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    Maioria esmagadora das críticas de cinema dos EUA são feitas por homens brancos

    11 de junho de 2018 /

    Uma pesquisa da USC (Universidade do Sul da Califórnia) revelou que a proposta de maior inclusão nas telas de cinema e da televisão não chegou até as pessoas que escrevem as críticas daquilo que o público assiste. Ao traçar um perfil das pessoas identificadas pelo site Rotten Tomatoes como responsáveis pelas críticas dos 100 filmes de maior bilheteria de 2017, o relatório, batizado de “Critic’s Choice?”, apontou que, das 19.559 resenhas, 77,8% foram escritas por homens e 82% foram escritas por críticos brancos. Os homens brancos escreveram 63,9% das avaliações. O segundo maior grupo foi formado por mulheres brancas, com 18,1% do total. Bem atrás, ficaram as críticas de homens “de cor” (13,8%) e mulheres “de cor” (4,1%). O termo “of color” consta na pesquisa e sugere cobrir todas as demais etnias, não apenas pessoas negras. “As equipes de relações públicas, marketing e distribuição dos estúdios têm a oportunidade de mudar isso rapidamente aumentando o acesso e as oportunidades dadas às mulheres de cor para realizarem críticas de filmes”, afirmou Stacy L. Smith, diretora e fundadora da Iniciativa de Inclusão de Annenberg, responsável pela pesquisa da USC, em comunicado. Um detalhe curioso identificado pela pesquisa é que até os filmes voltados para o público feminino tiveram mais críticas escritas por homens que por mulheres. Mas a diferença é ainda mais gritante quando a análise se volta para filmes desenvolvidos para os públicos afro-americano e latino. 80% deles foram criticados por brancos. Outros dados chamam atenção, como o fato de que 45% dos filmes de maior bilheteria do ano passado não tiveram nenhuma crítica escrita por mulheres “de cor”. Além disso, mais da metade dos filmes femininos ficaram sem críticas de mulheres. A razão para o predomínio das opiniões de homens brancos sobre cinema é simples. Além de formarem a maioria da crítica (54,2%), eles também escrevem mais (14,3 por ano). O segundo maior grupo, o das mulheres brancas (23%), assinou bem menos críticas (9,4 por ano) em relação até mesmo aos homens negros (14,8% do total e 11,1 críticas por ano). A conclusão do relatória é que não é apenas o conteúdo do cinema que é criado majoritariamente por homens brancos. A crítica desses filmes também parte do mesmo grupo étnico. “Vimos as ramificações de uma indústria na qual o conteúdo vendido para o público é criado e criticado por indivíduos que são principalmente homens brancos. Criar práticas de contratação inclusivas em todas as etapas do processo de filmagem e também de crítica é essencial para atender aos imperativos do negócio e garantir que vejamos perspectivas diferenciadas refletidas na sociedade”. Os autores do estudo pretendem aprofundar ainda mais a análise do trabalho dos críticos nos Estados Unidos, ao estudar como diferentes gêneros e etnias abordam os mesmos filmes e como o desempenho das bilheterias é afetado por conta disso.

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    Imprensa tradicional norte-americana considera Vingadores: Guerra Infinita medíocre

