PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Novo Star Wars vai se chamar A Ascensão Skywalker no Brasil

    13 de abril de 2019 /

    A Disney anunciou como o novo filme de “Star Wars” vai se chamar no Brasil. Poucas horas depois de divulgar o trailer como “Episódio IX”, o estúdio postou nas redes sociais sua tradução do título “Star Wars: The Rise of Skywalker”. O longa virou “Star Wars: A Ascensão Skywalker” no país. E o detalhe que diferencia a tradução do nome original – a ausência de preposição – já está chamando atenção. Embora tenha sido suficiente para inspirar teorias nerds, o sumiço do “de” pode ser uma reprise do equívoco de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, que transformou “the last jedi” em plural, quando se referia singularmente a Luke Skywalker apenas. “A Ascensão de Skywalker” também parece uma alusão bastante clara ao personagem. Já “A Ascensão Skywalker” é uma denominação mais genérica, podendo sugerir um movimento inspirado no último Jedi. O roteirista, diretor e produtor JJ Abrams deve em breve abordar melhor o título em entrevistas, esclarecendo se o óbvio é ululante ou aberto a interpretações. O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 19 de dezembro. Star Wars: A Ascensão Skywalker, dia 19 de dezembro nos cinemas! pic.twitter.com/URIIrrlrn4 — Star Wars Brasil (@StarWarsBR) April 12, 2019

    Leia mais
  • Filme

    Lando Calrissian pode ter uma filha no novo Star Wars

    12 de abril de 2019 /

    O evento Star Wars Celebration, realizado nesta sexta (12/4) em Chicago, apresentou pela primeira vez uma foto da atriz Naomi Ackie (“Lady Macbeth”) como sua personagem em “Star Wars: The Rise of Skywalker”. Embora não tenha aparecido no trailer divulgado, a misteriosa Jannah já inspira teorias dos fãs, que a imaginam como filha de Lando Calrissian, o personagem de Billy Dee Williams, que retorna à franquia no novo filme. A imagem (veja acima) revela que ela usa uma capa como Lando. O apresentador do painel, Stephen Colbert, chegou a perguntar à atriz se Jannah seria mesmo filha de Calrissian. Ela desconversou: “Lando é um homem charmoso. Ele pode ter muitas filhas por aí!”. De todo modo, Ackie não pode revelar muito sobre seu papel no filme. “Tudo o que eu posso dizer é que o grupo original de heróis vai embarcar em uma aventura épica, e estou animada que Jannah vai cruzar com eles”, comentou. Na trama, ela irá se encontrar com Poe Dameron (Oscar Isaac), Finn (John Boyega), Rey (Daisy Ridley), Chewbacca e os droides BB-8 e C-3PO. Com direção de J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), o filme que vai encerrar a saga original de “Star Wars” estreia em 19 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Filme

    Novo filme de Star Wars ganha primeiro trailer legendado e título oficial

    12 de abril de 2019 /

    A Disney revelou o pôster e o primeiro trailer legendado do Episódio IX de “Star Wars”, que – finalmente – ganhou título. Como destaca o pôster internacional, o filme vai se chamar “Star Wars: The Rise of Skywalker” em inglês, literalmente “Star Wars: A Ascensão de Skywalker”, mas este foi o único detalhe não traduzido na divulgação no Brasil. A prévia mostra Rey (Daisy Ridley) assumindo o manto de última Jedi, sob narração de Luke Skywalker (a inconfundível voz de Mark Hamill). Supostamente morto em “Star Wars: Os Últimos Jedi”, ele lembra que “ninguém se vai totalmente” – uma frase que Luke disse para sua irmã Leia (Carrie Fisher) no filme passado. Entre os que não se foram, Carrie Fisher, falecida antes das filmagens, aparece entre as cenas – em imagens de arquivo de “O Despertar da Força” – , além de Lando Calrissian, o personagem de Billy Dee Williams que não aparecia na saga desde “O Retorno de Jedi”, em 1983. Descrito no vídeo como “o final da saga”, o filme tem direção de J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), que também assinou o roteiro em parceria com Chris Terrio (“Liga da Justiça”) e estreia em 19 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Filme

    J.J. Abrams divulga primeira foto de Star Wars: Episódio IX para celebrar final das filmagens

