, e foi parar na Suprema Corte americana. Como resultado, os juízes acabaram com as restrições ao casamento entre pessoas de raças diferentes nos Estados Unidos, sepultando um dos argumentos dos racistas para prenderem simpatizantes da igualdade racial. Tudo isso, por sinal, pode ser conferido entre as cenas do trailer. “Loving” foi escrito e dirigido por Jeff Nichols (“Amor Bandido”) e teve sua première mundial no Festival de Cannes deste ano. Apesar de não ter sido premiado, a produção foi considerada um candidato em potencial às premiações do cinema americano, como o Oscar ou o Spirit Award. Além do casal principal, “Loving” também destaca Marton Csokas (“O Protetor”) como um xerife racista e Michael Shannon (“O Homem de Aço”), ator-fetiche do diretor, presente em quatro de seus cinco filmes, como o repórter fotográfico Grey Villet, da revista Life, cujas imagens ajudaram os Lovings em sua luta. A estreia comercial está marcada para 4 de novembro nos EUA e ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.

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    Cannes: Com Loving, Jeff Nichols mostra como o amor pode mudar o mundo

    16 de maio de 2016 /

    A corrida do Oscar iniciou mais cedo este ano, com a exibição de “Loving”, do cineasta americano Jeff Nichols, na competição do Festival de Cannes. Drama sobre uma união interracial ambientado no começo dos anos 1960, o longa tem as qualidades cinematográficas e a relevância social que costumam ser premiadas pela Academia, embora seja mais comportado que filmes de outros países, com os quais disputa a Palma de Ouro. O filme reencena a história verídica do casal Loving, vivido por Joel Edgerton (“O Grande Gatsby”) e Ruth Negga (série “Agents of SHIELD”), que foi sentenciado a deixar o estado de Virginia por 25 anos, sob pena de prisão, por terem se casado no Distrito de Washington, onde o casamento entre um branco e uma negra era aceito pela lei. O caso acabou ganhando repercussão nacional, com envolvimento do então procurador da república Robert Kennedy e uma reportagem da revista Life, e foi parar na Suprema Corte americana. Como resultado, a decisão da justiça federal serviu para derrubar as restrições ao casamento entre pessoas de raças diferentes nos Estados Unidos. Ao contrário de outro filme sobre o período, “Selma” (2014), não se trata de um registro de confronto civil, mas uma exaltação do amor. Apesar de envolver racismo, “Loving” não vai para as ruas nem passa muito tempo em tribunais, preferindo focar na relação do casal, de temperamento tranquilo e amoroso, sem qualquer histórico de militância ou rebeldia. “Eu poderia ter feito um drama de tribunal tradicional, gênero que acho fascinante. Mas meu objetivo era contar a história de duas pessoas apaixonadas, cuja história pessoal é afetada por decisões políticas”, explicou o diretor, no encontro com a imprensa internacional em Cannes. “O que mais me espanta é que este tipo de filme tenha eco na atualidade. Custo a entender porque duas pessoas que se amam não podem ficar juntas”, aprofundou o protagonista do filme, o ator australiano Joel Edgerton, lamentando que isso seja “um debate político atual” em muitos países. A atriz irlandesa Ruth Negga ecoou o colega, lembrando a situação política de seu país. “A Irlanda passou agora pela votação de um referendo em prol da oficialização do casamento gay, o que me deu orgulho e me fez reconhecer a importância de manter vivo o debate sobre diferentes formas de preconceito”, ela destacou. Além do casal principal, “Loving” também destaca Michael Shannon (“O Homem de Aço”), ator-fetiche do diretor, presente em quatro de seus cinco filmes, que interpreta o repórter fotográfico Grey Villet, da revista Life, cujas imagens ajudaram os Lovings em sua luta. O lançamento vai chegar aos cinemas num ano extremamente politizado, quando a questão da igualdade racial, sexual e religiosa ocupa o centro do debate da eleição presidencial americana. E Nichols tem plena ciência disso. “Espero que ‘Loving’ ajude as pessoas a pensar nesse tipo de assunto em ano de eleição”, disse o diretor, que aos 38 anos é considerado um dos grandes nomes do cinema indie americano.

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    Jessica Chastain negocia viver ativista indígena da época de Touro Sentado

    5 de fevereiro de 2016 /

    A atriz Jessica Chastain (“A Colina Escarlate”) está em negociações para estrelar o drama de época “Woman Walks Ahead”, no papel da ativista indígena Caroline Weldon. A informação é do site Deadline. Ambientado no século 19, “Woman Walks Ahead” vai mostrar a luta da viúva nova-iorquina que se empenhou para ajudar o lendário cacique Touro Sentado a manter o território dos nativos americanos na região de Dakota. Responsável pela maior derrota da cavalaria americana, comandada pelo General Custer, Touro Sentado uniu toda a nação Sioux, mas era analfabeto. Por isso, agradeceu a ajuda de Weldon, que escreveu cartas para o governo federal exigindo proteção à área. Quando nem isso foi o suficiente para evitar que os especuladores avançassem sobre o território indígena, ela se mudou com o filho para viver com a tribo por vários anos, o que gerou repercussão jornalística. A história não acaba bem. A produção será dirigida por Susanna White (“Nanny McPhee”) e terá seus direitos de distribuição negociados durante o vindouro Festival de Berlim. Susanna White recentemente terminou de filmar “Our Kind of Traitor”, thriller de espionagem baseado em romance de John Le Carré (“O Espião que Sabia Demais”). Jessica Chastain, por sua vez, será vista a seguir na fantasia “O Caçador e a Rainha do Gelo”, previsto para 28 de abril no Brasil.

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