Ewan McGregor é Christopher Robin no primeiro teaser da nova fábula da Disney
A Disney divulgou o pôster e o primeiro teaser de “Christopher Robin”, nova fábula com atores baseada em seu catálogo de animações clássicas. Entretanto, apesar de trazer os personagens de “O Ursinho Pooh”, a premissa remete a um filme de Steven Spielberg: “Hook” (1991), sobre o Peter Pan adulto. Para quem não lembra, Christopher Robin era o único personagem humano da obra infantil de A.A. Milne, inspirado no próprio filho do escritor. Nos livros originais e nos desenhos da Disney, ele é um menino curioso e de imaginação fértil. Mas, no filme, surge como um homem de negócios atormentado por ter que priorizar o trabalho à sua esposa e filha. Sofrendo por ter que demitir diversos funcionários, a última coisa que precisa é voltar a ver Pooh. Mas é exatamente o que acontece. O ursinho ressurge em sua vida, pedindo sua ajuda para encontrar seus amigos novamente. Segundo a sinopse, Robin terá que achar uma maneira de ajudar o velho amigo sem perder tudo o que conquistou como adulto. Ewan McGregor (série “Fargo”) interpreta o Robin adulto e Hayley Atwell (a “Agent Carter”) vive sua esposa. Os dois já tinham participado de outras filmagens de fábulas da Disney. Ela viveu a mãe de Cinderela em, claro, “Cinderela” (2015), e ele foi Lumière em “A Bela e a Fera” (2017). Curiosamente, este é o segundo filme recente sobre Christopher Robin. “Adeus Christopher Robin” mostrava a infância real do menino e trazia Domhnall Gleeson e Margot Robbie no papel de seus pais. Foi lançado direto em streaming no Brasil. Já a produção da Disney tem direção de Marc Forster (“Guerra Mundial Z”) e estreia marcada para 2 de agosto no país, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Fala Sério, Mãe! é o último lançamento amplo do ano nos cinemas
Após faturar R$ 1,5 milhão em pré-estreia, a comédia brasileira “Fala Sério, Mãe!” chega aos cinemas como principal lançamento do fim do ano. Mas, curiosamente, não é o único filme brasileiro com adolescentes a entrar em cartaz nesta quinta (28/12). A programação, mais enxuta que o habitual, também inclui o novo longa de Woody Allen, a primeira luta de Bruce Lee e a juventude de Karl Max, que não empolgaram a maioria dos críticos, além de um documentário premiado. Clique nos títulos das estreias para conferir os trailers de cada filme em cartaz. “Fala Sério, Mãe!” traz Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”) e Larissa Manoela (“Meus Quinze Anos”) como mãe e filha, e surpreende positivamente por não abusar (muito) do tom histérico que marca as outras comédias do roteirista Paulo Cursino (“Até que a Sorte nos Separe”). Desta vez, o humor de esquetes e temas repetitivos busca simpatia, ao ser utilizado para realçar os problemas de relacionamento, mas também o amor típico de uma família, que é o mote da produção. O filme é inspirado no livro de mesmo nome da escritora Thalita Rebouças (autora também de “É Fada!”), que colabora no roteiro assinado por Cursino, Ingrid Guimarães e Dostoiewski Champangnatte. A direção é de Pedro Vasconcelos (“O Concurso”) e ainda peca por incluir as típicas participações especiais de todo besteirol brasileiro – desta vez, do cantor Fábio Jr. e do comediante Paulo Gustavo, interpretando eles mesmos. “Bye Bye Jaqueline” também é uma comédia centrada numa adolescente, mas o foco são as amizades e os romances dessa fase da vida. O problema é a falta de espontaneidade geral, do roteiro à interpretação, que faz com que tudo soe forçado, além de previsível – a velha história de sempre. Nota-se que é o primeiro longa-metragem de Anderson Simão e da maioria do elenco. O lançamento internacional mais amplo pertence a “Roda Gigante”, o novo longa de Woody Allen, cujo enredo, como diz a protagonista Kate Winslet (“A Vingança Está na Moda”), é “um pouco melodramático”. A produção não deixa de ser uma homenagem de Allen ao rei do melodrama clássico, Douglas