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    Robert Hossein (1927 – 2020)

    1 de janeiro de 2021 /

    O ator e diretor francês Robert Hossein morreu na quinta-feira (31/12), aos 93 anos após sofrer um “problema respiratório”, afirmou sua esposa, a atriz Candice Patou. Filho de um famoso compositor iraniano, André Hossein, Robert começou a atuar no cinema francês ainda na adolescência, como figurante de “Encontro com o Destino” (1948) e “Maya, A Desejável” (1949). A carreira, que abrange oito décadas, embalou a partir de 1955, quando apareceu no clássico “Rififi”, de Jules Dassin, e estreou precocemente como diretor em “Os Malvados Vão para o Inferno”. A partir daí, passou a se alternar nas duas funções. Entre os destaques de sua filmografia nos anos 1950, ele apareceu ainda em “Crime e Castigo” (1956), ao lado de Jean Gabin, em “Aconteceu em Veneza” (1957), de Roger Vadim, e passou a ser considerado protagonista com “Os Assassinos Também Amam” (1957). Em seguida, tornou-se o intérprete principal de filmes como “Vampiros do Sexo” (1959), “Rififi Entre Mulheres” (1959) e “A Sentença” (1959), especializando-se em viver vilões ou personagens dúbios do cinema noir francês – gênero que também seguiu como diretor, ao filmar “Pardonnez nos Offenses” (1956), “Você, O Veneno” (1958), etc. Ele nem sempre estrelava os filmes que dirigia, mas convocava o pai para trabalhar nas trilhas sonoras e reservava o papel principal para sua então esposa, a atriz Marina Vlady, que aos 17 anos, época de seu casamento, rivalizava com Brigitte Bardot pelo título de adolescente mais bela do cinema francês. A parceria e o casamento, no entanto, foram curtos. Após ele conquistar reconhecimento internacional como diretor, por “A Noite dos Espiões” (1959), um drama passado na 2ª Guerra Mundial, estrelado por Vlady e selecionado para o Festival de Veneza, o casal se separou durante a última atuação conjunta, em “Os Canalhas” (1960), de Maurice Labro. Divorciada, Vlady foi considerada a Melhor Atriz do Festival de Cannes três anos depois, por “Leito Conjugal” (1963), de Ugo Tognazzi, atingindo um reconhecimento que Houssein nunca conseguiu. Por outro lado, quando lançou seu western francês, “O Gosto da Violência” (1961), Houssein foi saudado como um dos diretores mais ousados de sua época, por usar os elementos dos filmes de cowboy de Hollywood para aludir aos movimentos revolucionários dos guerrilheiros da América Latina. Em reconhecimento, Sergio Leone fez questão de inclui-lo numa pequena cena de flashback de seu épico “Era uma Vez no Oeste” (1968), como uma homenagem simbólica – e sem créditos. Mas Houssein logo voltou ao mundo do crime em seus filmes seguintes, “A Morte de um Matador” (1964) e “O Diabólico Vampiro de Düsseldorf” (1965), em que viveu dois criminosos famosos. Como ator, ainda estrelou o noir “O Elevador da Morte” (1962), com Lea Massari, e fez mais dois filmes para Roger Vadim, abusando de Brigitte Bardot em “O Repouso do Guerreiro” (1962) e de Catherine Deneuve em “Vício e Virtude” (1963), ambos de temática sadomasoquista – o último inspirado diretamente em “Justine”, do Marquês de Sade. Mas foi uma produção popular, “Angelica, Marquesa dos Anjos” (1964), que o transformou em ídolo das matinés. Sua interpretação ardente do Conde Peyrac, visto sem camisa em várias cenas, arrancou suspiros de uma geração de jovens apaixonadas, dando origem a uma longa franquia romântica de época, passada no século 17, que ele estrelou ao lado de Michèle Mercier. Curiosamente, os dois também formaram par em dois dramas criminais e antirromânticos, “A Amante Infiel” (1966) e “Cemitério Sem Cruzes” (1969). Houssein ignorou o auge da nouvelle vague, especializando-se, nos anos 1960, em produções de apelo mais, digamos, sedutor. Num período em que o cinema francês era considerado um dos mais sexy do mundo, ele participou de “Lamiel, a Mulher Insaciável” (1967), “Sempre Tua… Mas Infiel” (1968), “Lição Particular… de Amor” (1968) e “Se Don Juan Fosse Mulher” (1973), derradeira parceria com Bardot. Mas sua presença cinematográfica diminuiu drasticamente nos anos seguintes. Por ironia, isso aconteceu logo após suas primeiras experiências com um mestre da nouvelle vague, Claude Lelouch, com “Retratos da Vida” (1981) e “Um Homem, uma Mulher: 20 Anos Depois” (1986), em que interpretou a si mesmo. O astro também dirigiu seus últimos filmes nesse período, uma adaptação de “Os Miseráveis” (1982) e o thriller de espionagem “Le Caviar Rouge” (1985). Nos últimos anos, ele dedicou sua energia a grandes produções teatrais destinadas a levar o grande público aos teatros. “Teatro como se pode ver apenas no cinema”, era como anunciava seus grandiosos espetáculos, geralmente de temas épicos, como a trama de gladiadores “Ben-Hur”. Entre suas trabalhos finais nas telas estão “Instituto de Beleza Vênus” (1999), “O Sumiço do Presidente” (2004), com Gérard Depardieu, “La Disparue de Deauville” (2007), dirigido pela atriz Sophie Marceau, e “Noni – Le Fruit de l’Espoir” (2020), lançado em fevereiro passado na França. Após se separar de Marina Vlady em 1959, ele se casou por dois anos com a roteirista Caroline Eliacheff (“Cópia Fiel”) e viveu de 1976 ao resto de sua vida com a atriz Candice Patou (“Edith e Marcel”), que ele escalou como Eponine em sua versão de “Os Miseráveis”.

