Jornal francês protesta contra o lado negro da força de Star Wars
O importante jornal francês Le Monde resolveu protestar contra o lado negro da força de “Star Wars”, decidindo não credenciar jornalistas para a sessão exclusiva de imprensa e não publicar uma crítica de “Star Wars: O Despertar da Força” no dia da sua estreia. Segundo o jornal, é preferível assistir ao filme junto do público, após a estreia, do que ter a liberdade de expressão tolhida. O longo texto revela as condições exigidas pela Disney, chamada de “a empresa das ‘orelhas redondas'”, para o credenciamento dos jornalistas que assistiram a sessão prévia, realizada na terça (15/12). Taxando as exigências de “inaceitáveis”, o texto enumera a “profusão de precauções que beiram o grotesco”. Entre elas, estão “obtenção de um código ‘QR de acesso pessoal’ após a assinatura de um termo de responsabilidade, local e horário mantidos em segredo e comunicados na véspera pelo celular, presença anunciada de agentes de segurança equipados de binóculos de visão noturna, ‘embargo a críticas’ até as 9h01 do dia seguinte…” Mas o que Le Monde considera a gota d’água é a “vontade demonstrada pela distribuidora de controlar o conteúdo dos artigos”. Assinalando que os jornalistas precisam assinar um formulário que lhes pede que “não revelem os elementos-chave da trama do filme para não prejudicar a diversão dos futuros espectadores”, a nota cita textualmente o documento da Disney: “Atesto que qualquer revelação de minha parte a respeito desse filme a pessoas que não o tenham assistido constituirá um prejuízo à Disney/LucasFilm sujeito a reparação”, diz o documento. Além disso, o jornal revela que, junto desse formulário, um email “chega a ordenar que se mantenham em segredo ‘as ligações entre os personagens'”. “Na história do jornalismo, nunca nenhuma produtora havia se intrometido dessa forma no conteúdo dos artigos e das conversas privadas dos jornalistas com seus parentes e amigos, ainda por cima ameaçando entrar com processos”, acusa o jornal francês, que conclui que tudo isso deixa de representar arte, cinema ou mesmo entretenimento, para virar simplesmente manipulação sob pressão corporativa. “Tudo isso ilustra a natureza da franquia ‘Star Wars’, que precisa justificar para os acionistas da Disney o colossal investimento de US$ 4,4 bilhões que custou a compra da LucasFilm. Cada decisão, inclusive a restrição às críticas, é tomada seguindo essa necessidade mais do que pela vontade de criar ou de entreter”, avalia o Le Monde. “Podemos concordar com o Mickey que ‘spoilers’ são um pecado. Mas, se não se pode falar sobre o que se passa na tela nem sobre os personagens que a povoam, só restam cenários e efeitos especiais”, reflete o texto francês, convidando o leitor a pensar.
Crítica diz que nova comédia é a pior da carreira de Adam Sandler
Maior vencedor do troféu Framboesa de Ouro, que premia os piores do ano, Adam Sandler sai como favorito ao bis na premiação de 2016, graças à sua nova comédia “The Ridiculous 6”. A crítica simplesmente destruiu o filme, que é o primeiro lançamento de sua parceria com o Netflix. Teve quem garantisse que se trata do pior filme da carreira do comediante, que já não andava lá essas coisas. “Ridículo”, em referência ao título, foi o maior elogio. “Por que pagar pelas idiotices de Sandler? Não há nada de inspirador nesse filme, muito menos surpreendente”, cravou a revista Variety. “’The Ridiculous 6′ representa tudo de errado em Hollywood pelas duas últimas décadas: imbecilidade coletiva e humor de gente branca”, definiu o site The Wrap. “É uma mistura infeliz de roteiro confuso, piadas terríveis e de ataques mesquinhos aos mais diferentes tipos de cultura”, refletiu o Crave Online. “No nível do amadorismo de vídeos em contas do Vine, ‘The Ridiculous 6’ praticamente mancha a carreira de Adam Sandler, que já estrelou comédias adoradas e rentáveis. As atuações, o roteiro, os efeitos primitivos, é tudo meia-boca”, sepultou o Uproxx. O filme causou polêmica já durante a sua produção, por conta do protesto do elenco de figurantes indígenas, que teria abandonado as filmagens acusando o roteiro de insultar as mulheres e anciãos nativos americanos e de mostrar a cultura apache de maneira “grosseira”. Na trama, Sandler vive um órfão que cresceu numa tribo indígena e tem cinco meio irmãos, interpretados por Taylor Lautner (“Crepúsculo”), Rob Schneider (“Gente Grande”), Luke Wilson (“Legalmente Loira”), Terry Crews (“Os Mercenários”) e Jorge Garcia (série “Lost”). O elenco é grandioso e ainda inclui Nick Nolte (“Caça aos Gângsteres”), Steve Buscemi (série “The Boardwalk Empire”), Will Forte (“Nebraska”), John Turturro (“Transformers”), Harvey Keitel (“O Grande Hotel Budapeste”), David Spade (“Gente Grande”), Nick Swardson (“Esposa de Mentirinha”), Jon Lovitz (“Gente Grande 2″), Whitney Cummings (série “Whitney”), Steve Zahn (“Clube de Compras Dallas”), Danny Trejo (“Machete”), Chris Parnell (“Anjos da Lei”), Lavell Crawford (série “Breaking Bad”) e os cantores Blake Shelton (série “Maliby Country”) e Vanilla Ice (“As Tartarugas Ninja II – O Segredo do Ooze”). “The Ridiculous Six” foi escrito por Sandler e Tim Herlihy (“Gente Grande 2″) e a direção é de Frank Coraci (“Juntos e Misturados”). O filme já está disponível pelo Netflix.