    15 de fevereiro de 2019 /

    O diretor J.J. Abrams anunciou nesta sexta (15/2) nas redes sociais que as filmagens de “Star Wars: Episódio IX” foram oficialmente encerradas. E para marcar a realização, compartilhou com seus seguidores a primeira foto dos bastidores da produção, em que Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega) e Poe (Oscar Isaac) aparecem abraçados. “Pareceu impossível, mas hoje terminamos de filmar o ‘Episódio Ix’. Não há jeito adequado de agradecer esse elenco e equipe fantásticos. Estarei em débito eterno com todos”, escreveu Abrams. Veja o post original abaixo. Ainda sem título oficial, o nono episódio da longeva saga espacial, inaugurada em 1977, chega aos cinemas brasileiros em 19 de dezembro, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos. It feels impossible, but today wrapped photography on Episode IX. There is no adequate way to thank this truly magical crew and cast. I’m forever indebted to you all. pic.twitter.com/138AprtFuZ — JJ Abrams (@jjabrams) February 15, 2019

    Leia mais
  • Filme

    Final da nova trilogia de Star Wars vai se passar um ano após Os Últimos Jedi

    24 de dezembro de 2018 /

    Desta vez não deu para manter tudo completamente em segredo. O ator John Boyega, que vive Finn na franquia “Star Wars”, adiantou um detalhe importante da trama do último capítulo da nova trilogia. Em entrevista para a revista Empire, ele revelou que o próximo episódio da saga, conhecido provisoriamente como “Episódio IX”, se passará um ano após os eventos de “Os Últimos Jedi”. Este salto na cronologia deve refletir os acontecimentos do último longa, propiciando o renascimento da resistência. Isto também deverá ter desdobramentos sobre a liderança de Kylo Ren (Adam Driver) e no treinamento de Rey (Daisy Ridley) para virar Jedi. Com direção de J.J. Abrams, que comandou “O Despertar da Força”, o filme estreará nos cinemas dos Estados Unidos em 20 de dezembro de 2019 e ainda não tem título oficial.

    Leia mais
  • Etc

    Atriz de Os Últimos Jedi deleta Instagram após ataques racistas de “fãs” de Star Wars

    5 de junho de 2018 /

    Vítima de bullying virtual intenso desde que apareceu em “Star Wars: Os Últimos Jedi”, a atriz Kelly Marie Tran apagou todas as publicações de seu Instagram. A intérprete de Rose Tico decidiu abandonar as redes sociais após a participação no filme torná-la alvo constante de ataques xenófobos e misóginos. Kelly Marie Tran foi a primeira mulher asiática em um papel de destaque na saga espacial, mas o que seria um marco da inclusão em Hollywood acabou se tornando inspiração para manifestações racistas, com autodenominados fãs de “Star Wars” afirmando que sua personagem precisava morrer, já que era uma “vagabunda burra”. A situação escalou a ponto de hackers reescreverem sua biografia num site dedicado à franquia com ofensas à ascendência vietnamita da atriz. Desconhecida até o lançamento de “Os Últimos Jedi”, a atriz foi convencida pelo elenco a criar uma conta no Instagram. “Pessoal, posso contar um segredo? Eu evitei entrar nas redes sociais por um longo tempo por puro medo. (…) Foi preciso um ano de muito trabalho e de amigos que me apoiaram para eu perceber que não me interessa se as pessoas gostam de mim ou não. Isso não muda minhas metas, meus sonhos e o que eu quero fazer com as oportunidades que me apareceram”, escreveu Kelly em uma publicação de outubro. Nesta terça-feira (5/6), em vez de novas postagens, sua página registra apenas o branco caucasiano da cor de fundo e uma descrição: “Com medo, mas fazendo mesmo assim”. Enquanto isso, Rian Johnson, diretor de “Os Últimos Jedi”, publicou um tuíte em que chama as pessoas que usam as redes sociais para fazer comentários de ódio de “uma minoria”. “Nas redes sociais, uma minoria de pessoas doentes conseguem projetar uma grande sombra no muro, mas nos últimos quatro anos conheci muitos fãs de ‘Star Wars’ de verdade. Nós gostamos e não gostamos das coisas, mas fazemos isso com humor, amor e respeito. Nós somos a vasta maioria, estamos nos divertindo e nos dando bem”, disse. A tal “minoria”, porém, não se dá bem com ninguém. Tran não foi a primeira atriz de “Star Wars” a abandonar mídias sociais devido ao abuso dos “fãs”. Daisy Ridley, que interpreta Rey, deletou sua conta em 2016 após sofrer uma enxurrada de ataques devido a um comentário sobre controle de armamento.

