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    Maria Helena Dias, atriz de “Elas por Elas”, morre aos 91 anos

    5 de agosto de 2023 /

    A atriz Maria Helena Dias, que marcou a teledramaturgia brasileira com sua atuação em diversas novelas, morreu na última terça-feira (1/8), aos 91 anos. A informação foi confirmada por amigos da artista neste sábado (5/8). Maria Helena estava internada em um hospital no Rio de Janeiro há um mês, após ser acometida por uma broncopneumonia e uma trombose na perna. A atriz foi submetida a uma angioplastia, mas devido à saúde frágil não resistiu ao procedimento. Maria Helena Dias iniciou sua carreira na extinta Rede Tupi, nos anos 1950, quando participou do pioneiro programa “Grande Teatro Tupi”. A atriz também estrelou dezenas de espetáculos nos palcos. Sua primeira novela foi “Renúncia”, em 1964, na TV Record, ao lado de Francisco Cuoco e Irina Grecco. Seis anos depois, estreou na Globo com “Ponte dos Suspiros” (1969), mantendo-se na emissora até o fim da carreira.   Trajetória na Globo Ao longo de três décadas, Maria Helena integrou o elenco de diversas novelas, incluindo “Escalada” (1975), “Um Sol Maior” (1977), “Pai Herói” (1979), “Água Viva” (1980) e “Ciranda de Pedra” (1981). Um de seus trabalhos mais conhecidos foi ao ar na novela “Elas por Elas” (1982), quando deu vida a Carmem, mulher que trabalha para sustentar o marido, dois filhos e um cunhado. O destaque foi tanto que ela também viveu a personagem na série “Mario Fofoca”, derivada da novela, que foi lançada em 1983. Por sinal, a atração vai ganhar remake, previsto para estrear no mês que vem. O papel de Maria Helena Dias será revivido por Maria Clara Spinelli, que será a primeira mulher trans a ser protagonista em uma novela brasileira. A atriz também marcou presença em “Tieta” (1989), “Rainha da Sucata” (1990), “A Próxima Vítima” (1995) e outras produções, despedindo-se do gênero em “Cobras e Lagartos” (2006), trama das 19h da TV Globo escrita por João Emanuel Carneiro. Um ano depois, ela se afastou definitivamente da atuação, fazendo seu último papel na série “Carga Pesada”.   Trabalhos no cinema Além de sua marcante presença na televisão, Maria Helena Dias também teve uma carreira significativa no cinema e no teatro. A atriz participou de diversos longa-metragens, como “Chofer de Praça” (1958) e “Zé do Periquito” (1960), ambos estrelados por Amácio Mazzaropi, além de “Asfalto Selvagem” (1964), “Vidas Estranhas” (1968), “O Super Manso” (1974), “Corpo Livre” (1985) e “Os Heróis Trapalhões: Uma Aventura na Selva” (1988), onde viveu a mãe dos cantores da banda Dominó. Em entrevista ao jornal O Globo, ela contou que teve problemas com a família por seguir carreira na atuação. “Para a minha família, fui uma espécie de ‘ovelha negra’ no início. Para o pessoal de teatro e TV, sou muito equilibrada. E é natureza. São polos bem diversos, opostos”, disse ela. Ela foi casada duas vezes e não teve filhos, afirmando que não conseguiria se “dividir em profissional, mãe e dona de casa”, mas que admirava as pessoas que conseguiam.

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    Djenane Machado (1951-2022)

    29 de março de 2022 /

    A atriz Djenane Machado, estrela de várias novelas da Globo e intérprete de Bebel na versão original de “A Grande Família”, morreu nesta segunda-feira (29/3) aos 70 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada. Ela era filha do diretor Carlos Machado, que morreu em 1992 e era conhecido no Rio de Janeiro pelo apelido de “Rei da Noite”, e cresceu entre a produção de shows e espetáculos de teatro, já que sua mãe também era figurinista. Djenane fez a sua estreia na televisão aos 17 anos, na novela “Passo dos Ventos”, novela da Globo de 1968. E no ano seguinte emplacou nada menos que três novelas, “Rosa Rebelde”, “A Ponte dos Suspiros” e “Véu de Noiva”, além de estrear no cinema com a comédia “A Penúltima Donzela”. Ela se transformou numa das principais atrizes da Globo, conquistando grande projeção com a personagem hippie Lucinha Esparadrapo na novela “O Cafona” (1971). Este sucesso foi seguido por outro marco em sua carreira, ao participar do núcleo da dupla Shazam (Paulo José) e Xerife (Flávio Migliaccio) em “O Primeiro Amor” (1972), em que pôde explorar sua capacidade cômica. Um dos maiores sucessos das 19h da Globo, a novela originou uma série derivada, focada justamente em Shazam e Xerife. A versatilidade a fez ser escalada como Bebel, a filha de Lineu e Nenê, na primeira versão de “A Grande Família” em 1973. Mas durante as gravações, problemas de bastidores fizeram com que ela fosse substituída por Maria Cristina Nunes na 2ª temporada da série original. A Globo a deixou na geladeira por três anos, período em que ela fez mais dois filmes, “As Alegres Vigaristas” (1974) e “Já Não se Faz Amor como Antigamente” (1976). O segundo foi um dos maiores êxitos da era das pornochanchadas, o que convenceu a emissora a voltar a escalá-la numa novela, trazendo-a de volta em 1976 no elenco de “Estúpido Cupido” (1976). E ela aproveitou a chance, roubando a cena dos demais colegas com o papel de Glorinha, filha de delegado, mas a mais louca integrante da turma de jovens rebeldes da trama. Apesar da projeção, ela só teve mais dois papéis em novelas da emissora, como Lenita Esper, filha de um palhaço decadente (Lima Duarte) em “Espelho Mágico” (1977), e a Guiomar de “Ciranda de Pedra” (1981). Depois disso, apareceu em “Novo Amor” e “Tudo ou Nada”, ambas na TV Manchete, despedindo-se da televisão em 1986. Antes de sair do ar, ela acrescentou mais três filmes à sua carreira: “Sábado Alucinante” (1977), inspirado na era das discotecas, “Águia na Cabeça” (1984), drama criminal sobre o jogo do bicho, e “Ópera do Malandro” (1986), adaptação do famoso musical de Chico Buarque. Nunca foi segredo que Djenane Machado enfrentava problemas com o vício, motivo de muitos de seus problemas profissionais. Com a morte do pai em 1992, ela mergulhou na depressão, mas se concentrou em lutar contra a dependência química. E passou a acreditar que só se curaria longe dos holofotes. Ela encerrou a carreira precocemente por escolha própria. Foi casada duas vezes, mas não teve filhos, e vivia de maneira simples e discreta, em seu apartamento no Bairro Peixoto, no Rio, na companhia de uma cuidadora.