Sirk (“Imitação da Vida”), já que se passa no período de seus filmes mais conhecidos, a década de 1950. A história gira em torno de Ginny (Winslet), mulher do operador de carrossel do parque de Conney Island (James Belushi, da série “Twin Peaks”), que um belo dia recebe a visita de sua enteada (Juno Temple, da série “Vinyl”), casada com um gângster e fugindo da máfia. Ela sabe segredos perigosos e procura abrigo, com mafiosos em seu encalço. No meio disso tudo, as duas ainda se encantam pelo galã da praia, o salva-vidas Mickey (Justin Timberlake, de “Aposta Máxima”), que narra a história – um artifício que reforça se tratar de um filme “à moda antiga”. A crítica norte-americana não embarcou na trip nostálgica e a “Roda Gigante” travou com 29% de aprovação no site Rotten Tomatoes. “A Origem do Dragão” foi uma decepção maior ainda: 23% de aprovação. Vendida como uma história da juventude do ator e campeão de kung fu Bruce Lee, a obra não passa de um filme B convencional, que menospreza o personagem e o impacto de sua luta contra Wong Jack Man, o mestre de kung fu mais famoso da China, enviado pelo templo shaolin para verificar se Lee estava ensinando artes marciais para brancos nos Estados Unidos. A direção é do cineasta George Nolfi (“Os Agentes do Destino”) e os roteiristas Christopher Wilkinson e Stephen J. Rivele são os mesmos do vindouro “Bohemian Rhapsody” sobre a banda Queen. “O Jovem Karl Marx” é outro desperdício de personagem, numa produção que segue a fórmula básica das cinebiografias mais superficiais, capaz de transformar o homem que considerava religião o ópio do povo numa figura praticamente santa. Ao menos, não deixa de ser cômico ver o jovem de cartola querendo se conectar com as massas proletárias. Passou no Festival de Berlim, Toronto e inúmeros outros. Não venceu nada. E tem média de 40% no Rotten Tomatoes. Completa a programação o documentário francês “A Ópera de Paris”, premiado no Festival de Moscou. Curiosamente, é o segundo filme sobre os bastidores da famosa casa de espetáculos francesa lançado este ano nos cinemas brasileiros, após “Reset – O Novo Balé da Ópera de Paris”. Ambos compartilham alguns personagens, entre eles Benjamin Millepied, o criador da coreografia de “Cisne Negro” (2010) e marido da atriz Natalie Portman. E é isto. Só seis lançamentos nesta semana, ainda sob efeito do predomínio de “Star Wars: Os Últimos Jedi” no circuito cinematográfico.
Jennifer Lawrence passa o Natal com crianças do hospital infantil de sua cidade natal
A atriz Jennifer Lawrence passou a noite de Natal com pacientes do hospital infantil Norton’s Children’s, em Louisville, no estado do Kentucky, onde ela nasceu. Pelas redes sociais, a instituição agradeceu a presença da estrela, lembrando outras oportunidades em que a estrela das franquias “Jogos Vorazes” e “X-Men” visitou os pacientes no Natal. “Isso se tornou uma tradição de Natal por aqui. Obrigado, Jennifer! Você com certeza faz todo mundo aqui sorrir”, diz a publicação. Ela costuma visitar o hospital de sua cidade natal desde 2013, ano em que venceu o Oscar, e também fazer doações em dinheiro. No ano passado, a atriz doou US$ 2 milhões para a criação de uma Unidade de Tratamentos Intensivos Cardíacos no local. Jennifer Lawrence visits with one of many families at the children’s hospital today! #christmas #jlaw #jenniferlawrence #nortonchildrenshospital #nortonchildrens Uma publicação compartilhada por Norton Children's Hospital (@nortonchildrens) em 24 de Dez, 2017 às 10:59 PST Louisville's own Jennifer Lawrence stopped by Norton Children's Hospital today to visit with patients, families, and staff. This visit has become a tradition for Lawrence each Christmas. Thank you, Jennifer! You sure do bring a smile to all! ❤❤❤ Uma publicação compartilhada por Norton Children's Hospital (@nortonchildrens) em 24 de Dez, 2017 às 10:58 PST
Ingrid Guimarães e Larissa Manoela são mãe e filha no trailer da comédia Fala Sério, Mãe!
