Suspeito de vazar fotos da autópsia de Marília Mendonça é preso
A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Distrito Federal prendeu hoje (17/4) em Santa Maria, subúrbio de Brasília, um homem de 22 anos, principal suspeito de vazar no Twitter fotos da autópsia de Marília Mendonça (1995-2021), morta em desastre aéreo. Além da cantora sertaneja, o suspeito teria divulgado fotos dos corpos de outros dois cantores, Cristiano Araújo (1986-2015) e Gabriel Diniz (1990-2019). Ao longo da última semana, as imagens vazadas geraram revolta de milhares de fãs e parentes de Marília, que chegaram a fazer mutirão para identificar os criminosos. O apelo de Ruth Moreira, mãe da artista, gerou comoção na web ao implorar que as pessoas parassem de compartilhar as fotos da filha. A prática de vazar fotos de cadáveres na internet é crime previsto no código penal brasileiro, sujeito à multa e à dentenção de 1 a 3 anos, por crime de vilipêndio de cadáver.
10 anos após vazamento, Carolina Dieckmann continua mandando nudes
Uma década após vazamento de fotos íntimas de seu celular, a atriz Carolina Dieckmann (de “Laços de Família”) avaliou, numa entrevista para o jornal O Globo, a importância de sua denúncia criminal contra os hackers e afirmou que continua enviando nudes ao marido Tiago Worcman. A atriz passou a dar nome à lei de crimes cibernéticos em meados de 2012, quando o caso repercutiu pelo país. Os invasores, que divulgaram as imagens de Carolina em redes sociais, foram identificados e presos. “Só me lembrei do horror que tenho de tudo isso, e que estava em guerra com a minha civilidade. Na época, eu falando que aqueles caras tinham roubado minhas fotos e, ao mesmo tempo, ficando com pena deles. Eu já tinha perdoado, mas precisava continuar a brigar porque era o certo a se fazer.” Carolina ressaltou que a pior parte da situação foi precisar se justificar para a polícia sobre o motivo de fazer fotos nuas e precisar contar os mínimos detalhes para provar que era vítima e que não estava “se expondo na Internet”. “[Hoje] teria sido totalmente diferente. Tive que explicar tudo, coisas que eu não precisaria, como a razão de ter mandado as fotos ao meu marido, porque tinha feito aquilo. Havia uma polícia destinada a crimes cibernéticos, mas não tinha lei.” Mas apesar da confusão que gerou a Lei Carolina Dieckmann, a atriz garante que não deixou de enviar imagens intimas para o marido. “Sempre me senti um pouco vítima disso tudo, mas continuo mandando nudes para ele. Se as fotos vazarem de novo, o que fazer? Fod*-se”, concluiu. A Lei nº 12.737/2012 combate o crime de invasão de dispositivo informático e prevê detenção inicial de 3 meses a 1 ano e multa.