    Leia mais
  • Filme

    Adaptação de Mundo em Caos, com Tom Holland e Daisy Ridley, passará por refilmagens

    4 de abril de 2018 /

    A superprodução “Chaos Walking” será a próxima a passar por refilmagens significativas, segundo apurou a revista The Hollywood Reporter. As refilmagens – ou “fotografia adicional”, conforme o jargão – , devem durar entre duas e três semanas, mas só devem acontecer na vida do ano, entre dezembro ou janeiro, informaram as fontes da publicação. Isto porque o filme é estrelado por astros que encabeçam outras franquias, casos de Tom Holland (o Homem-Aranha da Marvel) e Daisy Ridley (a Rey de “Star Wars”), e esta dificuldade para encontrar datas compatíveis nas agendas dos astros pode impactar a previsão da estreia, marcada para 1º de março de 2019. Este é o terceiro filme do cineasta Doug Liman a passar por refilmagens, após “A Identidade Bourne” (2002) e “No Limite do Amanhã” (2014). Ambos fizeram sucesso entre público e crítica. A Lionsgate investiu entre US$ 90 milhões e US$ 100 milhões no orçamento do filme, um thriller de ficção científica ambicioso que espera transformar em nova franquia. O filme adapta a franquia literária “Mundo em Caos”, de Patrick Ness (autor de “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”), e este deve ser o título do lançamento no Brasil. Entretanto, o primeiro livro da trilogia foi lançado como “O Motivo” no país. A trama se passa em outro planeta, após a Terra ficar inabitável. Quando um vírus infecta a civilização, fazendo com que todos os pensamentos sejam escutados, o caos se instala e abre caminho para um autocrata corrupto (Mads Mikkelsen, de “Rogue One”) culpar os nativos do planeta pelo problema. Resta ao adolescente Todd Hewitt (papel de Holland) tentar impedir o genocídio. Daisy Ridley, por sua vez, interpreta Viola, uma garota descoberta por Todd num lugar onde nenhuma mulher deveria existir. Para complicar ainda mais, ela é a única pessoa que consegue esconder seus pensamentos, tornando-a particularmente ameaçadora para os homens que dominam aquele mundo. Caso o filme seja bem sucedido, há mais dois livros de Patrick Ness que continuam a trama: “A Missão” (The Ask and the Answer) e “A Guerra” (Monsters of Men).

    Leia mais
  • Filme

    Origem de Rey ainda está em aberto, segundo diretor de Os Últimos Jedi

    2 de janeiro de 2018 /

    Fenômeno de público, Star Wars: Os Últimos Jedi já ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão nas bilheterias de todo o mundo – e ainda nem estreou na China. Mas isto não impediu o filme de render muitas polêmicas. Além do comportamento de Luke Skywalker (Mark Hamill), um dos pontos mais questionados pelos fãs é a questão da origem da protagonista Rey (Daisy Ridley). Numa cena de “Os Últimos Jedi”, Kylo Ren (Adam Driver) conta para Rey que seus pais eram catadores de lixo de Jakku, que trocaram a filha por um bilhete de ida ao planeta. Ou seja, ela seria alguém sem nenhuma linhagem nobre nem herança especial, o que frustrou os fãs, mas também alimentou mais um debate, com a possibilidade de Kylo estar mentindo. Indagado pelo site Huffington Post a respeito desta polêmica, o diretor e roteirista Rian Johnson preferiu sair pela tangente. “Qualquer coisa ainda está em aberto, e não sou quem escrevo o próximo filme”, disse, referindo-se ao diretor JJ Abrams e ao roteirista Chris Terrio, que estão desenvolvendo o final da trilogia. Há várias teorias de fãs, que acreditam que Rey é uma Skywalker esquecida, uma neta de Obi-Wan Kenobi ou mesmo descendente do imperador Palpatine. Mas, embora Johnson tenha dito anteriormente que Kylo foi sincero, ele também reconhece que a verdade sempre é algo bastante complexo no universo de “Star Wars”. A resposta deve vir em “Star Wars: Episódio IX”, ainda sem título definido e com estreia marcada apenas para dezembro de 2019.