Que Horas Ela Volta? emplaca indicação no Critics Choice Awards 2016
O drama brasileiro “Que Horas Ela Volta?”, da diretora Anna Muylaert, foi selecionado para disputar a principal premiação da crítica dos EUA, o Critics Choice Awards. Organizada por duas associações de jornalistas dedicados à cobertura cinematográfica na televisão, a premiação é uma reação ao Globo de Ouro, realizada pelos críticos estrangeiros de Hollywood. A lista dos indicados foi divulgada na segunda-feira (14/12) e traz “Que Horas Ela Volta?” na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, numa disputa que inclui o taiwanês “A Assassina”, o austríaco “Boa Noite, Mamãe”, o franco-turco “Cinco Graças” e o húngaro “O Filho de Saul”, todos premiadíssimos no circuito dos festivais. Entre as produções de Hollywood, “Mad Max: Estrada da Fúria” lidera em número de indicações, concorrendo em 13 categorias. A crítica americana também destacou outra sci-fi: “Perdido em Marte”, que aparece com 9 indicações, mesmo número do drama “Carol” e do western “O Regresso”. Mas impressionante mesmo foi o desempenho da atriz Jennifer Lawrence, que obteve três indicações diferentes como Melhor Atriz, concorrendo ao prêmio principal de interpretação feminina por “Joy”, que também lhe rendeu nomeação como atriz de comédia, e ainda por “Jogos Vorazes: A Esperança – O Final” como atriz de ação. Os astros de “Mad Max”, Tom Hardy e Charlize Theron, também mostraram versatilidade, acumulando duas indicações cada um – no caso de Hardy, a alternativa veio como Coadjuvante de “O Regresso”. Já as categorias televisivas foram dominadas por “Fargo”, com oito indicações. Entretanto, cinco destas indicações estão concentrada em duas categorias, de Atriz e Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme. A lista também chamou atenção pela ausência de “Game of Thrones”, vencedor do Emmy 2015, que não foi lembrado em nenhuma categoria sequer. Em compensação, a subestimada “The Leftovers” obteve seis indicações. Também houve amor para as novatas “Mr. Robot” e “UnReal”, duas das melhores novidades da TV em 2015. Mas as maiores surpresas ficaram para a seleção de comédias, com a inclusão de duas novatas pouco cotadas, “Catastrophe”, do Amazon, e “Master of None”, do Netflix. Por sinal, todas as concorrentes a Melhor Série de Comédia são relativamente novas – as mais velhas estão na 2ª temporada – , mostrando um cansaço da crítica com a fórmula dos candidatos mais tradicionais. Os vencedores serão anunciados em cerimônia marcada para Santa Monica, na grande Los Angeles, no dia 17 de janeiro. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir todos os indicados” state=”closed”] INDICADOS AO CRITICS’ CHOICE AWARDS 2015 [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] CINEMA Melhor filme A Grande Aposta Ponte dos Espiões Brooklyn Carol Mad Max: Estrada Da Fúria Perdido em Marte O Regresso O Quarto de Jack Sicario: Terra de Ninguém Spotlight Melhor ator Bryan Cranston – Trumbo: Lista Negra Matt Damon – Perdido em Marte Johnny Depp – Aliança do Crime Leonardo DiCaprio – O Regresso Michael Fassbender – Steve Jobs Eddie Redmayne – A Garota Dinamarquesa Melhor atriz Cate Blanchett – Carol Brie Larson – O Quarto de Jack Jennifer Lawrence – Joy: O Nome do Sucesso Charlotte Rampling – 45 Years Saoirse Ronan – Brooklyn Charlize Theron – Mad Max: Estrada da Fúria Melhor ator coadjuvante Paul Dano – Love & Mercy Tom Hardy – O Regresso Mark Ruffalo – Spotlight Mark Rylance – Ponte dos Espiões Michael Shannon – 99 Homes Sylvester Stallone – Creed: Nascido Para Lutar Melhor atriz coadjuvante Jennifer Jason Leigh – Os 8 Odiados Rooney Mara – Carol Rachel McAdams – Spotlight Helen Mirren – Trumbo: Lista Negra Alicia Vikander – A Garota Dinamarquesa Kate Winslet – Steve Jobs Melhor ator/atriz jovem Abraham Attah – Beasts of No Nation RJ Cyler – Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer Shameik Moore – Um Deslize Perigoso Milo Parker – Mr. Holmes Jacob Tremblay – O Quarto de Jack Melhor elenco A Grande Aposta Os 8 Odiados Spotlight Straight Outta Compton – A História Do N.w.a. Trumbo Melhor diretor Todd Haynes – Carol Alejandro González Iñárritu – O Regresso Tom McCarthy – Spotlight George Miller – Mad Max: Estrada da Fúria Ridley Scott – Perdido em Marte Steven Spielberg – Ponte dos Espiões Melhor roteiro original Matt Charman, Ethan Coen e Joel Coen – Ponte dos Espiões Alex Garland – Ex Machina Quentin Tarantino – Os Oito Odiados Pete Docter, Meg LeFauve e Mark Cooley – Divertida Mente Josh Singer e Tom McCarthy – Spotlight Melhor roteiro adaptado Charles Randolph e Adam McKay – A Grande Aposta Nick Hornby – Brooklyn Drew Goddard – Perdido em Marte Emma Donoghue – O Quarto de Jack Aaron Sorkin – Steve Jobs Melhor fotografia Ed Lachman – Carol Robert Richardson – Os Oito Odiados John Seale – Mad Max: A Estrada da Fúria Dariusz Wolski – Perdido em Marte Emmanuel Lubezki – O Regresso Roger Deakins – Sicario– Melhor design de produção Ponte dos Espiões Brooklyn Carol A Garota Dinamarquesa Mad Max: Estrada da Fúria Perdido em Marte Melhor edição A Grande Aposta Mad Max: Estrada da Fúria Perdido em Marte O Regresso Spotlight Melhor figurino Brooklyn Carol Cinderela A Garota Dinamarquesa Mad Max: Estrada Da Fúria Melhor cabelo e maquiagem Aliança Do Crime Carol A Garota Dinamarquesa Os 8 Odiados Mad Max: Estrada Da Fúria O Regresso Melhores efeitos visuais Ex Machina Jurassic World: O Mundo Dos Dinossauros Mad Max: Estrada Da Fúria Perdido Em Marte O Regresso A Travessia Melhor trilha sonora Carol Os 8 Odiados O Regresso Sicario Spotlight Melhor canção 50 Tons de Cinza – Love Me Like You Do Velozes e Furiosos 7 – See You Again The Hunting Ground – Til It Happens To You Love & Mercy – One Kind of Love 007 Contra Spectre – Writing’s on the Wall Juventude – Simple Song #3 Melhor Animação Anomalisa O Bom Dinossauro Divertida Mente Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme Shaun: O Carneiro Melhor filme de ação Velozes E Furiosos 7 Jurassic World: O Mundo Dos Dinossauros Mad Max: Estrada Da Fúria Missão: Impossível – Nação Secreta Sicario: Terra De Ninguém Melhor ator em filme de ação Daniel Craig – 007 Contra Spectre Tom Cruise – Missão: Impossível – Nação Secreta Tom Hardy – Mad Max: Estrada da Fúria Chris Pratt – Jurassic World Paul Rudd – Homem-Formiga Melhor atriz em filme de ação Emily Blunt – Sicario Rebecca Ferguson – Missão: Impossível – Nação Secreta Bryce Dallas Howard – Jurassic World Jennifer Lawrence – Jogos Vorazes: A Esperança – O Final Charlize Theron – Mad Max: Estrada da Fúria Melhor comédia A Grande Aposta Divertida Mente Joy: O Nome do Sucesso Irmãs A Espiã que Sabia Demais Descompensada Melhor ator em comédia Christian Bale – A Grande Aposta Steve Carell – A Grande Aposta Robert De Niro – Um Senhor Estagiário Bill Hader – Descompensada Jason Statham – A Espiã que Sabia Demais Melhor atriz em comédia Tina Fey – Sisters Jennifer Lawrence – Joy: O Nome do Sucesso Melissa McCarthy – A Espiã que Sabia Demais Amy Schumer – Descompensada Lily Tomlin – Grandma Melhor ficção científica/terror Ex Machina Corrente Do Mal Jurassic World: O Mundo Dos Dinossauros Mad Max: Estrada Da Fúria Perdido Em Marte Melhor filme estrangeiro A Assassina Boa Noite, Mamãe! Cinco Graças Que Horas Ela Volta? O Filho de Saul Melhor documentário Amy Cartel Land Going Clear: Scientology and the Prison of Belief Malala The Look of Silence Where to Invade Next [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] Televisão Melhor série de drama Empire Mr. Robot Penny Dreadful Rectify The Knick The Leftovers UnREAL Melhor série de comédia Black-ish Catastrophe Jane the Virgin Master of None The Last Man on Earth Transparent You’re the Worst Melhor minissérie ou telefilme Childhood’s End Fargo Luther Saints & Strangers Show Me a Hero The Wiz Live! Melhor série animada Bob’s Burgers BoJack Horseman South Park Star Wars Rebels The Simpsons Melhor ator em drama Hugh Dancy – Hannibal Rami Malek – Mr. Robot Clive Owen – The Knick Liev Schreiber – Ray Donovan Justin Theroux – The Leftovers Aden Young – Rectify Melhor atriz em drama Shiri Appleby – UnREAL Carrie Coon – The Leftovers Viola Davis – How to Get Away With Murder Eva Green – Penny Dreadful Taraji P. Henson – Empire Krysten Ritter – Jessica Jones Melhor ator coadjuvante em drama Clayne Crawford – Rectify Christopher Eccleston – The