    25 de abril de 2018 /

    O lançamento de “Vingadores: Guerra Infinita” escancarou um abismo entre os ditos críticos geeks e a imprensa tradicional dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Após os resenhistas de blogs e sites dedicados à quadrinhos babarem elogios ao filme nas redes sociais e outros buracos negros da internet, as críticas impressas chegaram às bancas apontando que o novo longa da Marvel não passa de uma versão imponente e exagerada de uma obra medíocre. Como resultado desta disputa de narrativas, a média do filme no Rotten Tomatoes está com 88% de aprovação. Isto o coloca em 10º lugar entre as produções da Marvel no ranking do site, que é liderado por “Pantera Negra” (96%). Mas se forem considerados apenas os chamados “top critics”, os críticos principais, geralmente da imprensa tradicional, o resultado cai para 73% de aprovação, menos que o longa anterior da franquia, “Vingadores: Era de Ultron”, que conquistou 74% entre os “top critics”, e que, em retrospectiva, até fanboys acham fraco – rendeu pedido de desculpas do próprio diretor, Joss Whedon, por ter errado a mão. Uma curiosidade das críticas negativas é que a maioria tem trechos dedicados a expôr os pedidos do estúdio para evitar spoilers e a condenar os fanboys por policiarem a mídia contra quem ousar desafiar estas ordens, comparando-os a minions da Marvel. The New York Times, Los Angeles e o canadense Globe and Mail citaram cansaço com esse tipo de comportamento e como isso engessa críticas, já que não se pode comentar o enredo ao se escrever sobre um filme. Veja abaixo alguns trechos das críticas negativas. “A ação é especialmente tediosa e previsível. Tanto as cenas de luta e de voo quanto o ritmo geral das primeiras duas horas ou mais. As pessoas falam por um tempo, espalhando piadas e pedaços de personalidade, e então lutam da maneira esperada, jogando objetos gigantes (e um ao outro) e atirando ondas de cor de suas mãos” – AO Scott, jornal The New York Times. “Grande parte do filme, em outras palavras, mantém uma atitude insolente e levemente cansativa de bro-vs-bro, mesmo diante de um desastre iminente… Poucos dos personagens nos deixam querendo mais porque, nessa fase tardia, não parece haver mais nada… Mas nem mesmo a ameaça de aniquilação universal, ao que parece, vai impedir que essa linha de montagem avance com sua assinatura, eficiência mecanizada e polida” – Justin Chang, jornal The Los Angeles Times. “Não há ritmo em ‘Vingadores: Guerra Infinita’. É tudo sensação e sem pulso. Tudo é grande o tempo todo” – Stephanie Zacharek, revista Time. “Recorrer ao típico enredo de encontrar pedras preciosas parece desanimadoramente básico, mas há um problema mais espinhoso com Thanos em geral… Ele não parece um adversário profundo e sim um ogro deslocado do mundo de ‘Warcraft'” – Tim Robey, jornal The Telegraph. “É muito. Muitos personagens, muita ação, muito tudo. É um xarope de super-herói com muitos heróis e tela insuficiente. É sobrecarga infinita” – Adam Graham, jornal Detroit News. “Isto não é um filme, é um seminário de convergência de marketing… Mas o final é tudo o que será comentado pelos fãs. O tempo e a segunda semana de bilheteria dirão se o cliffhanger é lucrativamente controverso ou simplesmente uma coisa destinada a frustrar o público para convencê-los a aliviar sua frustração daqui a um ano, vendo o próximo filme ‘Vingadores'” – Michael Phillips, jornal Chicago Tribune. “‘Vingadores: Guerra Infinita’ é uma versão de ‘Treze Homens e um Novo Segredo’ de roupa colante, se alguém conseguir visualizar este filme com o dobro de Brad Pitts e nenhum jogador de pôquer. Combinar os elencos de ‘Os Vingadores’, ‘Pantera Negra’, ‘Doutor Estranho’ e ‘Guardiões da Galáxia’ pode ter soado como uma alquimia genial para os cientistas de estúdio que pensam que filmes são como lugares em que você pode consumir tudo ao mesmo tempo… Não há spoilers aqui, mas tudo o que é preciso é dar uma espiada na própria franquia para saber que a morte é temporária. Somente a criação de franquias é infinita” – Joshua Rothkopf, revista Time Out. “Mesmo pelos próprios padrões da Marvel de mediocridade útil, a ‘Guerra Infinita’ é um fracasso… Mas não há spoilers aqui. E não por causa das ordens do estúdio ou porque as reviravoltas do filme são especialmente geniais. Simplesmente porque nada em “Guerra Infinita” vale spoiler. Afinal de contas, os conceitos mágicos que distorcem a realidade e distorcem o tempo introduzidos na franquia efetivamente tornam todas as mortes reversíveis. E como até mesmo um leitor casual de tais histórias em quadrinhos sabe, o conceito de ‘morte de super-heróis’ de curta duração é um meme de longa data do gênero. Esses heróis caídos não valem suas lágrimas” – John Semley, jornal Globe and Mail.