    Leia mais
  • Filme

    Diálogos de Leia em Star Wars: Os Últimos Jedi foram criados por Carrie Fisher

    18 de dezembro de 2017 /

    O diretor Rian Johnson revelou que cenas de “Star Wars: Os Últimos Jedi” foram criadas com a colaboração de Carrie Fisher. Em entrevista ao site The Daily Beast, ele contou que a atriz era fã de piadas de frases curtas. “Ele pensava em piadas com muita facilidade”. Um desses exemplos aconteceu no reencontro entre Leia e Luke (Mark Hamill). “A cena em que ela senta com Luke e diz ‘eu mudei meu penteado’, obviamente, foi ela”. Durante uma discussão em painel em Star Wars Celebration em abril passado, ele chegou a descrever como foi o processo artístico de mexer um roteiro com ela. “Eu ia para a casa dela. Nós nos sentamos em sua cama por horas e revisávamos os roteiros. Tínhamos um fluxo de consciência que era quase um jazz, com sessões de improviso sobre o texto escrito. Ela gostava de rabiscar no meu roteiro tudo o que ela dizia e, no final de seis horas, surgia uma linha de diálogo de apenas quatro palavras que era a síntese de todo esse esforço, mas era brilhante”. Johnson cita a despedida entre Almirante Holdo (Laura Dern) e Leia. “Toda aquela cena com Holdo foi reescrita pos Carrie e Laura. Nós três nos reunimos e trabalhamos nela. E o coração da cena veio de Laura. O que ela diz não é apenas entre sua personagem e Leia, mas também entre Laura, e Carrie, querendo expressar o que Carrie significava para ela. A sua gratidão”. Na cena, Leia desabafa que está cansada com as perdas de pessoas queridas. “Não posso aguentar mais”. E Holdo sorri e a reconforta. “Claro que você pode”, diz ela. “Você me ensinou como”. Ele também lembra a cena final com Rey (Daisy Ridley), com a Resistência dizimada e a pergunta da jovem: “Como podemos construir uma rebelião com isso?” Leia responde com calma e certeza: “Temos tudo o que precisamos”. “Agora, quando vejo a performance de Fisher, eu me sinto… Deus, eu me sinto sortudo, sabe? Sinto-me afortunado por ter esse desempenho dela, sinto-me afortunado de termos tido esses momentos com ela. Sinto-me tão afortunado de que seus últimos momentos no filme, que estão no final do filme, são palavras de esperança ditas a Rey. Sim. Deus. Eu queria que ela estivesse aqui para vê-las.”

