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    William Lucking (1941–2021)

    4 de novembro de 2021 /

    O ator William Lucking, que estrelou a série “Sons of Anarchy”, morreu no dia 18 de outubro aos 80 anos, de causa não divulgada. O falecimento foi informado nesta quinta (4/11) pela mulher do ator, a figurinista Sigrid Insull. “Embora William muitas vezes representasse homens durões, em sua vida real ele era um homem elegante com um intelecto brilhante que adorava discutir sobre política e assuntos atuais, discutir filosofia e física e afirmar opiniões precisas sobre arte e poesia”, ela descreveu. Lucking teve uma longa carreira no cinema e na televisão. Seus primeiros papéis foram participações nas séries “Têmpera de Aço” (Ironside) e “Missão Impossível” em 1968, antes de aparecer na maioria das séries de western do período, incluindo “Bonanza”, “O Homem de Virgínia”, “Chaparral”, “Lancer” e “Gunsmoke”. A estreia no cinema aconteceu em 1971, ano em que trabalhou em nada menos que três longas: “Os Dois Indomáveis”, “Os Desajustados” e “Ensina-me a Viver”. Bastante ativo, também coadjuvou em “A Fúria dos 7 Homens” (1972), “Poço de Ódio” (1973), “Doc Savage, o Homem de Bronze” (1975), “O Retorno do Homem Chamado Cavalo” (1976), “Mulher Nota 10” (1979), “Recrutas da Pesada” (1981), “O Rio Selvagem” (1994), “Dragão Vermelho” (2002) e “Desafiando os Limites” (2004), quase sempre em papéis de policial ou bandido. Antes de entrar em “Sons of Anarchy”, ele chegou a integrar duas séries rapidamente canceladas dos anos 1980, “Os Fora da Lei” e “Shannon”, e feito aparições recorrentes em “Esquadrão Classe A” e “Star Trek: Deep Space Nine”. Mas Piermont “Piney” Winston foi mesmo seu papel mais marcante. O visual de durão casou perfeitamente com o personagem, um motoqueiro veterano e cancerígeno, fundador da gangue Sons of Anarchy, que carregava sempre a tiracolo um tanque de oxigênio. O ator apareceu em 49 episódios da série, entre 2008 e 2011, representando com sua experiência e exemplo a integridade que o motoclube deveria representar. E, por conta disso, teve um final trágico, assassinado na 4ª temporada pelo ambicioso vilão Clay Morrow (Ron Pearlman). Depois de “Sons of Anarcy”, ele ainda fez o filme “Contrabando” (2012) com Mark Wahlberg e se despediu das telas após passagens pelas séries “Switched at Birth” (em 2013) e “Murder in the First” (2014).

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  • Filme

    Em Nome da Lei leva o gênero policial à fronteira brasileira

    27 de abril de 2016 /

    Realizador de filmes como “Zuzu Angel” (2006) e “Salve Geral” (2009), Sergio Rezende roteirizou e dirigiu “Em Nome da Lei”, thriller policial inspirado em histórias reais, sobre o contrabando e o tráfico de drogas no Brasil, mais precisamente na fronteira com o Paraguai. Protagonista de novelas da Globo, o ator Mateus Solano ainda não se firmou no cinema, embora tenha participado, no início da carreira, do ótimo “Linha de Passe” (2008), de Walter Salles e Daniela Thomas. Mas mesmo sem tanta experiência cinematográfica, pode-se dizer que ele é a melhor parte desta produção, ao lado de Chico Diaz (“Oração do Amor Selvagem”). No filme, Solano é Vitor, um juiz que saiu de São Paulo e foi ao interior de Mato Grosso do Sul fazer justiça. Ele mudou de cidade em troca da posição de juiz titular e também para buscar um ideal. Como profissional, o personagem acredita que vai “mudar o mundo”, ou, pelo menos, as injustiças que acontecem na pequena cidade (fictícia) de Fronteiras. No fórum onde começa a trabalhar, conhece a procuradora Alice, vivida pela bela Paolla Oliveira (“Trinta”), e o policial federal Elton (Eduardo Galvão, de “Flordelis”). Os três têm a difícil missão de acabar com os desmandos do coronel Gomez (Chico Diaz), responsável pelo crime da região. Embora o enredo de “Em Nome da Lei” possa ter alguma semelhança com o momento atual do Brasil e com o juiz Sergio Moro, que lidera as investigações da Operação Lava Jato, em Curitiba, o autor do filme se inspirou no juiz federal Odilon de Oliveira, que ficou famoso por atuar no combate ao crime organizado naquela região. A cidade do juiz é Ponta Porã; a que foi filmada, é Dourados. A ideia da trama é boa – principalmente por sair do lugar-comum da favela e da pobreza, que marcam o cinema policial brasileiro – , mas falta um pouco de “caldo” nesta mistura. Há momentos em que o diretor parece não estar presente, tamanho é o descompasso entre os atores em cena. Além de interpretações que não convencem o espectador, a produção do longa deixa a desejar. Detalhes como a placa do carro e a garrafa de vinho que chega aberta na mesa do cliente, mostram uma falta de cuidado e, sobretudo, de verossimilhança. Outro problema é o excesso de didatismo nas cenas, principalmente nas que se referem ao contrabando. Cinema também serve para educar, mas sutileza é essencial quando se trata de arte.

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