Leftovers Andre Holland – The Knick Jonathan Jackson – Nashville Rufus Sewell – The Man in the High Castle Christian Slater – Mr. Robot Melhor atriz coadjuvante em drama Ann Dowd – The Leftovers Regina King – The Leftovers Helen McCrory – Penny Dreadful Hayden Panettiere – Nashville Maura Tierney – The Affair Constance Zimmer – UnREAL Melhor ator/atriz convidado em drama Richard Armitage – Hannibal Justin Kirk – Manhattan Patti LuPone – Penny Dreadful Margo Martindale – The Good Wife Marisa Tomei – Empire B.D. Wong – Mr. Robot Melhor ator em comédia Anthony Anderson – Black-ish Aziz Ansari – Master of None Will Forte – The Last Man on Earth Randall Park – Fresh Off the Boat Fred Savage – The Grinder Jeffrey Tambor – Transparent Melhor atriz em comédia Rachel Bloom – Crazy Ex-Girlfriend Aya Cash – You’re the Worst Wendi McLendon-Covey – The Goldbergs Gina Rodriguez – Jane the Virgin Tracee Ellis Ross – Black-ish Constance Wu – Fresh Off the Boat Melhor ator coadjuvante em comédia Andre Braugher – Brooklyn Nine-Nine Jaime Camil – Jane the Virgin Jay Duplass – Transparent Neil Flynn – The Middle Keegan-Michael Key – Playing House Mel Rodriguez – Getting On Melhor atriz coadjuvante em comédia Mayim Bialik – The Big Bang Theory Kether Donohue – You’re the Worst Allison Janney – Mom Judith Light – Transparent Niecy Nash – Getting On Eden Sher – The Middle Melhor ator/atriz convidado em comédia Ellen Burstyn – Mom Anjelica Huston – Transparent Cherry Jones – Transparent Jenifer Lewis – Black-ish Timothy Olyphant – The Grinder John Slattery – Wet Hot American Summer: First Day of Camp Melhor ator em minissérie ou telefilme Wes Bentley – American Horror Story: Hotel Martin Clunes – Arthur & George Idris Elba – Luther Oscar Isaac – Show Me a Hero Vincent Kartheiser – Saints & Strangers Patrick Wilson – Fargo Melhor atriz em minissérie ou telefilme Kathy Bates – American Horror Story: Hotel Kirsten Dunst – Fargo Sarah Hay – Flesh and Bone Alyvia Alyn Lind – Dolly Parton’s Coat of Many Colors Rachel McAdams – True Detective Shanice Williams – The Wiz Live! Melhor ator coadjuvante em minissérie ou telefilme David Alan Grier – The Wiz Live! Ne-Yo – The Wiz Live! Nick Offerman – Fargo Jesse Plemons – Fargo Raoul Trujillo – Saints & Strangers Bokeem Woodbine – Fargo Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme Mary J. Blige – The Wiz Live! Laura Haddock – Luther Cristin Milioti – Fargo Sarah Paulson – American Horror Story: Hotel Winona Ryder – Show Me a Hero Jean Smart – Fargo [/symple_column] [/symple_toggle]
Spotlight é eleito melhor filme do ano pelos críticos de Los Angeles, Boston e Nova York
O filme “Spotlight” está se configurando como o favorito da crítica americana em 2015, após uma nova série de reconhecimentos de grupos representativos do setor. A dramatização da reportagem que revelou o escândalo de pedofilia na Igreja Católica, vencedora do Gotham Awards, foi eleita no domingo (6/12) o Melhor Filme do ano por três associações da crítica, englobando críticos de Los Angeles, de Boston e dos sites de Nova York. Além de ser considerado Melhor Filme, “Spotlight” também foi unanimidade, entre as três associações, como o Roteiro do ano, escrito por Tom McCarthy e Josh Singer. Os críticos nova-iorquinos ainda destacaram o longa nas categorias de Melhor Elenco (Michael Keaton, Rachel McAdams e Mark Ruffalo, entre outros) e Direção (também de Tom McCarthy). Já os críticos de Los Angeles preferiram George Miller na categoria de Direção, por “Mad Max: Estrada da Fúria”. Os melhores intérpretes, por sua vez, foram Michael Fassbender em “Steve Jobs” e Charlotte Rampling em “45 Anos”. A lista de Boston também escolheu Rampling como Melhor Atriz, mas dividiu o reconhecimento do Melhor Ator entre Paul Dano (“Love & Mercy”) e Leonardo DiCaprio (“O Regresso”). Já a Direção preferida foi a de Todd Haynes, por “Carol”.
Carol é eleito melhor filme do ano pelos críticos de Nova York