    Leia mais
  • Filme

    Os Últimos Jedi é o Star Wars mais diferente e surpreendente de todos

    15 de dezembro de 2017 /

    Quando JJ Abrams e o roteirista Lawrence Kasdan reiniciaram a franquia “Star Wars” em 2015 com “O Despertar da Força”, a aventura era simpática, divertida, mas, convenhamos, o enredo corria poucos riscos. Por trás dos números de mágica de Abrams, havia a sensação de quase um remake de “Star Wars: Uma Nova Esperança”, com os novos análogos da primeira Ordem e da Rebelião enfrentando novamente uma Estrela da Morte. Os fãs abraçaram a abordagem por nostalgia e por veneração. Nada mais. Felizmente, Rian Johnson, o roteirista e diretor de “Star Wars VIII: Os Últimos Jedi” dá de ombros pra veneração. Não que ele desgoste da mitologia. Há algumas cenas em que o diretor demonstra uma ternura, que talvez nunca tenhamos visto nos sete filmes anteriores da saga ou no spin-off “Rogue One”. Acontece que Johnson invade a sala de brinquedos e comporta-se como uma criança selvagem. Ele lança bonecos pro alto, desmonta as naves, destrói as torres de Lego e reconstrói novas edificações mutantes. Esse é o espírito de “Os Ultimos Jedis”. Johnson mergulha no universo com um entusiasmo sacana, e o filme, no fundo, vira um braço de força entre ele e um estúdio poderoso, detentor de uma visão rigorosa de como quer que os filmes sejam feitos, moldando as visões de seus diretores para apoiar uma estética corporativa unificada – um processo que mastigou e cuspiu Colin Trevorrow, Gareth Edwards, Phil Lord e Christopher Miller. Pensou diferente, e você está fora. Agora, olha o curioso: Rian Johnson pensa diferente. E o modo como ele dribla a máquina de fazer salsichas, é muito interessante. Seu filme respira, quase fisicamente, nesse hiato entre a dificuldade de se pôr em cena ou de obedecer as regras impostas. Se não, vejamos: Poe Dameron (Oscar Issac), o primeiro dos novos heróis que aparece em cena, é um piloto que desacata os superiores. Vive às turras com a General Leia Organa (Carrie Fisher). Coloca-se à frente da frota de destróieres da Primeira Ordem sozinho e provoca o general Hux, torcendo as palavras com a mesma habilidade que pilota um caça e dá cavalos de pau nas nuvens. Luke Skywalker (Mark Hamill) segue a mesma trilha. Um dia, foi um guerreiro destemido como Poe, o tempo passou e ele cansou. Virou o velho ermitão cínico. Não se sensibiliza com causa nenhuma. Quando Rey (Daisy Ridley) lhe entrega o sabre de luz, o cavaleiro jedi arremessa a relíquia no mato. Luke não aceita mais ordens, nem quer se aliar a esse ou a aquele outro grupo. Enquanto isso, Fin (John Boyega) acorda na nave dos rebeldes, já pronto para procurar Rey e lutar se for preciso, só não percebe um detalhe: está completamente nu andando pela nave. Temos ainda a adição de dois personagens adoráveis e igualmente excêntricos, o mercenário DJ, vivido por Benício Del Toro, um malandro decodificador de senhas que luta sempre do lado de quem oferece mais vantagens, e a meiga Rose Tico (Kelly Marie Tran), a simplória fã dos feitos extraordinários de Fin e Rey. Rose vive a ilusão de destruir a cidade-cassino onde os ricos vendedores de armas se divertem. Ela acha que eles não passam de uma escória por vender armas para a Primeira ordem, mas DJ dá um choque de realidade na menina, quando lhe mostra que essa mesma escória também vende armas para Resistência. Esse dilema, esse atrito entre buscar a independência ou se vender, tentando dentro do sistema manter uma certa pureza, reverbera em cada fotograma de “Os Últimos Jedis”. Multiplica-se inclusive, na cabeça de Rey, a heroína. Num dos grandes momentos do filme, Rey entra numa caverna e sua imagem se multiplica. Ela grita, tenta alcançar o fim deste encadeamento de Reys, mas elas continuam aumentando. Finalmente, no momento em que ela encontra o fim, uma sombra se aproxima e Rey fica feliz, assim como os espectadores ficam, porque acreditam que algo finalmente vai ser revelado. E o que seria essa revelação? Cada um deve assistir o filme e buscar sua própria leitura do que esse vulto representa. Enfim, todos são meio insolentes, inclusive Kylo Ren (Adam Driver), ao se recusar a tirar a máscara na frente do Lorde Supremo Snooke (Andy Serkys). O lorde dos vilães irritado chama o pupilo de criança mimada de capacete e Kylo sai da sala possesso. A cena é um alívio cômico para um personagem atormentado e, sem dúvida, o mais rico da história. Ele é odioso, recalcado, e até mesmo infantil em sua crueldade, mas sua resignação é dolorida e consegue ser profundamente tocante. Vem daí, aliás, a tortuosidade do filme, que se espalha em torno do triângulo psicológico que se desenvolve entre Kylo, Rey e Luke. A história desses três está vinculada e compartilhada por um mistério. Há uma revelação aqui que vai deixar os fãs de queixo caído. Mas antes disso, o espectador é brindado com uma abundância de duelos com espadas de luz, rivalidades e batalhas aéreas. O ritmo é espantoso, e a tarimba de Johnson advém de nunca deixar que o público se perca em meio as viagens entre as estrelas ou a profusão de personagens. Verdade, não temos mais Carrie Fisher, uma atriz eloqüente, para viver Leia Organa em outros filmes. A atriz, como todo mundo sabe, morreu no final do ano passado. Mas em cada cena que ela aparece, essa lembrança torna sua presença mais intensa. Carrie é a alma da Resistência. A beleza do filme, contudo, reside no controle e orquestração de Johnson. Um sujeito que organiza cada etapa, do roteiro a filmagem, da edição, a finalização, imprimindo sua filosofia própria: em cada detalhe sente-se a personalidade do diretor, nos diálogos, nas tiradas, nos desenvolvimentos dos personagens. Um defeito que foi se ampliando nos filmes de George Lucas, era a questão dos personagens secundários. Lucas sempre foi muito bom em criar novos vilões, mutantes e extraterrestres, mas as novas estrelas nem sempre tinham uma função forte. Não havia um desenho de desenvolvimento. Vide a profundidade que tiveram personagens como Boba Feet, Darth Maul ou o General Grievous. Lucas aumentava seu universo de bonecos, pensando em vender os brinquedos. Johnson criou um novo grupo, que obviamente também serão vendidos como brinquedos. Mas há uma sensível diferença aqui. Cada um dos novos tipos apresentados tem uma razão, uma motivação orgânica para estar em cena. Sejam os Porgs, as Raposas de Cristal ou os Fathiers, cavalos espaciais de orelhas cumpridas. O diretor nunca perde o fio da meada: o corpo físico briga com o psicológico, e no final, a questão de quem triunfa, é relativa. Quem bom que temos um filme onde o conforto é mandado pro espaço e onde as fronteiras são claras apenas para os que preferem se iludir. A arte de Johnson, como ele já tinha nos mostrado em “Looper – Assassinos do Futuro”, é empolgante por que não se fecha em raciocínio simples. É a arte da aventura da inquietude e da tormenta humana.