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    Mila Moreira (1949–2021)

    6 de dezembro de 2021 /

    Mila Moreira, uma das primeiras modelos a virar atriz no Brasil, morreu na madrugada desta segunda (6/12), na emergência do hospital CopaStar, no Rio, após sofrer uma gastroenterite em Paraty. Ela começou a carreira de modelo aos 14 anos, quando venceu o concurso Miss Luzes da Cidade, organizado pelo jornal Última Hora. Logo depois, foi contratada pela Rhodia e se tornou uma estrela dos eventos de moda feitos para promover os fios sintéticos da empresa. A carreira não a impediu de continuar os estudos e ela se formou Psicologia. Ser modelo também a colocou na TV, como jurada no programa do apresentador Chacrinha nos anos 1970. Sua desenvoltura chamou atenção e Mila acabou convidada para fazer novelas. Foram dezenas, a partir de “Marron Glacê”, em 1979, em que viveu a responsável pelo bufê que dava nome à produção. “Quando virei atriz, todo mundo criticava. Houve muito preconceito dos colegas. Achavam que eu era caso do Cassiano [Gabus Mendes, autor da novela]”, ela contou em entrevista à Folha de S. Paulo há cinco anos. Na verdade, ela tinha uma relação com Cassiano Gabus Mendes, mas de grande amizade, já que foi casada nos anos 1970 com o ator Luis Gustavo, cunhado do autor. Ela se separou de Luis Gustavo antes de virar atriz, mas nunca perdeu a amizade, chegando a contracenar com o ex em vários trabalhos de Gabus Mendes. Assim, acabou se tornando parte da família de atores favoritos do escritor, que a incluiu em praticamente todas suas novelas, geralmente em papéis de mulheres ricas, de grande classe. Mila saiu de “Marron Glacê” direto para “Plumas e Paetês” (1981), “Elas por Elas” (1982) e a série derivada “As Aventuras de Mário Fofoca” (1982), chegando até a fazer uma participação como ela mesma na novela “Ti Ti Ti” (1985), sobre o mundo da moda. A parceria seguiu por uma década, com “Champagne” (1983), “Que Rei Sou Eu?” (1989), “Meu Bem, Meu Mal” (1990) e “O Mapa da Mina” (1993), até a morte de Cassiano naquele ano. A atriz ainda participou de dois remakes póstumos do velho amigo: “Anjo Mau” em 1997 e “Ti Ti Ti” em 2010. Os trabalhos com Cassiano a fizeram ser reconhecida como atriz e ela não teve problemas em continuar a carreira, trabalhando com vários autores consagrados, como Gilberto Braga, com quem fez “Corpo a Corpo” (1984), “Paraíso Tropical” (2007) e a minissérie “Anos Rebeldes” (1992), Daniel Más em “Bambolê” (1987), Sílvio de Abreu, no fenômeno de audiência “A Próxima Vítima” (1995), Aguinaldo Silva em “A Indomada” (1997), Carlos Lombardi em “O Quinto dos Infernos” (2002), Ana Maria Moretzsohn em “Sabor da Paixão” (2003), Walther Negrão em “Como uma Onda” (2005), Manoel Carlos em “Viver a Vida” (2009), Alcides Nogueira em “Ciranda de Pedra” (2008) e o remake de “O Astro” (2011). Ela demorou, porém, a firmar uma segunda parceria tão forte como tinha com Cassiano. Isto só foi acontecer no final de sua carreira, com Maria Adelaide Amaral, de quem gravou as minisséries “Os Maias” (2001) e “JK” (2006), além das novelas “Um Só Coração” (2004), “Queridos Amigos” (2008), “Sangue Bom” (2013) e “A Lei do Amor” (2016), seu último trabalho na Globo. Na época, deu uma entrevista ao jornal O Globo, em que lamentou ainda ser chamada de ex-modelo. “Sabe há quanto tempo não piso numa passarela? 37 anos! Fui modelo durante 11, 12 anos e tenho que carregar isso para o resto da vida”, reclamou. Os 37 anos citados correspondem a sua carreira de atriz, em que fez praticamente uma novela atrás da outra. Tanto trabalho lhe deixou pouco tempo livro para se aventurar por outros meios de expressão. Ainda assim, encaixou três filmes, todos sucessos de bilheteria da década de 1980: “Os Saltimbancos Trapalhões” (1981), de J.B. Tanko, “Aguenta Coração” (1984), de Reginaldo Faria, e “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues.

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