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    Tomb Raider não empolga a crítica internacional

    14 de março de 2018 /

    O novo filme da franquia “Tomb Raider”, que estreia nesta quinta (15/3) no Brasil, não empolgou os críticos dos Estados Unidos e do Reino Unido. Registrando 51% de aprovação na média apurada pelo site Rotten Tomatoes, foi considerado medíocre, apesar de elogios reservados à forma física da atriz sueca Alicia Vikander, mais que apta para o papel de Lara Croft. O principal alvo das reclamações foi o roteiro, considerado simplório, de autoria de Geneva Robertson-Dworet, roteirista que vinha sendo incensada como genial, embora ainda não tivesse sido avaliada pela crítica. “Tomb Raider” é seu primeiro roteiro filmado, mas desde que entregou seu texto para a Warner, um boca-a-boca de bastidores a tornou responsável pelas histórias de diversos projetos de blockbusters, entre eles “Sherlock Holmes 3”, “Silver & Black” (o filme da Sabre de Preta e Gata Negra), “Dungeons & Dragons” e “Capitã Marvel”. Confira abaixo alguns comentários da imprensa norte-americana e britânica. “A abundância atual de heroínas de ação não dilui a satisfação básica de se assistir Alicia Vikander de derrubar suas inibições de garota boazinha para abraçar seu destino como Lara Croft, mesmo que isso signifique balançar, pular, pisar e socar uma linha de montagem previsível de Hollywood” – Los Angeles Times. “Enredo e desenvolvimento de personagens caem no abismo em cenas de ação tão alucinadas que fariam Indiana Jones hesitar. Vikander se mostra treinada para as cenas físicas e esculpiu seu corpo de forma convincente para viver a protagonista, mas o filme, em contraste, é totalmente flácido e preguiçoso. Algumas cenas são tão impossíveis que ultrapassam os limites da suspensão da crença. E não são sutis em seu desejo de plantar sequências. Entretanto, pode ter queimado a largada com tanto exagero descuidado” – USA Today. “Este resgate de ‘Tomb Raider’ é tão pouco aconselhável quanto o recente veículo de Tom Cruise, ‘A Múmia’. Nenhum dos dois traz nada de novo para franquias que teria sido melhor deixar em paz por mais alguns anos. Vikander é bastante impressionante como Lara Croft para banir as memórias de Angelina Jolie (e talvez para justificar novas sequências), mas o filme em si é completamente convencional” – Independent “Alicia Vikander convence como a personagem de ação vivida duas vezes por Angelina Jolie, mas a história genérica e os coadjuvantes caricatos parecem vir de um seriado de aventuras de baixo orçamento dos anos 1930” – The Hollywood Reporter. O filme marca a estreia em Hollywood do diretor norueguês Roar Uthaug (“Presos no Gelo”) e seu elenco também inclui Dominic West (série “The Affair”), Walton Goggins (“Os Oito Odiados”), Hannah John-Kamen (série “Killjoys”), Kristin Scott Thomas (“O Destino de uma Nação”) e Daniel Wu (série “Into the Badlands”).

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    Cinema brasileiro bate recorde de reconhecimento com cinco prêmios no Festival de Berlim 2018

    24 de fevereiro de 2018 /

    O cinema brasileiro saiu consagrado do Festival de Berlim 2018 com a conquista de cinco prêmios paralelos, entre eles os de favoritos da crítica e do público. Ao todo, três documentários, um longa de ficção e uma coprodução latina foram premiados na programação do evento alemão, um recorde de reconhecimento para a produção cinematográfica nacional. Três prêmios já tinham sido antecipados na sexta (23/2) e mais dois foram anunciados na tarde deste sábado. Veja abaixo o que cada filme venceu. “O Processo”, documentário de Maria Augusta Ramos sobre o impeachment de Dilma Rousseff, venceu o Prêmio do Público como o Melhor Documentário da mostra Panorama, a segunda mais importante do evento. “Zentralflughafen THF”, documentário de Karim Aïnouz sobre o centro de apoio a refugiados instalado no antigo aeroporto de Tempelhof na capital alemã, recebeu o prêmio Anistia internacional. “Tinta Bruta”, dos gaúchos Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, venceu o prêmio Teddy, concedido por um júri independente aos melhores filmes com temática LGBTQ da seleção oficial do festival. O filme acompanha um jovem que usa o codinome GarotoNeon para trabalhar como camboy, fazendo performances eróticas com o corpo coberto de tinta para milhares de anônimos ao redor do mundo, pela internet. O mesmo júri selecionou “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, sobre a cantora e ativista transexual Linn da Quebrada, com o Teddy de Melhor Documentário. Para completar, a Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci) elegeu “Las Herederas”, do paraguaio Marcelo Martinessi, com o vencedor do Prêmio da Crítica. Coproduzido pela diretora carioca Julia Murat (“Pendular”), “Las Herederas” também conta com apoio de produtoras do Uruguai, da França e da Alemanha. A coprodução internacional, segundo o cineasta Marcelo Martinessi, é a única forma de se fazer cinema de qualidade no Paraguai. Leia a entrevista do diretor aqui.