A Downtown Filmes divulgou o primeiro trailer e o pôster de “Fala Sério, Mãe!”, comédia em que Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”) e Larissa Manoela (“Meus Quinze Anos”) são mãe e filha. A prévia surpreende positivamente por não abusar do tom histérico que marca outros lançamentos da produtora, em especial das comédias do roteirista Paulo Cursino (“Até que a Sorte nos Separe”), incluindo até elementos dramáticos. O humor serve para realçar os problemas de relacionamento, mas também o amor típico de uma família. O filme é inspirado no livro de mesmo nome da escritora Thalita Rebouças (autora também de “É Fada!”), que colabora no roteiro assinado por Cursino, Ingrid Guimarães e Dostoiewski Champangnatte, e inclui as típicas participações especiais de todo besteirol brasileiro – desta vez, do cantor Fábio Jr. e do comediante Paulo Gustavo, interpretando eles mesmos. A sinopse oficial estabelece o conflito, mas também já entrega o final feliz. Segue: “Quando teve sua primeira filha, Maria de Lourdes, Ângela Cristina não sabia as aventuras e desventuras que estavam por vir. Mãe de primeira viagem, ela vive uma montanha-russa de emoções, medos, frustrações e tem um caminhão de queixas para descarregar. Por outro lado, a filha Malu, como prefere ser chamada, também tem suas insatisfações. Embora teimosa, sofre com os cuidados excessivos e com o jeito conservador da mãe. ‘Fala Sério, Mãe!’ acompanha a história de amor que começa às turras e termina na mais plena parceria e amizade.” Com direção de Pedro Vasconcelos (“O Concurso”), o filme tem estreia marcada para 28 de dezembro nos cinemas.
Stranger Things ganha pôster “final” com os personagens da 2ª temporada
A Neflix divulgou um novo poster da 2ª temporada de “Stranger Things”, supostamente o “final”, que reúne os personagens centrais, com destaque para Eleven (Millie Bobby Brown). A trama do segundo ano se passa em 1984, enquanto os cidadãos de Hawkins, Indiana, ainda estão se recuperando dos horrores do Demogorgon e dos segredos do Laboratório secreto da cidade. Will Byers (Noah Schnapp) foi resgatado do Mundo Invertido, mas uma entidade maior e mais sinistra ainda ameaça os que sobreviveram. A 2ª temporada estreia em 27 de outubro, no fim de semana que antecede o Halloween.
Vídeo de Stranger Things revela que algo está errado com Will e as abóboras do Halloween
A Netflix divulgou um novo vídeo da 2ª temporada de “Stranger Things”. A prévia mostra a programação de TV da época a série, o ano de 1984, e entre comerciais de videogames clássicos revela que algo está errado com Will (Noah Schnapp) e com as abóboras da cidade de Hawkins, na véspera do Halloween. A 2ª temporada estreia em 27 de outubro, justamente no fim de semana que antecede o Halloween. pǝunʇ ʎɐʇs pic.twitter.com/DoXtdmsy60 — Stranger Things (@Stranger_Things) October 21, 2017
Cena inédita de Stranger Things mostra como Eleven consegue fugir do Mundo Invertido
A Neflix divulgou uma cena inédita da 2ª temporada de “Stranger Things”, que mostra como Eleven (Millie Bobby Brown) usa seus poderes para conseguir sair do Mundo Invertido e voltar à cidadezinha de Hawkins. A 2ª temporada estreia em 27 de outubro, no fim de semana que antecede o Halloween.
Beyoncé lança clipe para campanha contra a exploração de meninas
Beyoncé lançou um novo clipe. Mas “Freedom” é diferente. O vídeo da música, que faz parte do álbum “Lemonade”, lançado no ano passado pela cantora, foi produzido para marcar uma campanha mundial contra a exploração de meninas. “As meninas ao redor do mundo lutam pela sua liberdade todos os dias”, escreveu a cantora no Facebook, ao divulgar o lançamento. Estrelado por diversas garotas de diferentes países, o vídeo foi realizado em parceria com a organização The Global Goals, que pretende conscientizar o mundo para a necessidade de mudanças. E, enquanto as crianças dublam a música com poses indignadas, dados exibidos na tela chamam atenção para os problemas que elas enfrentam, como violência contra a mulher, mutilação genital, escravidão sexual e casamentos infantis.
Stranger Things: Novo trailer da 2ª temporada revela clima apocalíptico
A Neflix divulgou 36 fotos e um novo trailer da 2ª temporada de “Stranger Things”, que mostra que Will (Noah Schnapp) continua vendo o Mundo Invertido, enquanto monstros buscam um caminho para nossa dimensão. O clima é apocalíptico, mas também traz de volta Eleven (Millie Bobby Brown) com cara de enfezada, pronta a enfrentar o que vier pela frente. Além disso, desta vez as crianças, os adolescentes e os adultos unem forças contra a ameaça. Repleto de referências aos anos 1980, o vídeo também reforça que os episódios vão se passar na época do Halloween. Já as fotos adiantam mais detalhes da trama, inclusive os novos personagens, vividos por Dacre Montgomery (um dos novos “Power Rangers”), Sadie Sink (série “American Odyssey”), Sean Astin (trilogia “O Senhor dos Anéis”) e Paul Reiser (“Aliens – O Resgate”). Algumas das imagens já tinham sido divulgadas anteriormente com logotipos de revistas, mas agora podem ser vistas “limpas”. Clique nas miniaturas para ampliá-las em tela inteira. A 2ª temporada estreia em 27 de outubro, no fim de semana que antecede o Halloween.
Sem Fôlego: Novo filme do diretor de Carol ganha trailer
A Amazon divulgou dois pôsteres e o trailer completo de “Sem Fôlego” (Wonderstruck), novo filme de época de Todd Haynes (“Carol”). A prévia é embalada pelo clássico “Space Oddity”, de David Bowie, que acompanha as descobertas de seus personagens infantis, um menino e uma menina em Nova York, separados por décadas – e por uma edição que separa cores de imagens em preto e branco. O filme adapta o livro infantil homônimo de Brian Selznick (autor de “A Invenção de Hugo Cabret”), sobre duas crianças surdas, Ben e Rose, cujas histórias são separadas por 50 anos. Rose foge de casa em 1927, rumo a Nova York para conhecer Lillian Mayhew, estrela de cinema que idolatra. Jack também escapa para Nova York, mas em 1977, em busca de seu pai. Em determinado momento, porém, suas vidas se cruzam de maneira inesperada. O próprio Selznick assina o roteiro da adaptação, que destaca em seu elenco Julianne Moore (“Jogos Vorazes: A Esperança”), Michelle Williams (“Manchester à Beira-Mar”), Tom Noonan (série “13 Monkeys”), Cory Michael Smith (série “Gotham”), Amy Hargreaves (série “13 Reasons Why”) e as crianças Oakes Fegley (“Meu Amigo, o Dragão”) e Millicent Simmonds (estreante). Exibido no Festival de Cannes, o filme terá sua estreia norte-americana no Festival de Nova York e lançamento comercial em 20 de outubro nos Estados Unidos e duas semanas depois, em 2 de novembro, no Brasil.
It – A Coisa explora o medo de forma sinistra, lírica e verdadeiramente assustadora
É inegável que muito do encanto do livro “It: A Coisa” reside na forma como o escritor Stephen King manuseia a percepção de seus personagens em relação aos perigos que podem haver num parque de diversões. São poucos os ambientes que possuem mais interesse cênico: um complexo cujas dimensões evocam um conflito natural entre um certo imaginário sinistro e um lirismo juvenil. O diretor Andy Muschietti (“Mama”) compreende isso nesta segunda adaptação do best-seller de King – a primeira para o cinema. O perturbador em “It: A Coisa” é que nem vemos o tal parque, é como se ele estivesse enterrado sob um pequeno vilarejo e nosso único contato com esse mundo é um palhaço, Pennywise. Esse bufão homicida sobrevive no sistema de esgoto da pequena cidade de Derry, no Maine, e adulto algum parece preocupado. Há uma cegueira coletiva, como se todos os pais, todas as autoridades da cidade, estivessem encantados por esse flautista de Hamelin e restasse apenas as crianças para enfrentar o bicho-papão. A ideia é fascinante, e o livro de King talvez seja sua obra-prima. O conceito é tão forte, que fica difícil estragar tudo numa adaptação para as telas. O problema até ontem em Hollywood se devia em como fazer a transposição, já que o livro é um calhamaço tão grosso quanto a bíblia. Na TV, em 1990, houve uma minissérie com mais de três horas de duração, com Tim Curry como o palhaço vilão. A New Line, que detém os direitos pro cinema, demorou pra achar um formato que rendesse dinheiro. Por fim, encontrou a solução: dividir o filme em duas partes. Essa que estréia nos cinemas é a primeira metade. A atração é de um trem fantasma insano. Se você é um espectador que busca a lógica ou se prende a detalhes, vai odiar o filme logo na primeira cena. A ideia de uma criança agachada numa boca de lobo, conversando com um palhaço em meio a uma chuva torrencial, soa completamente absurda. Para se divertir é preciso entrar na atmosfera lúdica. “It” funciona quase como uma fábula. Ao contrário do livro que se passava nos anos 1950, a ação foi transferida para os anos 1980, o que abre um campo para encher o filme de referências ao cinema da década, com piscadelas para “ET”, “Goonies”, “Curtindo a Vida Adoidado”, “De Volta para o Futuro” e, claro, “Conta Comigo”, outra adaptação acima da média de King. Os cinéfilos que entraram na hype da série “Stranger Things” vão se deliciar com esses encaixes. Mas não é isso que torna o filme interessante. O centro gravitacional está com os atores. Com as crianças muito bem dirigidas e com o jovem Bill Skarsgård (série “Hemlock Grove”), que vive o palhaço. Pennywise foi concebido pelo escritor Stephen King como um cruzamento de Ronald McDonald e Freddie Kruger. E ele não oferece lanchinhos regados a ketchup. Aliás, no filme, o personagem nunca entra em cena sem uma preparação. É meio clichê usar um balão vermelho pra antecipar a presença do perigo, mas isso não compromete. Muschietti tenta ser comedido com a profusão de efeitos visuais. Confia no elemento humano. Bill Skarsgård, por exemplo, usa maquiagem pesada, mas ela é cuidadosamente estudada para marcar determinadas expressões. As sobrancelhas formam um V de vilão e o batom carmesim se estende pela bochecha como chifres do demônio, que dividem os olhos e se estendem pelo rosto, mas elas nunca congelam suas expressões. Descobrimos que Pennywise assombra a pequena Derry há séculos, emergindo periodicamente para aterrorizar e levar novas almas pelo ralo. Embora a lista de crianças mortas seja longa, nenhum adulto move uma palha. A polícia, então, parece mais preocupada em resgatar gatinhos de cima das árvores. Cabe a um grupo de sete pré-adolescentes, o “Clube dos Fracassados”, acabar com o “feitiço” e mandar o palhaço às favas. O grupo é composto por um menino tímido e gago (Jaeden Lieberher, da série “Masters of Sex”), uma menina com má reputação na escola (a ruivinha Sophia Lillis, de “37”), um garoto gordinho (Jeremy Ray Taylor, de “The History of Us”) e até um dos meninos de “Stranger Things” (Finn Wolfhard), entre outros. Eles rastreiam os assassinatos, determinam a origem do problema e a natureza da maldição da cidade. Agir para encurralar Pennywase é mais complicado. O lema é um por todos e todos por um, e embora a garotada tente manter essa estratégia, o maquiavélico Pennywise conhece o labirinto de esgotos o suficiente para separar com facilidade a turminha. Muschietti entende bem as leis do cinema de terror. Sabe que, assim como na comédia, o tempo é tudo no gênero. Se você prender uma cena por muito tempo ou cortar antes da tensão atingir seu pico, o resultado é comprometido. Verdade que nem sempre o diretor obtém esse equilíbrio, mas, quando acerta, é na mosca. Como na cena em que Pennywise surpreende Beverly, a ruivinha, em seu esconderijo. O Palhaço a arranca do chão e ela grita, mas depois respira e diz que não tem medo do que não existe. Ele refuta dizendo que se não existe, como ela pode estar sentindo dor. E então abre uma boca cada vez mais larga, que vai expandindo as fileiras de dentes afiados até gelar a menina de medo, provando que o horror não se ressume a um compartimento. Pode ser imenso e sem fim. Outra sequência que transcende o lugar-comum envolve o simples ralo de uma pia de banheiro. A vítima ouve um ruído bizarro das entranhas do ralo e quando se aproxima para ver, seus próprios cabelos tentam puxá-la para dentro daquele mundo. Enfim, nesses pequenos momentos “It: A Coisa” reafirma o horror como algo mais do que artimanhas e peripécias. Nesses trechos, Muschietti tira do horror a materialidade, fazendo-o abstrato e indeterminado. E é isso que torna um filme verdadeiramente assustador.
Kaitlin Olson arranja novas confusões no trailer e no pôster da 2ª temporada de The Mick
A rede americana Fox divulgou o trailer da 2ª temporada de “The Mick”, com direito a muitas caras, bocas e saídas de fininho. Estrelada por Kaitlin Olson (série “It’s Always Sunny in Philadelphia”), a série é uma criação de Chris Henchy (criador de “I’m with Her”) e Marco Pennette (produtor de “Mom”), com produção dos irmãos John e Dave Chernin (produtores-roteiristas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”). Na trama, Olson vive uma trambiqueira falida que procura a irmã rica para pedir dinheiro, apenas para testemunhar a prisão dela no rastro de um escândalo financeiro. De olho no dinheiro, ela aceita virar babá de seus três sobrinhos mimados até a situação se resolver, aproveitando ao máximo a vida de luxo na mansão da irmã, enquanto as crianças se machucam e se encrencam de todas as formas possíveis. O elenco ainda inclui Sofia Black-D’Elia (“Projeto Almanaque”), Thomas Barbusca (série “Wet Hot American Summer: First Day of Camp”), Carla Jimenez (“Nacho Libre”), Susan Park (série “Fargo”) e o menino estreante Jack Stanton.