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  • Filme

    Rhonda Fleming (1923 – 2020)

    17 de outubro de 2020 /

    A atriz Rhonda Fleming, uma das ruivas mais famosas da era de ouro de Hollywood, morreu na quarta-feira (14/10) em Santa Monica, na Califórnia, aos 97 anos. O cabelo cor de fogo e os olhos verdes-esmeraldas a tornaram bastante popular nos primórdios do cinema colorido, o que acabou lhe valendo o apelido de rainha do Technicolor e uma filmografia cheia de clássicos, incluindo obras assinadas pelos mestres Alfred Hitchcock, Jacques Tourneur, Robert Siodmak, Fritz Lang e John Sturges. Nascida Marilyn Louis em Los Angeles, ela estudou na Beverly Hills High e foi descoberta aos 16 anos pelo famoso agente Henry Wilson (que também descobriu Rock Hudson, Tab Hunter e Natalie Wood) a caminho da escola. Foi ele quem mudou seu nome para Rhonda Fleming e conseguiu seu primeiro contrato, com o famoso produtor David O. Selznick. Seu primeiro papel importante foi como uma ninfomaníaca no suspense “Quando Fala o Coração” (Spellbound, 1945), de Hitchcock, e ela disse que era tão ingênua que teve que procurar a palavra no dicionário quando foi escalada. Em seguida, foi parar em uma mansão assustadora no terror sombrio “Silêncio nas Trevas” (The Spiral Staircase, 1946), de Siodmak, e virou femme fatale no noir “Fuga do Passado” (Out of the Past, 1947), de Tourneur. Mas foi uma aventura de baixa qualidade, “A Ilha da Maldição” (Adventure Island, 1947), que a transformou em estrela. Tudo o que precisou foi ser filmada em cores. Até o cenário exuberante de uma ilha do Pacífico virou pano de fundo para a beleza de Fleming. Ela se destacou ainda mais na comédia musical “Na Corte do Rei Artur” (A Connecticut Yankee in King Arthur’s Court, 1948) como interesse romântico de Bing Crosby, mostrando que também sabia cantar. E Bob Hope, grande amigo de Crosby, impressionou-se tanto ao visitar as filmagens que fez questão de escalá-la em seu próximo trabalho, como seu par em “O Gostosão” (The Great Lover, 1949). Em 1951, Rhonda Fleming tinha se tornado tão cobiçada que estrelou nada menos que cinco filmes, incluindo o noir “Golpe do Destino” (Cry Danger, 1951) e o western “A Revolta dos Apaches” (The Last Outpost, 1951), em que inaugurou sua mais duradoura parceria nas telas com Ronald Reagan. Ela foi par do futuro presidente dos EUA em mais três filmes: “Hong Kong” (1952), “O Carrasco dos Trópicos” (Tropic Zone, 1953) e “A Audácia é a Minha Lei” (Tennessee’s Partner, 1955). Rhonda acabou se especializando em filmes de aventura, vivendo Cleópatra em “A Serpente do Nilo” (Serpent of the Nile, 1953), coestrelando “As Aventuras de Buffalo Bill” (Pony Express, 1953) com Charlton Heston e protagonizando alguns dos primeiros lançamentos 3D de Hollywood, como “Rastros do Inferno” (1953) e “O Tesouro Perdido do Amazonas” (1954). Mas adorava mesmo era se transformar em mulher fatal em clássicos do cinema noir, como “O Poder do Ódio” (Slightly Scarlet, 1956), adaptação de James M. Cain, e “No Silêncio de uma Cidade” (While the City Sleeps, 1956), do mestre Fritz Lang. “Eu adorei interpretar esses papéis”, disse Fleming ao historiador de cinema Rhett Bartlett em uma entrevista de 2012. “Elas eram garotas malvadas, e eu era uma menina tão doce e simpática!” Bastante ocupada até o final dos anos 1950, sua filmografia ainda destaca um dos westerns mais famosos de todos os tempos, “Sem Lei e Sem Alma” (Gunfight at the O.K. Corral, 1957), de John Sturges, ao lado de Burt Lancaster (no papel de Wyatt Earp) e Kirk Douglas (Doc Holliday). Seu último trabalho como protagonista foi na produção italiana “A Revolta dos Escravos” (1960), lançado no mesmo ano em que ela ganhou sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Apesar de seguir atuando por mais 20 anos, os papéis seguintes foram pequenas participações em séries e filmes, de “O Otário” (1964), de Jerry Lewis, até “A Bomba Que Desnuda” (1980), longa derivado da série de comédia “Agente 86”. Além do cinema, Fleming participou de montagens teatrais da Broadway e fez shows musicais em Las Vegas e no Hollywood Bowl. Ao se afastar das telas e dos palcos, passou a se dedicar à filantropia, tornando-se uma destacada apoiadora de várias causas importantes, da luta contra o câncer à falta de moradia e o abuso infantil. Essa fase de sua vida começou após seu quinto casamento, com o magnata da rede de cinemas Ted Mann (dono do famoso Chinese Theatre ). Eles viram juntos de 1978 até a morte de Mann, em janeiro de 2001, e representaram um força benéfica no sul da Califórnia. Ela e Mann fundaram a Rhonda Fleming Mann Clinic for Comprehensive Care no centro médico da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) em 1991, oferecendo atendimento ginecológico e obstétrico a mulheres, e um centro de apoio para mulheres com câncer três anos depois. O casal também criou a bolsa Rhonda Fleming Mann Research Fellowship, para incentivar a pesquisa de câncer. Seus outros maridos incluem o ator Lang Jeffries, com quem contracenou em “A Revolta dos Escravos”, o produtor Hall Bartlett, e o médico Thomas Lane, com quem teve seu único filho, o ator Kent Lane (“As Incertezas de um Jovem”).