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    Filmes brasileiros vencem os principais prêmios paralelos do Festival de Berlim 2018

    24 de fevereiro de 2018 /

    Dois longas nacionais e uma coprodução brasileira foram consagradas no Festival de Berlim 2018 com os principais prêmios paralelos do evento. “Tinta Bruta”, dos gaúchos Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, venceu o prêmio Teddy, concedido por um júri independente aos melhores filmes com temática LGBTQ da seleção oficial do Festival de Berlim. O filme acompanha um jovem que usa o codinome GarotoNeon para trabalhar como camboy, fazendo performances eróticas com o corpo coberto de tinta para milhares de anônimos ao redor do mundo, pela internet. O mesmo júri selecionou “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, sobre a cantora e ativista transexual Linn da Quebrada, com o Teddy de Melhor Documentário. Para completar, a Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci) elegeu “Las Herederas”, de Marcelo Martinessi, com o vencedor do Prêmio da Crítica. E por coincidência o filme também tem temática LGBTQ. Em sua apresentação do prêmio, a comissão de críticos afirmou que escolheu o filme de estreia de Martinessi pela “descrição de um assunto secreto e proibido: a homossexualidade feminina na sociedade paraguaia”. A trama gira em torno de um mulher sexagenária (Ana Brun, aplaudidíssima em Berlim) separada de sua parceira de toda a vida, enquanto precisa se desfazer dos móveis e obras de arte da família para pagar as contas da casa em que viveram juntas, atualmente em estado de ruína. As dívidas se acumulam, após uma delas ser presa por fraude bancária, deixando a outra sozinha no casarão. Até que, aos poucos, a senhora solitária cede aos convites da vizinha mais jovem, que gosta de sair para jogar pôquer com as amigas, e transforma o antigo Mercedez Bens herdado do pai em transporte particular. Primeiro longa paraguaio selecionado para a Berlinale, a obra é sutil, mas lida com temas poderosos, como amor e companheirismo entre mulheres, decadência da classe média, crise econômica, Terceira Idade, etc, tudo num microcosmo doméstico. E ganhou críticas elogiosas da imprensa internacional durante a exibição no festival alemão. Coproduzido pela diretora carioca Julia Murat (“Pendular”), “Las Herederas” também conta com apoio de produtoras do Uruguai, da França e da Alemanha. A coprodução internacional, segundo o cineasta Marcelo Martinessi, é a única forma de se fazer cinema de qualidade no Paraguai. Leia a entrevista de Martinessi aqui.

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    Netflix teria pago US$ 50 milhões por The Cloverfield Paradox

    6 de fevereiro de 2018 /

    A Paramount pode ter feito o negócio do ano. Segundo fontes da revista The Hollywood Reporter, a Netflix teria pago US$ 50 milhões pelos direitos de exibição de “The Cloverfield Paradox”. E a Paramount ainda resguardou os direitos de lançar o filme na China e no mercado de home video. Ainda de acordo com o THR, a decisão de negociar os direitos de exibição foi tomada de comum acordo entre o produtor J.J. Abrams e o presidente do estúdio, Jim Gianopulos, após a percepção de que o filme poderia fracassar nas bilheterias. Eles procuraram a Netflix que prontamente se dispôs a pagar uma fortuna pelo título, por integrar uma “franquia” estabelecida. Nos bastidores da Paramount, porém, a avaliação negativa sobre a qualidade do material já tinha provocado diversos adiamentos no lançamento do longa-metragem. Gianopulos, que assumiu recentemente o estúdio, teria tentado refilmagens e outras medidas para salvar a produção, antes de decidir passar o problema adiante. Ele já tinha feito a mesma coisa com “Aniquilação”, sci-fi estrelada por Natalie Portman, que a Netflix adquiriu por uma quantia ainda não revelada. A diferença é que “Aniquilação” terá uma estreia limitada nos Estados Unidos em 23 de fevereiro, antes de chegar ao streaming em março. Nas mãos da Netflix, “The Cloverfield Paradox” acabou ganhando uma estreia de surpresa na noite de domingo (4/2). O anúncio de que ele já estava na plataforma foi feito no primeiro e único comercial da produção, exibido durante o intervalo do Super Bowl, e o resultado foi exatamente o que interessava ao serviço de streming: repercussão. A Netflix não divulga audiência, mas a curiosidade do público foi fisgada, a ponto de gerar muitos comentários nas redes sociais. Entretanto, assim que os críticos puderam ver o material, veio a confirmação de que a Paramount evitou um fiasco comercial. Com apenas 18% de aprovação no site Rotten Tomatoes, “The Cloverfield Paradox” gerou o consenso de que não era mesmo um filme para o cinema.

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    Crítica americana implode surpresa do novo Cloverfield na Netflix: “fake news”

    5 de fevereiro de 2018 /

    Lançado de surpresa na Netflix no domingo (4/2), logo após seu primeiro comercial ir ao ar durante o Super Bowl, “The Cloverfield Paradox”, terceiro filme da franquia de monstros do produtor J.J. Abrams (das franquias “Star Trek” e “Star Wars”), vai figurar na história dos streamings pela ousadia de sua divulgação experimental. Levando o sigilo que cerca as produções da Bad Robot (a empresa de Abrams) ao cúmulo, nem o título do filme era conhecido antes do anúncio de que ele já estava disponível. Mas o verdadeiro paradoxo, para citar o título da produção, é que o filme em si não se diferencia por mais nada, além da mencionada divulgação. A recepção da crítica americana à surpresa lembra a expectativa de quem se depara com um presente embrulhado numa caixa gigante, apenas para descobrir, após a abertura do pacote, uma caneta comum. Todas as críticas foram negativas. A maioria afirmou que o filme seria um grande fracasso se fosse lançado nos cinemas, como a Paramount ensaiou fazer, concluindo que o investimento do estúdio foi salvo pela Netflix. A aprovação no Rotten Tomatoes atingiu nível podre, com apenas 16% de avaliações positivas. Veja abaixo alguns comentários. “Parece intrigante, mas o filme e si é estranhamente simples, com excesso de iluminação e inutilmente frenético. Como lançamento cinematográfico, seria um não evento, como evento da Netflix é, para cunhar uma frase, ‘fake news'” – Glenn Kenny, do jornal New York Times. “Vale lembrar que os filmes de ‘Cloverfield’ só conseguiram surpreender com sucesso os métodos convencionais de divulgação porque eram bons. A melhor coisa que você pode dizer sobre este é que vem grátis com sua assinatura Netflix” – David Ehrlich, do site indieWire. “O entusiasmo que este filme poderia inspirar logo dá lugar à percepção surpreendente de que praticamente nenhuma de suas reviravoltas foi pensada de forma coerente ou inteligente” – Justin Chang, do jornal Los Angeles Times. “Aquela sensação de lançamentos direto em vídeo que os títulos lançados diretamente na Netflix começam a ter encontrou o filme que serve perfeitamente de padrão” – Scott Tobias, da revista New York. “Chegamos neste ponto: filmes tratados como comerciais caros, com estreias após o Super Bowl, como se fossem anúncios para salgadinhos ou refrigerantes” – John DeFore, da revista The Hollywood Reporter.

