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    “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” tem vitória histórica no Oscar

    13 de março de 2023 /

    O Oscar 2023 consagrou “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” e principalmente o estúdio A24 com uma vitória histórica. Nunca antes na História um único estúdio tinha ganho todas as categorias principais, as chamadas categorias nobres da premiação. Além de Melhor Filme do ano, o filme escrito e dirigido pelos Daniels (Daniel Kwan e Daniel Scheinert) venceu os troféus de Melhor Direção, Roteiro Original, Edição e três de atuação, com Michelle Yeoh, Jamie Lee Curtis e Ke Huy Quan. E, para completar a limpa, Brendan Fraser levou a estatueta de Melhor Ator por “A Baleia”, outra produção da A24. A vitória de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” também representou o primeiro reconhecimento da Academia a um filme sobre o multiverso e com elenco majoritariamente asiático. A premiação entrou para a História de Hollywood num momento carregado de simbolismo, quando a malaia Michelle Yeoh, primeira asiática e segunda mulher não branca a vencer o Oscar de Melhor Atriz, recebeu seu troféu das mãos da primeira atriz negra premiada na categoria, Halle Berry. Ke Huy Quan, por sua vez, colocou seu retrato no Museu da Academia como primeiro asiático – e primeiro ator vietnamita – premiado como Melhor Ator Coadjuvante. Depois dos sete Oscars de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, o segundo filme mais premiado foi a produção alemã da Netflix “Nada de Novo no Front”, que conquistou quatro vitórias, inclusive a de Melhor Filme Internacional. Este último troféu também foi uma vitória brasileira, já que um dos produtores do longa é o mineiro Daniel Dreifuss, de 44 anos. Por sinal, a abertura globalizante do Oscar ainda rendeu troféus para duas produções indianas: Melhor Canção para “Naatu Naatu”, da trilha do longa “RRR” (primeira vitória indiana na categoria), e Melhor Curta Documental por “Como Cuidar de um Bebê Elefante”, outra obra da Netflix. A Netflix também faturou o Oscar de Melhor Animação com “Pinóquio de Guillermo Del Toro”. Mas as vitórias do streaming se estenderam para outras plataformas, como a HBO Max, representada por “Navalny” com o Oscar de Melhor Documentário, e a Apple TV+ com “O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo”, Melhor Curta Animado. Ao final, os blockbusters “Avatar: O Caminho da Água”, “Top Gun: Maverick” e “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” venceram apenas um prêmio cada: nas categorias de Efeitos Visuais, Som e Figurino, respectivamente. Aliás, a figurinista Ruth Carter foi uma das artistas que fez história no Oscar, ao se tornar a primeira mulher negra a receber duas estatuetas na premiação – ela já tinha vencido em 2019 pelo figurino do primeiro “Pantera Negra”. Entre as produções “de arte”, ainda houve o reconhecimento à cineasta canadense Sara Polley, que venceu Melhor Roteiro Adaptado por “Entre Mulheres”, mas filmes prestigiados e premiados pela crítica e em festivais, como “Os Fabelmans”, “Tár”, “Elvis”, “Triângulo da Tristeza” e “Os Banshees de Ineshirim”, passaram em branco na distribuição de troféus da Academia. Além de prêmios, o Oscar 2023 apresentou alguns momentos genuinamente emocionantes. Os destaques foram a apresentação crua de Lady Gaga, de cara lavada, sem cenário e iluminação especial, e o choro contido de John Travolta ao apresentar o segmento in memoriam, quando a lembrança das amigas que se foram embargou sua voz – Travolta perdeu recentemente Olivia Newton-John, com quem fez “Grease”, e Kristy Allen, sua parceira em três “Olha Quem Está Falando”. Já os discursos que encheram a tela de ternura ficaram por conta de Ke Huy Quan, que antes de mais nada mostrou para sua mãe que tinha um Oscar, e Brendan Fraser, que não conteve as próprias lágrimas. Ambos representam histórias de superação e voltas por cima, bem ao gosto dos dramas hollywoodianos. Após filmar grandes sucessos no começo das carreiras, eles estavam esquecidos por Hollywood, até serem escalados em “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” e “A Baleia”. E o mais curioso, como o apresentador Jimmy Kimmel lembrou no começo da cerimônia, é que eles já tinham trabalho juntos, na comédia trash “O Homem da Califórnia”. O filme era tão ruim que praticamente acabou com a carreira de Quan há 31 anos. Mas os dois agora podem comemorar o reencontro no ponto mais alto de suas trajetórias artísticas. Quan também marcou o fim da transmissão, quando deu um abraço caloroso em Harrison Ford, lembrando a época em que trabalharam juntos em “Indiana Jones e o Templo da Perdição”. O astro veterano tinha acabado de anunciar a vitória de “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” como Melhor Filme e o elenco do longa se encaminhava para o palco do Dolby Theatre, quando Quan deu uma acelerada e foi correndo para os braços de Ford, pulando de alegria, enquanto o diretor de “Indiana Jones”, Steven Spielberg, observava, sorrindo, da plateia. Confira abaixo a lista completa dos vencedores do Oscar 2023. Melhor Filme “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Direção Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Atriz Michelle Yeoh, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Ator Brendan Fraser, por “A Baleia” Melhor Atriz Coadjuvante Jamie Lee Curtis, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Ator Coadjuvante Ke Huy Quan, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Roteiro Adaptado Sarah Polley, por “Entre Mulheres” Melhor Roteiro Original Daniel Kwan e Daniel Scheinert, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Fotografia James Friend, por “Nada de Novo no Front” Melhor Edição Paul Rogers, por “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” Melhor Design de Produção Christian M. Goldbeck e Ernestine Hipper, por “Nada de Novo no Front” Melhor Figurino Ruth Carter, por “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” Maquiagem e Penteado Adrien Morot, Judy Chin e Anne Marie Bradley, por “A Baleia” Efeitos Visuais “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Som “Top Gun: Maverick” Melhor Trilha Sonora Volker Bertelmann, por “Nada de Novo no Front” Canção Original M.M. Keeravaani e Chandrabose – “Naatu Naatu” (de “RRR”) Melhor Filme Internacional “Nada de Novo no Front” (Alemanha) Melhor Animação “Pinóquio de Guillermo Del Toro” Melhor Documentário “Navalny” Melhor Curta-Metragem “An Irish Goodbye” Melhor Curta de Animação “O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo” Melhor Documentário de Curta-Metragem “The Elephant Whisperers”