Os críticos de Nova York elegeram o romance lésbico “Carol” como o Melhor Filme de 2015. A votação anual do New York Film Critics Circle também deu ao filme de Todd Haynes o reconhecimento nas categorias de Melhor Direção, Roteiro e Fotografia. Mas, curiosamente, suas intérpretes Cate Blanchett e Rooney Mara foram preteridas na lista das melhores interpretações. Pelo desempenho no drama de denúncia “Spotlight”, Michael Keaton foi considerado Melhor Ator, enquanto Saoirse Ronan venceu como Melhor Atriz pelo romance “Brooklyn”. Entre os coadjuvantes, Kristen Stewart bisou seu feito histórico no César (primeira atriz americana premiada no “Oscar francês”) e venceu na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em “Acima das Nuvens”, e Mark Rylance foi considerado o Melhor Ator Coadjuvante por “Ponte dos Espiões”. Lançado em 2014, “Timbuktu” surpreendeu ao se impor como Melhor Filme Estrangeiro. Mas o favorito deste ano, o húngaro “O Filho de Saul”, não ficou de mãos vazias, recebendo o troféu de Melhor Filme de Diretor Estreante. Por fim, “Divertida Mente” confirmou seu favoritismo como Melhor Animação e “In Jackson Heights”, sobre uma comunidade de imigrantes no Queens, viu o bairrismo ajudar a se destacar como Melhor Documentário. [symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″] VENCEDORES DO PRÊMIO DOS CRÍTICOS DE NOVA YORK [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] Melhor Filme Carol Melhor Direção Todd Haynes, por Carol Melhor Ator Michael Keaton, por Spotlight Melhor Atriz Saoirse Ronan, por Brooklyn Melhor Ator Coadjuvante Mark Rylance, por Ponte dos Espiões Melhor Atriz Coadjuvante Kristen Stewart, por Acima das Nuvens [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] Melhor Roteiro Phyllis Nagy, por Carol Melhor Direção de Fotografia Edward Lachman, por Carol Melhor Animação Divertida Mente Melhor Filme Estrangeiro Timbuktu Melhor Filme de Diretor Estreante O Filho de Saul Melhor Documentário In Jackson Heights [/symple_column]
Críticos cariocas elegem Mad Max: Estrada da Fúria o melhor filme do ano
A Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ) divulgou sua lista de melhores filmes de 2015. O vencedor foi “Mad Max: Estrada da Fúria”, de George Miller, numa seleção que consegue um bom equilíbrio entre blockbusters de qualidade, filmes indies e produções europeias. Mesmo assim, é curioso encontrar nela filmes como “O Abutre” e “Ida”, ambos excelentes, mas lançados no Brasil em 2014. Isto acontece devido à antecipação desnecessária da seleção, divulgada um mês antes do fim do ano. Aparentemente, os críticos cariocas tiram férias antes dos demais. [symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″] Top 10 dos Críticos do Rio de Janeiro [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] 1. Mad Max: Estrada da Fúria, de George Miller 2. O Abutre, de Dan Gilroy 3. Mil e uma Noites: Volume 1, O Inquieto, de Miguel Gomes 4. Birdman, de Alejandro González Iñárritu 5. Divertida Mente, de Pete Docter e Ronnie Del Carmen 6. Ida, de Pawel Pawlikowski 7. Pele de Vênus, de Roman Polanski 8. Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert 9. Sono de Inverno, de Nuri Bilge Ceylan 10. Whiplash: Em Busca da Perfeição, de Damien Chazelle [/symple_column]
Revista Cahiers du Cinema divulga lista polêmica de melhores do ano
A tradicional revista francesa Cahiers du Cinema, berço do movimento nouvelle vague, publicou sua lista de melhores filmes do ano, como sempre deixando de fora os lançamentos de dezembro. E esta pode ser a pior seleção já feita pela publicação, escancarando os cacoetes da crítica mais afetada, na tentativa de valorizar a produção cinematográfica francesa e os queridinhos superestimados de outros carnavais. O vencedor foi a produção “Mia Madre”, dirigida pelo italiano Nanni Moretti, seguido por “Cemetery of Splendour”, do tailandês Apichatpong Weerasethakul, e “L’Ombre des Femmes”, de Philippe Garrel. Todos os três são produções (ou coproduções) francesas. E, apesar de dirigidas por darlings da crítica, nenhum deles conquistou qualquer destaque no circuito dos festivais internacionais. Exibido em Cannes e no Festival do Rio, “Mia Madre” venceu apenas um prêmio paralelo, do júri ecumênico, no evento francês. Trata-se da velha história de uma cineasta em crise, que precisa lidar com um astro galanteador, o fim de um relacionamento e a doença da mãe. Mas o “ponto alto” da lista é o 4º