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    Netflix oficializa a produção da sequência de Bright

    3 de janeiro de 2018 /

    A Netflix encomendou oficialmente a continuação de “Bright”, sua primeira superprodução, que voltará a reunir as estrelas Will Smith e Joel Edgerton, juntamente com o diretor David Ayer. Além de dirigir, Ayer também vai escrever o roteiro – como fez em “Esquadrão Suicida”. Isto significa que a figura mais controversa da produção foi cortada da sequência. O roteirista Max Landis, que recebeu entre US$ 3 e 4 milhões por seu roteiro em 2016, vive uma tempestade de denúncias de assédio sexual, que inundaram o Twitter. “Bright” se passa numa versão sobrenatural de Los Angeles, habitada por elfos e outras criaturas da fantasia, e gira em torno da parceria entre dois policiais, um humano (Will Smith) e um orc (Joel Edgerton). Durante uma patrulha noturna, a dupla entra em contato com uma varinha mágica, a arma mais poderosa do universo. Cercados de inimigos, eles devem trabalhar juntos para proteger uma jovem elfa (Lucy Fry, da série “11.22.63”) e sua relíquia mágica, que em mãos erradas pode destruir o mundo. A filmagem foi a mais cara já produzida pela Netflix, com custos estimados de quase US$ 100 milhões. E o resultado acabou destruído pela crítica – “o pior filme do ano”, de acordo com uma das resenhas – , mas aparentemente teve um público considerável. A Netflix não informa os dados de visualização de suas produções. Por conta disso, a Nielsen desenvolveu um método alternativo para medir a audiência das atrações de streaming. E, segundo a Nielsen, o filme foi assistido mais de 11 milhões de vezes em seus primeiros três dias na plataforma, de 22 à 24 de dezembro. O levantamento revela que o público do longa estrelado por Will Smith só foi menor que a audiência da estreia da 2ª temporada de “Stranger Things”. Em seus três primeiros dias de exibição, o primeiro episódio de “Stranger Things 2” foi assistido mais de 15 milhões de vezes nos Estados Unidos. Para dar um parâmetro de cinema, caso essa visualização representasse venda de ingressos, a arrecadação de “Bright” seria de blockbuster: aproximadamente US$ 130 milhões. Entretanto, este o método da Nielsen só tem eficácia para avaliar a exibição em monitores de TV. Isto porque ele se dá por meio de reconhecimento de áudio televisivo. Um aparelho instalado nas TVs de 44 mil casas dos Estados Unidos, que servem de amostragem da Nielsen, é capaz de identificar o que os pessoas estão assistindo pelo simples registro sonoro. O detalhe é que a Netflix é mais acessada por computadores, tablets e smartphones do que pela televisão.

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    Comercial de The Post destaca indicações ao Globo de Ouro 2018

    31 de dezembro de 2017 /

    A Fox divulgou um novo comercial de “The Post”, que evidencia as seis indicações do drama dirigido por Steven Spielberg no Globo de Ouro 2018. Além de indicação a Melhor Filme do ano, a prévia destaca as nomeações individuais do diretor e dos atores Meryl Streep (“A Dama de Ferro”) e Tom Hanks (“Capitão Phillips”). Lançado no Brasil com um subtítulo, “The Post – A Guerra Secreta” dramatiza o escândalo dos “Papéis do Pentágono”, documentos ultra-secretos de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre o envolvimento americano na Guerra Vietnã. O título original é uma referência ao jornal The Washington Post. A trama gira em torno do dilema sofrido pela dona do jornal, pressionada pelo editor a desafiar o governo federal sobre o direito de publicar os documentos secretos em 1971. Ela poderia ser acusada de traição e perder o Washington Post na justiça. Hanks, que voltará a ser dirigido por Spielberg após quatro filmes, vive o editor do jornal, Ben Bradlee, enquanto Streep, que trabalhou anteriormente com o cineasta em “A.I. – Inteligência Artificial” (2001), terá o papel da proprietária Kay Graham. Curiosamente, é a primeira vez que os dois atores, gigantes de Hollywood, atuam juntos num filme. O forte elenco também inclui Sarah Paulson (série “American Horror Story”), Alison Brie (“Glow”), Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) e Bruce Greenwood (“Star Trek”). O projeto foi trazido à Spielberg pela produtora Amy Pascal (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que recebeu o roteiro original especulativo de Liz Hannah, uma estagiária e assistente de produção da série “Ugly Betty” e de filmes como “Encontro às Cegas” (2007) e “Reine Sobre Mim” (2007). O texto foi retrabalhado por Josh Singer, roteirista premiado por outro filme sobre reportagem-denúncia jornalística, “Spotlight: Segredos Revelados”, vencedor do Oscar 2016. Spielberg rodou o filme em tempo recorde, enquanto trabalhava na pós-produção de “Jogador Nº 1”, e o lançamento chegou em circuito limitado a tempo de disputar indicação ao Oscar. Apesar disso, a distribuição ampla só vai acontecer em 12 de janeiro. Já a estreia no Brasil está marcada para o dia 25 de janeiro.

