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    Joan Didion (1934–2021)

    23 de dezembro de 2021 /

    A escritora Joan Didion, uma das maiores expoentes do Novo Jornalismo americano e roteirista do sucesso “Nasce uma Estrela”, morreu nesta quinta-feira (23/12) de Mal de Parkinson em sua casa em Nova York, aos 87 anos. Cronista do caos dos anos 1960, ela se destacou com uma série de artigos na revista Life e no jornal The Saturday Evening Post, que retratavam o cotidiano dos baby boomers. Os textos foram seguidos por livros famosos, como “O Álbum Branco” sobre os hippies, The Doors e a Hollywood dos anos 1970 e, mais recentemente, “O Ano do Pensamento Mágico”, sobre tragédias pessoais, que a estabeleceram como uma das vozes mais críticas da ficção americana. Ela também se dedicou à reportagem política e crônica cultural. Mas foi só após se casar com John Gregory Dunne, jornalista da Time, que se mudou para a Califórnia e se aproximou de Hollywood. Didion virou roteirista em parceria com o marido. Os dois estrearam na ficção de cinema em 1971 com a adaptação de um livro de James Mills, “The Panic in Needle Park”, que virou o filme batizado como “Os Viciados” no Brasil. Considerado um marco da “nova Hollywood”, o drama dirigido por Jerry Schatzberg apresentou ao mundo o talento de Al Pacino, em seu primeiro papel de protagonista. Em seu segundo roteiro, a dupla adaptou um livro de Didion, “Play It as It Lays”, lançado nos cinemas brasileiros como “O Destino que Deus Me Deu” em 1972. A trama dramática acompanhava Tuesday Weld numa viagem sem rumo para esquecer seu casamento fracassado, um aborto e a doença mental da filha. A consagração veio no terceiro trabalho, quando o casal reescreveu a clássica história hollywoodiana de “Nasce uma Estrela” para a era do rock. Estrelado por Barbra Streisand e Kris Kristofferson, o filme estourou nas bilheterias e venceu um Oscar. O roteiro ainda serviu de base para o remake de 2018, com Lady Gaga e Bradley Cooper, garantindo-lhes créditos na nova produção. Eles também escreveram “Confissões Verdadeiras” (1981), versão de um romance de Dunne, que juntou Robert De Niro e Robert Duvall, e “Íntimo e Pessoal” (1996), trama ambientado em um telejornal, com Robert Redford e Michelle Pfeiffer. Dunne morreu de enfarte em 2003, aos 71 anos. Dois anos depois, a filha adotada pelo casal, Quintana Roo, morreu de pancreatite e choque séptico, com 39. Didion escreveu sobre a morte do marido e a doença da filha em “O Ano do Pensamento Mágico”, que foi adaptado para os palcos em 2007 num monólogo com a atriz Vanessa Redgrave. No mesmo ano, ela foi premiada pelo Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) com o troféu especial Evelyn F. Burkey, que reconhece aqueles que trouxeram “honra e dignidade” à profissão. Sem o parceiro de vida, Didion nunca mais escreveu outro roteiro, mas seus livros continuam a inspirar filmes, como “A Última Coisa que Ele Queria”, adaptado no ano passado pela diretora Dee Rees (“Mudbound”) e lançado pela Netflix com Anne Hathaway (“Os Miseráveis”) no papel principal. Em 2017, ela também virou documentário, “Joan Didion: The Center Will Not Hold”, produzido e dirigido por seu sobrinho, o ator Griffin Dunne (“Depois de Horas”), também disponibilizado pela Netflix.

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    Louisa Moritz (1946 – 2018)

    31 de janeiro de 2019 /

    A atriz Louisa Moritz, que ficou conhecida nas telas por sua participação em filmes como “Um Estranho no Ninho” e “O Último Americano Virgem” e fora delas como uma das primeiras acusadoras de Bill Cosby, morreu na quarta-feira (30/1) em Los Angeles, de causas naturais aos 72 anos. Nascida Louisa Castro em 1946, em Havana, Cuba, ela se mudou nos anos 1950 para os Estados Unidos e mudou seu nome ao conhecer o hotel St. Moritz, em Nova York. Começou a trabalhar como modelo na década de 1960 e rapidamente se tornou um rosto conhecido dos comerciais. Isto a levou à atuação. O começo foi em comédias picantes, como “Assignment: Female” (1966) e “The Man from O.R.G.Y.” (1970), sempre fazendo a loira sensual. Mas logo caiu nas graças dos produtores de TV, que a escalaram numa dezena de séries clássicas, de “Happy Days” a “M*A*S*H”. Sua carreira cinematográfica ficou séria em 1975, quando participou dos clássicos “Um Estranho no Ninho” e “Corrida da Morte – Ano 2000”. A partir daí, alternou comédias picantes com filmes que viraram cult, como “Cannonball – A Corrida do Século” (1976), “Queimando Tudo” (1978), “Cuba” (1979), “Confissões Verdadeiras” (1981) e “O Último Americano Virgem” (1982). Ao longo da carreira, ela contracenou com astros como Robert De Niro, Robert Duvall, Jack Nicholson, Keith Carradine, Sean Connery, Sylvester Stallone e Alan Alda. Além de atriz, ela foi produtora, formou-se na universidade em direito, trabalhou como corretora imobiliária, cantora, foi dona de um hotel em Beverly Bills e lançou livros. Em 2014, ela revelou ter sido assediada sexualmente por Bill Cosby nos bastidores de um programa humorístico dos anos 1970, e se tornou uma das primeiras mulheres a processar o ator por abuso. Cosby nega as acusações, que prescreveram. Mas ele foi condenado a 10 anos de prisão por assédio mais recente contra outra mulher, Andrea Constand.

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