    Leia mais
  • Filme

    Pôsteres chineses de Star Wars: Os Últimos Jedi destacam personagens centrais

    9 de dezembro de 2017 /

    A Lucasfilm divulgou a coleção de pôsteres de personagens de “Star Wars: Os Últimos Jedi” produzidas para o mercado chinês. As imagens destacam os personagens centrais da trama: Rey (Daisy Ridley), Kylo Ren (Adam Driver), Luke Skywalker (Mark Hamill), General Leia (Carrie Fisher), Finn (John Boyega), Poe Dameron (Oscar Isaac) e até o robô R2-D2. Escrito e dirigido por Rian Johnson (“Looper”), “Star Wars: Os Últimos Jedi” estreia em 14 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

    Leia mais
  • Filme

    Pedro Coelho enfrenta o “Sr. Severino” no trailer dublado do filme britânico

    3 de dezembro de 2017 /

    A Sony divulgou um novo trailer dublado em português de “Pedro Coelho” (Peter Rabbit), híbrido de animação e live action, que combina os famosos bichinhos falantes criados pela escritora britânica Beatrix Potter com humanos interpretados por atores de carne e osso. A prévia reforça a qualidade dos efeitos, que combinam perfeitamente digital e real, além de mostrar a atualização da trama para os dias de hoje. As histórias de Potter sobre o coelho antropomórfico que usa roupas datam de 1902. Em suas primeiras aventuras, Pedro/Peter desobedecia sua mãe para aprontar no jardim do Sr. McGregor, comendo vários cenouras até ser flagrado e perseguido, e acabava doente ao perder um sapato e o casaco na perseguição. A adaptação escrita e dirigida por Will Gluck (“Annie”) transpõe a farra para a casa de campo moderna de McGregor (ou melhor, Severino, na tradução nacional), vivido por Domnhall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”), e aumenta a quantidade de bichinhos falantes. Rose Byrne (“Vizinhos”) também tem um papel de carne e osso, mas a maioria dos atores famosos da produção fazem apenas vozes. A começar por James Corden (“Caminhos da Floresta”), que dubla Peter, ou melhor Pedro Coelho. O resto do elenco inclui Daisy Ridley (“Star Wars: O Despertar da Força”), Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”) e Elizabeth Debicki (“Guardiões da Galáxia Vol. 2”). Toda essa gente famosa deve ser ignorada no Brasil por conta da dublagem nacional. Será a primeira vez que “Pedro Coelho” ganhará um filme, mas o personagem já teve algumas adaptações televisivas. Além de uma série animada britânica dos anos 1990, exibida no Brasil pela TV Cultura, ele pode ser visto atualmente numa atração criada por computação gráfica no canal pago Nickelodeon. O filme estreia em 15 de fevereiro no Brasil, uma semana após o lançamento nos Estados Unidos.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie