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    Max Julien (1933–2022)

    2 de janeiro de 2022 /

    O ator Max Julien, que estrelou o clássico blaxploitation “The Mack”, morreu no dia de Ano Novo no Hospital de Sherman Oaks, em Los Angeles, aos 88 anos. A causa da morte ainda não foi determinada. Julien começou a carreira em outro famoso título de blaxploitation, como coadjuvante em “The Black Klansman” em 1966, antes do gênero dos filmes criminais com astros negros e trilha funk virar uma vertente cinematográfica. Sua filmografia repleta de cult movies ainda inclui o psicodélico “Busca Alucinada” (Psych-Out, 1968), com Jack Nicholson roqueiro, o sensacional “O Poder Negro” (1968), em que Jules Dassin antecipou “Judas e o Messias Negro” (2021) com roteiro da ativista Ruby Dee, e “À Procura da Verdade” (Getting Straight, 1970), com Elliott Gould e Candice Bergen, sobre os protestos estudantis do período. Mas o filme que o consagrou foi mesmo “The Mack”, em que interpretou Goldie, um ex-presidiário que se tornou um cafetão famoso em Oakland com a ajuda de Slim, personagem vivido pelo jovem comediante Richard Pryor. Com músicas do cantor Willie Hutch, o filme de 1973 virou um dos mais elogiados exemplares da era. Segundo Quentin Tarantino, trata-se do “melhor e mais memorável filme de crime de todo o gênero blaxploitation”. Além disso, a banda eletrônica The Chemical Brothers criou sua própria versão de um dos hits da trilha, “Brothers Gonna Work It Out”, que inclusive batizou um de seus álbuns de discotecagem em 1998. Julien aproveitou o sucesso do longa para escrever o roteiro de “Cleopatra Jones” (1973), que virou outro cult, estrelado por Tamara Dobson. Apesar disso, o filme de gângster de época “Thomasine & Bushrod” (que ele também escreveu), lançado no ano seguinte como um “Bonnie & Clyde negro”, foi seu último trabalho no cinema em décadas. Ele fez algumas produções off-Broadway, incluindo “Shakespeare in the Park” para o famoso produtor Joseph Papp, e participações em séries como “Mod Squad” e “Os Audaciosos”, mas só foi voltar aos cinemas uma última vez em 1997, na comédia “Armadilhas do Amor” (How to Be a Player), como tio do protagonista – que por sinal era fã de “The Mack”. Veja abaixo o trailer da produção cultuada e a cena com diálogo sampleado pelos Chemical Brothers.

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    Paul Koslo (1944 – 2019)

    15 de janeiro de 2019 /

    O ator Paul Koslo, que foi coadjuvante em diversos clássicos da década de 1970, morreu de câncer na quarta-feira passada (9/1) em sua casa, em Lake Hughes, Califórnia. Ele tinha 74 anos. Nascido Manfred Koslowski na Alemanha em 27 de junho de 1944, seu primeiro papel de destaque no cinema foi como Dutch, um ex-estudante de medicina que é um dos poucos a sobreviver à praga biológica que extermina a civilização na sci-fi “A Última Esperança na Terra” (Omega Man, 1971), estrelada por Charlton Heston. Koslo também viveu um patrulheiro rodoviário em “Corrida Contra o Destino” (Vanishing Point, 1971), ex-militar traumatizado pela Guerra do Vietnã em “A Máquina de Matar” (1971), caçador de recompensas em “Joe Kidd” (1972), gângster em “Cleopatra Jones” (1973), psicopata em “Jogo Sujo” (1973), integrante de uma família sanguinária em “Quando o Ódio Explode” (1973), pistoleiro em “Justiceiro Implacável” (1975), novamente gângster em “A Piscina Mortal” (1975), judeu em fuga dos nazistas em “A Viagem dos Condenados” (1976) e o prefeito do western “Portal do Paraíso” (1980), entre muitos outros personagens. Nestes filmes, contracenou com grandes astros como John Wayne, Katharine Hepburn, Paul Newman, Clint Eastwood, Charles Bronson, Faye Dunaway, Robert Duvall, Rod Steiger, Jeff Bridges, Christopher Walken, John Hurt, Isabelle Huppert, Charlotte Rampling, Joanne Woodward e o já mencionado Charlton Heston, para citar alguns. Chegou a se tornar um dos atores favoritos do diretor Stuart Rosenberg, que o escalou em quatro filmes consecutivos – “Matança em São Francisco” (1973), “A Piscina Mortal” (1975), “A Viagem dos Condenados” (1976) e “Amor e Balas” (1979). E também foi um dos principais antagonistas de Charles Bronson, com quem lutou em três filmes – “Jogo Sujo” (1973), “Desafiando o Assassino” (1974) e “Amor e Balas” (1979). Ele ainda viveu o pai de River Phoenix na comédia juvenil “Uma Noite na Vida de Jimmy Reardon” (1988), enfrentou Gene Hackman e Dan Aykroyd na comédia policial “Um Tiro que Não deu Certo” (1990) e voltou a atuar com Charleton Heston em nova sci-fi, “Solar Crisis” (1990). Mas, apesar desses filmes esporádicos, sua carreira cinematográfica estagnou após o início promissor, o que o levou a privilegiar participações em episódios de séries. Foram dezenas, de “Missão: Impossível” e “O Incrível Hulk” até “Stargate: SG1” em 2000. Seu último papel foi como ele mesmo, na comédia indie “Breaking the Fifth” (2004).