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    Pesquisa de audiência revela que Bright tem público de blockbuster na Netflix

    29 de dezembro de 2017 /

    Apesar de malhado pela crítica, “Bright” atraiu um grande público na Netflix. Segundo pesquisa de audiência da Nielsen, o filme foi assistido mais de 11 milhões de vezes em seus primeiros três dias na plataforma. Os dados contabilizados são de 22 à 24 de dezembro. O levantamento revela que o público do longa estrelado por Will Smith só foi menor que a audiência da estreia da 2ª temporada de “Stranger Things”. Em seus três primeiros dias de exibição, o primeiro episódio de “Stranger Things 2” foi assistido mais de 15 milhões de vezes nos Estados Unidos. Para dar um parâmetro de cinema, caso essa visualização representasse venda de ingressos, a arrecadação de “Bright” seria de blockbuster: aproximadamente US$ 130 milhões. Vale lembrar que o longa estrelado custou quase US$ 100 milhões de produção, além de uma fábula encantada de marketing. A Netflix não informa os dados de visualização de suas produções. Por conta disso, a Nielsen desenvolveu um método alternativo para medir a audiência das atrações de streaming. Entretanto, este método só tem eficácia para avaliar a exibição em monitores de TV. Isto porque ele se dá por meio de reconhecimento de áudio televisivo. Um aparelho instalado nas TVs de 44 mil casas dos Estados Unidos, que servem de amostragem da Nielsen, é capaz de identificar o que os pessoas estão assistindo pelo simples registro sonoro. O detalhe é que a Netflix é mais acessada por computadores, tablets e smartphones do que pela televisão. Ou seja, os números de “Bright” devem ser muito, mas muito maiores que estes.

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    Netflix providencia seus próprios críticos para elogiar Bright: orcs adolescentes

    28 de dezembro de 2017 /

    Até filmes ruins ganham bons comerciais. E a Netflix está se tornando expert em encontrar formas diferenciadas para promover seus lançamentos. Diante do massacre sofrido por “Bright”, que chegou até a ser chamado de “pior filme do ano” pela imprensa norte-americana, a plataforma providenciou sua própria crítica da produção, num vídeo gravado por dois orcs adolescentes. Que como típicos orcs adolescentes adoram explosões, rock pesado e elfas bonitas. Eles também vibram com a surra sofrida por Will Smith por chamar orcs de Shrek. “Somos orcs, não ogros”, reparam. E só lamentam que o orc policial não seja o herói principal da história – o que justifica uma nota 9. Para que perder tempo com o que humanos acham de um filme, se os orcs são muito mais divertidos? Acredita a Netflix.

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    Gal Gadot será homenageada no Critics Choice Awards 2018

    23 de dezembro de 2017 /

    A atriz Gal Gadot vai ganhar uma homenagem do Critics Choice Awards 2018 por seu trabalho em “Mulher-Maravilha”. Ela vai receber o #SeeHer Award, que celebra mulheres de mais destaque na indústria do entretenimento. O troféu será entregue pela diretora Patty Jenkins, também de “Mulher-Maravilha”, na cerimônia de premiação da crítica, que acontece em 11 de janeiro. É o segundo ano em que o Critics Choice entrega um #SeeHer Award. No ano passado, a atriz Viola Davis foi a escolhida, recebendo o troféu das mãos da amiga Meryl Streep. Clique aqui para ver a lista de filmes e séries indicadas ao Critics Choice Awards 2018. “A Forma da Água”, de Guillermo del Toro, com estreia no Brasil prevista para janeiro, lidera com 14 indicações, incluindo Melhor Filme.

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