colocado, “O Cheiro da Gente”, de Larry Clark, produção francesa do diretor de “Kids” (1995) que foi destruída pela crítica americana – chamado de “poser” pela revista Slant. O filme americano mais bem-colocado foi “Mad Max – Estrada da Fúria”, do australiano George Miller. E o único latino lembrado foi o argentino “Jauja”, uma coprodução francesa (claro) e das menos expressivas do ano em que o cinema latino-americano consagrou-se campeão dos festivais. A lista ainda traz “Vício Inerente”, de Paul Thomas Anderson, a obra-prima inevitável de Miguel Gomes “As Mil e uma Noites” e o superestimado “Para o Outro Lado”, de Kiyoshi Kurosawa, mas também a inclusão de uma boa surpresa do ano: “The Summer of Sangaile”, coprodução lituano-francesa premiada no Festival de Sundance, que tem motivos concretos para se tornar mais conhecida. [symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″] TOP 10 CAHIERS DU CINEMA: Melhores filmes de 2015 [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] 1. Mia Madre, de Nanni Moretti 2. Cemetery of Splendour, de Apichatpong Weerasethakul 3. L’Ombre des Femmes, de Philippe Garrel 4. O Cheiro da Gente, de Larry Clark 5. Mad Max: Estrada da Fúria, de George Miller 6. Jauja, de Lisandro Alonso 7. Vício Inerente, de Paul Thomas Anderson 8. As Mil e uma Noites, de Miguel Gomes 9. The Summer of Sangaile, de Alante Kavaite 10. Para o Outro Lado, de Kiyoshi Kurosawa [/symple_column]
A Assassina é eleito melhor filme do ano pela revista Sight & Sound
A revista Sight & Sound, mais tradicional publicação britânica de cinema, abriu a enxurrada de listas com os melhores filmes do ano. E o 1º lugar de sua seleção coube ao épico de artes marciais “A Assassina”, representante de Taiwan na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira do Oscar 2016. Estrelado por Shu Qi (“Carga Explosiva”), o longa acompanha uma assassina profissional, que começa a questionar a sua atividade quando se apaixona pelo homem que deveria matar, durante a dinastia Tang (618-907 a.C.). O pódio ainda inclui “Carol”, romance lésbico de época, protagonizado por Cate Blanchett (“Blue Jasmine”) e Rooney Mara (“Millennium – O Homem que Não Amava as Mulheres”), seguido pela sci-fi de ação “Mad Max – Estrada da Fúria”. Apesar do Top 3 incluir duas produções americanas, a publicação reserva em sua lista bastante espaço para produções internacionais, premiadas no circuito dos festivais, como “As Mil e uma Noites”, do português Miguel Gomes, “Cemetery of Splendour”, do tailandês Apichatpong Weerasethakul, “O Filho de Saul”, do húngaro Laszlo Nemes, e “No Home Movie”, da belga Chantal Akerman, recentemente falecida. Mesmo assim, nenhum representante latino-americano foi lembrado. Por outro lado, o terror “Corrente do Mal” (12º lugar) e a animação “Divertida Mente” (16º lugar) também figuram na seleção completa. Entre as produções britânicas, o drama “45 Anos” (7º lugar), de Andrew Haigh, e o documentário “Amy” (9º lugar), de Asif Kapadia, foram as mais bem votadas. Publicada desde 1932, a Sight & Sound é a revista oficial do British Film Institute, instituição que possuiu o maior arquivo cinematográfico do mundo, salas de cinema e organiza o Festival de Londres. Por sua vez, a revista é bastante conhecida por suas listas, sendo responsável pela elaboração da mais famosa lista de melhores filmes do mundo, atualizada a cada década. A seleção dos destaques de 2015 foi realizada por meio da votação de 168 críticos, a maior parte do Reino Unido – a repetição de posições, na lista abaixo, reflete sucessivos empates no resultado. Vale lembrar que alguns filmes, que poderiam aparecer na lista, só serão lançados no exterior no final de dezembro e não foram vistos ainda pela crítica – casos, por exemplo, de “O Regresso”, de Alejandro González Iñárritu, “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino, e “Joy”, de David O. Russell. Sight & Sound Top 20: Melhores Filmes de 2015 [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] 1. A Assassina, de Hou Hsiao-hsien 2. Carol, de Todd Haynes 3. Mad Max: Estrada da Fúria, de George Miller 4. As Mil e Uma Noites, de Miguel Gomes 5. Cemetery of Splendour, de Apichatpong Weerasethakul 6. No Home Movie, de Chantal Akerman 7. 45 Anos, de Andrew Haigh 8. O Filho de Saul, de Laszlo Nemes 9. Amy, de Asif Kapadia 9. Vício Inerente, de Paul Thomas Anderson 11. Anomalisa, de Charlie Kaufman e Duke Johnson 11. Corrente do Mal, de David Robert Mitchell 13. Phoenix, de Christian Petzold 14. Garotas, de Céline Sciamma 14. Hard to Be a God, de Aleksei German 14. Divertida Mente, de Pete Docter 14. Tangerine, de Sean Baker 14. Táxi Teerã, de Jafar Panahi 19. Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa 19. O Olhar do Silêncio, de Joshua Oppenheimer [/symple_column]