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  • Filme

    Cleopatra Jones vai ganhar remake escrito pela criadora da série Underground

    3 de dezembro de 2017 /

    A roteirista Misha Green, criadora da aclamada série sobre escravidão “Underground”, está desenvolvendo um remake do filme clássico da era blaxploitation “Cleopatra Jones” (1973). A Warner Bros encomendou a refilmagem querendo repetir o fenômeno de “Mulher-Maravilha” com uma história de empoderamento feminino. A principal diferença é que, além de não ter superpoderes, a heroína da produção é uma mulher negra. A ideia é lançar uma franquia baseada na personagem, que também tem traços em comum com James Bond, já que é uma agente secreta que dirige um carro esportivo cheio de armas automáticas. O filme original, por sinal, teve sequência, “Cleopatra Jones and the Casino of Gold”, que chegou aos cinemas dois anos depois. Na trama clássica, Cleopatra Jones, interpretada por Tamara Dobson, usava o trabalho da supermodelo para viajar para lugares exóticos e realizar missões secretas para o governo. Sua principal inimiga era uma traficante chamada Mommy (Shelley Winter), a “sucessora feminina de Goldfinger”, segundo o trailer da época. Ainda não há previsão para a estreia do remake, mas a produção intensifica um revival do gênero, após o anúncio dos planos da Sony de refilmar “Super Fly” (1972) e da própria Warner (via New Line) de retomar “Shaft” (1971) com Samuel L. Jackson. Relembre abaixo o trailer oficial de “Cleopatra Jones”, que, embora apresente um trabalho feito “à sério”, é hilário pelas interpretações canastronas e o amadorismo de suas cenas de ação.

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    Bernie Casey (1939 – 2017)

    21 de setembro de 2017 /

    Ex-jogador de futebol americano e ator de vários sucessos do cinema, Bernie Casey morreu na terça (19/9), após “uma breve doença”, aos 78 anos. Casey começou sua carreira no futebol americano na época da universidade e chegou a participar da Olimpíada de 1960. Ao encerrar a participação no esporte aos 30 anos, começou a investir na carreira artística. Seu primeiro longa foi o western “A Revolta dos Sete Homens”, lançado em 1969, e logo em seguida ele participou do segundo longa do então desconhecido Martin Scorsese, “Sexy e Marginal” (1972). Sua aparência física atlética também foi explorada em vários lançamentos do auge da blaxploitation, incluindo “O Justiceiro Negro” (1972) e “Cleopatra Jones” (1973). Apesar da popularidade conquistada no esporte, ele teve poucos papéis de protagonista, e exclusivamente em sua fase blaxploitation, entre eles os personagens-títulos do drama criminal “Hit Man” (1972), do drama esportivo “Maurie” (1973) e do terror “Dr. Black, Mr. Hyde” (1976), além do cultuado “Brothers” (1977), sobre Panteras Negras aprisionados. De todo modo, é mais lembrado por trabalhos de coadjuvante. Sua filmografia inclui até a sci-fi “O Homem que Caiu na Terra” (1976), estrelada por David Bowie, e “007 – Nunca Mais Outra Vez” (1983). Mas foi com “A Vingança dos Nerds” (1984), que caiu na comédia e nas graças do grande público. No filme, ele era o presidente de uma organização de fraternidades negras que aceita a candidatura dos nerds para criar uma filial em sua universidade – o que permite a virada da história. A partir daí, Casey se especializou em comédias. Emplacou “Os Espiões que Entraram numa Fria” (1985), “As Amazonas na Lua” (1987), “Um Tira de Aluguel” (1987), “Vou Te Pegar Otário” (1988), “Bill & Ted – Uma Aventura Fantástica” (1989), “48 Horas – Parte 2” (1990) e até os telefilmes “A Vingança dos Nerds III: A Nova Geração” (1992) e “Os Nerds Também Amam”, em que retomou o papel de U.N. Jefferson, do longa de 1984. O ator também coadjuvou no thriller de ação “A Força em Alerta” (1992), maior sucesso de Steven Seagal, e no terror “À Beira da Loucura” (1994), de John Carpenter, além de aparecer em inúmeras séries, com destaque para “Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine”, na qual estrelou um episódio duplo como comandante da Federação dos Planetas Unidos. Ele chegou a escrever, dirigir e estrelar um longa-metragem em 1997, “The Dinner”, mas a partir daí foi parando aos poucos. Seu último trabalho foi “Vegas Vampires”, lançado em 2007.

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