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    Linda Cristal (1931 – 2020)

    29 de junho de 2020 /

    A atriz Linda Cristal, que estrelou a série clássica “Chaparral”, morreu em sua casa em Beverly Hills, Los Angeles, na noite de sábado (27/6), enquanto dormia. Ela tinha 89 anos. Nascida em Buenos Aires, na Argentina, com o nome de Marta Victoria Moya Peggo Burges, ela ficou órfã aos 13 anos após o suicídio dos pais e só virou atriz por acaso, ao ser descoberta por um produtor enquanto passava as férias com o irmão no México. Ela virou Linda Cristal aos 21 anos, ao começar a carreira em pequenos papéis (metade não creditada) em seis filmes locais. Capaz de falar quatro línguas (espanhol, italiano, francês e inglês), chamou atenção de Hollywood e foi fazer sua estreia nos EUA no western “Comanche” (1956), como interesse romântico do protagonista Dana Andrews. Ela se especializou no papel de latina sedutora de westerns, aparecendo ainda em “Cavalgada para o Inferno” (1958), com Jock Mahoney, “O Terror do Oeste” (1958), com Hugh O’Brian, “O Álamo” (1960), com John Wayne, e “Terra Bruta” (1961), com James Stewart (dirigido pelo mestre do gênero, John Ford). Mas foi uma comédia que lhe deu reconhecimento. Linda foi indicada ao Globo de Ouro como coadjuvante em “De Folga para Amar” (1958), de Blake Edwards, vivendo uma estrela de cinema que aceita passar um fim de semana em Paris com um soldado sorteado (Tony Curtis) numa loteria para levantar a moral das tropas. Após as filmagens, ela ficou pela Europa e foi alçada a protagonista em produções italianas. Fez três filmes na Itália, chegando a encarnar duas rainhas do Egito: ninguém menos que Cleópatra em “As Legiões de César” (1959) e a ambiciosa Akis em “A Mulher do Faraó” (1960). O terceiro longa foi a aventura de piratas sarracenos “As Verdes Bandeiras de Allah” (1963). Ao voltar aos EUA, começou a fazer séries, como “Viagem ao Fundo do Mar” e “Cavalo de Ferro”, até ser escalada para seu papel mais lembrado em 1967, como Victoria Cannon, a latina rebelde que se torna dona do rancho Chaparral ao se casar com Big John Cannon (Leif Erickson), um ruralista disposto a prosperar com criação de gado em terras indígenas – o que rende muitos conflitos. Rendeu também a consagração para a atriz, indicada a dois Emmys e vencedora do Globo de Ouro pelo papel em 1970. A série durou quatro temporadas, até 1971, mas teve uma longa sobrevida em reprises. Seus créditos subsequentes incluem o thriller de ação “Desafiando o Assassino” (1974), com Charles Bronson, e aparições nas séries “Bonanza”, “Os Novos Centuriões”, “Barnaby Jones”, “O Barco do Amor” e “A Ilha da Fantasia”, além de um longa participação na novela “Hospital General” em 1988, seu último trabalho. Graças a bons investimentos imobiliários, ela teve uma vida próspera após se aposentar das telas.

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  • Etc,  Filme

    Paul Koslo (1944 – 2019)

    15 de janeiro de 2019 /

    O ator Paul Koslo, que foi coadjuvante em diversos clássicos da década de 1970, morreu de câncer na quarta-feira passada (9/1) em sua casa, em Lake Hughes, Califórnia. Ele tinha 74 anos. Nascido Manfred Koslowski na Alemanha em 27 de junho de 1944, seu primeiro papel de destaque no cinema foi como Dutch, um ex-estudante de medicina que é um dos poucos a sobreviver à praga biológica que extermina a civilização na sci-fi “A Última Esperança na Terra” (Omega Man, 1971), estrelada por Charlton Heston. Koslo também viveu um patrulheiro rodoviário em “Corrida Contra o Destino” (Vanishing Point, 1971), ex-militar traumatizado pela Guerra do Vietnã em “A Máquina de Matar” (1971), caçador de recompensas em “Joe Kidd” (1972), gângster em “Cleopatra Jones” (1973), psicopata em “Jogo Sujo” (1973), integrante de uma família sanguinária em “Quando o Ódio Explode” (1973), pistoleiro em “Justiceiro Implacável” (1975), novamente gângster em “A Piscina Mortal” (1975), judeu em fuga dos nazistas em “A Viagem dos Condenados” (1976) e o prefeito do western “Portal do Paraíso” (1980), entre muitos outros personagens. Nestes filmes, contracenou com grandes astros como John Wayne, Katharine Hepburn, Paul Newman, Clint Eastwood, Charles Bronson, Faye Dunaway, Robert Duvall, Rod Steiger, Jeff Bridges, Christopher Walken, John Hurt, Isabelle Huppert, Charlotte Rampling, Joanne Woodward e o já mencionado Charlton Heston, para citar alguns. Chegou a se tornar um dos atores favoritos do diretor Stuart Rosenberg, que o escalou em quatro filmes consecutivos – “Matança em São Francisco” (1973), “A Piscina Mortal” (1975), “A Viagem dos Condenados” (1976) e “Amor e Balas” (1979). E também foi um dos principais antagonistas de Charles Bronson, com quem lutou em três filmes – “Jogo Sujo” (1973), “Desafiando o Assassino” (1974) e “Amor e Balas” (1979). Ele ainda viveu o pai de River Phoenix na comédia juvenil “Uma Noite na Vida de Jimmy Reardon” (1988), enfrentou Gene Hackman e Dan Aykroyd na comédia policial “Um Tiro que Não deu Certo” (1990) e voltou a atuar com Charleton Heston em nova sci-fi, “Solar Crisis” (1990). Mas, apesar desses filmes esporádicos, sua carreira cinematográfica estagnou após o início promissor, o que o levou a privilegiar participações em episódios de séries. Foram dezenas, de “Missão: Impossível” e “O Incrível Hulk” até “Stargate: SG1” em 2000. Seu último papel foi como ele mesmo, na comédia indie “Breaking the Fifth” (2004).

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