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  • Música

    Elvis Costelo canta música-tema do filme sobre a estrela noir Gloria Grahame

    25 de novembro de 2017 /

    Elvis Costello divulgou o clipe de “You Shouldn’t Look at Me That Way”, música-tema do drama britânico “Film Stars Don’t Die in Liverpool” sobre o romance dos últimos dias da vida da estrela do cinema noir Gloria Grahame. A prévia traz o artista cantando ao piano, sobre o palco de uma antiga sala de cinema vazia, que é um cenário utilizado no filme. A edição, inclusive, utiliza cenas do longa em que a atriz Annette Bening e o ator Jamie Bell aparecem no mesmo local. O envolvimento de Costello na trilha sonora tem uma história intrigante. A ideia surgiu quando o diretor Paul McGuigan e a produtora Barbara Broccolli assistiam a um show do cantor e uma imagem de Gloria Grahame foi projetada no palco, durante uma canção (“Church Underground”). Mais que uma coincidência, McGuigan acreditou que se tratava de destino. Os bastidores do clipe também despertam curiosidade. Ele marca a estreia na direção de uma fotógrafa de família famosa, que, apesar de herdeira da Kodak, tem sobrenome ligado à história do rock: Mary McCartney, filha de Linda e Paul McCartney. Como a mãe, ela seguiu carreira fotográfica, mas já trabalhou com o pai, operando câmeras no documentário “Paul McCartney: In the World Tonight” (1997). Costello a conhece desde que ela era adolescente. Ele inclusive já gravou um disco em parceira com Paul McCartney, o clássico “Flowers in the Dirt”, de 1989. “You Shouldn’t Look at Me That Way” vai disputar uma vaga entre os indicados ao Oscar 2018 de Melhor Canção Original.

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  • Filme

    Annette Bening vive a estrela do cinema noir Gloria Grahame em trailer de drama elogiadíssimo

    25 de novembro de 2017 /

    A Sony Pictures Classics divulgou o trailer, 16 fotos e o pôster americano de “Film Stars Don’t Die in Liverpool”, elogiadíssimo drama britânico em que Annette Bening (“Mulheres do Século 20”) vive a estrela do cinema noir Gloria Grahame (“No Silêncio da Noite”, “Os Corruptos”) no final de sua vida. A música que toca ao fundo da prévia é de Elvis Costello. Veja o clipe aqui. Recebida com elogios rasgados da crítica (95% de aprovação no Rotten Tomatoes), a atuação de Bening pode render a quinta indicação da atriz ao Oscar. Na trama, ela incorpora a estrela hollywoodiana já em fase decadente, que viaja para Liverpool, na Inglaterra, em 1981 para trabalhar numa peça de teatro, e acaba se envolvendo num romance com um homem muito mais jovem, encarnado por Jamie Bell (“Quarteto Fantástico”). A história é baseada nas memórias de Peter Turner, o personagem de Bell. E o que começa como a atração de um jovem aspirante a ator por uma femme fatale lendária logo vira um relacionamento profundo, que precisará ser testado quando a atriz descobre que está morrendo de câncer, aos 57 anos de idade. A adaptação foi roteirizada por Matt Greenhalgh, especialista em cinebiografias de ícones populares, como Ian Curtis, em “Control” (2007), e John Lennon, em “O Garoto de Liverpool” (2009). A direção é de Paul McGuigan (“Victor Frankenstein”) e o elenco ainda inclui Julie Walters (“As Aventuras de Paddington”), Stephen Graham (série “Boardwalk Empire”) e Vanessa Redgrave (“Foxcatcher”). Depois de passar pelo circuito de festivais, o filme estreia em circuito limitado em 29 de dezembro nos Estados Unidos e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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