Nelly Furtado cobra direitos autorais de “Lovezinho”, hit do Carnaval 2023
A cantora Nelly Furtado, que se rendeu à dancinha viral do TikTok, está cobrando os direitos autorais de “Lovezinho”, hit da brasileira Treyce. A música se apropria do sample “Say It Right” e bombou no Carnaval deste ano. Com mais de 6 milhões de streams no Spotify, o sucesso de Treyce alcançou o topo das paradas e viralizou após coreografia do influenciador Xurrasco. No entanto, a equipe da brasileira foi notificada pela Sony no final de fevereiro, logo após as festanças. Segundo entrevista do G1, a empresa WK disse que seria justo ceder uma parte da composição e pagar 20% da autoria para Nelly e os produtores Timbaland e Danja. A Sony, entretanto, ressaltou que a solicitação dos direitos autorais foi um desejo da própria cantora canadense. A negociação ainda está em andamento entre as produtoras musicais. @nellyfurtadoofficial #duet with @Vanessa Lopes 🥳 #brazil #lovezinho ♬ Lovezinho – Treyce
Ursinho Puff e Bambi caem em domínio público
A Disney perdeu o controle de alguns de seus personagens mais queridos, que caíram em domínio público em 2022. O Ursinho Puff e Bambi tiveram seus copyrights encerrados. Isto aconteceu devido ao fim do período limite de proteção de direitos do primeiro livro do Ursinho Puff, de AA Milne, e do livro de Bambi de Felix Saten, duas das obras publicadas em 1926 que deixaram de ser privadas em 1º de janeiro de 2022. Isto significa que qualquer editora pode publicar os livros clássicos sem pagar nada por isso. Além disso, qualquer um pode adaptar o livro para o teatro ou cinema, escrever uma nova sequência ou usar a aparência e os traços de qualquer um de seus personagens, inspirando-se nas ilustrações da publicação original. As leis de direitos autorais variam de país para país, mas como a indústria cultural americana movimenta bilhões, os EUA mantém o período mais longo de proteção: 95 anos após sua publicação inicial. No caso de Puff e Bambi, é importante observar que seu status de domínio público se estende apenas aos livros originais e não às sequências ou adaptações subsequentes. Enquanto Puff, Leitão, Corujão e o menino Christopher Robin foram liberados, o Tigrão ainda está protegido, porque só foi apresentado num livro de 1928 – ou seja, mantém-se protegido até 2024. Não se pode esquecer também que a Disney ainda controla a marca registrada dos desenhos animados. Portanto, embora os livros originais de Puff e Bambi possam ser republicados e adaptados sem violar direitos autorais, outras adaptações e mercadorias ainda podem ser potencialmente consideradas como uma violação se usarem imagens e referências dos desenhos.