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    Saiba porque “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” é o grande favorito do Oscar 2023

    12 de março de 2023 /

    Embora ainda possa ter suas surpresas, o Oscar 2023 parece ter um favorito consolidado: “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”. Depois de conquistar críticos e espectadores, a improvável comédia de ficção científica dominou a temporada de premiações. Recordista em indicações, concorrendo em 11 categorias do Oscar, o longa conquistou os principais prêmios da crítica da temporada, como o Critics Choice Awards e o Globo de Ouro de Melhor Filme. E também levou para casa os principais prêmios dos sindicatos de Hollywood, incluindo dos atores (SAG), diretores (DGA), roteiristas (WGA) e produtores (PGA), considerados os principais termômetros para o Oscar. Nunca um filme com tamanha unanimidade entre as entidades sindicais do cinema americano perdeu o Oscar. Há um ano, seria impossível imaginar que um filme com mãos de salsichas, pedras pensantes, plug anal e um guaxinim cantor poderia ganhar o prêmio de Melhor Filme, mas prevê-se que o longa fará exatamente isso no Oscar de domingo (12/3). “Tudo em Todo o Lugar” é uma viagem insana pelo multiverso que não se parece em nada com o tipo de filme que geralmente ganha o Oscar principal. A trama acompanha a história de Evelyn Wong (Michelle Yeoh, de “Podres de Ricos”), dona de uma lavanderia falida e imigrante chinesa que se sente insatisfeita com sua vida. Ela luta para se comunicar com seu ex-marido, Waymond (Ke Huy Quan, de “Os Goonies”) e sua filha lésbica Joy (Stephanie Hsu, de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), até que um dia é transportada para outro universo e incumbida de derrotar uma força do mal. Caso saia vitorioso, esse pode ser o quarto ano consecutivo que a categoria de Melhor Filme premia uma obra que “não parece uma vencedora do Oscar de Melhor Filme”, depois de “No Ritmo do Coração” (2021), “Nomadland” (2020) e “Parasita” (2019) saírem vitoriosos na mesma categoria. E isso reforça o quanto a Academia vem mudando nos últimos anos. “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” começou a chamar atenção ao se destacar nas bilheterias norte-americanas. O filme, que custou U$ 25 milhões, rendeu ao todo US$ 108 milhões mundiais (quase tudo nos EUA). O boca-a-boca positivo fez com que o filme começasse a pipocar nas principais premiações da indústria e vencesse o Globo de Ouro de Melhor Comédia no início do ano. Com o passar do tempo, o longa deixou “Os Fabelmans” e “Os Banshees de Inisherin”, inicialmente apontados como favoritos da temporada, comendo poeira nas premiações. “Os Fabelmans”, por sinal, chegou a ser apontado como favorito ao prêmio de Melhor Direção, que iria para Steven Spielberg. Mas a premiação no DGA jogou um balde de água fria nos fãs do renomado diretor. Na véspera da premiação, tudo leva a crer que Daniel Kwan e Daniel Scheinert são os favoritos na categoria pelo trabalho em “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”. Saindo vitorioso nas premiações dos produtores, diretores, roteiristas e atores, o filme entrou para a história e tornou-se a apenas a quinta produção a ganhar todos os quatro principais prêmios dos sindicatos. O feito só foi atingido anteriormente pelos filmes “Beleza Americana” (1999), “Onde os Fracos Não Têm Vez” (2007), “Quem Quer Ser Um Milionário?” (2008) e “Argo” (2012). Todos vencedores do Oscar de Melhor Filme. Por mais que “Tudo em Todo o Lugar” tenha grandes chances de vencer o prêmio principal da noite, alguns precedentes podem surgir no caminho da produção: o filme compete com obras que agradam mais ao gosto “conservador” de alguns votantes. Estatísticas sugerem que alguns membros da Academia, especialmente os mais velhos que ainda compõem grande parte da organização, tendem a achar o filme “louco e confuso” demais. Nesse caso, uma escolha “universalmente aceitável” favoreceria o longa “Top Gun: Maverick”. A produção estrelada por Tom Cruise ganhou o público, a crítica e representa o melhor que o cinema hollywoodiano pode oferecer. Além de ter feito uma bilheteria astronômica, que bateu de frente com os heróis da Marvel. O filme fez tanto sucesso que até Spielberg admitiu que o longa

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