Críticos elegem Limite o melhor filme brasileiro de todos os tempos
A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) elegeu “Limite”, de Mário Peixoto, o melhor filme nacional de todos os tempos. A eleição foi realizada para o livro “Os 100 Melhores Filmes Brasileiros”, com lançamento previsto para 2016 pela editora Livramento. Na verdade, são 101 filmes, já que houve um empate na “última” posição. A publicação trará textos sobre cada título, escritos pelos associados da Abraccine. Dirigido por Mário Peixoto em 1931,”Limite” acompanha um homem e duas mulheres confinados em um barco em meio à imensidão do oceano, logo após uma intensa tempestade tê-los isolado do mundo. O filme é mudo e foi a única obra realizada por Peixoto, que além de dirigir, escreveu, compôs a trilha, produziu e atuou no longa-metragem. Em 2º lugar, a lista destaca o grande clássico de Glauber Rocha, “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), marco do movimento Cinema Novo. Por sinal, Glauber aparece com outro filme nas primeiras posições, “Terra em Transe” (1967), colocado em 5º lugar. A produção mais atual do Top 10 é “Cidade de Deus” (2002). O longa de Fernando Meirelles, indicado a quatro Oscars, ficou em 8º lugar. Mas outros filmes do século 21 acabaram figurando na lista completa, incluindo uma superestimação de “O Som ao Redor” (2012 – 15º lugar) e uma subestimação de “Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro” (2010 – 35º lugar). Entre os mais recentes, aparecem ainda “O Lobo Atrás da Porta” (2014 – 60º lugar), “Que Horas Ela Volta?” (2015 – 71º lugar), “Tatuagem” (2013 – 73º lugar) e “Estômago” (2010 – 74º lugar). Além de trazer 101 filmes sob o título de “100 Melhores”, a seleção conta com “Ilha das Flores” (1989 – 13º lugar), de Jorge Furtado, que é um curta-metragem. [symple_divider style=”dashed” margin_top=”20″ margin_bottom=”20″] Confira o Top 10 da Abraccine: 1. Limite (1931), de Mario Peixoto 2. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha 3. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos 4. Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho 5. Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha 6. O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla 7. São Paulo S/A (1965), de Luís Sérgio Person 8. Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles 9. O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte 10. Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade E o resto da lista: 11. Central do Brasil (1998), de Walter Salles 12. Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco 13. Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado 14. Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman 15. O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho 16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho 17. Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho 18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues 19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias 20. São Bernardo (1974), de Leon Hirszman 21. Iracema, uma Transa Amazônica (1975), de Jorge Bodansky e Orlando Senna 22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri 23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra 24. Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro 25. Bang Bang (1971), de Andrea Tonacci 26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1968), de Roberto Santos 27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos 28. Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho 29. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos 30. Tropa de Elite (2007), de José Padilha 31. O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade 32. Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci 33. Santiago (2007), de João Moreira Salles 34. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha 35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha 36. O Invasor (2002), de Beto Brant 37. Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira 38. Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Julio Bressane 39. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto 40. Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra 41. O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga 42. A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral 43. Sem Essa Aranha (1970), de Rogério Sganzerla 44. SuperOutro (1989), de Edgard Navarro 45. Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach 46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins 47. Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas 48. A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla 49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson Pereira dos Santos 50. Alma Corsária (1993), de Carlos Reichenbach 51. A Margem (1967), de Ozualdo Candeias 52. Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor 53. Madame Satã (2000), de Karim Ainouz 54. A Falecida (1965), de Leon Hirzman 55. O Despertar da Besta – Ritual dos Sádicos (1969), de José Mojica Marins 56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor (1978) 57. A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha 58. Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles 59. O Grande Momento (1958), de Roberto Santos 60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de Fernando Coimbra 61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de Hector Babenco 62. O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade 63. O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes 64. O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto 65. A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Junior 66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de Luís Sérgio Person 67. Ônibus 174 (2002), de José Padilha 68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio Bressane 69. Meu Nome é… Tonho (1969), de Ozualdo Candeias 70. O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz 71. Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert 72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bondanzky 73. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda 74. Estômago (2010), de Marcos Jorge 75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes 76. Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira 77. Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias 78. Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), de Hector Babenco 79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar Saraceni 80. Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos Reichenbach 81. Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina 82. O País de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho 83. A Marvada Carne (1985), de André Klotzel 84. Sargento Getúlio (1983), de Hermano Penna 85. Inocência (1983), de Walter Lima Jr. 86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis 87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko 88. Di (1977), de Glauber Rocha 89. Os Inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade 90. Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966), de José Mojica Marins 91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia 92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos Diegues 93. Dois Córregos (1999), de Carlos Reichenbach 94. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha 95. Carandiru (2003), de Hector Babenco 96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea Tonacci 97. O Signo do Caos (2003), de Rogério Sganzerla 98. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger 99. Meteorango Kid, Herói Intergalactico (1969), de Andre Luis Oliveira 100. Guerra Conjugal (1975), de Joaquim Pedro de Andrade 101. Bar Esperança, o Último que Fecha (1983), de Hugo Carvana








